viii. mistake
𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗢𝗜𝗧𝗢
❝ erro ❞
Vanessa decidiu que seria melhor os três irem para a casa mais cedo após o ocorrido com Abby. Elisa ajudou Abby a colocar as coisas em seu carro e logo a pequena entrou dentro do veículo. Mike não estava muito longe delas enquanto conversava com Vanessa.
—Eu não sei o que dizer... — falou Mike para a loira, que estava com os braços cruzados.
—Só vá para casa, Mike. Cuide da sua irmã. — ela diz, com uma feição nada agradável no rosto. Vanessa se virou com o objetivo de ir para a sua viatura.
—Do que você tem tanto medo? — indagou Mike, fazendo a Shelly parar de andar, essa que já estava meio afastada. — No depósito, eu vi os seus olhos, estava apavorada. — ela se virou, encarando o Schmidt, e então se aproxima novamente.
—Pode fazer o que quiser com a sua vida. Mas se trouxer a Abby aqui de novo, eu atiro em você!
Vanessa disse isso com um tom de voz rígido e logo se virou novamente indo para a sua viatura. Abby via tudo dentro do carro e Elisa estava fora do veículo apenas assistindo aquela cena. Novamente ela se sentiu culpada. Mike está levando bronca e sermão por causa de algo que ela fez. Elisabeth foi quem deu a ideia e insistiu em levar Abby com eles para a Freddy's. Quando o Schmidt se virou para ir para o carro, a Lewis entrou no banco de trás para ficar com a mais nova. O moreno entrou no veículo, se sentando no banco do motorista.
—Ela parecia com raiva. — comentou a pequena assim que o irmão fechou a porta do carro. — Por que as pessoas sempre olham para você daquele jeito?
Mike não respondeu a sua pergunta, apenas olhava para a janela do carro em silêncio. Elisabeth soltou um suspiro e olhou para a pequena.
—É porque as pessoas não veem as coisas boas que o seu irmão faz, Abby. E por culpa dos outros, ele recebe esses olhares sem ter culpa. — respondeu a sua pergunta com um sorriso. Abby a olhou.
—Mas, por que com você é diferente? Você nunca o olhou com raiva.
Elisa não conseguiu responder, apenas fez a pequena ficar mais perto dela enquanto Mike dava partida no carro e começava a dirigir em direção às suas casas. O caminho todo foi em total silêncio, o único som naquele veículo era apenas suas respirações.
—Vamos passar em sua casa primeiro, depois eu vou andando. Não quero acordar a Abby. — foi a primeira coisa que Elisa disse durante o percurso assim que viu que estavam perto de suas residências. Mike apenas concordou com a cabeça.
Ao chegar na casa dos Schmidts, Elisa segurou a mais nova no colo e quando o moreno abriu a porta de casa, a levou até o seu quarto. Tirou seus sapatos e a ajeitou na cama, a cobrindo em seguida. A Lewis depositou um beijo em sua testa e desejou bons sonhos a pequena. Mike assistia tudo. Ver que Elisabeth ama a sua irmã é algo que o deixa mais apaixonado ainda por ela.
Aí saírem do quarto, fecharam a porta e foram para a sala.
—Eu posso te deixar em casa, sabe que não me importo. — diz o Schmidt. Mas a morena negou com a cabeça.
—Eu vou andando, fica com a sua irmã. Mas obrigada. — ela deu um sorriso fraco e se virando para sair. Entretanto, Mike sabia que algo estava errado em relação a Elisa.
—Está tudo bem, Liz? — perguntou, fazendo com que a mulher de virasse para ele.
—Bom, vamos lá: a gente leva a sua irmã para o nosso trabalho porque a babá dela misteriosamente sumiu, depois descobrimos que os animatronics estão possuídos por crianças fantasmas e aparentemente eles gostam da Abby, hoje ela acaba sofrendo um acidente por nossa falta de responsabilidade e a Vanessa briga com você por causa disso, e o pior de tudo, isso aí está acontecendo por minha culpa. Então não, não está nada bem!
