15| ᴛʀᴀɴsᴍɪssᴀ̃ᴏ ᴅᴇ ᴘᴇɴsᴀᴍᴇɴᴛᴏ.

CAPÍTULO QUINZE.

"Tudo o que eu quero preciso nem dizer. Você sabe, simplesmente sabe.
Tudo o que você quer, é eu tô sabendo. Tá rolando transmissão de pensamento."

ANA CAROLINA SE ACABAVA no sorvete que havia na frente da praça da cidade. Era uma típica noite de calor no Rio de Janeiro e para melhorar, feriado.

Shoyo estava ao seu lado rindo das conversas de Maria Eduarda e de Pedro, ele riu tanto que quase saiu sorvete pelo nariz, e com isso, o grupo caiu na risada, chega as pessoas ao lado olhavam torto para eles.

Entretanto, era difícil não rir com histórias vergonhosas do seus amigos!

— Eu juro Shoyo! — Madu começou a contar uma de seus inúmeros contos constrangedoras. — Eu fui no mercadinho junto do meu tio pra comprar picolé. O Marcos, aquele do pavê! De vez enquanto aos domingos que estão muito quentes, a gente compra pra família para se refrescar, já que ele vive na minha casa pra ver a minha avó. — Madu fez uma pausa dramática. Havia prendido a atenção dos três e Pedro já segurava a risada pois a garota também não se aguentava. — Eu me separei do meu tio e fui direto na ala dos doces querendo passar vontade de comer, aí eu pensei em mendigar pra ver se ele comprava um pra mim. Então quando eu peguei um pacote de biscoito já fui procurar por ele. — respirou fundo tentando controlar o riso. — Até que eu o encontrei agachado com o rego amostra. Mas o meu tio é muito cabeludo, então imagina a cena constrangedora. Coitada das moças que passavam do lado dele. Porque tipo, tava muito amostra.

Os três explodiram de risadas. Carol começou a sentir sua barriga doer e ela queria chorar pois não conseguia parar de rir, ainda mais quando Shoyo fez uma risada de porco, e para ajudar, Pedro fez um comentário:

— Não é atoa que eu chamo ele de Tony Ramos.

E isso só aumentou as risadas, Carol já tinha uma risada alta, agora parecia um mega fone, e quando ela ri naquele nível sua risada ficava mais estranha e engraçada, por isso demorou para eles acalmarem.

— Mas. Espera. — Madu pediu faltando fôlego, seu rosto tão vermelho quanto o dos outros. — Até aí tudo bem.

— Mas nem fodendo. — profere Carol limpando as lágrimas de felicidade. Encarou Maria com a boca entreaberta. Ela não aguentava mais rir.

— Eu me aproximei dele e dei um tapa NA BUNDA! Meu Deus por que eu fiz isso? — murmurou ainda desacreditada pela sua ação. — Ai eu disse, "Olha o rego de fora tio." "Vou colocar cinquenta centavos no cofrinho." Toda engraçadinha rachando o bico. Foi aí que o cara se virou e eu percebi que NÃO ERA O MEU TIO!

O caos se instalou naquele lugar, depois dos três verem o constrangimento de Madu. Carol achava tão engraçado ver pessoas constrangidas. Tanto que faltou derreter no banco da sorveteria de tanto rir.

— Nossa, eu saí de lá morrendo de vergonha. Pedi desculpas toda desengonçada pro moço e corri pra fora pra esperar o tio Marcos. Que vergonha da pega. Só de lembrar eu me arrepio. Tinha até um jovem aprendiz gatinho no fim do corredor! Esse dia foi o meu trauma.

Carolina soluçava de tanto rir. Pedro estava na mesma situação de Carol, derretido na cadeira sem forças e Shoyo tampava o rosto imaginando a cena rindo ainda mais.

Ana Carolina com certeza se lembraria  daquela história antes de dormir e começaria a rir na mesma intensidade.

— E você continua indo no mercadinho? —  Shoyo perguntou com um grande sorriso. Madu arqueou a sobrancelha colocando seus cabelos para trás.

