Cᴀᴘɪᴛᴜʟᴏ 14

𝙻𝚊𝚛𝚒𝚜𝚜𝚊 𝚂𝚒𝚕𝚟𝚊


Depois que eu acordei. Corremos para o hospital, para saber como ele estava.
Confesso que estou super nervosa, porque não quero pensar o pior, que ele esteja bem senhor.

Chegamos no hospital, e fomos direto perguntar sobre ele. E nós comunicaram que ele está em cirurgia, que assim que tiver notícias vão nos avisar.

— Meu Deus, que ele fique bem. — Toquei minha barriga. Estou tão nervosa que ela está dura.
— O papai, vai ficar bem amor, ele vai ficar bem e voltar para gente. — Comecei a chorar.

— Lali, não chora, por favor. — Tae pediu, tocando em meu ombro.

— Como não chorar Tae, o homem que eu amo, está naquela sala. — Ele se abaixou, ficando na minha altura.

— Ele vai sair dessa, eu sei que vai. — Me abraçou.
— Estou tentando ser forte, mas com você chorando assim, não sei se consigo segurar mais. — Senti ele me apertar mais em seus braços, senti suas lágrimas, molharem minha blusa.

— Cuida dela senhor. — Pedi.

Taehyung e eu ficamos chorando por um tempo, até os pais do Jeon chegar. Eles estavam vindo para Seoul, para passar uma semana conosco, então chegaram rapidinho.

— Querida! — Sai do abraço do mais velho, ao escutar uma voz, me chamando.

— Sra.Jeon! — Levantei, indo abraçar ela.
— É tudo culpa minha. — Tentava me acalmar, mas estava sendo difícil.

— Não é sua culpa, porque está dizendo isso? — Perguntou com os olhos cheios de lágrimas.

— Se eu não tivesse me acertado com ele, ele não teria saído. — Quando ela ia falar algo, a porta da sala, foi aberta.

— Parentes, do paciente Jeon Jungkook! — Chamou e todos se levantaram.

— Aqui Doutor!

— O que você é dele senhorita?

— Ela é namorada do meu filho, minha nora. — O pai do Jeon, se pronunciou.
— Gostaria de saber, como está meu filho, Doutor. — Estávamos todos aflitos por notícias.

— O caso do Sr.Jeon, é grave, muito grave, pra ser sincero. Fizemos e estamos fazendo de tudo para manter o coração dele batendo. Porém, não está sendo fácil. — Meu mundo desabou.
— Ele sofreu uma batida muito forte na cabeça, um dos seus braços quebrou e seu estômago foi perfumado, por algo não identificado, estamos fazendo o possível para manter ele vivo. — Abaixou a cabeça.

— Jesus, ajuda meu filho. Não leve meu menino assim, deixe ele conhecer o seu bebê. — A mãe chorava.

— Doutor, por favor, me deixa ver ele, eu preciso ver ele. — Pedi chorando muito, começando a passar mal.

— Senhorita, ele ainda está anestesiado, e vai ficar assim por um tempo. Daqui 4 horas, ele irá para UTI,  as visitas lá é mais rigorosas, mas consigo deixar você entrar por uns minutos. — Falou fazendo eu me sentar.
— Só que não posso permitir sua entrada, se você continuar assim. Preciso que você seja forte, pelo seu bebê e pelo seu namorado. — Falou tentando me acalmar.
— Não posso te dar um sedativo e muito menos um calmante. Pense no seu bebê. — Pediu me acalmando.
— O máximo que posso fazer por você nesse momento, é levar você para sala de descanso e te dar uma água com açúcar. — Falou por fim se levantando.

— Posso ver ele depois então? — Perguntei.

— Pode! Só preciso que tenha calma, você vai precisar estar bem, para cuidar dele e do seu filho. — Passou a mão nos meus cabelos e fez uma reverência, pedindo licença logo em seguida.

— Querida, acho melhor você ir pra casa descansar. Assim que a visitar for liberada, te ligamos. — Senhora Jeon, falou.

— Não, não vou sair daqui! — Falei rápido.
— Só saio daqui, depois que ver ele. Não posso voltar, sem ao menos ver seu rosto. — Abaixei a cabeça para olhar minha barriga.
— O papai, vai ficar bem. — Tenho que ser forte pelos dois agora.