Esse desabafo da morena fez Mike ficar um pouco confuso.
—Do que está falando, Elisa? Por que é sua culpa?
—Pelo o que eu me lembre, não foi você que sugeriu e insistiu que Abby fosse com a gente para o trabalho, foi eu que fiz isso. — disse apontando para si mesma. — E se acontecesse algo pior, Mike?! Não pode mais levar Abby para lá! Pode acontecer um acidente mais grave com ela ou Vanessa vai atirar em você. E acredite, ela atira mesmo.
—Liz, isso não é sua culpa! Você só estava tentando ajudar! — ele tentou a acalmar. Mike nunca sequer pensou em culpar Elisabeth.
—Tentei ajudar e no final estraguei tudo! Deve ser por isso que só era Nala e eu até nós dois nos reencontrarmos. — a sua voz saiu meio falha no final. — Você pode perder a sua irmã e isso por minha causa! Não quero que isso aconteça, Mike! Trate de procurar uma babá noturna imediatamente. Não irei deixar você levá-la para a Freddy's de novo.
O Schmidt ficou meio pensativo. Em parte, Elisa está certa. Abby não deve voltar para a Freddy's, ainda mais depois desse acidente.
—Tudo bem, irei fazer isso de manhã. — ele sorriu e se aproximou da morena. — Mas, fique ciente que isso não é sua culpa. Você só estava tentando ajudar, não queria nos prejudicar. Abby está bem e é isso o que importa, não tem necessidade de ver quem é o culpado.
O Schmidt segurou na mão dela para lhe dar um conforto maior. A Lewis sorriu e logo abraçou o moreno, no início Mike ficou meio surpreso mas não demorou para retribuir. Foi um abraço aconchegante e necessário. Só então Elisabeth percebeu que tem mais uma coisa favorita no mundo: o abraço de Michael Schmidt.
—Bom, preciso voltar para casa. — ela diz se separando do abraço. — Por mais que gatos são independentes, a Nala está sozinha, e eu preciso dormir porque tenho aula mais tarde.
—Certo. — ele assentiu com a cabeça. — Quer que eu te deixe em casa? — fez a mesma pergunta de alguns minutos atrás.
—Não precisa! Fique com a Abby. — respondeu com um sorriso.
Elisabeth não demorou muito para sair da casa do Schmidt. O percurso até a sua casa não foi muito longo, assim como em todas as vezes. Ao chegar em sua residência, verificou se havia comida no pote da sua gata e limpou a caixa de areia. Nala estava em seu quarto dormindo profundamente. A Lewis apenas trocou de roupa e se deitou.
Mas sua mente, que estava conturbada e passava os momentos ruins do dia, foi para o beijo que teve com Mike no depósito. Um sorriso apareceu em seus lábios sem hesitar e imediatamente seus dedos tocaram o local. Pelo menos uma coisa boa aconteceu naquela noite cheia de problemas.
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Elisabeth havia ido para a faculdade e depois de algumas horas já voltou para casa. Hoje em específico voltou um pouco mais tarde do que o normal. As aulas estão ficando um pouco mais corridas e pesadas, mesmo em poucos dias, mas a Lewis está gostando do mesmo jeito. Está feliz em ver que seu sonho logo logo vai ser realizado. Chega de ser garçonete e segurança noturna! Daqui alguns anos, Elisabeth Lewis vai ser uma grande estilista!
Assim que chegou em casa, guardou suas coisas e imediatamente foi procurar sua gata, que deveria estar deitada em sua cama. Mas o que ela viu em seu quarto foi algo completamente diferente do usual. Nala estava no chão, e não muito longe dela estava uma pequena poça de vômito. No demorou muito para ela vomitar novamente.
