2.6

//oi gente, antes do cap queria falar que criei um insta com o @da s/n @altezaleopoldina_fc, não é conta de RPG!!!!! só queria fazer um perfil bonitinho pra postar as fotos da alteza leopoldina, bokuto, atsumu e etc, boa leitura! //

 ⸙͎۪۫

   Você tinha a sensação de que nunca havia sentido tanta paz em toda a sua vida, os dias com Bokuto certamente faziam com que seu espírito se acalmasse, quase como se nada mais importasse naquele momento, parecia que tudo estava em seu devido lugar, com ele não precisava se preocupar sobre ser inferior a alguém ou até mesmo sobre trabalho, Osamu ou teatros, quando estavam juntos apenas vocês existiam, apenas vocês se faziam presentes, sentia que ele era sua sina, destinado a te amar... mesmo quando  seus amigos pareciam ser irritantes demais como naquele momento.

   — Atsumu — você murmurou cansada levantando o rosto suavemente correndo os olhos até o loiro que continuava esparramado contra a toalha posta sobre a areia, discutia incansavelmente com Aiko sobre algo referido a um desenho infantil, estavam debatendo sobre a Diamante Rosa ser a vilã da história ou não, não queria se meter naquilo para ser honesta. Respirou fundo antes de franzir o cenho —, pare de implicar com a menina.

   — Mas ela tá errada!

   Ele bradou indignado se sentando de uma vez contra a toalha, conseguiu sentir o corpo de Koutarou onde estava deitada se chacoalhar suavemente em um riso fraco, ele estava quase dormindo, provavelmente havia acordado com o grito do loiro, você sorriu de maneira divertida deixando um selar suave contra o peitoral do mais velho o sentindo levar a destra até seus cabelos os acariciando com cuidado, você suspirou de modo manhoso como se implorasse por mais contato antes de voltar a atenção para o loiro, agora a garota de cabelos castanhos também havia se sentado sobre a toalha, tinha uma feição irritadíssima no rosto.

   — Eu não tô errada! A Diamante Rosa não tinha intenção de fazer mal pra ninguém!

   — Mas ela fez, como você vai entender isso? Só tem oito anos de idade, mesmo que ela não quisesse fazer mal pra ninguém ela fez, a Diamante Rosa foi muito egoísta isso sim.

   — (Nome)! — a garota pequena exclamou com voz de choro, você respirou fundo ao ver os olhos azuis da mais nova aguados pelas próprias lágrimas que ela parecia segurar ao máximo — Ele tá pegando no meu pé de novo!

   Você lançou um olhar irritado para o melhor amigo que apenas ergueu as mãos em sinal de rendição, estava prestes a abrir os lábios para xingar o loiro quando escutou passos sobre a areia se arrastando de maneira preguiçosa em direção a vocês, você levantou o rosto devagar correndo os olhos até a nova pessoa que chegava, um sorriso involuntário surgiu em seus lábios ao ver os cabelos claros ali, Aiko arfou baixinho antes de se levantar de uma vez correndo até o homem.

   — Suga!

   A garota de cabelos castanhos disse antes que você tivesse a chance de proferir qualquer palavra, riu de maneira suave enquanto afastava o corpo do namorado o escutando reclamar de maneira preguiçosa se sentando sobre a toalha por fim, arrumou a própria postura sentindo os olhos castanhos de Sugawara sobre você, ele sorriu gentil enquanto segurava Aiko por entre os próprios braços a trazendo para cima com facilidade, a garota soltou um gritinho animado enquanto passava os braços finos ao redor do pescoço do homem com medo de cair.

   — Eles estavam brigando de novo?

   Suga indagou com uma expressão divertida em rosto, você sorriu antes de concordar com a cabeça por fim, encolheu os ombros.

   — Atsumu parece criança.

   — Eu sou muito maduro para o seu governo, (Nome)!

   O loiro praticamente cuspiu as palavras fazendo com que você revirasse os olhos, cruzou os braços antes de arquear uma das sobrancelhas lançando um olhar incrédulo em direção ao melhor amigo que permanecia com a mesma expressão petulante de sempre.

   — Você não foi maduro quando enfiou minha cara no meu bolo de aniversário.

   — Por deus, nós tínhamos treze anos de idade, esqueça isso.

   — Impossível, Atsumu, impossível, passei a festa inteira chorando.