— Nem ferrando! Infelizmente só vou quando necessário. Mas fujo daquele mercadinho como o diabo foge da cruz! Infelizmente não conseguirei mais ver o aprendiz gatinho, mas fazer o que? — deu de ombros dando uma colherada generosa do sorvete que depois de tudo isso, estava derretido.

— Com certeza essa história ganhou da do Pedro. — Carol comentou sentindo a face quente e suada.

— Ainda bem. — diz Pedro arrumando seus cachos para trás.

— Sei não. Peidar enquanto o Shoyo estava em ligação com a mãe dele é muito consgrangedor! — pontuou Madu voltando a rir da história do garoto.

— O pior foi que ele entrou no meu quarto, soltou a maior bomba histórica da humanidade, e saiu como se nada tivesse acontecido! — o ruivo diz inconformado. Só de lembrar da catinga de depois, ele suava. — E para melhorar, a ligação ficou silenciosa, nem eu e nem a minha mãe dissemos nada, mas depois ela perguntou: "Tá tudo bem filho?" — imitou uma voz feminina causando risos nos amigos. — Ela jurou que fosse eu e que eu estava com algum problema estomacal! Não fosse de menos porquê eu fiquei sem reação no momento, e ela notou na minha cara toda vermelha de vergonha. Nossa, vai se foder Pedro.

Pedro soltou uma longa gargalhada jogando sua cabeça para trás, ficou com os olhos pequenininhos em direção ao ruivo com um sorriso grande nos labios.

— Valeu por não me queimar pra sua mãe Shoyo.

— Eu deveria! Puta que pariu! Mas não queria sujar sua imagem de bom samaritano pra ela. A mulher não merecia isso. — Pedro riu um pouco mais dando tapinhas no ombro do ruivo.

— Eu entendo a sua raiva Shoyo! Teve uma vez que o Pedro Henrique pediu para eu puxar o dedo dele!

Madu e Pedro novamente gargalharam, mas Shoyo franziu o cenho ainda com os lábios levantados não entendendo muito.

— O que é isso?

— É como se fosse um botão sabe? Eu puxo o dedo dele e ele solta a bomba. Na época eu não sabia disso, imagina o meu susto!

Shoyo gargalhou deixando a risada cada vez mais fina, aquele dia estava sendo uma descoberta de novas risadas.

— Não sabia que tinha Henrique no nome Pedro. — falou Shoyo assistindo o garoto fazer uma caretinha.

— Não gosto muito do meu segundo nome e a maioria me chama só de Pedro, então eu acabo esquecendo. — deu de ombros.

Mais de um ano morando com o garoto e só naquele dia Shoyo descobriu o segundo nome dele.

— Mas voltando ao assunto peidos. — ele viu Madu revirar os olhos. — É porque vocês não conhecem a história do Gabriel do dia que ele sujou a parede do banheiro dele, de merda...

— O que!?

Carol já não tinha mais forças para rir, por pouco não se jogou no chão, mas imaginar a cena, ainda mais vindo de Gabriel o garoto mais engraçado que ela conhece, — em exceção do Shoyo — fez ela ter outra crise de risos.

— Que história é essa? — questiona Maria Eduarda afobada, super curiosa para saber como.

— Não sei muito bem. Perguntem para o Gabriel. — Pedro sorriu cinicamente dando de ombros.

— Foi cuzão agora em Pedrão. Nossa... — Carol diz tão curiosa quanto. Pedro apenas sorriu mais largo ainda não estando nada ofendido.

— Merda, bem que o bendito poderia estar aqui. — murmurou Duda ainda com aquela história de banheiro na mente.

— É mesmo. O Biel está trabalhando. — se lembrou Shoyo, se o garoto estivesse com eles, com certeza já teriam sido expulsos da sorveteria. — Com o que ele tá trabalhando mesmo?

— Ele pegou um bico sendo dançarino do Carreta Furacão. — responde Carol se abanando.

— O que é isso?

