CHAPTER FOUR ──── LOVE AT FIRST SIGHT
Capítulo Quatro; Amor á primeira vista
Depois da aula, Maya foi direto para a casa de Lizzie, junto dela, claro. Quando chegaram, o tio John não tinha chegado ainda, óbvio. Seu turno era até a noite, e não poderia sair antes disso.
— Caramba! Sua casa é linda!
— Muito obrigada, eu ainda me pergunto se eu mereço uma mansão.
— Você parece muito legal, Lizzie. Muito gentil, humilde, e bonita.
— Obrigada Maya, eu digo o mesmo. Você parece o clássico clichê da garota incrível que não tem tudo que merece. Você gosta de livros bons! Você tem um ótimo gosto pra isso, eu admito que é linda e tem um belo de um corpo.
— Você acha mesmo? Eu fiz teste pra líder de torcida nas Red Vixens, mas a Luna Lovegades disse que eu era muito magra e não daria nem pra um dia.
— Essa Luna parece uma escrota! Sinceramente, parece uma menina muito insuportável! Você é linda!
— Talvez agora, mas antes eu confesso que eu era bem feia! Usava óculos, não que isso seja algo ruim, mas os meus eram horríveis, tão grandes que eu parecia uma abelha. E eu também usava aparelhos, e meus dentes desalinhados, era horrível. Porém eu fiquei muito abalada quando ela fez Bullyng comigo. Eu não faço muitos amigos por isso, medo que eles me julguem. Eu nem sei por que falei com você, acho que veio de mim mesmo.
— Eu nunca vou te humilhar ou te julgar, Maya! Eu juro. Pode confiar em mim, não sou uma vadia psicótica.
— Eu acredito, Lizzie. Agora, pode me mostrar a biblioteca? Quero muito!!
— Sim! Vem comigo! Só subir esses degraus e já é ali naquela porta.
Maya correu e a abriu, Lizzie foi logo atrás. Os olhos da garota brilharam! Parecia até criança ganhando doce.
— MEU DEUSSSSS! SÃO MUITOS LIVROS E AAAAAAAAAAH! — Gritou. — Tem o último Percy Jackson, e todos os livros de Harry Potter! Eu parei no ordem da fênix! Vou continuar! E nossa, tem até livros informativos. Quando tivermos dúvida sobre algo, podemos vir aqui!
— Sim, é uma grande ideia! Fico feliz que tenha gostado, sempre que quiser vir aqui, as portas estão abertas!
Ali naquela pequena cidade, havia um Fast Food, o preferido de Lizzie, o Big Bayle Burguer. Era o Fast Food favorito de Red Valley, e só existia uma hamburgeria fora da cidadezinha. Horas depois da escola, por volta das quatro horas, Jacob, Mel e Matt se encontravam no Big Bayle para lanchar e conversar sobre a aula e... mais.
— O que vocês três vão querer? — Perguntou a garçom chegando á mesa.
— É... Eu vou querer um big cheddar com muito, muito bacon! — Disse Mel.
— Eu quero um big bayle duplo com molho Bayle! Amo Esse molho de vocês!! Juro, ele é tão delicioso, me dá água na boca. — Confirmou Jacob.
— E eu vou querer um quarteirão bayle. — Respondeu Matt.
— Um big cheddar com muito bacon, um big bayle dublo com molho bayle e um quarteirão bayle, certo! E para beber, vão querer alguma coisa?
— Sem dúvidas! Eu quero um energético de uva. — Disse Mel.
— E eu quero um refrigerante de cola, bem gelado. — Disse Jacob.
— E eu vou querer uma limonada, com muito gelo. — Disse Matt.
— Ótimo! Já já vai sair. — Respondeu a garçom educadamente, saindo.
— Gente, eu não sei como vou mostrar a advertência pros meus pais! Eles iriam surtar, e meu pai vai tirar meu videogame por dois meses! Cara, eu preciso jogar o novo jogo do Gamesoft! Não vou dormir até lá!! — Gritou Jacob.
— Sim! E minha mãe vai tirar meu celular e minha maquiagem. E os seus pais, Matt? Como acha que eles vão receber a advertência? — Perguntou Mel, com um tom de muita fome.
— Que pais? — Perguntou Matt.
