2⚡CHAPTER TWENTY: CONSEQUÊNCIAS
Chapter Twenty: Consequências
Era mais um dia normal em Central City para os cidadãos, mas para Barry e Jane era o pior dia de suas vidas. Estavam sem velocidade. Eram pessoas normais. Se sentiam incapazes de fazer qualquer coisa, exceto trabalhar em casos da CCPD. Nisso eles eram bons. Estavam tentando se adaptar em uma vida sem poderes, mas era impossível. Os dois retornam aos Laboratórios Star. Precisaram usar um ônibus. Haviam acabado de chegar quando viram Cisco frustado segurando o capacete de Jay.
— Eu vi a Caitlin. Ela está no covil do Zoom. — Cisco afirma. Ele havia acabado de ter uma vibração. — Ela está assustada, mas está bem.
— Precisamos salvar ela.
— Mas sem a velocidade de vocês, não vamos passar pelo portal que Cisco achou no hospital. — Joe afirma.
— Exatamente e isso é culpa de vocês, Allen e West. Vocês estão sem velocidade, a Caitlin está presa e o Zoom pode atravessar o portal a hora que ele quiser! Isso é culpa de vocês. Somente de vocês! — Harry afirma.
— A culpa é de todo mundo! Tomamos essas decisões como uma equipe.
— Não tomamos, não.
— Aonde você vai? — Barry pergunta.
— Vou ir até a Jessy antes do Zoom, é claro. — Harry afirma saindo dali.
— Como encontrou ela?
— Zonas mortas celulares, Ramon. Pessoas da minha Terra vibram em uma frequência diferente das pessoas da sua Terra, deixando zonas mortas.
— Então é por isso que as minhas ligações caem perto de você. — Harry sai do córtex. — Ótimo. Se precisarem de mim, estarei na minha oficina.
Horas depois, um alarme toca. Cisco retorna ao córtex e tenta verificar o motivo. Jane e Barry já estavam lá.
— O que aconteceu?
— É o Harry. A câmera da van do laboratório registrou um acidente. Essa é a minha versão de assistência de acidentes, como as câmeras russas, mas sem helicópteros de ataque e música pop ruim no rádio. — Cisco reproduz o vídeo registrado nas telas. Misteriosamente a van bate e depois um homem tira Harry do carro a força.
— Não parece ser um acidente.
— Primeiro a Caitlin foi pega e agora o Wells. Já tentou reconhecimento facial?
— Espere, estou tentando.
— Eu vou ligar para a Jesse.
Horas depois, Barry e Jane retornam aos Laboratórios Star com impressões digitais que conseguiram na cena do crime. Jesse estava lá. Cisco havia a chamado, afinal era sobre seu pai. Após alguns minutos, Cisco havia terminado sua análise e descoberto o culpado.
— Eu não deveria ter fugido. A culpa é toda minha. — Jesse afirma.
— Não, a culpa não é sua.
— Já sabem quem pegou ele?
— É aí que fica interessante. A impressão digital que trouxeram pertence a esse cara. — Um adolescente aparece, surpreendendo o Time Flash.
— Griffin Grey. Último ano na escola de Central City? — Jane pergunta.
— Espere, eu já vi a foto desse garoto antes em um dos meus casos. Ele sumiu faz uns seis meses. — Barry afirma.
— Isso não faz sentido nenhum. Um adolescente não sequestrou o Wells.
— Foi o que pensei, mas analisei o rosto do homem do vídeo do sequestro usando reconhecimento facial. Eles são a mesma pessoa. Além disso, a amostra se sangue confirma. — Cisco diz.
— Como isso é possível?!
— Não sei ainda. Sem a Caitlin aqui eu não posso analisar as células em nível molecular para ver o que é.
— Talvez eu possa ajudar. Bioquímica é um dos meus diplomas. — Jesse afirma.
— Um dos seus diplomas? Quantos tem?
— Cinco. Isso não é normal por aqui?
