𝚝𝚠𝚎𝚗𝚝𝚢

Suas costas doíam muito. Você virou seu rosto apenas para conseguir encarar o outro lado da cama, com um Keisuke dormindo que nem um anjo, como se não tivesse feito com que todas as suas vértebras saíssem do lugar na noite passada.

Um murmuro cansado escapou de seus lábios. Foi baixo, mas o suficiente para que fizesse Baji apertar mais os olhos fechados e, logo depois, abri-los bem devagar.

Por mais que as cortinas estivessem fechadas, os raios de sol ainda escapavam pelas frechas delas, fazendo com que vocês dois conseguissem ver tudo dentro do cômodo, mas não o suficiente para incomodar de manhã.

Bom dia, gatinha — Ele sussurrou, com um sorriso bobo no rosto, assim que olhou na sua direção. O rosto dele estava um pouco amassado, os olhos ainda meio fechados por causa do sono e os cabelos longos bagunçados.

Mesmo assim, de uma forma que você nunca conseguiria explicar, ele estava impecável como sempre. Fazia você querer ficar encarando ele durante longas e longas horas.

E isso foi o suficiente para deixar suas bochechas avermelhadas.

Você virou levemente o rosto, mas só isso já foi o bastante para que ele soltasse uma risada alta e divertida, lhe puxando pela cintura e encaixando os seus corpos em uma conchinha. O moreno enfiou o rosto no seu pescoço e a respiração funda dele fazia com que você sentisse cócegas de leve.

— Eu nem falei nada e você já ficou toda envergonhada — Ele disse, baixo, rente à sua pele — Ficou assim só por ter me encarado?

— Você é muito bonito de manhã — Sua voz saiu baixa, quase inaudível.

— Então eu não sou bonito no resto do dia?

— Não é isso — Suas bochechas coraram mais ainda.

— Eu sei, gatinha — Ele disse, no meio de mais uma risada divertida — Eu 'tô brincando — Um beijo casto foi depositado em sua bochecha — E você também é maravilhosamente linda de manhã.

Você duvidava muito disso, mas resolveu não retrucar. Discordar dele acabaria com ele falando que você não se enxergava direito ou que você deveria se olhar em um espelho assim que acordasse. Não valia a pena discutir.

Vocês ainda passaram um tempo enrolando entre beijos e carícias só um pouco maliciosas. Quando Keisuke ameaçava ir um pouco mais além, você o impedia e ele parava na hora. Mesmo que estivesse louca para repetir tudo o que fizeram noite passada, você realmente estava muito cansada. Só queria ficar tranquila naquele dia, ir para a piscina, beber, comer churrasco, conversar besteiras com o resto dos meninos e se esquecer que o seu corpo estava implorando por um intervalo.

Somente quando ouviram um grito de Kazutora falando "acordem seus putos... e [Nome]" do outro lado do corredor, vocês caíram na gargalhada e se espreguiçaram, antes de saírem da cama.

A água do banho estava quente, ainda que o dia estivesse sufocante, porque o frio do ar-condicionado ainda preenchia o quarto, mesmo que já tivesse sido desligado. Vocês não enrolaram muito de baixo da água e, em alguns minutos, já estavam com suas roupas de banho no corpo. Você apenas colocou um short de tecido fino por cima do biquíni e Baji colocou uma regata preta.

Assim que acabaram de fazer o restante da higiene matinal, pegaram apenas os seus celulares e arrumaram o quarto antes de sair dele. O dia estava insuportavelmente quente, mas nada que um pulo na piscina não resolvesse seus problemas.

— Bom dia, maninha — Kazutora disse, assim que vocês chegaram na cozinha, indo até você e depositando um beijo casto na sua bochecha — Quer tomar café da manhã?

— Você trata [Nome] como se ela fosse uma criança — Foi Mitsuya quem falou, também entrando na cozinha, com o rosto ainda amassado e olhos levemente fechados.