— Ah... esqueci que você mora sozinho. Seus pais morreram? Você nunca fala nada sobre isso. — Confirmou Jacob.
Mel chutou a perna de Jacob depois dele dizer isso? Com tanta força que ficara roxo instantaneamente.
— Cala a boca! — Gritou Mel.
— AHHHHHH! ISSO DOEU PRA C...
A garçonete chegou, os interrompendo. Porém, Mel não ligou muito assim que viu aquele hambúrguer magnífico.
— Meu Deus! Que coisa linda!
— Bom aproveito! — Disse a garçonete, após deixar o banquete na mesa.
— O meu Hambúrguer veio com pouco molho, logo esse molho! Eu e o Matt amamos isso. — Disse Jacob, logo reparando que Matt estava paralisado, e tava a resposta bem ali no balcão. Lizzie e Maya estavam pedindo seu lanche. Mel e Jacob se olharam, como se já tivessem sacado a muito tempo.
— Matt está mesmo apaixonado... caramba! — Disse Jacob rindo.
— É. — Respondeu ele.
Mel quase cuspiu o energético que bebia — Matt... ADMITIU???!
— O que??? Você disse o que? Não, repete agora! — Disse Mel.
— "É", tá surda? — Perguntou.
Mel chutou a perna de Matt.
— AAAAH! ISSO DOEU!
— Não me diga... — Disse Jacob. — Mas até eu me surpreendi. Você tá mesmo apaixonado? E ainda confessou?
— É que... talvez eu esteja mesmo gostando dela. Tão sozinha e solitária.
— Escuta, me manda mensagem três minutos antes do bate bate na cama começar, e também, se ela te decepcionar, me deixa chutar a bunda dela? — Perguntou Mel.
— Mel! Fala sério! Isso aí é coisa de gente idiota, também né, ela é fã de Queen. — Disse Jordan.
Mel dá mais um chute no joelho de Jacob, que deixava ainda mais roxo.
— AAAAAAAAAAH! MEL!!!
— Aaa Mel é minha b...
— Gente, vamos comer? — Perguntou Matt já segurando seu hambúrguer.
— Você não ia dizer aquilo, né? Aquilo com "B"? — Perguntou Jacob.
— É... Não. Claro que não. Eu? Eu fazer isso? Nunca na vida. — Disse Mel em um tom sarcástico. — Mas Matt, você devia falar com ela. Ela parece legal! Vai logo não perde oportunidade!
— Mas é que tipo e...
— Vai logo ou eu vou te bater!
— Só um conselho, melhor tu ir cara! A não ser que não tema a morte.
— Tá, tá! Tô indo! — Resmungou Matt.
Matt respirou fundo, e foi até ela.
— Ok, então um milkshake de morango e chantilly e um sorvete de frutas vermelhas? — Perguntou a Garçom.
— Isso! — Afirmou Maya.
— Certo. Já vai. — Disse, saindo dali.
— Tem certeza que só vai tomar um sorvete? — Perguntou Maya.
— Tenho, não estou com tanta fome assim hoje. — Afirmou Lizzie.
— Olha quem tá se aproximando de você... — Chochichou Maya.
Lizzie olhou pra trás, e viu Matt já parado em sua direção, esbarrando nele por acidente ao se virar.
— Meu Deus! Eu sinto muito, eu não...
— Sem problemas, Matt. — Respondeu Lizzie, com um sorrisinho no rosto.
— Como sabe que meu nome é Matt?
— A Maya me apresentou os conhecidos da escola hoje de manhã durante o intervalo. — Confirmou.
— Ah, ótimo. Então...
Um silêncio constrangedor tomou conta daquele diálogo, e Maya pode notar. Matt se virou para seus amigos, e Mel gritava cochichando — Chama ela pra sair agora, ou eu juro que você vai apanhar! — E Matt se virou.
— Eu acho que já entendi tudo. Literalmente. — Disse Lizzie, deixando Matt com uma expressão de — Que?! Pera, droga, ela vai recusar. — Você me achou bonita e quer me chamar pra sair? Já recusei tantos...
— Ah... olha me desculpe, e-eu...
— Eu aceito. — Disse Lizzie, deixando Maya de boca aberta.
— Espera... aceita sair comigo?
— Aceito, você parece legal e eu tô procurando pessoas legais desde que cheguei aqui. — Disse animada.
