3.3
— Você é muito ciumenta, sabia disso?
O homem de cabelos ruivos sussurrou próximo ao seu ouvido antes de deixar um beijo um fraco contra o começo de seu maxilar, respirou fundo sentindo seu corpo arrepiar de leve pelo toque do mais velho, tanto a mulher quanto Akaashi e Bokuto haviam ido embora, Aurora estava completamente desmaiada no quarto provavelmente cansada por passar o dia inteiro correndo pela casa juntamente ao homem de cabelos acinzentados, você estava sentada contra a mesa da cozinha examinando alguns documentos antes de subir para dormir; virou o rosto para o lado se detendo com Shoyo que tinha um sorriso convencido em lábios, revirou os olhos antes de negar com a cabeça devagar.
— Eu não sinto ciúmes.
Murmurou com a voz levemente mau humorada, o sentiu rir de maneira suave contra a sua pele.
— Ah, jura? Então o que foi aquilo mais cedo? Você nunca havia me chamado de amor antes.
— Bem, tudo tem um primeira vez, certo? Não foi por causa dela.
Disse de maneira baixa se levantando da cadeira ficando de frente para o homem, ele arrumou a postura, aproximou mais o corpo do seu levando as duas mãos em direção a sua cintura lhe puxando para mais perto fazendo com que seus corpos se chocassem com força, arfou baixinho levando os olhos até o rosto do homem, subiu as mãos em direção ao seu peitoral coberto pela camisa de algodão fina o arranhando suavemente quase como se implorasse, ele abriu um sorriso curto em seus lábios antes de correr os olhos castanhos até sua boca, encolheu os ombros.
— Se você diz, mas eu não acredito em você — ele sussurrou, tocou seus narizes com cuidado, você suspirou fundo agarrando com força a camisa do homem o puxando para mais perto fazendo com que ele risse baixinho de maneira assustada apertando mais ainda as mãos contra sua cintura, seus lábios se roçavam de maneira delicada, ele respirou fundo —, que se dane isso, eu quero muito te beijar.
Ele disse contra sua boca, a respiração quente se chocava contra sua pele fazendo com que cada pequenino pelo de seu corpo se arrepiasse por completo, assentiu rapidamente subindo os braços até a nuca do homem os rodeando ali quase como se o prendesse para si.
— Então beije.
Murmurou com a voz fraca, não demorou muito para que sentisse os lábios do ruivo contra os seus de maneira delicada, arfou baixinho o sentindo empurrar mais o rosto contra o seu, não sabia que era humanamente possível sentir tanta falta de algo como havia sentido da boca de Shoyo, a língua do homem era quente e macia e empurrava a sua devagar lhe beijando de maneira lenta, o sentiu infiltrar as mãos dentro da blusa que vestia tocando o começo de sua cintura com as pontas dos dedos, afastou seus lábios em um estalo baixo pressionando a testa contra a sua.
— Céus, você não tem a mínima noção de como eu senti sua falta, mocinha.
Ele disse com a voz baixa fazendo com que um riso rouco escapasse de seus lábios, você encolheu os ombros com um sorriso bobo em lábios.
— Bem, eu estou bem na sua frente, ruivinho.
Balbuciou, ele sorriu abaixando os lábios até seu pescoço o mordendo devagar antes de chupar a pele por entre os lábios fazendo com que você arfasse baixinho apertando as unhas contra a nuca do homem que suspirou trêmulo contra seu pescoço, sorriu contra sua pele.
— Senti falta da sua pele, do seu cabelo, dos seus lábios — ele disse de maneira pausada deixando um beijo fraco a cada momento que subia mais os lábios contra o seu pescoço em direção ao seu rosto, você sentia sua respiração pesada quase como se todo o ar fosse sumir de seus pulmões a qualquer segundo —, senti falta de você.