— É porque ela é minha criancinha — Ele respondeu, forçando uma voz infantil enquanto abraçava a sua cabeça de forma protetora.

— Realmente — Dessa vez, Mikey entrou na cozinha. O cabelo preso e pingos de suor escorrendo pelo rosto dele denunciaram que ele tinha acabado de voltar de uma corrida matinal — Baji também trata ela que nem uma criança dentro do quarto.

Você corou instantaneamente.

— Cala a boca — Kazutora gritou, em um misto de irritação e diversão — Não quero ouvir isso.

Somente quando os outros três começaram a rir, suas bochechas ficaram menos vermelhas e você se deixou sorrir também. Eles estavam tomando menos cuidado quando faziam brincadeiras com você desde que chegaram na casa da praia. Para você, isso apenas significava que eles estavam se sentindo mais confortáveis em aperrear você um pouquinho. Não queria mais que todo mundo lhe visse como a garotinha frágil que não aguentava uma brincadeirinha.

— Já decidiram o que vamos fazer hoje? — Você perguntou, ao mesmo tempo em que passava manteiga na torrada de Kazutora tinha deixado no seu prato.

— A gente pode ir pra praia — Mikey que respondeu, se sentando no banco ao seu lado e colocando um pedaço de maçã na boca — Aqui tem dois coolers e o ponto que a gente geralmente fica é bem perto.

— Na volta a gente pode fazer um churrasco — Foi Keisuke quem completou.

— Aquelas pranchas que a gente usava pra fingir que sabíamos furtar ainda existem? — Você olhou para Kazutora enquanto ele falava, mas seu irmão não retribuiu o olhar. Você sabia exatamente o porquê de ele estar perguntando aquilo. Fazia muito tempo que você não surfava. Não sabia nem se conseguiria ficar em cima da prancha de novo.

— Claro que existem — O loiro jogou o resto que sobrou da maçã no lixo e voltou a se sentar do seu lado — Tão na garagem. Por que?

O Hanemiya olhou descaradamente para você, que desviou o olhar e começou a encarar as próprias mãos, envergonhada. Somente quando percebeu que ninguém falava nada, olhou ao seu redor. Literalmente ops quatro homens encaravam você, esperando por uma resposta. Kazutora tinha um olhar esperançoso no rosto e Baji um sorrisinho divertido, enquanto Mikey e Mitsuya lhe olhavam com as sobrancelhas meio franzidas, como se tivesse uma interrogação gigante nos rostos deles.

Você suspirou antes de começar a falar.

— Eu surfava quando era mais nova e...

— Ela era realmente incrível nisso — Você lançou um olhar irritado para o Hanemiya, mas ele apenas deu de ombros e sorriu par você.

— E eu era um pouquinho desenrolada.

— Se quiser, as pranchas são suas — Mikey deu de ombros, tentando esconder o fato de que estava surpreso que você surfava — Pode escolher a que preferir e ficar a vontade pra usar, se quiser.

— Faz tempo que eu não faço isso e também não quero acabar estragando sua prancha.

— Ninguém usa mais elas — Ele falava de forma calma, com uma expressão serena no rosto, como se estivesse tentando lhe convencer e ao mesmo tempo deixando para que você mesma tomasse a decisão — A gente comprou em uma época em que Kazutora começou a se gabar dizendo que era muito bom nisso. Mas acabou de era um pior do que o outro e a gente só desistiu de tentar.

— Elas devem tá morando lá na garagem — Foi Mitsuya quem acrescentou — E, mesmo se você cair da prancha, ninguém aqui vai ter coragem de tirar onda com você. Não quando nenhum de nós consegue nem subir nela.

Você sorriu. Era um sorriso genuíno e divertido. Não sabia porquê estava tão nervosa. Fazia tempo que você não subia em uma prancha e, caralho, como você sentia saudade de surfar. Não importava se você fosse cair e passar vergonha na frente deles. Mesmo que eles fossem ótimos no surfe, você sabia que nenhum deles tiraria onda com você no intuito de que você se sentisse mal.

