𝚏𝚘𝚞𝚛𝚝𝚎𝚎𝚗

— Você demorou — Ymir falou, com um sorriso travesso e insinuante — 'Tava com quem?

— Um cara aí — Você disse, enquanto se aproximava e abraçava a amiga.

Além dela, você também cumprimentou Annie, Bertolt e Reiner, que estavam ali com ela. Também foi apresentada oficialmente a História, namorada da morena, já que vocês ainda não tinham tido tempo para se conhecerem.

— E Sasha? — Você perguntou, olhando para Connie, que apenas deu de ombros.

— 'Tava com Nicolo. Ou 'tá pegando ele por ai ou foi pra casa transar.

Você e Jean riram da irritação do outro. Sasha e Connie sempre foram como unha e carne, do mesmo jeito que você e o moreno eram, por isso, não se impressionavam pelo de cabeça raspada sentir ciúmes da amiga. Mesmo Nicolo aparentemente sendo uma pessoa boa, nunca seria bom o bastante para Connie.

— E você? — Jean perguntou, chamando a sua atenção — Quem era o cara que você 'tava?

Você tentou não parecer nervosa com a pergunta, mesmo sabendo que não conseguia mentir para ele.

— Acho que você não conhece, mas depois eu apresento.

Ele pareceu satisfeito, já que assentiu com a cabeça e disse que ia buscar bebida para vocês. Um suspiro de alívio escapou de seus lábios quando ele foi embora. Você se sentia muito mal tendo que mentir para seu melhor amigo (basicamente irmão) daquele jeito, mas ainda não queria revelar seu "rolo" com Levi ainda, muito menos queria que ele tivesse que manter esse segredo.

Você teve que deixar o Ackerman na pista de dança quando alguns amigos dele começaram a voltar para procurá-lo. Não se passava na sua cabeça que Levi realmente tinha amigos com quem saía às vezes, mas ele explicou que eram amigos da época em que ele era do exército.

Jean voltou com dois copos nas mãos e entregou um deles para você. Nem perguntou o que tinha dentro, antes de levar o canudo aos lábios e sugar o líquido rosado. Tentou não fazer uma careta quando a vodka desceu rasgando a sua garganta, mas sua tentativa falha arrancou uma risada divertida do moreno.

Vocês dançavam de acordo com a batida da música, nunca deixando o copo ficar totalmente vazio antes de encher de novo. Você se sentia totalmente livre, balançando o seu corpo da forma mais sensual que conseguia, para ninguém em específico.

Annie, Ymir e História lhe acompanhavam, movendo os quadris na batida da música. Você já conseguia sentir o efeito do álcool subindo um pouco à sua cabeça, enquanto a música já ia ficando mais abafada e seus sentidos mais lentos. Mas você não ligava.

Tudo estava bom demais para parar agora.

Toda vez que sua cintura ou seu ombro eram tocados, você se virava para trás, na esperança de que fosse Levi. Mas, todas as vezes, eram homens que você nunca tinha visto na vida.

Por mais que alguns deles fossem até muito gostosos, não eram eles quem você queria. Só existia um homem que tinha chances de levar você para a cama hoje, e o nome dele era Levi Ackerman.

— 'Tá procurando alguém? — Reiner perguntou, falando um pouco alto por causa da música.

— Como assim?

— Você recusou, literalmente, todos os caras que chegaram em você hoje — O loiro respondeu, rindo quando você franziu as sobrancelhas — Não é do seu feitio rejeitar todo mundo assim.

— Não 'tô muito a fim hoje — Mentiu, dando de ombros e voltando a dançar, agora acompanhada de Reiner.

O loiro lhe rodopiava, separava e juntava seus corpos, guiava o seu quadril com o dele. Reiner sempre soube dançar muito bem, pelo incrível que pareça, e você sempre adorou ser a parceira dele.

Entre muitas risadas e passos errados, você só se separou dele quando Connie lhe ofereceu mais uma bebida. Saiu dos braços fortes de Reiner e foi até o outro amigo, pegando o copo que ele tinha em mãos e levando o novo canudo aos lábios.

Você estava tentando ter uma conversa descente com Connie e Bertolt, mas o som alto da música fazia com que vocês gritassem e, mesmo assim, não ouvissem uns aos outros. As falhas tentativas de comunicação ao faziam você rir cada vez mais, até sua barriga doer.