— Ah... ok! Você está disponível essa noite? — Perguntou em um tom tímido.
— Tô sim! Voce gosta de comida chinesa? — Perguntou.
Matt detestava, mas disse o contrário.
— Na verdade, adoro.
— Ah, ótimo! Pode ser no restaurante de comida chinesa que tem na rua do lado do Big Bayle, conhece?
— Ah, claro! Eu sempre vou lá!
— Beleza então, esse aqui é meu indereço — Disse Lizzie pegando um pedaço de um mini cardápio que tinha ao lado no balcão, junto de outros e escrevendo seu indereço. — Me pega as sete horas, só tocar a campainha.
— Beleza! Te vejo em breve então.
Após Lizzie e Maya saírem, Mel e Jacob correram até Matt, pra perto do balcão.
— Por que você disse que gostava de comida chinesa, seu idiota?! Você odeia!! — Afirmou Mel.
— Eu fiquei com vergonha de dizer que odeio. Francamente, eu irei tentar experimentar. — Disse então.
— Eu lembro que na minha festa de aniversário minha mãe fez sushi e você vomitou depois. — Confirmou Jacob.
— Eu era novo! — Disse Matt.
— Novo?! Faz menos de um ano!
— Ata... Me confundi. De qualquer forma, eu vou sim! Ela é simplesmente linda, e parece tão boa!
— Vai na fé, irmão! — Disse Jacob.
Até que algo chamou atenção dos três no noticiário, não só deles, mas também de toda cidade de Red Valley.
— Ontem a noite a polícia encontrou restos mortais de duas pessoas, por volta da noite, próximo á Red Valley. Hoje, a mesma identificou os corpos como Maggie Stuart, professora de ciências da Red Valley Hight School e seu namorado Mark Harold. A autópsia revelou que foi mais do que um acidente de carro, e também um ataque de animal. Talvez um lobo, tigre ou até mesmo um leão. Em breve voltamos com mais notícias. — Disse o jornalista na tv.
Os três ficaram em choque, mas Matt ficou paralisado, ele sabia que aqueles padrões divulgados não seriam de um animal qualquer, e sim, de um vampiro.
— Merda! A Maggie era tão legal e carinhosa! — Afirmou Mel.
— Ela era a minha professora favorita! E um maldito animal matou ela... e ainda o namorado. — Disse Jacob.
— Animal... sei. — Disse quando percebeu que falou alto demais.
— Que bom que sabe. — Afirmou Jacob.
— Pessoal, eu tenho que ir agora! A gente se vê por aí. — Disse Matt saindo.
Matt não tirava da cabeça que quem teria feito aquilo seria Jordan, e ele estava mesmo certo. Os irmãos eram imortais desde 1877, mas para entender isso, temos que voltar um pouco atrás...
27 de Janeiro de 1877...
Em meio á era vitoriana e a idade contemporânea, uma família pobre morava em uma pequena fazenda no exterior do estado. Essa família são os Hanowver. Dois irmãos, um de 17 anos e o outro com 16 (quase fazendo 17), uma irmã de 12 anos e um pai de... enfim, não vamos falar disso agora. A família Hanowver era muito doce e gentil, sempre gentis com os camponeses que apareciam em sua moradia, muitas das vezes ajudando no gado da fazenda e oferecendo comida. O mais velho de 17 anos se chamava Jordanish, o de 16 Mattheo, e a irmã Alisson— um nome nada comum para a época.— Porém eles eram conhecidos como Jordan, Matt e Ali.
O pai se chamava Arnold, um senhor alegre e bondoso. Os irmãos Matt e Jordan tinham um pacto, um trato, de sempre que se perderem e as coisas começarem a dar errado, eles deveriam ir até o esse local para se encontrarem. Esse tal local era no meio do mato, mas era sinalizado por uma enorme placa de doce de maracujá, que ninguém sabe como ou porquê, mas foi parar lá.
Eles também iam nesse local toda manhã para conversarem entre si. A irmã mais nova Ali e o pai não faziam ideia sobre esse trato entre Matt e Jordan, mas sabiam que toda manhã os dois saíam para fazer alguma coisa.
— Bom dia pai, tudo bem?... o que aconteceu? — Perguntou Jordan acompanhando de Matt, vendo que o pai estara com uma cara emburrada.