   — Quer um beijinho de desculpas? — ele indagou fazendo um bico gigantesco em lábios, você fez uma careta de automático antes de negar com a cabeça diversas vezes o vendo desmanchar o bico pouco a pouco dando lugar apenas a feição mau humorada do loiro que te mostrou o dedo do meio logo em seguida arrancando um riso alto de seus lábios — Vá a merda então, garota chata.

   Você apenas riu mais o vendo revirar os olhos antes voltar a atenção para o celular que tinha em mãos, o loiro estava passando muito tempo conversando com alguém por mensagens nos últimos dias, você já havia tentado bisbilhotar as conversas olhando por cima do ombro do loiro mas ele apenas desligava a tela rapidamente não lhe dando tempo de ver com quem ele tanto conversava, bufou irritada, ainda o colocaria contra a parede e ele falaria de uma vez por todas.

   Voltou a deitar o corpo próximo ao de Koutarou ficando de frente para o homem, os olhos amarelados encontraram com os seus, ele sorriu fraco enquanto levava uma das mãos em direção ao seu rosto acariciando sua bochecha com o polegar, aproximou seus rostos devagar deixando um selar suave na pontinha de seu nariz arrancando um riso baixo de seus lábios.

   — Estou com saudades de você.

   Ele sussurrou afastando o rosto do seu devagar, você franziu o cenho confusa correndo os olhos pelos traços do mais velho, se aconchegou mais próxima a ele antes de sorrir curto.

   — Eu estou bem aqui, Kou.

   — Mas faz dias que tenho que dividir você com os outros, queria que fosse só minha por umas horinhas.

   O homem de cabelos acinzentados sussurrou arrancando um riso suave de seus lábios, concordou com a cabeça devagar antes de levantar o corpo lançando um olhar rápido para Atsumu fazendo um gesto com a mão como se pedisse para que ele saísse, o loiro sorriu antes de se colocar de pé andando até Sugawara e passando um dos braços por volta dos ombros do homem o levando para longe juntamente com Aiko.

   — Prontinho, sou só sua agora — murmurou com a voz baixa voltando a deitar o corpo próximo ao homem, ele sorriu fraco antes de passar um dos braços por sua cintura lhe puxando para mais perto aconchegando seus corpos juntos contra a toalha posta sobre a areia esbranquiçada das praias de Hateruma; você respirou fundo sentindo o cheiro do perfume masculino do namorado ali enquanto repousava o rosto contra o seu peitoral conseguindo escutar os batimentos cardíacos contra a caixa torácica —, seu coração tá calmo.

   — Você me deixa calmo, gatinha. 

   — Por quanto tempo será que podemos ficar assim até sua esposa voltar da viagem de negócios?

   Sussurrou se aconchegando mais contra o corpo do mais velho abrindo um sorriso divertido em lábios, Bokuto riu baixinho antes de encolher os ombros apertando mais forte sua cintura por entre os próprios dedos, prensou os lábios pensativo.

   — Acho que essa vai ser a última vez que vamos fazer isso, secretária (Nome), não posso deixar que minha esposa descubra, vou estar falido ela que tem o dinheiro da família.

   Você fingiu um suspiro magoado antes de concordar com a cabeça por fim se dando por vencida, piscou devagar antes de levantar o rosto por fim correndo os olhos até Koutarou que permanecia esparramado contra a toalha.

   — Por que não sabotamos o carro dela? Se ela morrer em um acidente a herança vai para o seu nome, não? Podemos ser felizes de vez.

   Disse pousando a mão sobre o peitoral do homem que suspirou pesadamente antes de negar com a cabeça por fim, os olhos amarelos examinavam suas feições com cuidado, ele tentou esconder o próprio sorriso que queria surgir em lábios.

   — Ela está esperando um bebê meu, não posso fazer isso.

   Você fingiu a expressão mais indignada possível antes de deixar um tapa fraco contra a bochecha do homem que fez uma expressão de dor mesmo que você no máximo houvesse lhe feito cócegas.

   — Você disse que me amava! Bem que mamãe disse para não me envolver com políticos, deveria ter escutado ela, me solte nunca mais quero ver você!

