𝙌𝙐𝘼𝙏𝙊𝙍𝙕𝙀


•••—•••



       Ao chegarem na casa do Kokonoi de surpresa, Sanzu não estava nenhum pouco paciente sabendo que provavelmente o Hajime não iria os atender, apenas iria ignora-los. Retirou um pequeno grampo do bolso e abriu a fechadura da porta em instantes.



— Ran me lembra depois de trocar as fechaduras, e por algumas eletrônicas acho melhor sabe....



— Trocar porque?_ Franziu o cenho encarando o irmão.



— É que caso algum dia você tenha alguma briga seria com o Sanzu, ele não venha te matar a calada da noite.....e acabe nós confundindo no escuro_ Engoliu em seco.


— Ah bem pensado, temos que fazer isso, e isso que ele fez também!_ Apontou em direção ao de cabelos rosas.



— Vai garotão, conheça sua nova casa, e aproveita e da uma cagada das boas!_ Kakucho sussurrou para o trovão após larga-lo em frente a porta.



— Ovao mama!_ Apontou.


— É filha, ele está seguro aqui, o trovão só foi conhecer a casa_ Beijei sua bochecha notando que ela ainda segurava um dos diversos mordedores que o Sanzu tinha comprado.


— Que porra é essa? Eu vou chamar a polícia....quer dizer saiam logo daqui seus porras!_ Ergueu as mãos em direção a porta.



— Vou resumir tudo, arruma uma casa pro Sanzu que ele precisa morar com a família, em específico uma bem equipada e com tecnologia de ponta. Alguns mafiosos estão atrás dele por conta da fábrica_ Rindou tomou a frente da situação explicando.


— E oque eu tenho haver com isso ué?_ Se sentou no sofá cruzando as pernas em seguida.


— Sabe que se ele matar a minha família, e destruiu minha fábrica, a economia da Bonten cai, e com isso a gangue fica fraca, e eles conseguiriam chegar até o Mikey. Sabe disso né?_ Exclamou Sanzu após se sentar ao lado do Hajime que virou o líquido alcoólico de vez na boca.



— Só vou ajudá-los pelo bem da Bonten, e a casa é perto da praia, é bem equipada com armas entre outras coisas, e com alta tecnologia_ Se levantou pegando a chave em seguida, até que escutou um espirro ao longe.


— O tapete não! Alguém segura esse saco de pulgas, ele vai cagar no meu tapete!_ Proferiu tais palavras desesperado tentando puxar o tapete importado com seu próprio rosto, que comprou fora do país.


— Cara é só um tapete, deixa o cachorro cagar vai!_ Kakucho falou após suspirar cansado pela chatisse que o amigo estava tendo com suas coisas.


— Eu mereço, bem quando eu tenho paz, aparece essas pestes, será que é um castigo de deus?_ Se questionou.


— Nhafum nhafum nhafum_ Jogou o mordedor mirando diretamente na cabeça do Ran que encarou a mais nova incrédulo.


— Sasaki!_ A encarei de cara feia notando seu sorriso sapeca pro Ran, parece que ela gosta de provoca-lo.



— Aí sua peste de criança, vou te dar prós cachorros oque acha?_ Entregou o brinquedo novamente para a mais nova que ergueu o punho pra ele, com um bico no rosto em protesto.


— Acho melhor tomar cuidado [Nome], daqui a alguns dias o Sanzu está ensinando a essa menina a amostrar do dedo_ Rindou alertou após tocar o dedo na bochecha da Sasaki que sorriu pra ele.



— ELE CAGOU NO MEU ROSTO AAAAAAA.


— Bom garoto!_ Beijou a cabeça do cachorro que balançou o rabo contente.


— Vão embora, a casa será equipada amanhã, está fora de uso a tempos, caso queiram dormir sem energia, água ou outra coisa é toda de vocês!_ Ergueu a mão furioso enquanto amostrava a chave.


— Tudo bem, amanhã iremos vir aqui para pegar a chave_ Sorriu satisfeito.

 
        Não conseguia entender muito bem como a situação estava daquele jeito, não poderiam ir para qualquer tipo de hotel pois poderiam correr o risco de serem mortos assim que pisassem os pés dentro da apartamento. [Nome] estranhou ao fato de Sanzu estar com uma chave, até que lembrou do carro que estava estacionado na frente da garagem e se tocou que seu marido tinha acabado de roubar as chaves do carro do Hajime.



