𝗜𝗜𝗜. My godness, he's coming back!
Na casa dos Matthews, Riley distraía a filha dos fogos de artifícios com a ajuda de Auggie, que fazia gracinhas para que a garota risse e esquecesse o som de alguns fogos que as pessoas ainda soltavam depois da virada do ano.
— Riley, Auggie. — Topanga chamou-os. — Seu pai e eu estamos saindo para passear um pouco.
— Nos liguem somente se for uma emergência. — Cory disse e logo em seguida fechou a porta, sem ao menos dar satisfação de mais nada.
Auggie e Riley se entreolharam e não conseguiram segurar as risadas. Eles tinham os melhores pais do mundo e tinham que admitir isso.
Riley levantou do sofá com Sunshine já sonolenta nos braços.
— Auggie, eu vou colocar ela pra dormir na sua cama por enquanto, pode ser?
— Claro. — Disse o menino. — Eu vou no apartamento da Ava. Ela vai viajar pela manhã e eu quero falar com ela antes dela ir. — Ele saiu pela porta do apartamento.
Riley deu uma risadinha pensando em como o relacionamento entre o irmão e a menina Ava ainda estava intacto. Afinal, eles eram pré-adolescentes que com certeza tinham mais controle da vida deles do que ela tinha da vida dela.
Ela foi para o quarto do irmão e colocou a filha deitada na cama. A menina bocejou e pediu para mãe:
— Mãe, conta uma história pra mim?
— Uma história, Sunny? Tudo bem. — Disse Riley. — Eu vou contar uma história diferente para você.
"Era uma vez uma uma plebeia que se apaixonou por um príncipe muito gentil. Esse príncipe sempre fazia de tudo pela plebeia, até mesmo desistiu de muitos direitos para ficar com ela."
— Ele gostava muito mesmo dele, num era, mamãe?
— É, Sunny. Ele gostava muito dela. — A mulher sorriu para a filha, e fez um pequeno carinho na bochecha dela.
"Até que um dia, o príncipe e a plebeia tiveram um bebê. Era uma menininha tão linda e tão sorridente. Os pais dela a amavam muito. Mas um dia, o príncipe percebeu que não poderia participar da vida delas e as deixou."
— Ele era um príncipe mal, mamãe!!
— Não, filha. Ele só tinha que cumprir os deveres dele. — Disse Riley.
"Desesperada, tudo que a plebeia pôde fazer, foi seguir a vida com a filha, sem o príncipe. Mas, uma parte dele não foi embora. É que toda vez que a plebeia olhava para os olhos da filha, era como se visse o reflexo do próprio príncipe."
— Mamãe. — Sunny chamou por Riley. — Essa história não tem final feliz? — Os olhinhos de curiosidade da menina brilhavam.
— Tem sim, meu amor. — A mulher sorriu. — O final feliz é que a plebeia percebeu que não precisava do príncipe para ser feliz. Tudo o que ela precisava, era da pequena menina que ela tinha como sua. — Riley brincou com o nariz da filha, o que fez a mesma rir.
— Eu te amo, mamãe. Obrigada por me contar histórias para dormir. — Sunshine agradeceu, antes de bocejar com sono e esfregar os olhos com as mãos.
Riley sorriu.
— Boa noite, minha princesinha. Eu também te amo muito. — Ela beijou o topo da cabeça da filha e saiu do quarto.
A mulher ficou por alguns minutos no sofá da sala, assistindo os programas da televisão, até que foi atrapalhada pela campainha tocando.
Ela foi abrir a porta para ver quem era.
— Maya! Lucas! — Riley praticamente gritou de felicidade ao ver os amigos.
— Hey, Riles. — Lucas sorriu entrando de mãos dadas com a namorada.
— Não imaginava que vocês iriam vir aqui. — Disse Riley.
— Na verdade, a gente não ia vir aqui. — Lucas confessou, e levou uma leve cotovelada de Maya por causa disso. — Mas a Maya disse que tinha uma emergência pra falar com você.
— Emergência? Maya, aconteceu alguma coisa? — A morena se preocupou.
— Aconteceu sim, honey. Mas nada do tipo que você tá pensando, relaxa. — Maya assegurou. — Bay Window. Agora. — Ela puxou Riley pela mão até a Bay Window da sala dos Matthews. — Huckleberry, fica quietinho assistindo televisão aí que a gente já já fala com você.
— Peach, o que aconteceu? Você tá me deixando bastante preocupada.
— Queridinha, você abriu seu twitter hoje? — Maya perguntou a amiga.
— Não, não. A última vez que vi meu twitter foi ontem pela manhã. — Riley respondeu confusa. — Por quê?
— Olha isso aqui. — Maya abriu o twitter no celular e entregou para a amiga. — Por favor, seja lá qual for a sua reação, tem misericórdia do meu celular. Ele é novinho. — Pediu.
— Tá certo, mas porque eu...
Riley ficou em estado de choque. O tweet que Maya tinha mostrado para a amiga era bastante chocante.
"Por @Mr.Farkle: Feliz ano novo, Nova Iorque! Em poucos dias estou de volta!
"
Riley estava com os olhos arregalados, olhando para o nada. Ela entregou o celular calmamente para a amiga, sem nem olhar para a mesma. A morena levantou da Bay Window ainda em estado de choque. Ela sentiu a amiga pegar na mão dela e perguntar:
— Raio de Sol, você tá se sentindo bem?
— Não, Maya. Eu não tô bem. — Riley acordou do estado que estava antes e se sentou de novo na Bay Window, dessa vez abraçou as duas pernas como uma paranoica. — Ele vai voltar, Peach. O que eu vou fazer? Como que eu vou falar com ele? E a Sunny? Ai meu Deus.
Maya não disse nada. Apenas em um ato desesperado abraçou a amiga o mais forte que pôde.
— Mana, eu não sei o que vai acontecer, e nem sei o que ele vai fazer. — Ela olhou bem no fundo dos olhos da melhor amiga. — Eu só quero que você saiba que independente de qualquer coisa, eu tô aqui pra você, a qualquer hora. — Com essas palavras, Riley sorriu para Maya.
— Trovão. — Riley lembrou de uma coisa que elas faziam sempre quando eram mais jovens para relembrar a amizade das duas.
— Relâmpago. — Maya riu com o ato da amiga e abraçou ainda rindo. — Te amo, honey.
— Te amo, Peaches.
Demorou, né? Só um pouquinho rs
FARKLE TÁ CHEGANDO, NOVA IORQUE! <33 Próximo capitulo vai ser só dele (meu amorzin).
Beijos com muita luz e glitter pra vocês!
-d.allen
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top