—Nala? — Elisa chamou a felina enquanto se aproximava com preocupação no olhar. Nala não é de ficar doente, ainda mais porque não sai na rua, o que será que aconteceu?
Ela não quer esperar para ver se o bichano vai melhorar depois de algumas horas, por isso imediatamente resolveu ir até o veterinário. Arrumou a sua bolsa e pegou a gata no colo e saiu de casa. Mas antes, resolveu passar na residência de Mike para avisar que provavelmente irá se atrasar para o trabalho.
Quando chegou em seu destino, bateu na porta. Segundos depois foi atendida pelo moreno.
—Liz? O que houve? — indagou meio surpreso, ainda mais ao ver que ela estava com sua gata. Geralmente a Lewis vai sozinha em sua casa.
—Me desculpe vir aqui do nada, mas é que... — ela parou de falar quando uma mulher mais velha e loira apareceu na porta ao lado de Mike.
—Então, você que é a namorada não é? — a mulher perguntou, fazendo com que Elisa arqueasse a sobrancelha, confusa. Namorada?
E então, a mente de Elisabeth viajou até o dia que conheceu Max, a antiga babá de Abby. Com certeza quando a garota a viu achou que era a namorada de Mike. E com certeza essa mulher deve ser a tia que a Schmidt mais nova não gosta.
—E a senhora deve ser a tia que cheira a cigarro. — diz a morena quando se lembrou que teve um dia que Abby disse que sua tia fedia a cigarro. A loira fechou a cara quando ouviu isso, já Mike tentava segurar o riso.
—E sim, ela é a minha namorada, algum problema, tia Jane? — indagou o Schmidt olhando para a tia.
Elisabeth olhou imediatamente para Mike. Desde quando eles são namorados?
—Tem sim, vários! Vocês dois namorar com uma criança dentro de casa não é muito adequado. — a mais velha diz com um tom de julgamento, querendo a todo custo ver algo que possa incriminar o sobrinho para pegar a guarda de Abby.
—Fica tranquila que não fazemos nada na frente de Abby. Sabemos muito bem que temos uma criança em casa. E a minha irmã gosta da minha namorada, não vejo o problema nisso. — diz dando de ombros. — Agora, se me der licença, irei conversar com ela.
A tia, contragosto, saiu de perto da porta e voltou para a cozinha. Mike saiu de sua casa e fechou a porta para os dois terem mais privacidade.
—Acho que vim em uma péssima hora, não é? — indagou Elisa.
Na verdade, sim. Elisabeth veio em péssima hora, onde Mike, sem muita escolha, chamou a sua tia para cuidar de Abby enquanto ele trabalha e teve um discussão com a sua irmã caçula.
Mas bom, todos esse problemas são resolvidos quando ele vê a sua Liz.
—Não se preocupe com isso. — Mike diz com um sorriso fechado. — O que houve?
—É a Nala. — começou apontando para a gata em seu colo. — Ela não está bem, está mole e vomitando, isso não é feitio dela. Só vim avisar que estarei indo para o veterinário e que irei me atrasar para o trabalho. Consegue dar conta sem mim?
—Claro, consigo sim. Pode ficar despreocupada. — respondeu. — Inclusive estou querendo passar em um lugar, eu te deixo no veterinário, aproveito que é caminho.
Um sorriso surgiu nos lábios de Elisa.
—Obrigada, Mike! Estarei te esperando perto do seu carro.
O moreno assentiu com a cabeça e entrou dentro de sua casa novamente. Não demorou muito para ele abrir a porta novamente, com sua jaqueta e mochila nas costas.
—Mike. — a sua tia o chamou, fazendo ele a olhar. — Tem uma conversa mais importante que precisa acontecer aqui. Então, quando você voltar, nós vamos ter uma conversinha.
—Tá. — foi o que ele disse antes de sair de sua casa.
Elisa havia ouvido o que Jane havia dito. A Lewis sabe muito bem que Mike está com um problema, e este envolve a sua tia.