— É algo que não é possível explicar por palavras. — entreolhou os amigos que também tinham sorrisos ocultando intenções. — Quer que eu te mostre?

Shoyo acenou incerto. Não era nada muito extraordinário... Né?

🇧🇷

Shoyo pegava um saquinho de pipoca doce no carrinho de um senhorzinho engraçadinho. Carol estava com a boca toda grudenta de algodão doce igual a Pedro, e Madu conversava com algum conhecido um pouco afastado deles.

O ruivo reparou que tinha uma fila grande na praça da cidade, eram aproximadamente nove horas e as pessoas não pensavam nem um pouco se estava tarde ou não.

A maioria que estavam alí eram crianças e adolescentes, claro que tinham adultos, mas eles acompanhavam os mais novos. Por isso Shoyo deduziu que seria algo mais infantil, entretanto, não sabia o que esperar.

Carolina observava Maria Eduarda com um sorrisinho, Shoyo chegou mais perto percebendo que Pedro tinha a mesma expressão.

— O que foi? — colocou mais pipoca doce na boca. Aquilo era muito bom!

— A Madu tá conversando com o Felipe. — respondeu Carol e isso só fez com que Shoyo a questionasse ainda mais.

— Quem é ele? — focou sua atenção para a garota trançada notando o sorriso dela para ele. Reparou mais no garoto á sua frente. Cabelo loiro curtinho, olhos claros e super branco, físico bonito e mais alto que ela. Ele tinha um sorriso largo mostrando os dentes brancos e alinhados enquanto escutava atentamente o que Maria Eduarda dizia. — Uau, ele é bonito.

— Concordo. — disse Carol. — Não sei como a Madu ainda não pegou ele. O Felipe tem um penhasco por ela.

— Sério? — comentou pegando ainda mais pipoca. Os três não desviavam o olhar dos dois, estavam muito centrados.

— Uhum. — murmurou observando o momento em que ele pegou uma das tranças de Madu fazendo um carinho na mecha. Carol sorriu ainda mais com a cena. — O Felipe tem uma aula compartilhada comigo, mas a maioria das aulas ele faz com a Madu já que os dois fazem o mesmo curso. Ambos querem ser advogados e na mesma área, criminalista. Não sei quando ele começou a gostar dela, acho que desde o primeiro dia de aula.

— E ela? Gosta dele?

— Para ser sincera, eu não sei. — a morena encolheu os ombros.

Maria Eduarda falava muito sobre sua vida, Carol sabia de todos os detalhes de suas vivências e conhecia a garota dos pés a cabeça. Entretanto, quando o assunto é romance, Maria Eduarda não gostava de comentar muito sobre isso. Carol de certo modo se sente insuficiente na amizade mas não mostra, apenas aceita a escolha da amiga em não compartilhar. Mesmo ela odiando ficar de fora.

— A Madu não gosta de comentar sobre a vida amorosa dela. É perigoso ela aparecer amanhã com um namorado. Eu não duvido nada. — Pedro falou depois de notar que Carol havia ficado quieta.

— Mas do jeito que ela tá agindo, eu tenho pra mim que ela também tem uma quedinha por ele, nem que seja pequenininha. — uniu o polegar e o indicador mostrando o quão pequeno deveria ser o interesse pelo loiro. — Nunca vi a Madu rir daquele jeito para algum garoto. Olha! Ela tá deixando mexer nas tranças!

— Real! Dá última vez que mexi no cabelo dela eu levei um tapa! — exclama Shoyo.

Ele sabia que não devia mexer no cabelo das garotas, ainda mais se for cacheado ou ondulado, porém ele sentiu curiosidade com o cabelo de Maria Eduarda, nunca havia visto um penteado daquele jeito e ele achava muito lindo!

— E ela tá se gesticulando demais, tá nervosa do lado dele. — Pedro debochou arrancando risadinha dos dois.

Não sabiam se estavam sendo óbvios demais. Entretanto, Felipe olhou por cima de Madu sorrindo encontrando Carol o encarando, mexeu a mão um pouco animado a comprimentando de longe.

