𝚝𝚠𝚎𝚗𝚝𝚢 𝚏𝚘𝚞𝚛

Uma sensação gratificante percorreu todo o seu corpo quando você enviou o último e-mail do dia e um sorriso surgiu nos seus lábios quando você percebeu que tinha acabado o último dia de trabalho da semana. Já era sexta-feira e, além do final de semana ter chegado com tudo, hoje seria o tão esperado dia em que você dormiria na casa de Levi.

Por mais que a semana tivesse sido, no mínimo, caótica, você não poderia estar mais feliz em ter recebido o convide para dormir na casa do Ackerman. Mesmo que já estivessem ficando a um tempo, Levi continuava bastante reservado em relação à vida pessoal dele, e conhecer o apartamento onde ele mora é uma boa oportunidade para amenizar essa barreira.

Enquanto desligava o computador e juntava suas coisas, ouviu uma batida na porta. Pela suavidade, você já sabia que era Aika. Ainda com o sorriso empolgado no rosto, você gritou permitindo que ela entrasse.

— Senhorita Smith — Ela falou assim que entrou, obviamente apreensiva — Eu sei que a senhorita já está largando, mas o Senhor Forster está na linha querendo falar com você.

O sorriso se desfez do meu rosto na hora. A semana foi tão corrida que você até tinha se esquecido do convite de Floch para você ser a acompanhante dele na festa dos Forster. Mesmo assim, você desbloqueou o seu celular apenas para ver a hora, pegando sua bolsa logo em seguida.

— Pode dizer que eu já fui embora — Você disse, caminhando na direção dela — Segunda eu resolvo isso.

— Mas, ele disse que é importante.

— Raramente alguma coisa de importante sai dos lábios daquele homem — Assim que acabou de responder, você passou por Aika e entrou no extenso corredor da empresa, caminhando agora na direção do elevador — Boa noite, Aika! Até segunda! — Gritou, já passando pelas portas de metal automáticas.

Enquanto você não chegava no andar da portaria, mandou uma mensagem para Levi, avisando que já estava indo, e uma para o motorista, dizendo que não precisava dos serviços dele hoje. Obviamente, você tomaria todos os cuidados possíveis para que ninguém visse você entrando no prédio do Ackerman e, por isso, seria mais seguro pedir um Uber do que ir acompanhada do motorista da sua família.

Por isso, assim que você saiu do elevador, já passou direto pela portaria e entrou no carro, muito mais simples do que o seu, e seguiu o caminho até a casa de Levi com o motorista desconhecido.

Geralmente você gostava de ser comunicativa nessas horas, mas estava tão nervosa que nem conversou com o homem direito.

Para não levantar suspeitas, o Ackerman já tinha passado na sua casa mais cedo para buscar uma bolsa com suas coisas, para que você não tivesse que levá-la para o escritório. Então, assim que o carro parou, dentro da garagem do prédio, você apenas pegou sua bolsa do dia a dia e saiu do veículo, agradecendo ao homem logo em seguida.

Tentando não parecer muito ansiosa, foi sem pressa até o elevador e, no momento em que entrou, apertou o andar da cobertura, já tendo sido informada pelo Ackerman que aquele era o andar certo.

Um leve suspiro escapou de seus lábios quando você percebeu que estava mais nervosa do que imaginava. Nunca nenhum homem teve esse efeito em você. Ir para a casa deles sempre foi algo extremamente fácil e normal. Mas, agora, o seu estômago revirava com a ideia de você fazer algo de errado.

Pelo menos, um sorriso involuntário tomou conta de seus lábios ao se tocar que você estaria dando mais um passo para entrar em definitivo na vida do Ackerman.

Estava apaixonada por ele, não tinha mais como negar.

Quando menos percebeu, o elevador apitou avisando que tinha chegado no andar selecionado. Você ajeitou a saia formal que usava e o seu blazer, mas, assim que as portas se abriram, seus olhos se arregalaram e um sorriso divertido surgiu em seus lábios.

