✈︎ 𝕔𐐼p𝒊ȶ𝚞l𖦹 34 ᵕ̈ ⋆
Park Jimin
Caminhei com as mãos nos bolsos da calça no shopping,olhando para o chão enquanto caminhava até meu carro.
Sai do local e adentrei ao carro,suspirando fundo,eu tive a chance novamente,a oportunidade e a deixei escapar pôr-dentre os dedos.
Rosé parece decidida de que não voltará mais,e que me faz me sentir completamente um idiota com minhas ações.
"O passado volta para te atormentar" essa frase ecoou em minha cabeça,ela estava certa.
Enquanto dirigia o carro,com olhos na estrada e pensamentos longe dela,pudi ouvir pingos,a chuva começou a cair e eu apenas me apressei um pouco mais para chegar em casa.
"Pq fiz isso com ela?" Pensei sozinho,as vezes o passado realmente te machuca.
Quando voltei minha atenção a estrada,vi um outro virando em alta velocidade,com suas rodas deslizando com a chuva que caía,até que antes que pudesse virar o volante,senti uma batida que me fez fechar os olhos com força.
A batida doía,abri meus olhos vendo sirenes,luzes amarelas,vermelhas,azuis e verdes piscando sem parar,sangue escorrendo por todos os lados e uma dor enorme em meu corpo.
Fechei os olhos mais uma vez e quando os abri estava em cima de uma maca sendo levado as pressas com vários enfermeiros ao meu redor,fechei os olhos novamente,fixando apenas o escuro,logo,adormecendo,ou se não,desmaiando.
Roseanne Park
Assim que cheguei lá,as meninas me explicaram tudo,Jungkook tinha as ligado,fiquei em choque,surpresa e preocupada.
Quero ir ao hospital,quero ficar com ele! Não posso ficar aqui,não possso!
— Quero que me levem ao hospital. - falei.
— Você não pode,Rosé. - Jennie falou.
— Não posso? Pq não?
— Ele não pode receber visitas agora,Taehyung falou. - Jennie disse.
Fixei o chão,uma lágrima saiu de meu rosto e rapidamente a limpei.
Pq está acontecendo tudo isso?...
— Ele parece estar muito mal. - Jisoo disse. — Parece que perdeu muito sangue na batida.
— Muito mesmo! - Lisa disse,em seguida recebendo uma leve cotovelada de Jisoo.
— Bem,oque esperem que eu faça? Não tenho mais nada haver com ele...
—Mas ainda gosta dele. - Jennie disse. — Se ele precisar de sangue,você tem o mesmo que ele.
Olhei para os lados.
Nesse momento,deixei todo o orgulho de lado,não me importo mais se foi uma aposta,se ele me ama ou não,só sei que eu o amo,e quero ajudá-lo.
Horas e horas se passaram,as meninas me levaram ao hospital junto a elas,elas ficaram olhando para a pequena TV do hospital branco enquanto uma moça nos encarava cerrando as unhas,mas não me importei,fiquei ficando o chão,o teto e as paredes,com minha visão embaçada,estava preocupada,preocupada o suficiente para as vezes deixar as lágrimas caírem.
Os amigos dele estavam na outra fileira de cadeiras,sentados olhando o nada também,mas alguns filtrados na TV.
Batia meu pé no chão,várias e várias vezes,aquele som ecoava no hospital fechado.
Me levantei da cadeira e fui até a mulher de jaleco branco.
— Ele vai demorar um pouco.- disse a atendente,depois que perguntei a ela mais uma vez. — Senhorita Park,por favor,acalme-se.
Me afastei e me sentei de novo,Jennie fez carinho em meu ombro.
Mordi o inferior da minha bochecha,poucos minutos se passaram,e uma outra mulher,possível enfermeira,apareceu batendo fraco as portas.
Me levantei às pressas,junto aos outros e ela começou a falar.
— O doutor disse que ele perdeu muito sangue. - deu uma pausa olhando para nós. — Avisem os familiares,que ele precisa da doação. - então ela olhou para todos nós e se retirou.
Puxei meu lábio de baixo para dentro da boca e olhei para minha unnie.
— Jungkook. - Jisoo falou. — Você é o único que fala com os pais dele.
Ele acenou com a cabeça. — Não se preocupe.
— Vão para casa. - Yoongi mandou.
Obedeci de cabeça baixa e as meninas me seguiram,entramos no carro e fomos embora.
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Minutos se passaram,depois a hora,e o dia.
Acordei com os olhos inchados,minha mão trêmula bateu no despertador e me levantei.
Meus pais ainda estavam aqui,sentados na mesa do café mais uma vez,meu tio e meu primo ainda não chegaram.
— Bom dia,minha filha. - meu pai disse,enchendo uma caneca de café para mim.
— Bom dia. - me sentei junto a eles. — Onde Doyoung foi?
Minha mãe falou após terminar de engolir um pedaço do pão. — Ele saiu,teve que resolver uns assuntos da empresa em que trabalha.
Apenas fiz um barulho "Hm." Com a boca e comecei a comer,não demorou dois minutos até que Beomgyu chegasse com meu tio.
— Bom dia família! - o mais novo disse animado.
— Bom dia. - falamos em uníssono.
Beomgyu veio para perto,bagunçou meu cabelo e se sentou na cadeira ao lado pegando uma fatia de maçã.
Tomamos nosso café e assim que acabamos nos levantamos como crianças animadas indo em direção a sala.
Nos sentamos no sofá.
Lembrei-me da cena de ontem,doque aconteceu e pensei em recompensa-lo por ter saído correndo e chorado no meio do shopping.
— Ei! - bato em seu ombro. — Vamos ao parque.
Ele me olha. — Oque?
— É,vamos ao parque! - me levanto. — Você não disse que queria sentir a nostalgia de brincar lá? Ver as crianças correndo.
Ele sorri. — Quando vamos?
O garoto fica me pé.
— Agora! - segurei seu pulso.
Abrimos a porta e saímos de casa,dessa vez não pegamos o ônibus,Beomgyu nos levou em sua moto.
— Toma. - ele disse,me mostrando um capacete rosa e preto.
— Obrigada.
— Comprei para você. - sorri enquanto montei na moto.
— Muito fofo da sua parte,Beomgyu. - ele pisou firme e ligou a moto. — Mesmo que só vá ficar aqui até amanhã. - cochichei baixo tristemente.
Quando chegamos no parque,ele parou a moto,guardamos os capacetes e caminhamos até a entrada,onde passamos e sentamos em um banco de madeira.
As crianças estavam brincando sem parar,correndo,pulando e escorregando,era divertido,olhei para o lado e vi Beomgyu sorrir.
Eu seu sorriso,desde pequenos ele me conforta,ele me faz se sentir bem mesmo que tudo esteja desmoronando.
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