Você nem ao menos raciocinava direito naquele ponto, puxou Shoyo para você de modo quase que desesperado fazendo com que seus lábios se encontrassem novamente de maneira faminta, ele arfou baixinho contra sua boca pousando as mãos contra os lados de seu quadril lhe empurrando suavemente para trás em direção a escadaria, você suspirou o sentindo mordiscar seu lábio inferior de leve o sugando por entre os próprios lábios enquanto sua mão segurava o corrimão com força subindo de costas contra o primeiro degrau, não demorou muito para que estivessem no andar de cima, ele lhe empurrava contra a porta do quarto que você era proibida de entrar até aquele momento, afastaram seus lábios de maneira ofegante.
— Por céus, eu amo sua boca, princesa.
Ele sussurrou contra seus lábios enquanto subia uma das mãos em direção a maçaneta abrindo a porta de uma vez lhe empurrando para dentro do quarto escuro, entrou logo em seguida fechando a porta, escutou o som da mesma sendo trancada enquanto a luz era ligada, sentia seu corpo inteiro tremer em expectativa, Shoyo se aproximou de você girando o seu corpo suavemente fazendo com que você ficasse de costas para ele, passou os braços ao redor de sua cintura apoiando o queixo contra seu ombro, você engoliu em seco correndo os olhos pelo o quarto.
— Eu comprei cada uma dessas coisas pensando em você, não faz ideia de como eu estava ansioso para você voltar.
Shoyo disse com a voz levemente rouca enquanto voltava a beijar seu pescoço com cuidado o mordiscando de maneira delicada, você respirou fundo olhando ao redor, uma de suas paredes estava lotada por várias cordas de todos os tamanhos e espessuras, uma prateleira cheia de velas para Wax Play, outra com loções e cremes de cuidado e uma pequena parte que parecia estar trancada por duas portas, você suspirou trêmula girando o corpo em direção ao do ruivo ficando de frente para ele, correu os olhos por seu rosto.
— O que tem ali dentro?
Indagou com a voz baixa, ele sorriu antes de negar com a cabeça devagar, correu uma das mãos em direção ao seu pescoço o acariciando com as pontas dos dedos, suspirou antes de apertar a mão contra ele lhe puxando para mais perto lhe forçando a erguer o rosto, arfou baixinho sentindo seu coração bater quase que desesperado contra seu peito.
— Eu não vou falar por agora, mocinha.
Ele sussurrou antes de lhe empurrar contra a cama fazendo com que suas costas se chocassem contra o acolchoado o sentindo subir sobre seu corpo, levou uma das mãos em direção ao seu rosto acariciando sua bochecha com o polegar, suspirou.
— Eu quero que você me amarre.
Disse com a voz baixa arrancando um sorriso curto dos lábios do homem que apenas concordou com a cabeça, encolheu os ombros.
— De um a dez qual a sua tolerância à dor?
O homem de cabelos ruivos indagou de modo cuidadoso lhe encarando abaixo dele enquanto voltava a acariciar seu rosto com carinho fazendo com que você praticamente se derretesse contra seu toque, suspirou trêmula.
— Sete eu acho.
— Certo, eu posso trabalhar com isso — ele murmurou com a voz baixa, juntou seus lábios com cuidado lhe beijando de maneira tão delicada que fazia com que você sentisse seu estômago gelado, afastou seus lábios em um estalo baixo —, uma palavra de segurança?
Você o fitou de maneira confusa, seus olhos corriam pelo rosto do ruivo guardando cada um de seus traços, respirou fundo.
— Ah... mel — disse coma voz fraca, respirou fundo o sentindo levar uma das mãos para dentro de sua blusa apertando sua cintura com força, se colocou no meio de suas pernas fazendo com que um ofego baixo escapasse de seus lábios —, por que está perguntando tudo isso?
Murmurou com a voz baixa, ele sorriu antes de arquear uma das sobrancelhas, curvou o corpo suavemente contra o seu aproximando os lábios de seu ouvido, soprou ali fazendo com que sua pele se arrepiasse por completo, arfou baixinho sentindo seu corpo queimar, ele riu de maneira fraca.
— Porquê eu quero pingar cera contra o seu corpo, princesa.
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