Reencontro
LEIAM AS NOTAS PORQUE TÊM UMA PERGUNTINHA PARA VOCÊS.
Boa leitura xuxus ♡
Tamayo,
Desde que Tanjiro se despediu, eu comecei a estudar o sangue da Nezuko, e é algo realmente fascinante. As células dela, junto ao sangue humano, parecem brigar para não se envolver, ao mesmo tempo em que se alimentam delas mesmas em um ciclo vicioso. Talvez isso tenha a ver com o fato de a menina ser pura e nunca antes ter tido contato com sangue humano.
Parei com a minha pesquisa assim que Yushiro voltou. Ele trazia consigo mais alguns materiais e me encarava um pouco confuso.
— Senhorita Tamayo, o sangue daquele oni não foi o suficiente?
— Aparentemente não, mas... — Encarei a lua por um momento. Tanjiro terá um árduo trabalho pela frente e eu posso facilitar. Talvez eu precise de Ayla por aqui, mas será que ela me ajudaria sem revelar nada a Muzan? — Me afastei um pouco da bancada e caminhei até o andar debaixo da casa onde eu e Yushiro moramos e onde eu trato daquele humano recém-transformado. Segui para o local ainda mais abaixo, onde abri a porta e vi as bolas que se assemelhavam a cristais azuis. Ao todo, já são noventa. Toda vez que Ayla vem aqui, ela as retira e me entrega, sendo capaz de cortar a conexão com Muzan sem sair de seu controle, se é que alguma vez esteve nele. Ayla é extremamente ardilosa e nunca vi uma oni ser assim. Ela age por si própria e parece um perigo ambulante, pois, diferente dos onis que estão sob o controle de Muzan e só pensam em comer, exceto os luas, Ayla não come e não obedece a ninguém.
Ela, por si só, é a criação perfeita de Kibutsuji e, ao meu ver, também pode ser usada em sua derrota.
Passei minha destra pela memória mais recente e pensei na platinada. Afinal de contas, preciso dela.
[...]
— Yushiro, eu preciso que busque os venenos que sintetizamos no porão. Só tenha cuidado para que a embalagem não abra em você.
— Sim, senhorita Tamayo! — Ele me encarou antes de descer e, de repente, uma brisa leve, assim como o cheiro forte de rosas e sangue, se fez presente. Yushiro correu, se posicionando na minha frente enquanto a figura se revelava na janela, parecendo um anjo. Os dedos dela tocaram a esquadria com tanta delicadeza antes de a mesma se sentar e me olhar. Seus fios brancos longos e trançados estavam ao vento, o corpo tingido de vermelho que aos poucos sugava a cor, restando o branco do vestido. Então, ela sorriu, mostrando presas brilhantes e lábios rubros.
— Fazem um casal tão bonitinho. — Adentrou a minha casa já tirando algo das costas, e Yushiro ficou de guarda. — Tamayo, controle o seu cão. Ele precisa entender que eu não sou inimiga, antes que eu perca a paciência.
Ela me entregou uma das esferas de sempre, e Yushiro ficou ao meu lado.
— Eu trouxe isso também. Eu não me lembro muito bem, mas acho que será interessante na sua pesquisa de venenos. — Pisquei algumas vezes sem compreender como ela descobriu, e a mesma deu de ombros, me entregando uma flor.
Respirei fundo, entregando a esfera para Yushiro, que deixou o recinto lentamente.
— Você me chamou aqui, Tamayo, então eu vim. Seja breve antes que meu mestre descubra. Afinal de contas, eu parei de castigar centenas para vir até você. — Sorriu de forma doce.
— Sobre isso, eu preciso do seu sangue. — Resolvi ser direta, e ela se aproximou tão rápido que bati minhas costas na parede, assim como as mãos dela me cercando e o olhar branco-perolado fixado nos meus com um sorriso cafajeste.
— E o que eu ganho com isso?