Seus olhos ainda percorriam o salão de vez em quando, atrás de Eren ou Mikasa. Você ainda não tinha achado nenhum dos dois e a troca de mensagens estava quase impossível. Mas, suas íris pararam de se mover quando você percebeu um par de olhos azuis lhe encarando, intensamente.

Levi não estava mais com os amigos. Estava encostado em uma parede, com um copo de whiskey na mão, o levando aos lábios logo em seguida, mas ainda sem tirar os olhos de você.

Um pequeno impulso fez com que você começasse a andar até lá, mas uma mulher chegou ao lado do baixinho, fazendo ele desviar a atenção de você.

Uma onda de raiva e indignação tomou conta do seu corpo. Talvez fosse apenas o álcool falando, mas você ficou muito puta com isso.

Acabou pedindo licença para Connie e Bertolt, e foi até lá. Levi e a mulher ainda conversavam, o que lhe deixava ainda mais irritada.

— Oi, amor — Você falou, quando chegou ali perto, tentando não parecer muito bêbada — Eu preciso da sua ajuda aqui rapidinho. Será que você pode vir?

Você nunca viu os olhos do Ackerman se arregalaram tanto, mas isso não significava muita coisa. A ruiva ao lado dele não falou nada, apenas olhava para você, sem saber ao certo o que fazer.

— Claro — Levi respondeu, depois de um tempo.

Pegando sua mão com delicadeza, ele lhe seguiu quando você começou a sair de lá, ainda sem falar com a mulher. Você nem sabia para onde ir, tentando pensar em alguma desculpa por aquela cena patética. Acabou vendo um corredor e se enfiou ali dentro, percebendo que se tratava dos banheiros.

Olhando para os lados e se assegurando de que não tinham muitas pessoas ao redor prestando atenção em vocês, você abriu uma das cabines e entrou rapidamente, puxando o Ackerman atrás de você.

— Então — Você começou a falar, sem saber ao certo o que dizer — Quem era aquela?

Ok. Talvez o álcool já estivesse muito na sua cabeça. Você já estava naquele estágio em que fala as coisas sem pensar, com certeza se arrependendo no outro dia.

— Petra? — A resposta dele saiu mais como uma pergunta — Ela trabalhou no exército comigo, [Nome].

— Com certeza ela 'tava dando em cima de você — A essa altura, você já não pensava antes de falar.

— E se tivesse? — Levi deu alguns passos na sua direção, com as sobrancelhas levemente franzidas. Você não sabia dizer se tinha irritado ele, mas, quando ele arqueou as sobrancelhas e fez uma leve expressão de surpresa, você relaxou um pouco — Você ficou com ciúmes dela?

Agora, você tinha ficado tensa de novo.

— Ciúmes? — Perguntou, um pouco mais tensa do que gostaria de ter parecido, tentando ganhar tempo para pensar em alguma coisa para responder — Por que eu teria ciúmes? — Foi o que conseguiu pensar.

— Não sei, me responde você.

Ele deu mais um passo na sua direção, deixando os seus corpos bem próximos um do outro. Você ficava cada vez mais nervosa com o rumo que a conversa estava tomando, não conseguindo conciliar os seus pensamentos e falar algo minimamente descente.

— Eu te vi dançando com aquele cara também — A voz dele fez você arregalar os olhos e levantar o rosto, olhando no fundo das íris azuis — Não gostei nem um pouco.

Levi tinha ficado com ciúmes de Reiner? Você nem imaginava. Mas, parando para pensar, o Ackerman já tinha deixado claro que se importava. Ele, diferente de você, parecia ter os pensamentos mais ordenamos. Mal você sabia que a cabeça dele estava repleta de contradições e inseguranças. Você era uma ameaça à vida tranquila e estável que Levi tinha, mas ele não conseguia tirar você da cabeça.

Se não fosse por você, ele estaria agora em casa, tranquilamente, bebendo uma dose de whiskey enquanto entrava de cabeça nos relatórios da empresa, adiantando tudo o que conseguisse. Mas, ao invés disso, ele estava aqui, em uma festa, atrás de uma mulher que ele nem poderia estar se envolvendo.

— Ela é bonita — Você disse, baixinho, agora olhando para o chão, tentando afastar a conversa de Reiner. Esperava que ele descordasse da sua afirmação.

