𝚏𝚘𝚞𝚛𝚝𝚎𝚎𝚗

Assim que Baji lhe soltou do abraço por trás, você pegou as chaves que tinha na sua bolsa e abriu a porta do apartamento. Se sentia infinitas vezes mais leve depois de esclarecer as coisas com o moreno e os pensamentos conflitantes que invadiam sua mente desde a festa de ontem desapareceram da sua mente. Saber o que ele sentia por você era muito gratificante, além disso, ele também tinha lhe prometido que jamais lhe machucaria como Kisaki fez, o que lhe deixava aliviada de uma forma indescritível.

— Kazu, chegamos — Você gritou, ainda da sala de estar, não conseguindo ver seu melhor amigo em canto nenhum.

— Vocês demoraram — Ele disse, saindo do próprio quarto, com o rosto amassado, como se tivesse tirado um cochilo enquanto vocês estavam fora — Mas, se você ainda não expulsou Baji daqui, significa que resolveram as coisas — Você riu da piada dele e, já que ele estava próximo o suficiente, jogou sua bolsa nele — Fico feliz por vocês.

Essa última parte não tinha nenhum tom de piada ou de brincadeira por trás, o que fez um sorriso involuntário tomar conta de seus lábios.

— Eu e Kazutora vamos fazer a pipoca — A voz de Keisuke atrás de você quase que te assustou — Pode ir tomar banho por enquanto.

— Tudo bem — Você respondeu, enquanto começou a andar em direção ao seu quarto. Ao passar pelo seu malhar amigo, pegou a bolsa que estava nas mãos dele, por você ter jogado antes, e depositou um beijo casto na bochecha dele, como sempre fazia quando chegava em casa.

Sem enrolar muito, foi direto para o quarto tomar um banho rápido. Não queria deixar eles esperando e o sol já estava se ponto. Você queria agradecer a Kazutora por ter conversado com Baji sobre o que aconteceu na noite passada, mas faria isso quando o moreno não estivesse por perto. No início, você ficou com medo do Hanemiya ficar com raiva de Keisuke e isso começar uma briga entre eles. Ficou bastante aliviada quando isso não aconteceu. Você sabia que aqueles dois eram melhores amigos desde muito tempo e tinha consciência do quanto Baji era importante para o seu melhor amigo. A última coisa que você queria era ser o motivo de uma briga entre os dois. 

Nem se deu o trabalho de lavar o cabelo, já que tinha o lavado ainda de manhã. Praticamente correu quando saiu do chuveiro e ao abriu o armário para tirar um short moletom de lá e um cropped fino. Vestiu os dois por cima das roupas de baixo que já tinha colocado e passou hidratante no rosto. Antes de sair do quarto, se conferiu brevemente no espelho, só para se certificar de que estava minimamente apresentável. Não que você estivesse preocupada com sua aparência na frente de um certo moreno de caninos pontudos. Mas, talvez estivesse.

Antes mesmo de chegar na sala, você já conseguia ouvir as risadas altas de Kazutora, o que arrancou um sorriso involuntário do seu rosto. A risada do seu melhor amigo era, com certeza, uma das coisas que você mais amava ouvir. Poderia passar uma tarde inteira a ouvindo e nunca se cansaria dela.

— Até que você foi rápida — Ele disse, no momento em que você apareceu no campo de visão deles — Vamos fingir que você não correu só porque queria ficar perto de mim de novo.

— Pois é, mano — Você respondeu, se jogando no sofá em que eles estavam sentados, abraçando o Hanemiya logo em seguida — Você acertou.

Uma risada divertida escapou dos lábios de Keisuke, que entrelaçou os braços pela sua cintura e lhe puxou na direção dele, tirando você dos braços de Kazutora.

— Só não esquece que ela é minha agora.

— Se eu não soubesse que você 'tá brincando, eu, com toda a certeza do mundo, amassaria sua cara agora — O de mechas loiras retrucou, no meio de uma outra gargalhada, o que também acabou arrancando risadas de vocês dois.

Era bom estar assim. Rindo e leve, como se não existisse nada além disso. No meio da pessoa que você mais amava nessa vida e seu novo namorado. Também lhe deixava aliviada o fato de que você sabia que aqueles dois estavam brincando. Iria ser horrível se Keisuke lhe pedisse para escolher entre ele e Kazu, porque, independente de qualquer coisa, você escolheria o seu "irmão".