Sn,
Eu me sentia presa em um sonho, um sonho tão bom que não queria deixar que eu abrisse meus olhos.
Senti meus cabelos sendo acariciados como se alguém estivesse aqui, depois senti meu corpo envolto por mãos fortes que pareciam me abraçar e, por fim, uma respiração pesada que me fez duvidar se eu realmente estava sonhando.
Aos poucos, abri meus olhos, a visão embaçada, mas não o suficiente para me iludir. Eu senti aquele peitoral grudado na minha cara e, por impulso, o empurrei de leve, levantando metade do meu corpo e ficando sentada. Pisquei diversas vezes.
— Pirralha, eu já disse que você dorme mal? — Ele me olhava como se fosse costume. Senti minha pele um pouco fria depois de estar nos braços tão confortáveis dele. Rapidamente, entendi que meu corpo estava todo exposto, uma vez que o laço desamarrou, e o refiz rapidamente.
— Eu não esperava te ver. — Ele me olhou confuso. Droga, Sn, você está na casa dele, na cama dele, e está tão tensa que não raciocinou. — Que bom que voltou.
Dei um sorriso e, na mesma hora, a postura de Sanemi mudou. Ele não sorriu abertamente, mas foi mínimo e claramente estava tentando esconder. Eu voltei a me aproximar e aproveitei o momento de leve descontração desse hashira para deixar um beijo em sua bochecha.
— É bom estar de volta, pirralha. Agora vai se trocar enquanto eu faço o nosso café da manhã.
— Não precisa, eu trouxe comida. — Afirmei.
— Chama aqueles doces de comida? Ei, vou fazer algo de verdade, fora que você come pra caramba. — Ele se levantou, e senti meu rosto esquentar. Esse desgraçado... mas é fofo o fato de ele querer cozinhar para nós dois e deixar isso tão explícito.
Por mais que as coisas estejam claras, ainda parece irreal. Realmente somos um casal...
Depois que o Shinazugawa me deixou sozinha, aproveitei para cuidar de mim e, após vestir meu uniforme, senti meu corpo todo pesado. Comecei a descer as escadas lentamente.
— Caramba, eu me revirei muito à noite. — Pensei alto e continuei caminhando. — Em nome de Buda, parece que eu dormi com cem Sanemis de tão cansada que eu estou. Parei de falar e massagear meus braços quando encarei o hashira, que me olhava ironicamente.
Ah merda...
— Então quer dizer que eu virei parâmetro pra medir a escala do seu cansaço, pirralha? — Ele sabe muito bem que é intenso.
Intenso até demais.
— Você mal chegou e já está brigando comigo? Deixa de ser terrível, Sanemi! — Resolvi contornar essa situação, me aproximei sorrindo, e dava para ver a veia saltando na testa dele. Assim que fiquei de frente, as mãos foram em minha cintura, colando nossos corpos.
— Eu senti saudades, Shinazugawa — afirmei, olhando nos olhos dele, que sorriu de forma traiçoeira.
— Então por que não vem matar? —E antes que eu pudesse pensar, ele me beijou intenso desde o começo e eu me deixei levar, enfiando minhas mãos pelos cabelos dele, sentindo a minha boca ser explorada da forma mais gostosa possível. Quando o beijo foi cortado, ele me suspendeu, me sentando na bancada, puxando minhas coxas e as enlacei em seu quadril, e como se agisse por instinto, joguei o haori dele para longe, que riu baixo e me senti extremamente excitada, me empurrando na bancada e beijando minha barriga enquanto levantava a minha saia. Uma mordida foi deixada em minha coxa antes de ele passar a língua por cima da minha peça íntima, causando um arrepio intenso.
— Sanemi...
— Você está molhada, Sn, não está aguentando esperar. — Ironizou e antes que eu pudesse responder, estava com a boca em mim novamente e mordi a minha para não gritar devido ao prazer e tudo piorou quando se desfez da peça.