— É o trovão... — Disse o pai.
Trovão era o cavalo favorito dos irmãos, tinha esse nome por que era veloz como nenhum outro.
— O que tem o trovão? — Perguntou Matt, se aproximando.
— Ele falesceu... foi um caçador. Maldito seja tal. — Disse enxugando suas lágrimas com a própria mão.
Os irmãos se ajoelharam, e fecharam os olhos. Era uma tradição familiar, sempre que um conhecido ou animal que gostassem fosse morto, a família se ajoelhará, como um último contato com o falescido. Ali estava ali também, chorando. Quando viu os irmãos se ajoelharem, ela e seu pai se ajoelharam também. Após aquele momento, a família toda se abraçou, muito triste.
Jordan se levantou então e foi na direção contrária, caminho á floresta.
— Filho! O que fazes?
— Irei achar o culpado disso, pai, e irei fazê-lo sofrer. — Disse Jordan.
— NÃO! NÃO VÁ! — Gritou o pai segurando o filho pelas vestes. — VOCÊ NÃO PODE IR JAMAIS! EU CUIDO DISSO! NÃO VOCÊ! EU FUI CLARO??!
— Sim pai! Me solta! — Exclamou Jordan assustado. Ali começou a chorar de desespero. O pai reparando disse:
— Jordan, leve a Ali para dentro e a acalme. Matt, venha comigo.
Matt seguiu o pai até sua sala. Onde tinham diversos papéis de boletos, e cobranças da rainha Victória.
— Pai, você está me assustando!
— Filho, precisa me prometer uma coisa! Me prometa que fará isso!
— Tá bom pai! O que foi??!
— Quero que vá até o Palácio real em Londres e entregue este envelope ao filho da rainha Victória, Edward! Mas me prometa que não vai ler o que tem escrito aqui, ME PROMETA!! É UMA QUESTÃO DE VIDA OU MORTE!!
Matt olhou aquilo com muita importância, pegou o envelope e jurou ao seu pai e a si mesmo que não leria.
— Eu prometo pai! — Disse Matt.
Matt correu ao quintal, entrou no Estábulo e chegou até Relâmpago. Ele era o seu cavalo, enquanto Trovão era o de Jordan. Matt o deu maçãs e depois o colocou do lado de fora da Fazenda.
Após isso, se equipou e montou em cima do cavalo, tomando rumo á Londres. A pergunta que não quer calar mesmo, é o que tinha no envelope.
Dias Atuais...
Era o fim da tarde, e Matt só pensou em uma possibilidade dentre muitas. Talvez, devesse ir até o local que á séculos atrás ia com seu irmão pela manhã. O trato nunca fora desfeito. Chegando no lugar, reparou que ele estava muito diferente. Matt nem tinha certeza que era o mesmo local que ia antigamente, até ver algo. A placa estava lá, porém caída e com muita terra em cima. Matt então olhou para frente e viu ninguém menos que Jordan, seu irmão vingativo e maligno.
— Olá maninho... — Disse Jordan em um tom sarcástico e prazeroso.
— Foi você, NÃO FOI?! VOCÊ MATOU A MAGGIE E O NAMORADO DELA!
— Tenho que admitir, eles estavam uma delícia! — Disse lembrando.
Matt correu até Jordan e o jogou contra uma árvore, o enforcando.
— Que recepção amorosa, maninho. Da para me soltar? Não consigo respirar... Matt... — Disse Jordan perdendo a voz.
— Sua habilidade de controlar mentes não funciona em mim!
Matt então por fim soltou Jordan, o lançando com força ao chão.
— Eu confesso, você é forte!
— Porque Jordan?! Por que matou eles?! Eram pessoas tão boas...
Jordan deu uma gargalhada.
— Pessoas... BOAS?! — Riu novamente, socando o chão. — Pessoas boas por acaso ficam bêbadas em um bar para dirigir depois? E pessoas boas chamam barmans de idiotas?
— Eles fizeram isso?
— Sim! E me irritaram, muito!
— São só erros! Você não pode sair por aí matando todos só pra satisfazer sua sede, Jordan! Não pode!!
— E quem vai me impedir?!
Um grande relâmpago apareceu aos céus, causado por Matt.