— Já fizemos a pipoca — O Hanemiya disse, apontando para os dois baldes que estavam em cima do centro — Falta agora só escolher um filme.

— Que tal um de terror? — Você perguntou, animada.

— Você gosta dessas coisas? — A expressão receosa de Baji fez Kazutora soltar uma risada alta, mas suas sobrancelhas franziram, sem entender o motivo da graça.

— Baji odeia filme de terror.

— Não é bem assim — Ele se defendeu, mais desesperadamente do que planejava — Só não é meu gênero preferido.

— Qual é, cara — Kazutora tentava falar, enquanto ria da expressão desesperada do melhor amigo — Última vez que a gente assistiu um filme de terror, você teve que dormir com o Mikey.

— Valeu por me explanar 'pra mina que eu acabei de pedir em namoro — Um suspiro pesado escapou dos lábios dele, mas isso só contribuiu para que o Hanemiya risse ainda mais alto — Você é um amigo do caralho.

— A gente pode assistir outra coisa também — Você disse, pegando o controle, que estava em cima do centro, e começou a vagar pela Netflix, vendo as opções de filmes que vocês tinham — Tem vários outros gêneros aqui.

O moreno queria concordar e se livrar da ideia de ter que passar a noite em claro por causa de um mísero filme de terror. Mas, por outro lado, não queria ter que fazer vocês dois assistirem a outra coisa, principalmente quando foi sua ideia assistir um filme de terror. Por mais que tivesse medo dessas coisas, saber que você curtia filmes de terror fez ele querer ter coragem para isso, porque, mesmo que tentasse evitar, ele queria conhecer os seus gostos e fazer parte deles também.

— Coloca logo um filme ele terror aí — Ele disse, por mim, depois de um suspiro cansado.

— 'Tá sendo corajoso só porque vai dormir agarradinho com a [Nome], é?

— Vai se foder — Baji parecia levemente irritado, mas, quando Kazutora começou a gargalhar de novo, um pequeno sorriso divertido surgiu nos lábios do moreno.

Você aceitou isso como se eles estivessem de boa e deu de ombros, vendo as opções de filmes de terror que as plataformas de streaming do Hanemiya oferecia a vocês. Demorou algum tempo até que você e Kazu escolhessem um deles. Primeiro porque vocês já tinham assistido a grande maior parte deles. E segundo porque vocês teriam que escolher um que não fosse tão assustador ao ponto de fazer Baji estilar e não querer mais assistir, mesmo que ele dissesse que conseguiria assistir qualquer um deles até o final.

Acabaram escolhendo O Exorcismo de Emily Rose, que você tinha visto algumas críticas mês passado e não achava que ia ser muito assustador.

Como de costume, vocês desligaram todas as luzes da sala, mas mantiveram um abajur aceso à pedido de Keisuke. Já era de madrugada à essa altura e o barulho alto de chuva fez você perceber que uma tempestade estava se aproximando. Antes de começarem o filme, você e Kazutora fecharam todas as janelas da casa, para que as gotas de água não molhassem os cômodos. Quando voltaram, depois de deixar tudo em ordem, finalmente começaram a assistir o filme.

Ele não era muito grande, então vocês acabariam em pouco tempo, se não fosse Baji pedindo para pausar algumas vezes, em cenas de suspense. O Hanemiya começou a ficar irritado na quinta interrupção e não deixou mais você pausar o filme. No geral, a história era até interessante, principalmente porque era baseado em um julgamento que realmente aconteceu. Mas, em relação à parte de terror, você não achou nem um pouco assustador. Não chegava nem aos pés de vários outros filmes que você já tinha visto com Kazu.

Mesmo que você e o Hanemiya estivessem meio entediados com o filme, Keisuke colocou a mão na frente do rosto diversas vezes, revezando entre assistir a cena do filme e cobrir os olhos. Diversas vezes você teve se segurar risadas divertidas, mas sabia que ele ficaria envergonhado se você risse.

Você e Kazutora acabaram os dois baldes de pipoca antes mesmo do filme chegar na metade, mas Baji nem tocou em uma pipoca sequer. Ao ver o estado do amigo, o Hanemiya perguntou mais de uma vez se ele queria trocar de filme e, sem piadas por trás, também deixou claro que não seria nenhum problema se ele preferisse assistir outra coisa. Mas, orgulhoso do jeito que era, Keisuke não deixou vocês trocarem.