—Não tem problema ela ir no meu colo não, certo? — perguntou quando estavam prestes a entrar no carro, o moreno apenas negou com a cabeça imediatamente.
Os dois entraram no carro e logo o Schmidt deu partida no veículo, começando a dirigir em direção a clima veterinária mais próxima. O clima estava meio tenso. Os dois estavam com problemas e a cabeça um pouco perturbada.
—Tem problema se eu perguntar o que estava acontecendo? — finalmente Elisa disse algo, quebrando o silêncio que reinava naquele veículo. — Tipo, sua tia estava lá, a tia que Abby não gosta. Você diz que somos namorados na frente dela sendo que não somos. Com certeza deve ter algo no meio. — o moreno não respondeu. — Mike, o que está acontecendo?
O Schmidt respirou fundo antes de responder a Lewis.
—A minha tia quer a todo custo pegar a guarda da minha irmã. É por isso que estou na Freddy's, para continuar com a guarda dela. — começou a falar. — Eu chamei ela lá para me ajudar, mas a Abby ficou com raiva de mim, disse que me odeia. — ele soltou um suspiro frustrado. — Eu não sei o que eu faço, Liz! Eu não acho uma boa ideia deixar Abby com a minha tia, mas ao mesmo tempo não tenho outra escolha.
Elisabeth ficou um pouco pensativa. Em sua mente passava uma ideia que parecia ser a mais aceitável nesse momento.
—Eu posso conciliar minha faculdade com um emprego de meio período a tarde, aí a noite eu ficaria com a Abby. Eu posso fazer algumas roupas ou consertos para ajudar nas contas da minha casa. Eu peço demissão da Freddy's e você não vai ter mais problemas. Daqui três anos eu estarei formada e conseguirei ter um emprego melhor.
Mike a olhou de relance, um pouco surpreso e confuso com essa sugestão da morena. Ela realmente estava falando sério?
—Liz, não! Por que está sugerindo isso?!
—Porque como sua namorada, quero te ajudar do jeito que posso. — diz com um sorriso enquanto o olhava. O Schmidt suspirou.
—Olha, me desculpa. Eu só não queria ter problemas com a minha tia, e... — Elisa o interrompeu.
—Podemos ser namorados de verdade se quiser.
Com essa sugestão da morena, Mike acabou sem querer freiando o carro com tudo. Ainda bem que não havia ninguém atrás deles, senão o Schmidt iria levar um xingo daqueles.
—Espera, está falando sério? Tipo, podemos realmente ser namorados? — perguntou enquanto olhava para Elisabeth, ainda sem acreditar no que havia escutado.
Elisa deixou para responder da melhor forma. Ela se aproximou do moreno e selou seus lábios em um selinho rápido. Um tom avermelhado começou a aparecer nas bochechas de Mike, o que fez a Lewis soltar uma gargalhada.
—Toma cuidado para não causar um acidente. — brincou. — Vamos lá, meu amor, precisamos levar a minha pequena no veterinário.
O Schmidt sorriu com o apelido e logo voltou a dirigir em direção ao seu destino. Por fora ele poderia parecer calmo, mas por dentro ele estava surtando. A mulher que ele ama desde pequeno agora é sua namorada e até agora ele não está acreditando nisso.
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Ao deixar Elisa com Nala no veterinário, Mike passou na farmácia para pegar mais um frasco do seu remédio de dormir. Ao pegar o remédio e ter levado o apelido de "babaca" pelo farmacêutica, o Schmidt foi até a Freddy's. É hoje que ele vai saber quem foi a pessoa que sequestrou o seu irmão.
O dia ainda estava claro, mas não iria demorar muito para anoitecer. O tempo estava nublado e o clima frio.
Ao chegar em sua sala, Mike ligou o som com seus fones de ouvido e tomou o remédio. Não demorou muito para seus olhos pesarem e ele encostar a cabeça na cadeira.