— Você demorou — Levi estava encostado na parede do hall do andar. A porta aberta atrás dele denunciava que ele estava esperando por você. Além disso, o fato de ele estar sem camisa só fazia você ter que lutar contra você mesma para manter o olhar no rosto dele.

— Ficou me esperando esse tempo todo? — Perguntou, sem tirar o sorriso do rosto, saindo do elevador e indo até ele, depositando um selinho demorado nos lábios de Levi.

— O porteiro me ligou avisando que você tinha chegado — Assim que você entrou no apartamento dele, o Ackerman lhe seguiu e fechou a porta atrás de si — Mas você realmente demorou.

— Apareceram algumas coisas no trabalho — Você respondeu, jogando a bolsa em cima do sofá e indo até o mais velho de novo, passando os braços por trás do pescoço dele, sentindo as mãos dele envolverem a sua cintura — Mas eu ignorei uma ligação de Floch pra sair mais cedo.

— O que ele queria?

— Que eu fosse a acompanhante dele na festa dos Forster.

— E o que você respondeu?

— Que eu já tenho um acompanhante — Respondeu, em um tom provocativo, mas, assim que Levi arqueou as sobrancelhas, obviamente pensando que você estava se referindo a ele, você riu e continuou — Jean sempre me acompanha nesses eventos, então eu vou com ele.

O Ackerman conseguiu mascarar bem a expressão de decepção. Ter você como acompanhante em uma festa oficial é algo que já havia se passado na cabeça dele, mas Levi sabia das suas inseguranças em contar sobre o namoro de vocês para Erwin.

— Vou pedir para Jean cuidar bem de você — O comentário dele arrancou uma risada divertida sua, e como Levi era apaixonado pela sua risada — Eu preparei o jantar e...

— Você que fez o jantar? — Você interrompeu, com os olhos arregalados e um sorriso infantil no rosto.

— Foi.

— Não sabia que você cozinhava tão bem assim.

— Eu não fiz nada muito elaborado — Ele respondeu, ainda segurando você pela cintura, deixando os seus corpos tão próximos que as pontas de seus narizes quase se tocavam — Até porque eu saí faz pouco tempo da empresa, então não deu tempo.

— Tenho certeza de que eu vou amar.

Um pequenininho sorriso se formou no canto dos lábios do Ackerman, que se inclinou um pouco, mas o suficiente para que seus lábios colidissem.

O beijo se iniciou calmo e terno, apenas para vocês sentirem um ao outro. Mas, logo você percebeu que fazia muito tempo que vocês não transavam. A necessidade começou a tomar conta de você, e parecia que dele também.

Levi desceu as mãos da sua cintura para a sua bunda, onde começou a apertar sem dó. Suas unhas já estavam arranhando a nuca dele e descendo pelas costas nuas. O que antes era um beijo lento, se tornou um beijo quente e intenso a medida em que você era guiada, em passos tropeços, até o quarto do Ackerman.

Você nem tinha percebido o caminho que estavam fazendo, mas, quando se deu conta, Levi já estava arrancando fora o blazer que você usava e agora abria os botões da sua camisa social. Antes que você percebesse, já estava só de lingerie, pouco antes do Ackerman lhe empurrar para trás e você cair com as costas na cama.

Levi tinha o total controle da situação, deixando uma trilha de chupões no seu pescoço, enquanto tirava o seu sutiã e sua calcinha. Em um segundo, você já estava totalmente nua e vulnerável a ele, que se afastou um pouco de você, apenas para encarar o seu corpo nu. O olhar dele exalava luxúria e você começou a temer o que lhe aguardava nessa cama.

Você tentou inverter as posições e ficar por cima, mas o Ackerman não deixou. Levi segurou em sua cintura e lhe virou bruscamente, te deitando de bruços. Se posicionando atrás de você, ele agarrou firme na sua bunda, a colocando na altura da própria cintura e lhe fazendo empinar. Você ouviu o barulho do zíper da calça dele sendo aberta, pouco antes de sentir o membro grosso sendo deslizado por sua bunda.