   Bokuto não conseguiu conter o próprio riso enquanto passava um dos braços por sua cintura girando seus corpos com facilidade fazendo com que suas costas se chocassem contra a toalha invertendo as posições, sorriu de maneira divertida o vendo subir sobre você se colocando no meio de suas pernas, agradecia aos céus por Hateruma ter uma praia praticamente que deserta naquele momento; o homem aproximou o rosto do seu roçando seus lábios com cuidado.

   — Eu trocaria qualquer uma por você, Bonnie.

   Ele sussurrou contra seus lábios antes de esfregar seus narizes de maneira delicada fazendo com que você sorrisse passando os braços ao redor do pescoço do mais velho o puxando para mais perto.

   — Para sempre Bonnie e Clyde?

   — Para sempre Bonnie e Clyde, gatinha.

   Ele murmurou antes de juntar seus lábios, você sorriu por entre o beijo o sentindo empurrar mais a boca contra a sua arrancando um ofego baixo de seus lábios enquanto o puxava para mais perto, o sol se punha mais ao longe, aquela com certeza seria uma noite longa.

   Era quinta-feira, mas sinceramente? Você não se importava mais tanto em seguir o sagrado ritual de uma linda mulher e pizza as quintas, não quando Bokuto Koutarou lhe tinha por entre os braços fortes, quando estava ali nada mais importava.

⸙͎۪۫

   — Não sabia que você fumava.

   O homem de cabelos acinzentados murmurou deixando um beijo suave contra seu ombro nu, estava completamente esparramada contra o colchão macio de Koutarou deitada de bruços com o trono levemente elevado e o lençol que cobria seu corpo nu até metade de sua cintura deixando suas costas a vista enquanto tragava o cigarro que tinha por entre os dedos, soltou a fumaça pelos lábios antes de levar a atenção até o namorado que tinha uma expressão preguiçosa acariciando a curva de suas costas com as pontas dos dedos lhe causando arrepios suaves.

   — Só fumo quando estou pensativa.

   — Está pensando sobre o que agora?

   Ele sussurrou antes de curvar o corpo sobre seu deixando mais um beijo contra seu ombro subindo os lábios até seu pescoço sorrindo contra sua pele lhe causando arrepios suaves, riu baixinho tentando se desvencilhar do toque do homem sem sucesso ao ter a mão do namorado apertando forte sua cintura para que não se afastasse.

   — Sobre o Atsumu, tenho certeza que ele está escondendo alguma coisa.

   Murmurou por fim antes de tragar o cigarro mais uma vez soltando a fumaça por entre os lábios, curvou o corpo suavemente em direção a cômoda apagando o cigarro que tinha em dedos no cinzeiro que o homem de cabelos acinzentados havia deixado ali para você, volteou o corpo em direção ao namorado correndo os olhos por seu rosto, ele sorriu antes de agarrar sua cintura lhe empurrando contra a cama antes de subir sobre você, soltou um gritinho fino por entre uma risada envergonhada enquanto segurava o lençol para cima escondendo o próprio corpo dele que revirou os olhos.

   — Acha que ele matou alguém e está planejando como esconder o corpo?

   O homem indagou aproximando o rosto do seu, você sorriu antes de negar com a cabeça devagar apertando mais o lençol contra o próprio corpo.

   — Atsumu nunca mataria alguém... acho que ele está namorando e não contou para mim, vagabundo.

   — Ele precisa te contar tudo?

   Bokuto murmurou rindo, você arregalou os olhos incrédula antes de concordar com a cabeça diversas vezes por fim, entreabriu os lábios.

   — Claro que precisa! Somos melhores amigos, eu conto tudo pra ele.

   O homem de cabelos acinzentados piscou surpreso antes de sorrir de maneira petulante pendendo o rosto para o lado.

   — Até sobre as vezes que nós transamos?

   — Sim senhor.

   — (Nome), como assim você conta essas coisas pra ele?! Eu perguntei brincando — ele murmurou envergonhado antes de jogar o corpo sobre o seu escondendo o rosto na curvatura de seu pescoço —, nunca mais vou olhar na cara dele.

   — Eu falei que você transa bem, não precisa se preocupar.

   — (Nome), pelo amor de deus!

   Ele chiou envergonhado por entre o riso levantando o rosto devagar, você sorriu o fitando ali, aproximou seus rostos com cuidado deixando um beijo suave contras os lábios do acinzentado.

   — Amo você, Kou, só um pouquinho.

   — Também amo você, sua estranha, só um pouquinho.

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