Então, até o final, o moreno revezava entre assistir o filme e tapar os olhos brevemente com as mãos, em cenas "mais assustadoras". Você e Kazutora passaram basicamente todo o tempo se segurando para não rirem e comeram a pipoca inteira.

Quando, finalmente, o filme acabou e os créditos estavam passando na tela, você ouviu Baji soltar um suspiro fundo, provavelmente de toda a respiração que ele estava prendendo durante a longa metragem.

— O que você achou do filme? — Foi a voz do Hanemiya que lhe impediu de soltar uma risada ao ver o alívio do seu namorado.

— Achei fraco.

O que!? — Keisuke basicamente gritou — Você não achou aquilo assustador?

— Não muito — Respondeu, com um sorriso confortante nos lábios — Mas você não é acostumado com esse tipo de filme, então é normal que sinta mais medo do que a gente.

— Você também achou fraco? — Dessa vez, ele perguntou para o seu melhor amigo.

— A cena do exorcismo é legal — Ele respondeu, dando de ombros — Mas o resto do filme é mais sobre o julgamento do que o sobrenatural em si.

Vocês são loucos.

O sussurro dele foi baixo, mas alto o suficiente para você e Kazutora ouvirem e, depois de tanto segurar, caírem na gargalhada. Era engraçado o jeito como o moreno parecia alguém tão firme e inabalável, mas estolava quando via um filme de terror. Isso também era fofo, mas você não disse em voz alta.

— Podem rir a vontade — Ele disse, depois de revirar os olhos — A gente pode acender as luzes agora?

— Como quiser, irmão.

Kazutora acendeu as luzes da sala e, logo depois, vocês começaram a recolher os baldes de pipoca e copos de água que estavam no centro. Organizaram a casa enquanto você e ele faziam críticas sobre o filme e o comparava com outros que vocês já tinham assistido. Enquanto isso, Baji seguia vocês, aonde quer que vocês fossem, mas continuava insistindo de que não estava com medo ou algo parecido.

Quando ele descobriu que o filme se baseava em uma história real, você e Kazutora entraram em mais uma onda de risadas sem fim, até suas barrigas doerem, por causa da expressão no rosto dele.

— Calma, então aquilo realmente aconteceu? — Ele tentava esconder o desespero na voz, mas era meio difícil.

— O caso é real — Você explicou, somente quando parou de rir — O nome dela era Anneliese Michel. Ela realmente morreu depois do exorcismo e o padre foi condenado pela morte dela.

— Então ela 'tava possuída mesmo?

— Não, cara — Kazutora revirou os olhos, o que arrancou uma leve risada sua — Ela tinha psicose e epilepsia. A parte do demônio não existe.

— E como ela morreu?

— Desnutrição — Você respondeu, dando de ombros — E hematomas feitos quando ela entrava em alguma crise psicológica. Ela estava doente, não possuída.

O moreno assentiu com a cabeça repetidas vezes, como se estivesse tentando se convencer de que aquilo era verdade. Um pequeno sorrisinho se formou no seu rosto ao perceber o quão fofo ele ficava com medo.

— Bom, já são quase quatro da manhã e eu vou ter que acordar cedo amanhã 'pra resolver umas coisas com o Draken — Kazutora disse, depois de vocês arrumarem toda a casa — Então, boa noite, pombinhos. Não façam barulho e usem camisinha.

A última parte arrancou uma risada alta de Baji, mas você apenas arregalou os olhos e sentiu as bochechas corarem um pouco. Um pequeno silêncio constrangedor estava prestes a se formar, mas Keisuke não deixou que isso acontecesse. Ele pegou sua mão e fez um sinal com a cabeça para que vocês fossem até o quarto.

Depois de apagarem as luzes da sala, vocês entraram no corredor e foram para o, agora, seu quarto. Você já sabia que Baji ia dormir ali essa noite e não era a primeira vez em que vocês iriam dividir uma cama. Mas, por algum motivo, um leve frio na barriga tomou conta de você e, quando percebeu, já estava levemente ansiosa.

Ele pareceu perceber o seu nervosismo porque, assim que fechou a porta do seu quarto, foi até você e depositou um beijo no topo da sua cabeça, fazendo suas sobrancelhas se franzirem um pouco.