Levi esfregava o pênis por toda a sua área, enquanto levava a outra mão até a carteira, de onde tirou uma camisinha. Você estremeceu levemente quando ouviu o barulho do pacote do preservativo sendo aberto, imaginando como seria a sensação de ser totalmente preenchida pelo pau enorme do Ackerman naquela posição.

Completamente nua e vulnerável, você empinou mais a bunda, fazendo com que ela ficasse na altura ideal da cintura dele. Levi levou uma das mãos até o pênis, o qual ajeitou na sua entrada, e começou uma penetração, dessa vez, devagar. Você revirou os olhos e jogou a cabeça para trás quando percebeu que essa posição lhe fazia sentir mais ainda o tamanho enorme do membro dele. Cada vez que o Ackerman estocava mais fundo, você se sentia sendo preenchida completamente por ele.

Caralho — Você tentava falar, enquanto gemia arrastado.

— Só mais um poucoEle respondeu, baixo e rouco, enquanto se concentrava em lhe penetrar por completo e aproveitar toda a sensação de investir na sua boceta quente e apertada.

Com um gemido levemente desesperado, você sentia Levi lhe preenchendo mais ainda, forçando espaço na sua parede vaginal. Depois de um tempo, toda a dor sumiu, dando espaço para um prazer indescritível. Quando você sentiu que o baixinho havia parado de enfiar mais fundo, começou a rebolar no membro, arrancando um leve arfar dele. Sem ficar para trás, ele começou a foder você, com força logo de início, percebendo que você já estava se acostumando.

Você não conseguiu segurar um gemido um pouco mais alto quando as investidas dele começaram. O Ackerman segurava com força na sua cintura, se mantendo estável na posição, e marcando todas as digitais na sua carne exposta. Enquanto isso, você teve que segurar com força nos lençóis, tanto para descontar a excitação que estava sentindo, quanto para se manter na posição.

O barulho dos seus corpos se chocando era o som mais audível em todo o quarto, além dos gemidos contidos de vocês. Você estava em pleno êxtase, sentindo seu ponto máximo de prazer ser bruscamente estimulado a cada penetração, lhe fazendo fechar os olhos com força, enquanto sua boca estava entreaberta.

Não muito tempo depois, Levi levou uma das mãos até o seu cabelo, fazendo um rabo de cavalo mal feito e o puxando, não tão delicadamente, fazendo você jogar a cabeça para trás. A outra mão, ele levou até a sua intimidade, onde começou a estimular o clítoris.

Você não aguentou. Levi Ackerman não sabia transar, ele só sabia foder. As estocadas dele eram brutas e estavam levando você à loucura, acompanhadas da estimulação no seu clítoris inchado. Todo esse conjunto de sensações fez você sentir leves espasmos por todo o seu corpo, anunciando um orgasmo. Sem demora, gozou no membro dele, o deixando mais lubrificado, facilitando as estocadas.

Mesmo levemente zonza do intenso orgasmo, você se concentrou em rebolar com força no pênis de Levi, a fim de que ele também atingisse seu ápice. O Ackerman arfou satisfeito quando percebeu o que você estava fazendo, aumentando ainda mais o ritmo das investidas. Em pouco tempo, ele enfiou uma última vez em você, com força, soltando um gemido um pouco mais alto logo em seguida, e preencheu toda a camisinha com o gozo.

Logo que Levi soltou a sua cintura, as suas penas não aguentaram o peso do corpo e você caiu na cama, fazendo com que os olhos do mais velho se arregalassem um pouco. Ele foi até você, que ainda estava embriagada de prazer, tentando se recompor da foda intensa, sem saber ao certo se tinha lhe machucado.

— Você está bem? — Ele perguntou, em um tom levemente receoso.

— Sim — Você respondeu, arrastado — Acho que podemos jantar agora.

Pela primeira vez, você viu um sorriso de verdade sendo formada nos lábios de Levi, que, com cuidado, pegou você no colo, estilo princesa, e começou a andar em direção ao banheiro.

— Eu te ajudo a tomar banho e depois jantamos — Ele disse, ainda com aquele sorriso no rosto, fazendo com que você não conseguisse desviar os olhos dele.

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