𝚏𝚘𝚞𝚛

Posso te levar em uma festa particular na minha casa.

Você esperava qualquer reação, até a mais mínima que fosse, mas Levi continuava com a mesma expressão inabalável de sempre. Por dentro, o Ackerman estava completamente conflituoso. A primeira opção dele sempre seria ir para casa e dormir cedo antes de um dia imperante de reunião. Mas, tinha alguma coisa em você que fazia com que ele não conseguisse dizer não.

Desde o momento em que você sentou na frente do balcão do bar, ao lado dele, Levi não conseguiu parar de pensar em como seria o gosto dos seus lábios. Uma estranha necessidade de tomar você para ele começou a consumir a mente do baixinho, enquanto você já estava desistindo de obter uma resposta.

Quando já tinha se arrependido completamente de fazer essa pergunta, decidida a pedir desculpas, dar meia volta e procurar seus amigos, a voz grossa dele invadiu os seus tímpanos, arrepiando todos os pelos do seu corpo.

— Certo — A resposta era seca e objetiva, sem nenhuma emoção ou empolgação. Ele desviou os olhos da sua expressão surpresa somente quando um táxi se aproximava, para conferir o número da placa com o aplicativo no celular — Vamos.

Sem esperar uma resposta sua, ele abriu a porta do carro e ficou em pé, esperando você entrar no veículo. Você piscou algumas vezes antes de voltar a si e sentar no banco de trás, pouco antes de Levi fazer o mesmo e sentar ao seu lado.

Depois de falar seu endereço ao motorista, você ainda estava tentando raciocinar o que estava acontecendo. Tinha feito aquela pergunta mais por impulso, já que nunca passou pela sua cabeça que alguém como Levi aceitaria. Mas, estava mais do que satisfeita que estava indo para casa com um homem totalmente gostoso ao seu lado.

Mandou uma mensagem para seu pai avisando que já tinha ido embora e estava voltando para casa. Quase que na mesma hora, recebeu uma mensagem de Jean.

Jean: Já saiu?

Você: Já. 'Tô no táxi.

Jean: Certo. Toma cuidado.
Avisa quando chegar em casa.

Você: Beleza. Te amo.

Jean: Também te amo.

Desligou o celular e começou a encarar a paisagem através da janela, tentando pensar em algo para conversar com o baixinho. Levi era uma pessoa estupidamente reservada e calada. Você nem tinha ideia do que falar com ele, principalmente agora que ele não cairia nos seus papinhos usuais.

Para sua sorte, vocês chegaram incrivelmente rápido no prédio onde você morava, provavelmente por ser início da madrugada em um dia de semana. Assim que você abriu a carteira para pagar ao motorista, o Ackerman entregou uma nota alta para ele, sendo muito mais do que o valor que vocês deveriam pagar.

Sem esperar o troco, ele abriu a porta do carro e desceu do veículo, fazendo o motorista agradecer várias vezes pelo pagamento. Você também desceu do carro, que teve a porta fechada por ele.

— É aqui que você mora? — Levi perguntou, olhando para o prédio extremamente alto na frente de vocês, enquanto estendia o braço para você.

— É — Respondeu, rindo, depois de aceitar o braço dele e entrelaçar junto do seu.

Em um silêncio confortável, vocês passaram pela portaria e entram no hall do prédio, indo rapidamente até o elevador social. Seus saltos eram a única fonte de produção de barulho, até que vocês entraram no elevador.

Como o seu apartamento era na cobertura, sempre demorava um pouco para chegar. Por isso, você geralmente se locomovia de helicóptero.

— Você mora sozinha? — A pergunta de Levi quebrou o silêncio, fazendo você se virar para ele de novo.

— Moro, desde os quinze, na verdade — Respondeu, com uma risada fraca, se encostando em uma das quatro paredes, soltando o braço dele — Meu pai não se acostumava com minha vida movimentada.

Aí você fugiu e veio pra cá?

— Mais ou menos isso — Você tinha um sorrisinho bobo nos lábios, sem desviar das íris azuis na sua frente — E você? Mora com alguém?

— Acabei de voltar pro país — Ele respondeu, dando um passo na sua direção, ainda sem tirar os olhos de você — Comprei um apartamento a umas duas quadras daqui.

— Você é a terceira pessoa de hoje que eu ouvi falar que voltou pra Tokyo — Disse, se lembrando do novo sócio da empresa e do primo de Mikasa, sem ter a menor ideia de que essas três pessoas eram uma só.

— A cidade é agradável — Levi deu de ombros, dando mais um passo na sua direção, que ainda tinha as costas encostadas na parede.