Carolina arregalou os olhos, acenou com a cabeça desviando a atenção rapidamente fingindo que estavam fazendo alguma coisa. Tinha certeza que Maria Eduarda encarava os três agora.

— Que tal comprarmos os ingressos? — Carol deu a ideia para sairem daquela situação. Hinata franziu o cenho seguindo os dois que caminhavam rapidamente para longe de onde estavam.

— Ingressos?

— Você vai ver japinha. Ainda bem que hoje é um dos últimos dias e tá mais barato. 

O japonês continuou confuso mas não perguntou mais nada. Sentia que já havia feito a cota de perguntas naquele dia. Olhou para Ana Carolina que comprava os ingressos para os quatro em uma barraquinha depois deles darem o dinheiro para ela.

Ela se virou para os dois garotos dando o papelzinho.

Shoyo iria comentar sobre alguma coisa para Pedro e Carolina, entretanto, um som super alto vindo de algum lugar da rua, chamou sua atenção.

— Chegou! Bora, antes que a gente tenha que esperar de novo!

Carol exclamou já correndo em direção a fila, Pedro fez uma careta odiando a ideia de correr mas teve que fazer quando viu que várias pessoas também estavam fora. Shoyo só seguiu os dois sentindo um pouco de adrenalina, não sabia o que esperar, estava no escuro! E seus amigos e Ana Carolina fazia questão de não contar nada para ele.

Quando pegou um lugarzinho na fileira, o som foi ficando cada vez mais alto. Hinata notou que tocava funk, um dos mais leves pelo menos, mas não deixava de ficar surpreso quando as crianças começaram a cantar ao seu lado.

Carol tinha um sorriso super grande no rosto observando a expressão confusa do ruivo. Logo atrás dos três, Maria Eduarda e Felipe tão animados quanto.

Então, pela primeira vez. Shoyo encontrou um ônibus? Com leds e luizinhas grudados ao seu redor, desenhos de personagens pintados no veículo que ele não soube saber o que eram. O motorista falando no alto falante e a música estalando da caixa de som.

Focou seus olhos castanhos nos jabuticabas de Ana Carolina encontrando-a rindo de sua reação. Hinata ria tanto que parecia loucura. Brasil era uma loucura na verdade.

Ainda mais quando sete pessoas fantasiadas de personagens começaram a dançar na frente do ônibus que havia sido estacionado um pouco a frente da fila.

— Que porra...

— Essa é a Carreta Furacão japinha! — Carol riu fazendo o ruivo acompanhá-la.

— Quem será que é o Gabriel? — questionou Madu ficando mais ao lado deles.

Pedro passou seu olhar nos dançarinos rindo debochadamente de um que descia até o chão serrando.

— É o Fofão.

Os três riram altamente, Shoyo procurava o tal Fofão presumindo que fosse o que tinha bochechas enormes. Meio bizarro. E quando deu um mortal para trás sarrando o chão novamente, ele tinha certeza que fosse o Gabriel.

Depois disso a fila foi andando, as pessoas deram seus ingressos procurando rapidamente um lugar para verem as palhaçadas dos dançarinos.

Carolina estava morrendo de tanto rir de Gabriel dançando com a Chiquinha e o Chaves.

— Como que o Biel conseguiu esse bico? — perguntou o ruivo proximo da orelha de Ana Carolina pois o som continuava alto.

— Eu não faço a mínima. Se a Madu é a rainha dos contatos, o Biel é o rei da aleatóriedade. — sorriu para o homem-aranha que deu tchauzinho para ela.

Depois disso, quando a carreta começou a andar, Shoyo não parou de rir. Ficou com vontade de ser um dos dançarinos pois parecia ser tão legal, entretanto ele não tinha o nível de molejo deles.

Surtou quando Gabriel subiu em um carro dando um mortal. Riu quando uma senhorinha de idade começou a dançar junto deles, e amou ver a alegria de Carol estampada em sua face.