— Awh... Droga, seu hashira safado. Eu só queria ir para a... — Um grito saiu de meus lábios quando revirei os olhos, a língua de Sanemi me atingiu de maneira precisa, meu corpo cada vez mais quente e, antes que eu chegasse lá, esse cretino parou. Dois dos dedos da mão esquerda dele estavam me invadindo enquanto com a outra mão ele abriu a própria veste. Quando retirou os dedos, a sensação de vazio que me preencheu me deixou tonta, porém logo estava arranhando o abdômen dele, o notando se encaixar na minha entrada.
— Porra, garota... Eu juro que eu tento. —Foi tudo o que ele disse antes de investir de uma vez e eu o arranhei pra valer. E uma coisa ficou bem clara: Sanemi Shinazugawa, com tesão, consegue ser bem bruto, droga, eu não paro de pulsar. A boca dele foi no meu queixo, deixando uma mordida e revirei meus olhos, segurando em seus ombros que já estavam nus. Na verdade, a única peça no corpo dele é a calça do uniforme.
Conforme Sanemi começou a se mover, calmamente eu fechei e abri meus olhos diversas vezes, eu estou com tanto tesão que nem sabia. O Hashira apertou minha cintura com vontade antes de beijar minha boca e eu não consigo parar de gemer abafado, sentindo a mão dele passar pelo meu busto e desabotoar o meu uniforme.
Senti meu corpo ser levantado e ele se sentou no chão me deixando por cima, agarrou minha bunda com vontade enquanto comecei a subir e descer, com o tempo comecei a ir mais rápido e ele arfou.
O corvo dele grasnou do lado de fora, mas não adentrou, diferentemente de Kugumi, que na maioria das vezes invade.
— CROC! REUNIÃO NA MANSÃO UBUYASHIKI, TODOS OS HASHIRAS FORAM CONVOCADOS CROC!
Eu parei de me mover e ele abraçou minha cintura, nos virando no chão da sala.
— Parece que nosso reencontro ficará para depois. — Afirmei e ele beijou meu pescoço e se moveu mais uma vez. Cheguei a revirar os olhos com ele descendo tão pesado entre minhas pernas.
— Eu vou te deixar bem satisfeita antes de ir e quando eu voltar... — Ele mordeu meu ombro e travou meu pulso no chão. — Aí sim conversamos.
Sanemi acelerou mais e, a essa altura, meus gemidos estão ecoando pela casa. Esse hashira apertou minhas coxas, mordeu acima do meu peito e tudo isso enquanto continua a me invadir. Estou tão entorpecida que somente senti meu corpo aquecer cada vez mais e aquela sensação gostosa me alcançar antes de finalmente avisar que eu cheguei ao orgasmo e ele me encarou com satisfação, saindo de dentro de mim e se afastando apenas para me observar: saia levantada, corpo levemente suado e respiração desregulada.
Sanemi sorriu satisfeito antes de passar a mão pelo rosto e ajeitar as roupas.
— Vou te ajudar a levantar.
— Não precisa, eu estou bem. — Sorri para ele, que me encarou enquanto eu ficava de pé e o puxava pelo cós da calça. — Agora vem aqui e me beija, Sanemi.
A lasciva parecia escorrer dos lábios dele ao fazer como eu pedi, e após a falta de ar se fazer presente, nos afastamos.
— Eu volto assim que possível.
— Estarei com a mestra Shinobu. — Afirmei, e ele assentiu antes de catar a roupa e ajeitá-la, indo em direção ao banheiro. O meio das minhas pernas está ardendo. Esse hashira, filho de uma boa mãe... Eu preciso esfriar o meu corpo.
E aí já sabem em que arco estamos?
Vocês nos comentários: Genya meu amor <3
Eu: Ai ai... O namorado do Muichiro é muito lindo hehe (eu tenho fanfic com eles gente, só não publiquei)
E a propósito, quando essa fic acabar preferem Gyomei ou Uzui?
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