2⚡CHAPTER TEN: CORRENDO PARA FICAR PARADO
Chapter Ten: Correndo para
Ficar parado
Era finalmente natal. O último não havia sido muito feliz, afinal foi o primeiro e decepcionante embate do Flash contra o Flash Reverso. Mesmo com a ameaça de Zoom, o dia estava alegre. Todos estavam felizes e sorrindo. Na noite, Barry e Jane se beijavam no laboratório forense.
— Devíamos ser mais profissionais, sabia? — Jane pergunta.
— Eu não ligo. — Barry responde a beijando. Barry puxa a cintura da garota para si, a enchendo de beijos. Iris chega ao local. Os dois param.
— Continuem. Juro, vocês são tão fofinhos. — Iris diz sorrindo. — Eu tô muito feliz por vocês. De verdade.
— Obrigada Iris.
— Valeu. — Barry agradece. — Sabe, desde aquele vídeo do Wells dizendo que eu nunca mais seria feliz eu tenho pensado naquilo. Eu estava começando a acreditar nele... — Iris começa a chorar.
— Iris? O que foi?
— Gente me desculpa, mas eu não consigo mais guardar isso pra mim!
— Isso o que?! — Barry pergunta.
— A um tempo, Francine, minha mãe, veio pra cidade pra me dizer algo. Ela me disse que quando saiu da minha vida, ela estava grávida. Ela teve um filho do nosso pai, Jane. Temos um irmão. Eu não consigo mais manter segredo disso! Precisava contar.
Jane não sabia o que sentir. Ela nunca pensou na possibilidade de ter um irmão. Isso nunca havia passado por sua cabeça, nem pela de Iris.
— Qual o nome dele? — Barry pergunta. — O nome do seu irmão.
— Wally. — Iris diz chorando. — Wally West. Quando a Francine disse que ia embora eu disse pra ela não contar nada ao meu pai, mas eu não consigo mais! Eu sinto isso me corroendo aos poucos. Toda vez que eu olho pra ele eu sinto como se estivesse prejudicando ele. Barry, Jane, o que eu faço?
— Temos que contar pra ele, Iris.
— Não dá, isso vai matar ele!
— Não, não vai. Não precisa fazer isso sozinha. Eu e o Barry podemos ajudar você. — Jane diz. — Ele merece saber que tem um filho, Iris. Ele merece.
— Obrigada. — Agradece Iris.
No tempo em que Barry, Jane e Cisco estiveram em Star City com o time arqueiro, Caitlin estava trabalhando em algo com Harry. Estavam criando uma droga de velocidade chamada V6. Algo que pudesse aumentar os poderes de Barry e o deixar mais rápido para enfrentar o Zoom. Nem Jane era rápida o bastante ainda. Os dois poderiam tomar. Jay havia avisado sobre o perigo daquilo. Em um acidente, uma bala acabou parando em Harry. Jay foi obrigado a tomar a V6 para salvá-lo. Assim, ele ganhou velocidade temporária. Jay estava de volta ao time.
Na noite de natal, um incidente acontece em Iron Heights. Uma fuga de alguns prisioneiros, incluindo Leonard Snart, Mark Mardon e um dos vilões que Barry enfrentou na época que Jane estava na força de aceleração, um insano criminoso chamado Trapaceiro.
— Me fala que isso não está acontecendo. — Barry diz.
— É oficial. O papai Noel nos odeia. A nevasca repentina desligou câmeras e sistema de segurança. Graças a Deus ninguém morreu, mas nem sinal de Mardon, Jesse ou Snart. — Joe diz.
— Quem é Jesse? — Jane pergunta.
— James Jesse, o trapaceiro. Ele é um vilão que derrotamos no tempo que você estava na Força de Aceleração.
— Melhor avisarmos o Cisco.
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— Beleza, galera, é oficial! O Mago do Tempo, o Capitão Frio e o Trapaceiro juntos á solta. — Cisco diz.
— E eu não sou útil sem a minha velocidade. — Jay afirma.
— Vamos conseguir. — Jane diz.
— Pessoal, tive uma ideia! Pensem, sempre que o Mardon usa seus poderes eles são carregados por uma mudança na carga elétrica e na pressão atmosférica. Nós podemos mapear essas flutuações. — Cisco afirma.
— E achar ele. — Caitlin diz.
— Boa. — Harry diz. Wells parecia distante. Estava muito sério.
— Tá tudo bem? — Jane pergunta.
— Claro. Por que não estaria? — Harry sai do córtex em direção á oficina.
— É a época natalina. Primeiro natal sem a filha. — Afirma Caitlin.