— Eu, se for preciso. — Disse Matt.
— Eu ainda estou atrás do artefato, Matt. Eu não desisti, como você! Ela era nossa irmã mais nova, devemos isso ao nosso pai!! — Exclamou Jordan.
— Nosso pai está por aí fazendo sabe Deus o quê e quer que eu acredite que ele se importa com a Ali?
— Matt! Esse é o seu problema! Você não é um humano, é um Hanowver, merda! Está vendo esse anel aí no seu dedo que te permite andar á luz do sol? Ou seus poderes que causam relâmpagos como o que você fez agora a pouco? Ou a ideia de que você nunca vai morrer, por que é imortal???
— Sabe que existe algo que pode matar um imortal, não sabe, Jordan?
— Ah, tá falando daquela espada? Me poupe, ela não existe mais desde que a Ali foi morta e o Vlad aprisionado.
— O ano era 1877 quando tudo isso aconteceu, como tem tanta certeza até os dias de hoje? — Perguntou.
— Irmão, eu não vou desistir do artefato só por causa de uma possibilidade. Não sou covarde como você, Matt! Eu sou um vampiro, nosso pai teria vergonha de você! — Gritou.
Matt não se segurou e com um raio o lançou diversos quilômetros de distância. E correu até ele.
— NOSSO PAI NUNCA PERMITIRIA QUE VOCÊ SAÍSSE MATANDO QUEM TE IRRITASSE! NUNCA NA VIDA!
— TEM RAZÃO, ELE ERA UM COVARDE!
Os dois correram um contra o outro, formando um impacto que lançou os dois em direções contrárias.
— JÁ CHEGA JORDAN!!!!!
— Já chega mesmo Matt! Eu cansei de você! Eu só vim aqui para te fazer um lembrete, VOCÊ É UM VAMPIRO! NÃO PODE SE APAIXONAR POR UMA HUMANA, SABIA DISSO?
Matt gelou. Jordan sabia de Lizzie.
— Como sabe?! — Perguntou.
— Eu tô te espionando. Se apaixonar por uma humana é o mesmo que atirar uma bala na propria cabeça, pelo menos se você fosse um humano. O que vai fazer quando não conseguir mas controlar sua sede de sangue? EU SEI QUE TODOS OS DIAS VOCÊ FICA AINDA MAIS TENTADO! EU SEI MATT!
— A Diferença é que eu resisto! Eu controlo! Você não! Escolheu assim!
— Matt, se você se meter no meu caminho, Lizzie sofrerá as consequências. Esse é o meu recado. Sou um homem de palavra, Matt.
Jordan então saiu dali, e Matt nunca sentira tanta raiva e ódio em sua vida.
Estava ficando de noite, estava quase na hora do encontro de Matt e Lizzie.
Em sua casa, Lizzie se preparava para o encontro. John então apareceu atrás da garota, passando pela porta.
— Vai á algum lugar? — Perguntou.
— Eu tenho um encontro!
— Já?! Caramba, mas não é tanta novidade. Os garotos devem se amarrar em você. — Disse John. — Quem é o sortudo? Agora eu tô bem curioso.
— É alguém da minha sala, Matt.
— Matt Carmeron? — Perguntou.
Este era o sobrenome falso de Matt.
— Acho que sim. — Respondeu.
— Ouvi dizer que ele recebeu advertência. — Confirmou John.
— Tio, eu tô atrasada. Pode me dar licença? A gente conversa depois.
— Tá tudo bem, boa sorte!
— Obrigada tio John! Você é o melhor!
Lizzie então saiu da mansão e foi em direção ao restaurante chinês. Matt já estava lá, depois daquilo tudo correu pro restaurante. Ele não estava desarrumado, mas nem tinha comparação com Lizzie. Mel e Jacob estavam lá também, em outra mesa, e com o cardápio no rosto para se esconderem. Queriam espiar, sem Matt e Lizzie perceberem, somente espiar.
— Caramba! Você tá... — Disse Matt vendo Lizzie chegar. — Linda!
— Obrigada Matt! Você também está!
— Lizzie, posso te dizer algo? Por favor não me leve a mal! Eu imploro.
— O que foi? Pode me dizer? Eu tô feia?