— Amiga, isso não é comum em lugar nenhum. — Afirma Jane rindo.
— Vou procurar por esse Grey e ver o que encontro. Vou pedir pro Joe checar o banco de dados da CCPD.
— Beleza, vamos ver do que é capaz, Jesse. — Cisco e Jesse vão até a oficina.
Jane fica sozinha no córtex. Pensativa, ela começa a pensar no futuro. Faltava menos de um mês para o dia 24 de maio. Faltava menos de um mês para o dia que definiria o destino de Jane com Barry e como velocista. Ela estava pronta. Ela já tinha um plano para impedir que seu fururo fosse destruído.
Horas depois, Barry retorna ao córtex. Cisco e Jesse haviam acabado de voltar junto com ele após horas trabalhando.
— Consegui acesso à localização do Grey em tempo real. Ele está invadindo a Ace Químicals na Estrada Newbury.
— Meu pai está com ele?
— Não sei, temos que ir.
— Barry, não temos velocidade.
— Então vamos como cientistas forenses. — Ele responde logo antes de pegar uma arma. — Não podemos ficar parados. Com velocidade ou não, temos que ajudar. Isso não vai mudar.
— Tudo bem, você que manda, mas pra isso precisamos de reforços.
— O Joe está vindo. Jesse, fique aqui. Não sabemos com o que estamos lidando. Conclua os exames.
Um tempo depois, Barry, Cisco, Jane e Joe entravam escondidos na Ace Químicals. Os quatro estavam armados com bazucas que Wells havia trago da Terra 2. Estavam andando quando viram Grey. Ele estava de costas e parecia não ter notado a presença ali.
— Griffin Grey. Você precisa soltar o homem que sequestrou, Wells.
— Não posso fazer isso. Ainda não.
— Então vai ser do jeito difícil.
Todos armam suas bazucas e ficam prestes a atirar contra Griffin.
— Acho que sim. — Ele segura um barril de ácido com as mãos e o joga contra os quatro, que por pouco, desviam. Joe consegue atirar contra o barril, o fazendo explodir. O líquido ácido se derrama pelo chão.
— Tá bom. — Cisco diz. — O He-Man aí tem poderes. — Ele afirma. Grey atira mais um barril. — E precisão.
— Deixe-o distraído.
— Jane, o que você vai fazer?!
— Esperem aqui. — Jane se levanta. Ela corre por atrás das estantes até Grey. Jane tenta atirar com sua bazuca, mas Grey desvia e atira um barril contra Jane, que é jogada contra as estantes. A garota estava caída e ferida.
— Devagar demais. — Grey afirma. Logo depois, algo inacreditável acontece. Os cabelos do vilão se tornam brancos. Rugas começam a se formar por seu rosto. Ele havia envelhecido.
— Jane! Você tá bem?! — Barry pergunta correndo até sua namorada.
— Filha! Está machucada?!
— Sim. Vou precisar de um médico aqui. — Ela diz colocando suas mãos na pancada, que doía e ardia.
Um tempo depois, Jane estava com faixas em seu peito, por causa da pancada. Ela sentia uma dolorosa dor. Agora, como não era mais uma velocista, não iria cicatrizar rápido.
— Então os genes dele entraram em mutação. Analisei o DNA da amostra de sangue que o Barry e a Jane trouxeram e a miostalina das células dele praticamente não existem mais, dando a ele super força. — Jesse diz.
— Pessoal, tem outra coisa. Eu o vi envelhecer com meus próprios olhos.
— Ele está sofrendo estresse oxidativo. Proteína e DNA no corpo estão sendo destruídos por oxidantes.
— E daí ele precisa aumentar o consumo de bluebarry?
— Não. — Jesse responde rindo, pois Joe não sabia nada sobre ciência, diferente do resto do time. — Isso quer dizer que quanto mais ele se esforça, mais rápido envelhece.
— Então se o fizermos usar muita energia, ele vai ficar velho e fraco.