🇧🇷

Era fim de expediente das pessoas do Carreta Furacão. Os quatro estavam sentados em um banco da praça depois de darem a volta na cidade comentando o quão divertido havia sido o passeio. Esperavam por Gabriel.

Felipe tinha ido embora alguns minutos antes, passou um tempo com os amigos conhecendo pela primeira vez Pedro e Shoyo tendo uma conversa confortável. Se despediu dando beijinhos nas garotas e um abraço nos rapazes — mesmo que quando beijou Madu havia demorado um pouco mais. — Isso fez com que eles zoassem a Rodrigues.

— Tá namorando! Tá namorando!

Os três gritavam, Maria Eduarda revirou os olhos tentando segurar o sorriso.

— Calem a porra da boca de vocês. — diz fingindo estar irritada, porém os três a ignoraram continuando com a brincadeira infantil.

— Quem tá namorando?

Apareceu Gabriel com o cabelo todo molhado de suor, bochechas e lábios vermelhos com a boca um pouco entreaberta. Tinha um sorriso curioso e feliz de encontrar os amigos.

— A Maria Eduarda. — respondeu Pedro olhando o rosto contorcido da garota.

— Se fode Pedro.

— Eita Maduzinha, tá comprometida e nem conta pros amigos. — Gabriel fingiu tristeza.

— Vai para a merda. — mostrou o dedo do meio. — Credo. Você tá um nojo.

— A roupa é quente pra caralho, a máscara parece um inferno, e eu fiquei horas dançando enquanto seguia a carreta. É claro que eu estaria um nojo. — se explicou, mas isso não o impediu de estar feliz por ter sido o dançarino por um dia.

— Ei Gabriel! Você foi demais dançando! Não sabia que era dançarino! — elogiou Shoyo empolgado deviando o assunto. Gabriel coçou a nuca envergonhado.

— Valeu Japa, mas sabe como o pai é. Cheio de qualidades. — diz com uma falsa arrogância fazendo Ana Carolina revirar os olhos.

— Eu morri na hora em que você e a Chiquinha pegaram a bike da criança e fugiram. Foi melhor ainda quando caíram! — relembrou Carol fazendo Pedro soltar uma gargalhada.

O garoto amava assistir seus amigos caírem, depois de ajudá-los a levantar, claro. Porém naquela situação, Gabriel teve que fazer isso sozinho e aquilo foi muito melhor para Pedro, ainda mais quando havia gravado tudo.

— Ainda bem que eu tava todo coberto, nem ralei. — ele riu depois de mostrar o joelho intacto.

O grupo, — agora completo — ficaram comentando dos momentos mais engraçados, ou do dia cheio de risadas que tiveram.

Shoyo já sentia sua bochecha doer de tanto rir, antes mesmo de Gabriel comentar que estava dolorido de tanto dançar a música "Vem moreninho satisfazer morena aqui", isso nas palavras dele.

Entretanto, não pode deixar de lembrar de algo que Pedro havia contado mais cedo para eles.

— Biel. — chamou recebendo um arquear de sobrancelhas divertidas do garoto. Carolina o encarou já imaginando o que o ruivo iria perguntar. Como se lesse o seu pensamento. — Que história é essa que você sujou a parede do seu banheiro de merda?

E isso foi um gatilho para os cinco começarem a gargalhar. Gabriel um pouco mais controlado pois ele era o alvo, entretanto era engraçado mesmo tendo acontecido com ele.

Então, Gabriel começou a contar dando pausas para seus amigos rirem.

Shoyo realmente amava o Brasil e as pessoas que moravam nele. Se sentia conectado com eles, como se transmitisse seus pensamentos.


O capítulo não focou em quase nada do casal, queria que ele fosse mais focado na relação que o Shoyo tem com seus amigos e o quão próximo eles são.

E posso dizer que é um dos meus favoritos!

Curiosidade: A história do Gabriel sujando o banheiro é algo real. Isso aconteceu com o meu melhor amigo na infância, que ironicamente, ou não, se chama Gabriel. — Ainda bem que ele não tem wattpad.

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