— NÃO! De jeito algum, você tá linda! É que eu não fui muito sincero com você quando disse que gostava de comida chinesa. — Disse Matt.
— Ah... entendi. Se quiser, podemos ir á outro lugar, o Big Bayle é aqui perto!
— Na verdade, hoje eu vou tentar comer. Vai ser como uma experiência para mim, sinceramente.
— Legal! Esse restaurante é bem chique mesmo. Aqui no cardápio tem muita coisa, eu tava pensando em pedir uma porção de sushi para mim, com bastante molho Shoyo e pra bebida um moutai baijiu. — Disse Lizzie.
— Um o que? — Perguntou Matt.
Lizzie não pode conter os risos.
— Moutai baijiu! É uma bebida com 53% de álcool. É uma delícia.
— É... então pede o mesmo pra mim.
Mel e Jacob só observavam.
— Interessante... — Cochichou Jacob.
Mel chutou a canela de Jacob.
— Cala a boca. — Disse Mel depois.
Jacob segurou a dor — Como doía!
A comida por fim chegou, e Lizzie ensinou como comer para Matt. Ele seguiu as instruções dela, mas sentiu sua boca ardendo muito quando comeu. Ardia muito, muito mesmo!
— Sushi arde muito!!!!
— Não é o Sushi! — Riu Lizzie. — É o molho Shoyo. Ele é bem ardente.
— Ah... saquei! — Disse Matt.
O disfarce de Jacob e Mel estava quase perfeito, quando a garçonete estragou.
— ESCUTA! VOCÊS ESTÃO Á DUAS HORAS NESSE CARDÁPIO! VÃO COMER OU NÃO?! DÁ ISSO AQUI!
A Garçonete pegou o cardápio da mão dos dois, e Lizzie reparou.
— Espera, aqueles ali não são seus amigos? Mel e Jacob se não me engano.
Matt se virou e viu Jacob e Mel sentados. Jacob tinha aquele sorrisinho desgraçado na cara, e Mel também.
Matt tentou normalizar a situação.
— Eles devem estar querendo comer comida chinesa também, só que estão indecisos. — Tentou Matt.
— Me parece mais que os dois estão nos espionando juntos. — Disse Lizzie.
— Sou um péssimo mentiroso, me desculpe. Eu não pedi pra eles...
— Eu sei que não pediu. Relaxa! Na minha antiga cidade eu gostava de um garoto chamado Enzo. Minhas amigas fizeram exatamente isso.
— Caramba. E você namorou ele?
— Eu até beijei ele, mas no dia seguinte ele tava beijando a minha melhor amiga, então prefiro dizer que não.
— É... ok. Podemos ir pra casa então? Eu não consigo comer isso e você ja acabou pelo visto. — Pediu Matt.
— Eu amo sushi! Claro que sim, pode me acompanhar até em casa.
— Legal. Vamos então. — Disse Matt.
O caminho até a casa de Lizzie foi bem silencioso. Os dois batiam um papo sobre cachorros e gatos, nada interessante ou importante. Até que finalmente chegaram, e John estava na porta sorrindo para Lizzie.
— Ah, professor John. Você... Aqui?
— Sou o tio da Lizzie. — Afirmou.
— Ah, tá! Lembrei que você disse isso na aula. — Respondeu Matt.
Um silêncio constrangedor tomou conta, e Lizzie somente entrou em casa, dizendo um adeus á Matt.
— Tchau Matt, nos vemos amanhã.
— Tchau, Lizzie. — Respondeu seguindo seu caminho então.
— Como foi seu encontro?
— Teria sido melhor se não tivesse aparecido agora no final.
— Sinto muito! Voce ia beijar ele?
— Não! Quer dizer... não sei! Mas não era necessário isso. Quebrou o clima.
— Foi mal! Não era meu objetivo, eu queria que tivesse a noite perfeita mas acabei estragando tudo.
— Tá tudo bem tio! Só não faça isso em uma próxima vez, por favor.
— Proxima vez?! — Perguntou.
Enquanto isso, Jordan observava Lizzie de longe. Ele não iria desistir até concluir seu plano de trazer Ali de volta, não importa quantos ele tenha que matar para conseguir...
𝐏𝐑𝐂𝐈𝐎𝐔_𝐒𝐓𝐈𝐋𝐄𝐒 ©
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