— Não me olha desse jeito amor, ele nem vai notar, e o Trovão deixou um presente pra ele né garoto?_ Perguntou fazendo uma voz diferente da sua enquanto segurava a coleira do cachorro.


— Isso é tão errado_ Me despedi dos rapazes que correram pro carro as pressas e abri a porta do carro notando o quão luxuoso e espaçoso ele era.


— A Sasaki gostou mesmo dos mordedores né?_ Jogou a bolsa com os mordedores e os remédios no banco de trás.


— Pelo visto sim, está tão quietinha_ Limpei o canto de sua boca notando que estava caindo baba, enquanto ela mordia cada vez mais o brinquedo.



— Vamos dormir na minha antiga casa, está abandonada a tempos e ninguém conhece ela, então podemos ir pra la_ Ligou o carro dando a partida.



—  A casa de quando você morava com seus pais?_ Coloquei minha mão em sua coxa e a apertei.

— Essa mesmo_ Apertou firme no volante, seguindo em frente.








— Papa, abufufu!_ Ergueu os bracinhos pro Sanzu querendo que ele a pegasse.



— Esse é o bairro onde o tal Shinichiro morava?_ Observei ao redor notando que a vizinhança estava muito quieta.



— Esse mesmo, a casa dele não é tão longe daqui, apenas mora o avô do Mikey lá. Os outros irmãos morreram_ Retirou uma chave do bolso que estava junto a outras.



       Ao estacionarem o carro a frente da casa, pegou o cachorro em um braço enquanto Sanzu segurava sua filha com o outro, e desceu achando aquele lugar um pouco vazio como se estivesse abandonado a séculos.



— Você guarda a chave da sua antiga casa?_ Perguntei receosa daquilo, talvez fosse algo sensível, mas eu queria que ele se abrisse mais comigo em relação a sua família.



— Sim.....


        Ao entrar na casa, notou o ambiente acolhedor que o local passava, estava apenas um pouco empoeirado mas se encontrava todo mobiliado cheio de vida e com aquele toque familiar que [Nome] sentia que passava.



— [Nome] em relação a minha família, eu menti pra você_ Ligou o disjuntor da casa.



— Nhã!_ Gritou assim que a luz de acendeu.


— Como assim?_ Engoli em seco me fazendo de desentendida, mesmo sabendo a resposta. Talvez ele fosse me contar a verdade....



— Apenas meus pais morreram em um acidente de carro alguns anos depois que a minha irmã mais nova nasceu, eu ainda possuo dois irmãos que estão vivos_ Admitiu observando a Sasaki dar beijos babados em seu rosto, tentando morde-lo.


— Papa_ Deu um sorriso banguelo enquanto tocava nas cicatrizes do mais velho.


— Tudo bem, afinal todos temos segredos correto?_ Me aproximei notando o olhar pra baixo dele.



— Eles não são mais a minha família, possuem apenas o mesmo sangue que o meu, nada demais_ Disse tais palavras com uma firmeza.



— Nos somos a sua família_ O puxei para um abraço enquanto a Sasaki nos encarava confusa com seu dedinho na boca.


— Mamain e Papa?_ Jogou a cabeça para o lado confusa.

— Tá vendo só? Não vamos te julgar ou discriminar aqui, estamos aqui apenas para te apoiar Haruchiyo, mais....por favor não se envolva tanto nisso de gangue, vai ter um dia que possivelmente eu e a sua filha teremos que dizer adeus a você, por estar tão envolvida nisso com a gangue.


— Nham Nham!_ Tocou na barriga.


— Não, não aguentaria perder vocês duas_ Passou um dos seus braços ao redor da minha cintura.


— Então de um jeito nisso_ Selei nossos lábios escutado um "eta"_ Preciso limpar um pouco essa casa, vê se tem alguma coisa comestível para criança na pequena geladeira daquele carro, ou vai no mercado aqui perto e compra_ Dei um beijo na bochecha da Sasaki e prendi meus cabelos, parece que terei umas boas horas fazendo faxina aqui.


°°°°°°°


— Momentos aleatórios do Sanzu com a Sasaki.







Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top