— É. Eu e o Barry voltamos mais tarde. Temos um assunto pra resolver.
Jane e Barry saem dali em super velocidade, jogando algumas folhas que estavam na mesa ao chão com a ventania que os raios causavam.
— Beleza... — Joe diz. — Da última vez que me olharam assim foi quando eram adolescentes, pegaram meu carro e bateram com ele em uma árvore.
— Pai... eu preciso te contar uma coisa importante. — Iris diz.
— É um segredo que está guardado a tempo demais. — Jane diz.
— É sobre a Francine. Quando ela deixou a gente... ela estava grávida.
Joe muda sua expressão rapidamente. Antes ela de dúvida e curiosidade, agora era de tristeza e raiva.
— Ela teve o bebê? — Joe pergunta.
— Teve... ele se chama Wally.
— Diminuitivo de Wallace. Era como você se chamaria se fosse menino, Iris.
— Eu descobri isso a duas semanas. Pai, eu sinto muito! — Iris diz. Joe suspira.
— Tenho que trabalhar. Eu preciso de um tempo pra processar, por favor.
Joe sai dali com uma vazia expressão de tristeza. Barry e Jane voltam para casa junto de Iris. Já estava tarde.
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— Acham que ele vai ficar bem? Eu me sinto tão culpada. — Iris diz.
— Ele vai, só precisa de um tempo pra assimilar. — Jane diz.
— Ho! Ho! Ho! — Diz alguém que estava ali. Era Leonard Snart, o Capitão Frio. O vilão estava sentado na poltrona bebendo um chocolate quente. — Humm, chocolate quente não é a mesma coisa sem marshmallow.
Jane corre e segura Snart contra a parede ao lado esquerdo da chaminé.
— Você só pode estar maluco pra invadir a minha casa assim!
— Calma aí loirinha. Eu não estou aqui pra matar ninguém. — Snart diz.
— Então por que está aqui?!
— No espírito natalino, trouxe um presente. Mardon e Jesse me convidaram pra participar de um plano pra matar você e Jane, a nova velocista de Central City. — Snart afirma.
— Se está contra eles então diz onde estão. — Diz Barry.
— Não... me considere um Papai Noel discreto. Além disso, você e seus amigos adoram desvendar um mistério.
— Você é um ingrato, Snart! Eu e meus amigos salvamos a vida da sua irmã e mesmo assim você não quer ficar devendo uma. Eu não sei se você sabe, mas isso se chama honra. — Jane diz.
— Continue com o discurso, loirinha. Vejo que está morrendo de vontade.
— Nos ajude a detê-los. — Barry diz.
— Desculpe, mas eu não tenho nenhum interesse em ser herói. — Snart afirma.
— Tá fazendo um péssimo trabalho tentando não ser um essa semana.
— Tenham um feliz Natal. — Snart abre a porta e vai embora. Agora Barry e Jane precisavam descobrir como deter o Trapaceiro e o Mago do Tempo.
O Trapaceiro estava fazendo uma transmissão. Estava em todos os canais. A policia tentava rastrear a transmissão, mas não obteve resultados.
— Mas não se esqueçam de que também pode ser o momento de estripar nossos inimigos... — O vilão diz dando gargalhadas malignas e insanas.
— Não temos um Trapaceiro na Terra 2, sabiam? — Jay pergunta.
— Ele é único. — Jane afirma.
— Minha meia só vai encher quando estiver lotada dos pedaços ensanguentados do Flash e da nova heroína da cidade, também chamada de Fúria Escarlate. E então, o que acham de assar o frango?! — O vilão ri.
— Alguma pista de onde ele está transmitindo esse vídeo? — Barry pergunta. — Tenta rastrear.
— Já tentei, mas não consegui. Ele parece estar bloqueando o sinal.
— Pessoal, tem alguma coisa nos olhos dele. — Jay afirma apontando.
— É um reflexo. — Jane afirma.
Cisco aproxima a imagem, parecia um brinquedo de pelúcia. Um urso.
— É o Sr. Jiggle Wiggle. — Harry diz.
— O que?! — Cisco pergunta.
— É um brinquedo de pelúcia para crianças. Eu dei um pra minha filha quando ela tinha seis anos.
— Esses brinquedos eram feitos pela Brinquedos Okamura. Ela tinha uma fábrica em Central City que fechou há quatros anos. — Cisco afirma. — E se o Mago estiver lá? Não dá pra saber.
— Mas o Trapaceiro está. — Jane diz.