— Tudo bem — Sua resposta saiu mais baixa do que você desejava.

— Perfeito! Eu vou pegar as pranchas e a gente vai logo pra praia — Kazutora parecia bem mais animado do que você.

— Draken e Emma ainda não desceram — Mitsuya pontuou.

Era verdade. A última notícia que você tinha tido deles foi quando Draken lhe procurou para conversar. Descobriu por Mikey que Emma tinha comido direito durante o dia, mas não quis sair do quarto desde então. Você não a incomodou e deu o espaço que ela precisava, principalmente depois de Draken voltar para a casa e ter ido até o quarto.

Você não sabia se eles realmente tinham se resolvido ou apenas fodido a noite inteira e esquecido os problemas. A segunda opção era ruim, porque, por mais que talvez resolvessem as coisas temporariamente, você sabia que seria questão de tempo até que eles voltassem a discutir pela mesma coisa.

No fundo, você só não queria ver sua amiga chorando de novo, nem seu amigo indeciso, sem saber o que fazer.

Eles se amavam, mas você sabia que nem sempre era tão fácil assumir um relacionamento. Por mais que você e Keisuke tivessem começado bem rápido, também foi bem complicado no começo. Você ainda se lembrava daquele dia em que ele lhe apresentou para todos os amigos como namorada, sem nem ao menos falar com você sobre isso antes. Foi difícil, mas vocês superaram com uma bela conversa. Esperava que Emma e Draken pudessem superar tudo também.

— Alguém quer bater lá pra ver se Emma assassinou Draken enquanto ele dormia? — Baji foi o primeiro a brincar sobre o assunto e, por mais que as coisas estivessem tensas, ele conseguiu arrancar risadas divertidas do grupo.

— Por mais que você ficasse muito feliz se eu tivesse morrido, ela ainda não me matou — Você quase deu um pulo da cadeira quando ouviu a voz do Ryuguji, entretanto na cozinha, com a loira ao lado — Fiquem felizes em saber que eu e Emma nos resolvermos.

— E estamos oficialmente namorando! — A loira acrescentou, entusiasmada.

— Nem fodendo — Mitsuya disse, se levantando do banco em que estava sentado — Finalmente?

Assim que receberam uma confirmação do loiro com a cabeça, todos os outros homens começaram a levantar e comemorar, como se o time de futebol deles tivesse feito um golaço. Você não sabia direito como reagir, mas estava verdadeiramente feliz. 

Emma deixou que os meninos abraçassem ela e dessem os parabéns antes de ir na sua direção, que aguardava ansiosamente pela sua vez. Eles já abraçavam o Ryuguji em grupo e faziam piadas sobre ele ser oficialmente o cunhado de Mikey. Enquanto isso, a loira chegou perto de você e imediatamente lhe envolveu em um abraço caloroso. Você só teve tempo de retribuir o ato antes de ouvir ela falar baixinho:

Obrigada.

Você resolveu não perguntar o porquê do agradecimento. Talvez ela estivesse falando sobre a conversa que tiveram no seu quarto ou talvez Draken tivesse contado que conversou com você no dia anterior. Seja como for, você apenas a abraçou com mais força ainda.

Demorou, pelo menos, meia hora para que todas as comemoração acabassem e eles contassem a versão deles da hóstia. Aparentemente, um certo alguém conversou com os dois e fez com que eles conseguissem ver os problemas na relação deles e os incentivassem a conversar sobre isso e finalmente colocassem um ponte final em todo esse problema. Claro que todos sabiam que esse "certo alguém" era você. Não é à toa que todos olharam na sua direção nessa hora, o que fez com que suas bochechas ficassem vermelhas.

Eles pularam vários detalhes, mas, no geral, Draken acabou pedindo Emma temporariamente em namoro, mas se certificou de que teria um pedido adequado quando eles voltassem para a cidade.