— Lali, vou para casa e já volto, os meninos estão me esperando lá! Eles não quis vim aqui para não ter multidão. Porém, todos estão preocupados, então só vou resolver alguns assuntos, e já todos vem. — Beijou minha testa, cumprimentou os pais do Jungkook, e saiu.

— Porque ele saiu assim do nada, se ele tivesse ficado em casa comigo, isso não ter uma acontecido. É culpa minha. — Suspirei aflita.

— Já falei que não é, a culpa não é sua. — A mãe dele me abraçou.

— Senhores! — Olhamos para voz que nos chamou.
— Vocês são parentes do Sr.Jeon? — Confirmamos.
— Fizemos o reboque do carro dele, pra ser sincero não sobrou muito do carro. Pegamos, as coisas mais importantes e trouxemos. — Olhei para as coisas que estava em uma caixinha.

— Muito obrigado! — O pai dele agradeceu.

— Aqui está o celular e a carteira dele, e tem um colar quebrado também. — Ele falou suspirando, apertando forte as coisas do filho.

— Sr. e Sra. Jeon! Esqueci de entregar uma coisa. Quando o Jungkook, entrou na sala de cirurgia, ele estava segurando firme essa caixinha. — O Doutor, voltou depois de quase meia hora. Entregou a caixinha nas mãos da minha futura sogra e saiu, nos deixando sozinhos.

— Meu Deus! — Ela falou ao ver do que se tratava.
— Ele iria te propor algo. — Quando olhei, era duas alianças pratas, e muito lindas.

— Jeon! — Comecei a chorar novamente, pensando que era o nosso fim.

****

Depois de um tempo, o grupo havia chegado. Eles abraçaram meus sogros e por fim a mim, ninguém estava acreditando que isso estava acontecendo. Todos muito abalados para conversar, só ficamos abraçados e orando pela vida do meu amor.

Quando deu 3 horas da manhã, finalmente fomos liberados para visita. Lógico que com a condição que seria no máximo 5 minutos cada um.

Primeiro, foi os meninos, um de cada vem. Depois meus sogros, eles demoraram um pouco mais, mas quando saíram, saíram chorando muito. A mãe dele precisou ser medicada, não estava bem.

Agora era minha vez, respirei fundo e entrei. Quando olhei para cama, não aguentei, já desabei em lágrimas.

— Jeon! — Fui até seu corpo cheios de fios e sem perder tempo, toquei em seu rosto todo machucado.
— Porque está fazendo isso comigo? Com a gente. — Comecei a chorar abraçada ao seu corpo.
— Por favor, não me deixe aqui sozinha. Eu preciso de você, nos precisamos de você. — Agarrei sua mão e beijei sua palma por um longo tempo.
— Eu te amo Jungkook, te amo demais. — Confessei em meio as lágrimas.
— Volta pra gente, por favor. Você não pode nos deixar, todo mundo está aflito por notícias, seus fãs, sua família. Não nós abandone. — Pedi chorando.

Olhei para seu rosto e ele ainda estava imóvel. Seu corpo estava muito pálido e muito machucado, seu peito estava exposto, e seu braço estava com uma tala. Fiquei com a cabeça deitada em sua mão, por uns minutos. Quando eu ia me levantar para se despedir dele, o aparelho começou apitar e seu corpo a reagir.

— Jungkook? Amor? O que está acontecendo? — Comecei a me desesperar ao perceber que ele estava morrendo.
— MEU DEUS, ALGUEM AJUDA. — Gritei o máximo que eu conseguia.
— ELE ESTÁ MORRENDO, ALGUEM AJUDA, POR FAVOR. — O desespero me tomou.
— NÃO MORRE AMOR, FICA COMIGO. VOLTA E CUIDA DO NOSSO FILHO, COMO VOCÊ PROMETEU. — Agarrei seu corpo chorando.
— Volt....— Minhas lágrimas não estava deixando, eu falar.

— Você precisa sair senhorita! — Nem sei quem falou isso, estava tão mal que só senti meu corpo sendo tirado de cima do corpo dele.
— Vamos fazer o possível para trazer ele de volta. — Quando sai pra fora, todos choravam.

— Ele mor....— E apaguei.

♥︎♡︎

𝙶𝚘𝚜𝚝𝚊𝚛𝚊𝚖?

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