— E como acham que vão fazer isso? Não posso ver minha própria filha ser um saco de pancadas humano até ele se transformar no vovô Simpson.
— Acho que podemos resolver isso. Jesse, vou precisar do seu raciocínio rápido. — Afirma Cisco.
Barry estava olhando para seu traje. Ele estava com saudade de ser o Flash. Jane também estava, mas diferente dela, Barry estava destruído por dentro.
— Sabe que logo logo vai voltar a usar esse traje, não é? E até lá, não precisa dele para ser um herói.
— Não tenho tanta certeza, Jane. Não vai demorar para a cidade perceber que o Flash e a Fúria Escarlate sumiram e os vilões se acharem intocáveis.
— Mas no ano passado, quando viajei no tempo, eu vi nós dois enfrentando o Zoom no dia 24 de maio. Isso é daqui um mês, praticamente. Nós vamos voltar a ser heróis, Barry.
— É o que eu espero.
Cisco e Jane levam os trajes do Flash e da Fúria Escarlate para a oficina. Barry e Jane não sabiam o motivo. Para que eles precisariam dos trajes sendo que os dois nem tinham mais velocidade? Um tempo depois de devolverem os trajes, Cisco e Jesse trabalhavam em um meio de localizar Harry, mas era impossível.
— A única zona morta de celular que encontrei foi aqui. A Jesse.
— Espera aí. Ele estava de relógio quando foi me buscar?
— Eu já tentei isso, mas o GPS não está funcionando. — Cisco afirma.
— Não, mas a atividade meta humano funcionaria. O relógio é para rastrear metas. Já que o Grey é um, vai mandar mensagem para o servidor.
— Mas já que estamos em outra Terra, a mensagem nunca vai chegar.
— Então continua mandando o mesmo sinal. — Jane afirma.
— Achei ele! Está no parque de diversões de Central City.
— Mas como eu e Barry vamos detê-lo?
— Que bom que perguntou. Eu e Jesse atualizamos o forro dos trajes do Flash e da Fúria Escarlate. A Felicity nos ajudou um pouco nisso emprestando o mesmo composto que protege o traje de Átomo do Ray. Ele é superforte e leve. O único problema é que não conseguimos muito desse composto. — Cisco diz.
— E o que isso quer dizer?
— Nós só conseguimos cobrir a parte do meio dos dois trajes. Outro problema, nada demais, acho que os trajes só vão absorver um dos socos do Grey. Se ele der mais que isso, vocês serão como uma pinhata, mas não vai sair doce, vai sair... meio que... vocês.
— Que droga! Então só podemos levar um soco do Grey? Isso não é nada!
— Nó vamos conseguir, Jane. Eu sei que vamos. Você me disse que não preciso de traje para ser um herói e eu acredito nisso. Só precisamos provar.
— Então vamos lá, Flash.
— Vamos lá, Fúria Escarlate.
No parque de diversões de Central City, o Flash e a Fúria Escarlate surgiam junto de Cisco e Joe. Andavam pelo parque devagar tentando encontrar Grey e Wells. Estava muito escuro.
— Por que os vilões sempre têm esconderijos assustadores?!
— Porque são loucos.
Jesse e Iris estavam em uma van do lado de fora do parque. Estavam observando o parque através de câmeras de segurança noturnas.
— O Grey está indo na direção de vocês.
— Certo, Iris. — Jane responde se preparando. Todos se escondem atrás de carrinhos de pipoca e barracas de brinquedos. Grey surge das sombras. Ele estava velho. — Lá está ele.
— Agora Iris! — Cisco diz. Iris, através das câmeras, liga as luzes do carrossel, deixando Grey desorientado. Barry e Jane o dão diversos socos no rosto.
— É só isso que podem fazer, Flash e Fúria Escarlate?! — Ele os provoca.
— Só queremos o Wells.
— O acelerador dele me destruiu. Eu só queria que ele me concertasse, mas ele não pode. Então quando eu terminar com vocês, vou terminar com ele.