— Quer tomar um banho na frente? — O moreno perguntou, em um tom calmo e doce, fazendo o seu coração querer pular para fora — Depois eu tomo.

Instintivamente, você se lembrou da primeira vez em que dormiram juntos; na noite em que você foi para a primeira festa com Kazutora; quando beijou Keisuke e saiu correndo depois; de como você e Kisaki terminaram poucos minutos depois disso e em como você voltou correndo para os braços do moreno. Foi impossível não lembrar da insegurança que tinha atacado a sua mente naquele dia, quando Baji queria intensificar as coisas com você, mas você se sentiu insegura demais para continuar aquilo, mesmo que você quisesse.

Você odiava aquele sentimento que se instalou no seu peito naquele dia. Toda a sua insegurança já lhe privou de fazer diversas coisas que você queria e, além disso, já lhe fez de patética muitas vezes. Você sabia que Keisuke estava sendo mais cauteloso pelo que aconteceu na festa do Mitsuya. Mas você queria ele. E isso era algo que você não deixaria sua insegurança tirar de você.

Por isso, ao invés de responder, você o beijou, não dá forma suave e romântica que você costumava fazer. Assim que ele lhe deu passagem, você o beijou de forma sedenta, usando uma das mãos para trancar a porta do seu quarto, sem quebrar o contato nem por um segundo.

Keisuke não demorou mais do que um segundo para responder às suas vontades, retribuindo o beijo, da forma mais faminta que ele conseguia, e ele sabia muito bem fazer isso.

Ele rodeou a sua cintura com uma das mãos e levou a outra até a sua nuca, onde puxou alguns fios de cabelo seu, de um jeito não tão brusco. Sempre, era ele quem tomava o controle, mas hoje você queria testar algo diferente. Então, o guiou em passos lentos e cautelosos até a sua cama e, quando chegaram perto o suficiente dela, você o empurrou, fazendo com que ele ficasse deitado nela.

Os olhos de Baji lhe fitavam intensamente, analisando cada movimento seu. Um sorriso divertido estava estampado nos lábios dele, mostrando os caninos pontudos que você tanto amava. Não era do feitio dele deixar a mulher tomar o controle, mas ele queria que você se sentisse confortável, então deixou que você tomasse a iniciativa.

Afastando todas as inseguranças e medo de errar da sua mente, você se sentou em cima das pernas dele. Sem falar uma palavra sequer, desbotou a calça dele e a puxou para baixo, juntamente com a cueca, fazendo com que o membro dele saltasse para fora, já completamente ereto.

— Tem certeza disso, gatinha? — A pergunta dele veio com um leve tom de preocupação, mas, o sorriso que ele tinha estampado no rosto mostrava que ele queria que você tivesse certeza.

Respondendo apenas com um sorriso, tão pretensioso quanto o dele, você levou uma das mãos até a extensão dele, apertando a cabeça, que era a área mais sensível. Keisuke jogou a cabeça para trás e se deitou completamente na cama, aceitando isso como um "sim, tenho certeza".

Você usava o polegar para massagear o topo do pênis dele, sentindo o pré gozo lubrificar um pouco a área, enquanto usava o resto da mão para fazer movimentos lentos, mas firmes. Você estava sentada em cima dele e pressionou um pouco a sua intimidade na perna dele, apenas para tentar aliviar um pouco da excitação que estava sentindo.

Intensificando um pouco as coisas, suas mãos desceram ainda mais na extensão, começando a masturbar ele por completo, com movimentos mais rápidos e precisos. Baji suspirava um pouco alto, mas ainda não soltava nenhum gemido. Talvez fosse porque ele estava transando menos esses últimos meses, já que só fazia isso com você agora, mas aquilo estava bom demais para ser verdade. Os olhos dele estavam fechados e ele não queria abri-los. Estava apenas concentrado nos estímulos que você fazia, muito bem inclusive. Ele tentou não pensar muito em como você era tão boa nisso e apenas manteve a mente dele focada no momento.

Sua mão descia e subia completamente no membro dele, em um ritmo acelerado e constante. Mas, mesmo com o pré gozo, ele não estava lubrificado o suficiente. Por isso, você cessou todos os movimentos e se afastou um pouco do corpo dele.