Todos ficaram extremamente felizes. Essa confusão era algo que vinha incomodando os dois a muito tempo e, consequentemente, também deixava o grupo preocupado. Mikey também pareceu mais aliviado, o que foi muito bom. Ninguém esperava que o loiro baixinho tivesse algum problema com o relacionando entre a irmã e o melhor amigo, até porque esse relacionamento já existia há muito tempo.

Somente depois de muita conversa, o calor venceu e vocês finalmente decidiram começar a se organizarem para ir até a praia.

— Quer que eu pegue a prancha pra você, [Nome]? — Mikey perguntou, parecendo realmente animado que aquelas pranchas finalmente serviriam para alguma coisa além de mofarem na garagem.

— Não precisa, eu vou lá buscar — Você respondeu, mas, ao invés de animada, você estava levemente nervosa. Sabia que Kazutora tinha feito uma propaganda enorme das suas habilidades, que talvez até não fossem condizentes com a realidade.

Mas, antes que sua insegurança começasse a falar mais alto, você saiu da cozinha, onde Baji e Mitsuya enchiam o cooler, enquanto Emma e Mikey separavam o que vocês iam levar para comer, e foi em direção à garagem.

Seria até melhor que você mesma pudesse ver as pranchas e escolher a que melhor se encaixava com você para levar.

Não foi nem um pouco difícil achar onde elas estavam. Daquela posição era muito fácil ver as pranchas em cima do enorme armário que ficava nem no meio do espaço. Você até se perguntou como não tinha reparado nelas antes.

Tinha uma shortboard, uma funboard e uma longboard. Você desceu as três para ver em que estado elas estavam e já estava analisando qual das três levar, afinal, não queria deixar os outros esperando.

Estava tão concentrada no que estava fazendo que só percebeu que alguém estava atrás de você quando viu a sombra da pessoa preenchendo o seu espaço de visão. E, assim que percebeu, se virou assustada na direção dela, sentindo o seu coração de acalmar um pouco apenas depois de perceber que era Draken.

— Desculpa, não quis te assustar — Ele disse, tentando conter uma risada divertida.

— Desculpas aceitas — Você respondeu, um pouco ofegante, mas franziu as sobrancelhas depois de olhar o mais alto da cabeça aos pés — Como é que você é tão grande e é tão silencioso andando?

Isso arrancou uma risada divertida dele.

— Eu me metia em algumas brigas quando eu era mais novo — Ele deu de ombros — Aprendi a ser silencioso pra pegar os outros de supresa.

— Ah... — Você não sabia disso. Será que Baji e Kazutora se metiam em confusões também? Você tinha uma vaga memória do Hanemiya chegando na sua casa com alguns hematomas, mas sempre dizia que tinha caído ou que se machucou em alguma brincadeira com os amigos.

— Enfim, eu vim aqui te agradecer — A voz dele lhe tirou de seus próprios pensamentos, fazendo você levantar a cabeça para conseguir encarar os olhos dele — De verdade, obrigado por ter aceitado conversar comigo. Você ajudou bem mais do que imagina.

— Fico feliz que as coisas tenham acabado bem — O sorriso no seu rosto era genuinamente feliz. Não esperava receber um agradecimento, mas acabou ficando muito contente com as palavras dele — E não precisa agradecer. Você e Emma são meus amigos. Claro que eu iria ajudar.

— Mesmo você sendo minha amiga, não era sua obrigação ficar me ouvindo falar sobre sua melhor amiga — Ele também tinha um pequeno sorriso no rosto — Então, como amigo, obrigado.

Vocês não ficaram imersos em um silêncio constrangedor. Em poucos segundos, Draken perguntou se você queria ajuda para levar a prancha. Mesmo que não quisesse dar trabalho, sabia que seria muito mais fácil para o corpo enorme dele carregar uma prancha do que o seu corpo pequeno. Acabou aceitando a ajuda e pediu para ele levar a shortboard.