— Ela é — Levi concordou, o que fez um mix de raiva e tristeza atacar o seu peito, como uma facada na sua barriga — Mas você é mais.

Quando você sentiu a mão dele levantar suavemente o seu queixo, para que você voltasse a encara-lo, percebeu como vocês estavam perto um do outro. As palavras dele lhe deixaram corada, mas você não teve tempo para isso.

Logo em seguida, os lábios do Ackerman estavam colados aos seus. O beijo já começou sedento e necessitado. Você rapidamente levou as mãos à nuca dele, onde começou a puxar intensamente os fios meio raspados. Levi colocou as mãos na sua cintura, mas não demorou muito quebrar rapidamente o contato de seus lábios.

Sem hesitar, o Ackerman levou as mãos até o zíper que tinha nas suas costas e o abriu, fazendo a peça de roupa pesada cair no chão. Logo depois, ele voltou a atacar os seus lábios, lhe segurando firmemente pelas coxas,para lhe suspender um pouco e fazer você se sentar em um balcão no banheiro, perto da pia.

Ele se colocou entre suas pernas e lhe beijava cada vez com mais intensidade. Seus membros roçavam um no outro, separados apenas pelas roupas dele e pela calcinha rendada que você usava. Você não passou muito tempo com essa peça de roupa, já que Levi se afastou de você novamente, apenas para arrancar a renda do seu corpo. Ele não conseguiu não encarar você por um tempo, percebendo o quão sensual e vulnerável você estava, apenas com o sutiã rendado no corpo e sentada em cima do calção, apoiando os cotovelos para trás.

Depois de alguns segundos, Levi percebeu que estava lhe admirando por tempo demais e logo se ajoelhou e enfiou a cabeça entre as suas pernas, abocanhando sua intimidade sem nenhum pudor. Você levou uma das mãos à boca, segurando os sons que saiam de lá, e pôde sentir o baixinho soltando uma risada fraca em frente à sua buceta.

O homem lhe chupava com força e precisão, fazendo você imaginar quantas vezes ele já havia feito isso para ficar tão bom assim. Você não conseguiu evitar e arqueou levemente as costas quando ele introduziu dois dedos de uma vez, começando a chupar o clítoris com força.

Você sentia seu orgasmo se aproximando cada vez mais, e o Ackerman pareceu perceber, pois, um segundo antes de ele ser atingindo, ele sessou todos os atos e se levantou. Confusa, você cerrou levemente as sobrancelhas e olhou para ele, em busca de uma resposta, e logo a obteve quando ele tirou a carteira de um dos bolsos do colete e tirou de lá uma camisinha.

Sem demorar, Levi abriu a calça e a abaixou um pouco, fazendo o mesmo processo com a cueca, e deixando seu pênis saltar para fora da roupa. Não importa quantas vezes você visse, sempre iria ficar de boca aberta com o membro dele. O tamanho era algo realmente admirável e você se perguntava se ele pegaria mais leve. Mas se enganou.

Assim que colocou a camisinha, o Ackerman puxou o seu corpo para o final do balcão e posicionou o pau na sua entrada, introduzindo logo tudo de uma vez e com força. Você segurou um grito de dor e prazer ao mesmo tempo, mas revirou os olhos quando ele começou com movimentos firmes e rápidos. Sem nenhuma pena, Levi fodia você loucamente.

Ambos tentavam controlar os sons eróticos que saiam de suas bocas, tendo ciência de que haviam outras pessoas nos banheiros próximos. O Ackerman gemia rouco e baixo, enquanto tinha os olhos semi cerrados e a boca meio aberta. Você nunca tinha visto ninguém tão sexy quanto ele, e ficou bêbada de prazer enquanto via a expressão dele.

Rapidamente, o homem levou uma das mãos à sua intimidade, onde começou a estimular o clítoris com o dedão. Você arqueou as costas, tomada de puro prazer, enquanto as estocadas ficavam ainda mais fortes.

Sem avisar, você se deixou levar e gozou fortemente no membro dele, soltando um gemido mais alto com isso. Levi ainda levou mais algumas estocadas até atingir seu próprio ápice. Depois de poucos segundos estabilizando a respiração, ele se retirou de dentro de você e tirou a camisinha para jogar fora.

— Quer continuar na minha casa? — Sua pergunta fez ele esboçar um pequeno sorriso satisfeito, o que raramente acontecia.

— Achei que nunca fosse pedir.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top