— Gatinha? — O moreno perguntou, abrindo os olhos novamente e lhe procurando, com as sobrancelhas meio franzidas — Aconteceu alguma coisa? — O tom de preocupação era nítido na voz dele e, agora, ele não tinha mais aquele sorriso malicioso no rosto.

— É rapidinho.

Você tinha se afastado dele apenas para abrir a segunda gaveta da sua cabeceira e, assim que pegou o que queria, voltou a se sentar em cima dele.

— Por que você tem lubrificante na gaveta? — Ele perguntou, com os olhos meio arregalados, enquanto via você despejar um pouco do líquido escorregadio na mão.

— Depois eu explico — Com a mão que não estava com lubrificante, você empurrou Keisuke de volta para a cama, o fazendo deitar completamente — Agora, fecha os olhos e relaxa.

Sua outra mão voltou ao membro dele, mas, dessa vez, os movimentos estavam mais rápidos e intensos. O lubrificante estava deixando a pele dele escorregadia o suficiente para que o atrito fosse o mínimo possível. Isso lhe ajudou a intensificar as coisas.

Baji manteve os olhos fechados o tempo todo, mas, por mais que tentasse evitar, alguns gemidos pesados, mesmo que baixos, escaparam dos lábios dele. Você voltou a pressionar sua intimidade na perna dele e, para sua sorte, ele percebeu isso e começou a subir um pouco a perna na sua direção, aumentando o contato com sua intimidade.

O membro dele era estupidamente grande, o que fazia com que você tivesse que ir mais rápido para conseguir masturbar toda a extensão.

Os únicos sons que podiam ser ouvidos no quarto eram os suspiros pesados e gemidos fracos de Keisuke, o que lhe deixava mais excitada ainda. Você pressionou ainda mais sua intimidade na perna dele, sentindo seu clítoris inchado sendo levemente estimulado. Isso já estava sendo o suficiente para lhe deixar louca.

Rebola — Primeiro, você não tinha entendido o sussurro dele, mas, depois que compreendeu, começou a movimentar o quadril em cima da perna dele, tendo que se segurar para não deixar um gemido um pouco mais alto escapar de seus lábios.

Sua mão começou a ficar mais firme e você apertou um pouco mais o pênis dele, mas não ao ponto de machucar. Beji deixou escapar um gemido mais alto por causa da mudança repentina de ritmo, mas não o suficiente para ser ouvido de outro cômodo. Você estava indo ainda mais rápido e aquilo estava gostoso demais para ele lhe pedir para parar.

— [Nome]... — Ele falou, arrastado e com dificuldade — Eu... Vou...

Você sabia que ele ia gozar. Conseguia sentir as pernas dele se tensionando, o que pressionou ainda mais o seu clítoris. Você também estava muito perto de atingir o ápice, então aumentou a intensidade em que rebolava em cima dele. Aproveitou que ele estava de olhos fechados e levou a outra mão até sua própria boca quando sentiu sua intimidade ficar quente e uma leve onda de choque percorrer pelas suas pernas. Por sorte, Keisuke estava tão concentrado no próprio prazer que nem sentiu os pequenos espasmos que você deu, enquanto tinha um orgasmo leve, mas gostoso o suficiente para fazer suas pernas ficarem meio moles.

Quando você sentiu que ele estava muito perto do ápice, acelerou ainda mais os movimentos e apertou ainda mais a sua mão em volta do pênis dele. Com isso, ele acabou gozando, enquanto soltava um gemido mais alto, que não conseguiu controlar. O líquido dele acabou melando a sua mão e um pouco das pernas dele.

O moreno estava agora com os olhos abertos, mas não olhava para você e sim para o teto. A respiração dele estava ofegante e o coração acelerado. Finalmente, ele olhou na sua direção, que tinha um sorriso vitorioso no rosto, o que acabou arrancando uma risada leve dele também.

— Caralho, gatinha — Ele disse, depois de um suspiro — Vou deixar você ficar no controle mais vezes — Você estava prestes a rir do que ele falou, mas, em um movimento rápido, Baji se sentou na cama e lhe puxou para cima dele, agarrando a sua cintura e lhe sustentando, para que você não caísse quando ele se levantou da cama e ficou de pé — Mas agora é a minha vez.

Ele sussurrou a última parte, começando a andar em direção ao banheiro, com você no colo dele. Suas bocas se encontraram mais uma vez durante aquela noite e, sinceramente, você sabia que ela estava apenas começando.

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