Grey achava que Harry era o Wells da Terra 1, no caso, o Flash Reverso.
— Parado! — Ordena Joe surgindo das costas do vilão. Ele apontava sua pistola de detetive para Grey. — Polícia!
Grey segura um carro que estava ali com suas mãos e o joga contra Barry e Jane, que se jogam em direções opostas do chão. O veículo é jogado contra uma barraca de pipoca, a derrubando. Após isso, ele envelhece mais ainda.
— Vocês estão bem? — Cisco pergunta.
— Sim, estamos. — Jane e Barry respondem se levantando aos poucos.
— Beleza. Acho que com mais um soco, ele vai precisar de uma bengala.
— Gente, encontramos ele! Está na roda gigante! — Jesse afirma da van.
Iris liga as luzes da roda gigante dessa vez, atordoando Grey novamente. Barry e Jane continuam o socando.
— Grey, me escuta. Nós podemos te ajudar. — Jane afirma.
— É tarde demais para isso. Nem todos ganharam os mesmos poderes que vocês, Flash e Fúria Escarlate. — O rosto de Grey estava completamente enrugado e seu cabelo estava branco. Ele estava muito velho. — Alguns não tiveram sorte. — Grey dá dois socos no peito de Barry e Jane, os jogando contra a parede do parque. O soco já havia acontecido. Se o vilão os socasse de novo, seria o fim dos dois heróis. — Posso estar ficando velho, mas estou mais forte do que jamais estive!
Ele tenta socar os heróis, que desviam. Ele envelhece ainda mais. Seus dentes começam a cair. Ele cai ao chão morto.
— Vocês estão bem? Filha? Barry?
— Sim, estamos. Meu peito está doendo um pouco, mas nada grave. Eu acho que o Wells está naquela cabine. É de lá que o Grey saiu quando veio pra batalha. — Jane afirma. Todos correm até a cabine, onde encontram Wells. Ele estava sentado ao chão. Estava fraco.
Jesse ajuda seu pai a levantar e o abraça da forma mais forte possível.
— Sinto muito, pai.
— Está tudo bem, Jesse. Está tudo bem. Eu também sinto muito, garota.
Enfim, tudo havia dado certo. A morte de Grey estava nos planos. Ele era somente um garoto que teve sua vida destruída e queria vingança. Jesse estava junta de seu pai novamente. De qualquer forma, Jane não conseguia dormir. Ela tinha pesadelos constantes com o futuro. Barry também não conseguia, mas por um motivo diferente. Ele tinha pesadelos com Zoom roubando sua velocidade e matando todos os seus amigos. Graças a isso, os dois decidem ir até os Laboratórios Star bem mais cedo do que o costume. Surpreendente, Harry também estava lá bebendo um café.
— Pesadelos? — Harry pergunta.
— Exatamente. — Jane diz.
— Também estou tendo. Sabem, quando o Grey me sequestrou achando que eu era o Wells dessa terra, eu me senti culpado. Eu tenho tido pesadelos com meus erros o tempo todo. A culpa disso tudo estar acontecendo é minha. Eu criei o Zoom. Eu transformei um simples assassino em série em um maligno e demoníaco velocista do mal que é observado em ser o homem mais rápido do mundo de todo o multiverso.
— Eu te entendo, Harry. Diferente do Thawne, você transformou a cidade em meta humanos por acidente. Não foi sua culpa. Você não sabia que o seu acelerador iria explodir.
— Mas existia essa possibilidade e eu ignorei. O que estou tentando dizer é que... irei trazer os poderes de vocês de volta. Só assim derrotarão o Zoom.
— E como você vai fazer isso?
— Criando outra explosão do acelerador de partículas. — Ele afirma, deixando Barry e Jane entrigados.
Eles não esperavam por isso. Outra explosão? Tudo poderia dar errado, mas era o único jeito de vencer Zoom de uma vez por todas.
PRCIOU_STILES ©
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