Jane e Barry chegam ao local. Ele estava realmente abandonado. Diversas teias de aranha estavam espalhadas com sujeiras agarradas nas paredes. Um fedor horroroso estava naquele lugar, parecia mofo, mas muito pior.
— Que cheiro é esse?! — Jane pergunta.
— Um cheiro péssimo. — Barry diz.
Os dois percebem algo. Uma mulher estava nas sombras. Ela estava armada.
— Quem é você?! — Jane pergunta.
A mulher sai das sombras. Era Patty.
— Flash e Fúria Escarlate? Que bom que chegaram. Estou aqui tentando fazer o mesmo que vocês, pegar o Trapaceiro. Eu notei o reflexo nos olhos dele. — Patty afirma segurando a arma.
Os dois escutam algo. Parecia o som de uma criança. Era uma música infantil.
— Não podemos deixar que o Natal monopolize toda a alegria. — O som vinha de uma boneca abandonada que estava sentada em uma cadeira. — Feliz Hanukkah. — A boneca disse. — Dreidel, dreidel, dreidel. Eu os diz com C-4. Ponha isso no cachimbo e fume!
Aquela boneca era estranha. Aquilo que ela dizia parecia uma mensagem subliminar, mas nada boa. Brinquedos começam a surgir em volta dos três.
— Que droga é isso?! — Patty diz.
— É uma armadilha do Trapaceiro. Permaneçam parados. São explosivos.
— Não tem como usar a velocidade.
— Então o que fazemos?!
Barry havia acabado de ter uma ideia. Girando seus braços rapidamente no mesmo sentido criava uma ventania que apagava fogo. E se a mesma ventania fosse o bastante para levitar e tirar todos dali? Barry começam a girar seus braços em super velocidade. Ele leva Jane e Patty para o lado de fora. Uma enorme explosão acontece.
— Essa foi por pouco. — Patty diz.
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— Barry e Jane, o que vocês acham disso? — Jay pergunta se referindo ao objeto que Cisco e Caitlin haviam acabado de projetar. Era uma varinha. Seria útil pra deter Mardon.
— É estranhamente familiar.
O radar apita, indicando a localização de Mardon. Cisco havia acabado de criar um algoritmo para encontrar o vilão com base em dados atmosféricos.
— Pressão atmosférica caiu 200 hectopascais. Na praça de Central City. É onde o Mardon está. — Afirma Cisco.
— É a cerimônia do Natal. — Caitlin diz.
— Vamos pra lá. — Diz Jane.
Mardon estava em um prédio da praça controlando uma tempestade nos céus. Jane e Barry chegam ao prédio.
— É um prazer vê-los. Talvez possam me ajudar numa coisa. — Diz Mardon.
— A voltar pra cadeia? Com prazer.
— Não, não é isso. Podem me ajudar a escolher se mato todos lá em baixo com chuva de granizo, ou quem sabe com uma chuva ácida. — Mardon diz.
— É... deixa eu pensar. Que tal nenhum dos dois? Tá vendo essa varinha?
Mardon se joga do prédio. Barry e Jane se assustam, mas quando olham veem que Mardon estava voando.
— Pessoal? O Mardon tá voando. Literalmente voando. — Jane diz.
— O que?! Desde quando ele pode voar? — Caitlin pergunta.
— Ele está usando seus poderes para alterar a pressão ao redor dele criando bolsões de ar ascendentes. — Cisco diz.
— Barry e Jane, peguem ele!
Os dois começam a correr em super velocidade pelos prédios seguindo o vilão. Barry se aproxima o suficiente e usa a varinha pra neutralizar os poderes do Mago do Tempo. Mardon cai ao chão da praça sem poderes.
— Não achou que íamos deixar você machucar todas essas pessoas, achou?
— Mas posso machucar vocês.
— Olá Flash e Fúria Escarlate! — Disse o Trapaceiro. Ele estava fantasiado de papai Noel e sentado no trono em que as crianças tiravam fotos. Duas caixas de presentes se aproximam de Barry e Jane. Pareciam funcionar como um ímã magnético, mas o que era aquilo?
— O que é isso? — Jane pergunta.
— Uma caixa com uma bomba dentro.
— Eu entreguei centenas delas hoje! Todas as crianças vão ter uma surpresa na noite de Natal. — O trapaceiro diz.
— Neste momento há centenas de crianças por aí com uma caixa exatamente igual a essa. — Mardon diz.
— Vocês são maníacos! — Disse Jane.
— Não faz isso. — Barry pede.
— Eu? Matar centenas de famílias? Não. Isso é com vocês dois. Vão ficar parados aí e deixar eu acabar com vocês. Vai ser em público, mas se eu notar um mínimo fiaspo de eletricidade saindo de vocês, algumas famílias vão ter uma bela noite de Natal! — Mardon diz.