— E tem mulheres lindas — Você brincou, arrancando, pela primeira vez, um meio sorriso dos lábios dele.

— É — Mais um passo — Tem mesmo.

Foi preciso só que seu olhar descesse para a boca dele por um segundo. O Ackerman colou seus lábios em um beijo extremamente necessitado, juntando seus corpos e lhe prensando contra a parede.

Levi lhe beijava cada vez com mais intensidade e vontade, deixando o beijo cada vez mais sedento. Na sua mente, a única coisa em que você conseguia focar era no corpo do Ackerman lhe prensando contra a parede, fazendo seus corpos roçarem levemente um no outro. A sensação de suas línguas se movendo em perfeita harmonia era, com certeza, uma das melhores que você já tinha experimentado. Era como se o beijo de vocês se encaixasse perfeitamente.

A cada segundo que se passava, você ficava ainda mais anestesiada, querendo Levi totalmente entregue a você. As mãos dele, que antes estavam apoiadas na parede, ao lado do seu corpo, desceram para a sua cintura, e não demorou muito tempo para elas pararem na sua bunda, onde o Ackerman começou a apertar a área, por cima do vestido.

Um leve arfar escapou de seus lábios enquanto vocês interrompiam o beijo apenas para respirar por um segundo. Levi ainda empurrava o corpo dele contra o seu, cada vez mais forte, fazendo você conseguir sentir o membro dele, já meio ereto.

Você estava tão entregue, que deixaria ele te dominar ali mesmo no elevador. Mas, para a sua sorte, as portas de metal de abriram, anunciando que haviam chegado no seu andar.

Seus lábios se separaram quando vocês perceberam que tinham que descer do elevador. Você pegou a mão do Ackerman e saiu de lá, puxando ele atrás de você. Nunca tinha ficado tão feliz em ter colocado uma tranca digital, extremante fácil de destravar.

Assim que a porta do apartamento se abriu, você entrou nele, mas sentiu seu corpo ser bruscamente virado para trás e, sem ter tempo para reagir, seus lábios foram tomados de novo por Levi, que lhe beijava com ainda mais desejo do que antes. Rapidamente, se entregou completamente e deixou que o baixinho tomasse conta da situação.

Segurando você pela cintura, ele guiou vocês até o maior sofá da sala, enquanto abria o zíper do vestido que você usava. Sem nenhum esforço, ele fez a peça de roupa cair no chão, deixando você apenas com a lingerie vermelha rendada.

Quando chegaram perto o suficiente do sofá, Levi lhe jogou nele, sem nenhum pudor, tirando o smoking e arrancando a gravata fora, ficando apenas com a camisa social. Ele não demorou nem um pouco para subir em cima de você, tomando os seus lábios mais uma vez.

Um dos braços dele estava apoiado ao lado do seu corpo, mas, ele usou a outra mão para explorar cada curva da lateral do seu corpo, descendo até sua bunda, onde voltou a apertar, sem medir a força.

Você já estava completamente entregue a ele mais uma vez, ficando mais excitada a cada segundo que se passava. Suas mãos foram até os botões da camisa social que ele usava, os tirando o mais rápido que conseguia. Quando você conseguiu abrir completamente a peça de roupa, Levi se afastou um pouco de você, quebrando o beijo, e tirou a camisa logo em seguida, a jogando em algum canto da sala.

Voltando a deitar por cima de você, dessa vez, ele atacou o seu pescoço, não pegando leve com os chupões que deixava marcados em toda a sua pele sensível. Leves arfas escaparam da sua boca, enquanto os estímulos dele desciam pelo seu colo, indo até a curvatura de seus seios.

Levi levou uma das mãos até suas costas, pressionando o acochado do sofá um pouco para baixo, e, habilmente, desatacou o seu sutiã, arrancando a peça do seu corpo.

Por alguns segundos, ele encarou os seus seios, exalando desejo pelas íris azuis. Sem esperar muito, o Ackerman logo abocanhou um deles, fazendo você voltar um gemido mais alto. Sua intimidade já pulsava de desejo, a medida em que ele ia passando a língua pelo seu mamilo rígido, diversas vezes. Com a mão livre, ele começou a estimular o outro, dando leves beliscões na sua área mais sensível.

Porra... — Você sussurrou, arrastado, tentando conter os gemidos que ameaçavam sair de seus lábios.

Levi sabia exatamente o que estava fazendo, levando você à loucura sem nem mesmo tocar na sua intimidade. Mas, para sua sorte, a mão, que antes estava em um dos seus seios, foi descendo pela sua barriga, até ficar por cima da calcinha rendada, já completamente encharcada.