Se encontraram com o resto do pessoal já no jardim de trás da casa e, quando finalmente todos estavam prontos, partiram em direção ao mar.

O dia estava tão quente que você não conseguiu ficar com o short no corpo e rapidamente o tirou. Nem percebeu que não estava mais incomodada com o próprio corpo. O calor não deixaria você pensar nisso de qualquer forma.

Assim que o guarda-sol foi aberto e as cadeiras de praias colocadas em cima da areia, Mitsuya saiu distribuindo cervejas geladas para todo mundo, mas, quando ele foi entregar a sua, você negou com a cabeça.

— Obrigada, mas eu vou começar a beber só depois de surfar.

— Então você vai surfar mesmo? — A voz de Keisuke atrás de você fez com que o seu corpo se virasse instantaneamente. Deveria ficar nervosa com a ideia, mas o sorrisinho orgulhoso no rosto dele não lhe deixou ficar pensando muito nisso — Eu 'tô feliz que eu vou conseguir ver você finalmente surfando. 

— Finalmente? — Tinha um grande ponto de interrogação no seu rosto.

— Kazutora já tinha dito que aprendeu a surfar com você quando eram mais novos — Mikey que explicou, completamente confortável na cadeira de sol dele — Você pode até ser boa surfando, mas aparentemente é uma péssima professora, porque aquele cara é um desastre em cima de uma prancha.

— Ei! — O Hanemiya gritou, tirando as raquetes de frescobol de dentro da bolsa e dando uma para Draken — Eu era o único que conseguia ficar em pé sem cair no mesmo segundo.

— Eu nunca disse que você não era o melhor de nós — O loiro deu de ombros — Mas a competição também não era muito difícil.

Você riu levemente. Kazutora realmente tinha dificuldade com o surfe quando eram mais novos. Deve ter sido por isso que ele parou de lhe chamar para ir até a praia. De qualquer forma, também fazia tempo que você não subia em uma prancha. Estava levemente nervosa.

— Nem pense em desistir — Baji colocou uma mão firme nas suas costas, enquanto você olhava vagamente para o mar, analisando as ondas — Sei que você 'tá morrendo de vontade de surfar. E, mesmo se você cair, a gente vai 'tá aqui te esperando pra beber cerveja e conversar merda.

Uma risada fraca, mas sincera, escapou de seus lábios.

Você assentiu, colocou o short e uma camisa de Kazutora, amarrando a ponta dela para que ficasse mais justa no seu corpo, e pegou a prancha. Não olhou para trás enquanto caminhava em direção ao mar.

As ondas não eram muito grandes, mas talvez isso fosse até melhor. Estava sem prática e as ondas grandes de onde você costumava surfar antigamente talvez fossem um problema. O mar estava calmo, mas não o suficiente para lhe impedir de pegar algumas ondas.

Sentada em cima da prancha, já bastante longe da areia, você finalmente ficou de frente para o grupo de amigos de novo. Eles não olhavam na sua direção, ou pelo menos fingiam não olhar. Sabia que eles estavam esperançosos para ver você "demonstrar as habilidades" que Kazutora dizia que você tinha. Mas eles eram bonzinhos o suficiente para virar os rostos para não lhe deixarem nervosa.

Você respirou fundo. Sempre amou o cheiro do mar. O barulho das ondas lhe causavam uma nostalgia inexplicável. Foi quando você começou a ouvir uma onda se aproximando. Seria grande. Se deitou na prancha antes que sua insegurança falasse mais alto e começou a usar os braços para nadar. Ela estava se aproximando. Você tinha que subir. E foi no momento certo em que seu tronco se descolocou da prancha e você ficou de pé.

Era mais difícil de se equilibrar do que você lembrava, mas nada que alguns segundos não fossem o suficiente para você pegar o jeito. Ouviu seus amigos gritando, como se estivessem comemorando.

No meio das ondas, um sorriso genuíno cresceu em seus lábios. Era muito divertido fazer isso com amigos do que sozinha.

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