— Então, Flash e Fúria Escarlate... como vai ser? — O Trapaceiro pergunta.
Barry entrega a varinha para Mardon. Ele recupera seus poderes e atira bolas de neve contra Barry e Jane.
— Sentiram isso?! Não?! Então vão ter que experimentar de novo. — Mardon segura os dois e atira raios contra os heróis. Jane e Barry estavam caídos e debilitados. Não poderiam fazer nada.
— Barry... — Jane tentava dizer algo, mas estava fraca. — Não podemos morrer assim... não podemos.
— O Time está resolvendo. Só temos que aguentar mais um pouco.
O Trapaceiro dá diversos chutes em Barry e depois em Jane. Ele tira uma faca de seu casaco vermelho.
— Vocês acham que essa cidade idolatram vocês? Talvez estejam certos, mas depois que eu matar os únicos heróis que Central City tem, eu me tornarei o rei! — O Trapaceiro diz.
— Barry e Jane, as bombas acabaram! Jogamos todas contra um portal usando magnetismo! — Cisco afirma.
Barry prende o Trapaceiro e Jane prende o Mago do Tempo.
— Droga, Droga! — O Trapaceiro diz.
— Malditos nerds. — Diz Mardon.
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— Conseguimos vencer! Como vocês acabaram com as bombas?
— Usamos a física ao nosso favor com magnetismo. Atraímos todas as bombas pra dentro de um portal.
— Conseguimos galera. — Barry afirma.
Jane sai do córtex. Barry a segue até o Cofre do Tempo.
— Sabe Barry, quando eu estava lá eu só pensava no nosso futuro. Não podíamos morrer daquele jeito...
— Vamos mudar o futuro, Jane.
— Hoje já é 8 de dezembro, Barry. O dia está chegando. — Jane diz. — Eu preciso te perguntar uma coisa.
— Pode dizer. — Barry diz.
— Você me ama? De verdade.
— Que pergunta é essa?
— Uma pergunta boa, isso que ela é. Eu não sei se ainda vale a pena correr atrás do nosso futuro. Eu te amo Barry. Eu nunca senti nada por ninguém como sinto com você. É mais do que amor, é uma conexão. A pergunta é se você sente o mesmo. Então seja sincero.
— Eu te amo Jane. Eu sei que posso não ter demonstrado isso, mas eu te amo! Eu daria tudo por qualquer momento ao seu lado. Eu quero passar o resto da minha vida com você, Jane.
Jane abraça Barry. Naquele momento, os dois se encontravam na felicidade.
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A noite de Natal iria ser na casa de Joe. Iris e Jane amavam o natal e passar ele com a família e amigos era a melhor coisa. Jane e Barry haviam chegado.
— Feliz Natal! — Diz Jane.
— Obrigado filha. — Joe a abraça.
— Feliz Natal Joe. — Barry diz.
— Obrigado Barry. — Joe agradece.
— Feliz Natal, pessoal! — Barry deseja a todos. Todos estavam ali, menos Harry. Ele ainda tinha saudade de sua filha e por isso não comemorava. Cisco e Caitlin decoravam a árvore de Natal enquanto Iris ajudava Jay na cozinha. Os dois preparavam Chocolate Quente.
A noite estava incrível. Todos estavam ali e todos felizes. Somente sorrisos e alegria, sem tristeza. Nada de Zoom ou Flash Reverso. Estava tudo perfeito. Alguém bate na porta. Joe não esperava mais ninguém. Ao abrir a porta ele fica desacreditado, era um menino. Tinha o mesmo tom de pele de Iris e cabelo curto. Era jovem, devia ter menos de 18.
— Oi, eu sou o Wally. O filho da Francine. — Ele diz.
Joe fica alguns segundos parado, quando percebe que estava paralisado.
— Entra, eu sou Joe. Essa aqui é a Iris e essa aqui é a Jane. — Joe diz.
— Oi... — Iris diz perplexa.
— Oi. — Wally responde.
— É um prazer conhece-lo Wally. — Diz Jane apertando a mão do garoto.
— Igualmente. Escuta, eu só queria dizer... quer saber? Esquece. Não é uma boa hora. Vocês estão com amigos.
— Não, não, não. Entra. — Joe diz.
Wally entra na casa. Ele fica observando tudo ao seu redor. O garoto estava desacreditado com tudo.
Naquele dia, a vida da família West mudou para todo o sempre.
PRCIOU_STILES ©
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