Ao abrir os olhos novamente, ele estava em Nebraska, seu irmão brincava com o seu pai, Garrett era um avião, e seu pai fazia um pouso de emergência quando sua mãe mandou eles se sentarem para comer.
—Ei amigão. — o seu pai o cumprimentou.
—Não fique aí parado. Venha comer. — sua mãe o chamou.
Mike ainda estava estático, olhando toda aquela situação. Não era o Michael mais novo que estava ali, e sim o Michael adulto de vinte e três anos agora. Era como se tudo estivesse ao normal, como há alguns anos atrás.
—Querido, o que foi? — indagou a mais velha, preocupada.
—Isso... — começou a falar em voz baixa, com seus olhos já começando a encher de lágrimas. — Não foi assim que aconteceu. Isso não é real.
—Mas poderia ser. — a voz de uma criança atrás de si o fez virar. Era o menino loiro que sempre aparecia em seus sonhos, junto com as outras quatro crianças.
—O que é isso? — perguntou Mike, incrédulo. — Não foi o que eu pedi.
—Mas é o que você quer.
—Não. — ele negou. — Eu só quero achar o homem...
—Está mentindo. — o menino loiro o interrompeu. — Você quer salvar o Garrett. É por isso que está aqui. Para mudar o que aconteceu. Para voltar.
—Mas eu não posso. Ele se foi, todos eles se foram.
—Sério? — o garoto apontou para a família de Mike que está atrás dele. O Schmidt se virou, vendo sua família novamente. — Você pode ter esse sonho todas as noites. Pode ficar com eles de novo, como era antes.
—Como? — perguntou enquanto se aproximava deles.
—Você disse que poderíamos ter o que quiséssemos. Nós queremos a Abby e a Elisabeth.
Mike ficou confuso quando ouviu a condição do menino.
—Abby e Elisa? — disse para si mesmo enquanto se abaixava para ficar na mesma altura de Garrett.
—Eles amam a Abby, Mike, e ela ama eles. — disse o seu irmão.
Mas, o moreno ainda estava confuso do porque eles querem a Elisa, a sua Liz. Ele entenderia se fosse apenas a Abby, mas por que Elisabeth tinha que ficar no meio desse acordo?
—Você viu eles juntos. — começou a sua mãe. — Viu como ela fica feliz. — a mais velha colocou seu corpo um pouco mais a frente.
"E quanto a Elisa? Por que eles a querem?" — pensou Mike.
—É hora de deixá-la, querido. Você nunca foi a pessoa certa para cuidar dela. — sua mãe finalizou.
Mike olhou para Garrett, com as lágrimas já escorrendo pela sua bochecha. Era um acordo idiota, e com isso teria o seu irmão de volta. Não iria precisar saber quem foi o desgraçado que o sequestrou. Seu irmão estaria vivo e finalmente ao seu lado. Os sonhos perturbadores iria finalmente acabar.
—Tá. — concordou. — Sim. — ele começou a acariciar a bochecha de Garrett.
Mas, logo sua mente vai para Abby, deitada em sua cama abraçada com seu ursinho de pelúcia enquanto acordava e o olhou assim que abriu seus olhos.
—Você chegou. — ela diz com um sorriso.
Depois, sua mente foi para Elisabeth, onde a risada dela ecoava como música para os seus ouvidos. O sorriso iluminado que só ela tinha estava estampado em seus lábios enquanto o olhava.
Foi quando Mike caiu em si e percebeu que aquilo seria loucura. Não! Ele não pode fazer isso!
Ele tirou a sua mão da bochecha de Garrett num instante, percebendo a merda que havia feito. O que ele estava pensando?