Com uma mínima risada divertida, o Ackerman colocou um dedo dentro do tecido fino, passando ele por toda a sua área, só para sentir seu lubrificante natural. Depois de lhe olhar nos olhos e ver toda a sua expressão de prazer, Levi parou de estimular o seu seio com a boca, descendo os chupões pela sua barriga, até que o rosto dele ficasse de frente para a sua intimidade.

Você suspirou alto quando sentiu a respiração pesada dele conta a sua buceta, mas não conseguiu segurar um gemido arrastado quando ele passou a língua quente pela extensão, por cima da renda. Ele se afastou do seu corpo apenas para tirar a última peça que ainda estava em você, lhe deixando completamente nua e vulnerável.

Antes que você tivesse tempo para pensar, sentiu suas pernas serem bruscamente abertas por ele, que colocou uma delas por cima do encosto no sofá. Levi usou dois dedos para separar os lábios da sua vagina, abocanhando o interior logo em seguida.

Agora, os gemidos que saiam da sua boca não eram nem um pouco contidos. Você não conseguiu evitar de arquear as costas quando o Ackerman começou a mordiscar o seu clítoris, revezando entre ele ou estocar a língua na sua entrada.

Você cravava as unas no tecido do sofá, tendo certeza que acabaria rasgando ele se continuasse. Uma onda indescritível se passou por todo o seu corpo, principalmente quando ele introduziu dois dedos em você, sem nenhuma dificuldade.

Agora, ele deixava a língua dar completa atenção ao seu clítoris, enquanto usava os dedos para foder você, o mais fundo e intenso que conseguia.

Quando você começou a sentir o orgasmo se aproximando, contraiu um pouco as coxas, mas, nessa hora, o Ackerman sessou todos os movimentos, retirando os dedos e a boca de você. Suas sobrancelhas se franziram no mesmo instante, mas, antes que tivesse tempo de falar qualquer coisa, teve as palavras tiradas de sua boca ao ver Levi abrindo o cinto da calça que usava.

Ele abriu os botões da peça de roupa, a deixando cair no chão logo em seguida. Mesmo que ainda com a cueca box branca, você conseguia ver perfeitamente a marca do extenso volume dele, já completamente ereto.

Antes que você pudesse ter reação, Levi retirou a última peça de roupa que tinha no corpo, se sentando no sofá e puxando você pela cintura, sem o menor esforço, como se você fosse uma simples boneca.

Não foi nem um pouco difícil para ele lhe suspender e ajeitar a cabeça rosada do membro na sua entrada, enfiando tudo de uma vez logo em seguida, arrancando um gemido alto seu. Levi não esperou você se acostumar para começar as investidas, segurando firme a sua bunda, auxiliando os movimentos, enquanto ele estocava em você por baixo, movimentando o quadril.

Assim que se acostumou, você se apoiou nos joelhos, começando a cavalgar em cima dele, sentindo o pênis preencher todo o seu interior, forçando as suas paredes vaginais, atingindo o seu ponto máximo de prazer. Seus gemidos e o barulho de seus corpos se chocando eram os únicos sons que preenchiam o ambiente, além dos suspiros que o Ackerman deixava escapar de vez em quando.

Toda investida de Levi era certeira, forçando você a revirar os olhos e cravar as unhas nos ombros dele, onde estava se apoiando para conseguir se movimentar. Em pouco tempo, sentiu um dormente na sua intimidade, como se uma corrente elétrica passasse por ela. Logo em seguida, jogou a cabeça para trás quando o orgasmo lhe atingiu, fazendo você soltar um gemido ainda mais alto, enquanto tinha alguns pequenos espasmos na perna.

Na hora, você parou de se movimentar, sentindo suas pernas fracas, ao mesmo tempo em que uma única lágrima pesada escorria pelo seu rosto. Levi também parou de se mover, usando um dos dedões para enxugar a lágrima na sua bochecha.

— Onde fica o seu quarto? — A voz grossa dele, meio embriagada de prazer, invadiu os seus tímpanos e ele ainda estava relativamente ofegante.

— Última porta do lado direito do corredor.

Assim que você acabou de responder, o Ackerman se levantou do sofá, com você agarrada à cintura dele, enquanto ele lhe segurava pela bunda. Sem esperar, Levi começou a andar em direção ao corredor, fazendo suas pernas tremerem ao sussurrar em seu ouvido:

Não pense que eu acabei com você.

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