—Não. Não, isso é errado. Eu não quero. Isso não é... — ele se virou, mas viu que as crianças haviam desaparecido. Ele olhava ao redor para ver se elas apareciam, mas nada. — Eu cometi um erro! Por favor, eu não quero isso! Está me ouvindo?! — ele gritava para ver se eles o escutavam. Mas não obteve resposta. — Deixe a Abby e a Elisa em paz! — gritou novamente. Foi quando uma criança começou a correr ao seu redor, e ele se virava na tentativa de ver a criança.
O nome de Abby e Elisa eram ecoados em um sussurro ao redor de Mike, o fazendo novamente se arrepender de ter aceitado aquele maldito trato.
—FIQUE LONGE DA MINHA IRMÃ E DA MINHA NAMORADA! — ele gritou novamente.
Foi quando uma das crianças se aproximou e arranhou o abdômen do moreno. Logo, as crianças começaram a arranhar o corpo de Mike, costas, braço, até mesmo a sua perna, o que fez ele cair no chão.
Até que finalmente ele acordou na Freddy Fezbear's, e antes estivesse escapado de um sonho ruim, agora era real: ele estava preso em uma cadeira e uma máquina estava a sua frente, onde as engrenagens estavam funcionando de forma rápida. Era a cabeça de um animatronic, segurado por uma ferramenta chamada Scooper, que era usada para destruir os animatronics. A cada vez que essa máquina se aproximava, pronta para cortar a sua cabeça, Mike tentava a todo custo sair dali. Quando ele finalmente soltou um parafuso meio frouxo das algemas em seu braço e logo apertou um botão, finalmente se soltando. O rapaz deslizou para o chão e por pouco a máquina não acerta o seu rosto. Ele rastejou de costas no chão até suas costas se chocar com uma coisa. O moreno olhou para o lado, vendo o corpo sem vida de Max, ao olhar para o outro lado, viu o seu irmão, também morto com o rosto todo machucado. No chão, estava outro cara, também com o corpo sem vida enquanto seu rosto estava com ferimentos de mordida.
Assustado e desesperado, Mike se levantou e começou a correr para fora daquela sala, com um pouco de dificuldade por causa da sua perna machucado. Ele mancava enquanto tentava correr até a porta de saída, quando finalmente chegou na porta, o Schmidt tentou abrir, mas não abria.
"Dum dum dum dum dum dum" uma música cantarolada chegou aos ouvidos de Mike, o fazendo se virar para atrás para ver o que era. Foxy estava no fundo do corredor e cantarolava essa música em um timbre grosso. Isso fez com que o moreno tentasse abrir a porta mais rapidamente com certo desespero. Um grito saiu de seus lábios enquanto o animatronic se aproximava com certa rapidez, a porta foi aberta e então, tudo se apagou.
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I ALWAYS COME BACK!!!!
Eita eita meus queridos! Se preparem que daqui para frente só para atrás😝😝
Quase um mês sem postar neh? MIL PERDÕES POR ISSO!! Confesso que estamos na reta final da fanfic e por isso não queria postar logo NAO QUERO QUE ACABE😭😭😭😭 e também porque ver o filme enquanto escrevo é meio chatinho, ainda mais que na maioria das vezes eu faço tudo pelo celular. Então, MIL PERDÕES MESMOOOO🫶🏻🫶🏻 mas fiquem tranquilos, eu irei SIM concluir essa fanfic, bele? SECRETS FROM PAST VAI SIM SER FINALIZADA😝
Meu Deus, esse capítulo ficou ENORME!! Não imaginava que iria ficar tão grande! Valeu a demora não é?😝
Elisa e Mike estão FINALMENTE namorando, MAS, tudo deu merda no final e se preparem que vai decair mais ainda🤪
Peço perdão pelos erros ortográficos ou até mesmo erros de roteiros e detalhes, tento ao máximo evitá-los, mas pode passar despercebido.
O capítulo nove de Secrets from Past só vai ser publicado quando o capítulo dezessete de Golden Hour e o capítulo três de Fire Blood for publicado.
Vejo vocês no próximo capítulo💜✨️
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