1.4
Nunca havia se sentido tão ansiosa como estava naquele momento, era quase como se houvesse sido forçada a comparecer em um teatro lotado de pessoas novamente, mas não, era apenas a porcaria de uma festa — com apenas algumas pessoas segundo as palavras de Bokuto —, mas mesmo assim não conseguia não estar ansiosa, os Miya também compareceriam uma vez que Kita os chamou mesmo não sendo o dono da festa, conseguia se sentir mais calma por saber que Atsumu estaria por lá, o loiro com certeza rosnaria para qualquer um que tentasse chegar em um raio de cinco metros de você. Estava sentada na ponta da cama de seu quarto enquanto seu melhor amigo tentava terminar a maquiagem eu seu rosto, bufou irritado.
— (Nome), porra, pare de piscar para eu passar a merda do rímel, vou te borrar inteira.
Ele murmurou mau humorado enquanto terminava de passar o pincel sobre seus olhos, passos apressados subiram as escadas rapidamente em direção ao seu quarto, olhou para o lado se detendo com um Osamu completamente ansioso que andava de um lado para o outro com a fantasia de pirata, arrancou o tapa-olho de modo irritado.
— Não quero ir.
O homem de cabelos acinzentados murmurou com o tom levemente choroso, você suspirou antes de concordar com a cabeça.
— Eu também não quero ir.
— Deixa a gente faltar, Atsumu, por favor por favor por favor.
Tanto você quanto Osamu murmuraram em uníssono com as mãos juntas quase como se implorassem para que o homem deixasse que vocês dois enfurnados dentro da casa assistindo alguma coisa qualquer na televisão. O Miya loiro bufou irritadiço antes de negar com a cabeça por fim, guardou as maquiagens não sem antes grudar um pouco de glitter prateado no canto de seus olhos, levou a atenção de você até o irmão gêmeo.
— Vocês dois precisam aprender a socializar, por deus, parecem bichos, ninguém vai sequestrar vocês.
— Eu sou bonitinha alguém pode querer me sequestrar.
Disse pousando as mãos sobre o queixo tentando fazer uma pose fofa, Atsumu fez uma careta.
— É bonitinhas mas é fresca demais, iam te devolver em dez minutos — ele murmurou por fim fazendo você revirar os olhos enquanto abaixava as mãos, ele respirou fundo —, todos nós vamos, (Nome), você realmente quer deixar o Bokuto sozinho em uma festa com um monte de mulheres seminuas quando vocês ainda não tem nada sério?
Ele indagou arqueando uma das sobrancelhas, você arregalou os olhos pouco a pouco, sentindo uma onda de motivação gigantesca correr por seu corpo, realmente você e Koutarou não tinham nada sério, estavam até que meio afastados naqueles dias por causa do trabalho do homem, se viam no máximo um dia por semana e ele apenas conseguia ficar por algumas horas antes de voltar para toda a papelada que envolvia ser um primeiro tenente do corpo de bombeiros, não haviam transado mais nenhuma vez sequer, o clima estava estranho por assim se dizer, você não sabia se havia feito alguma coisa errada da primeira vez, era completamente virgem então não sabia se ele havia odiado, mas não havia tocado em você de modo sugestivo mais nenhuma vez sequer, apenas alguns selinhos curtos. Certamente não poderia deixar que ele fosse sozinho para a festa quando estavam daquele modo.
— Está bem eu vou, seu chato.
— Eu não sou chato, não tenho culpa se você é obsessiva, sua louca.
— Não chamo isso de ser obsessiva, chamo de ser cuidadosa, apenas.
Murmurou de modo simplório arrancando um riso baixo de Osamu que encolheu os ombros antes de respirar fundo.
— Ela está marcando território, deixe ela.
O homem de cabelos acinzentados disse de modo divertido fazendo com que você concordasse com a cabeça diversas vezes, Atsumu apenas revirou os olhos antes de se levantar por fim guardando a maleta de maquiagens de Lia em seu guarda-roupa novamente, voltou com a fantasia que haviam comprado em uma loja, suspirou pesadamente fitando a saia cinza xadreza que possuía uma abertura na coxa, não costumava vestir coisas vulgares ou que mostrassem pelo menos um pouco de pele sequer, tinha quase a plena certeza de pediria para voltar para casa nos primeiros dez minutos de festa.
Arrancou as roupas das mãos de Atsumu e correu até o banheiro para se vestir, colocou a blusa preta de gola alta e mangas que ficava levemente curta acima de sua barriga, uma echarpe, a cinta liga preta ligadas as meias longas que paravam no começo de suas coxas e por cima a saia xadreza acinzentada, suspirou pesadamente se encarando no espelho de corpo inteiro do banheiro enquanto arrumava a boina preta sobre seus cabelos; estava se sentindo realmente nervosa demais, mas pelo menos não estava ridícula, havia até pensado em tirar uma foto e postar no instagram mas tinha a plena certeza de que apagaria depois de cinco minutos olhando a foto fixamente procurando por um defeito sequer.
Saiu do banheiro em passos cautelosos fitando os irmão Miya do lado de fora, Atsumu lhe olhou de cima abaixo antes de assobiar fazendo com que risse baixinho enquanto apenas encolhia os ombros de modo envergonhado, Osamu simplesmente não tirava os olhos de você a cada passo que dava pelo quarto em busca de seu celular e a bolsa pequena de ombro com o cartão da prefeitura que usava desde o dia do acidente, era a sua indenização já que o teatro pertencia a prefeitura, possuía uma fonte eterna de dinheiro por assim dizer e quase nunca gastava com nada que não fosse comida enlatada ou roupas para a Alteza Leopoldina.
Não demorou muito para que deixassem a casa por fim andando em direção ao carro preto de Atsumu que estava do lado de fora, adentrou no mesmo ficando no banco de trás juntamente com Osamu já que ele insistiu com Miya que queria se sentar de seu lado, o gêmeo loiro cerrou os olhos desconfiado o encarando pelo espelho do retrovisor quase como se quisesse ter certeza que seu irmão não tentaria nem uma gracinha com você antes de dar partida no carro por fim, ligou o rádio deixando em uma estação qualquer que tocava algum pop igual a todos que haviam lançado naquele ano, sentia que as músicas haviam empacado nos últimos tempos, uma ou outra ainda se salvavam.
Em alguns minutos estavam de frente para uma casa de dois andares retangular com enormes paredes de vidro que deixavam tudo a vista, a música era tão alta que fazia com que o carro tremesse suavemente, você respirou fundo descendo do veículo juntamente com os gêmeos andando até a casa onde um segurança de terno preto e óculos estava com uma caderneta em mãos, perguntou seus nomes antes de abrir passagem deixando o portão prateado livre; você engoliu em seco adentrando no quintal da casa onde a música continuava mais alta ainda, algumas pessoas jogavam bola na piscina sem se preocupar em estragarem as fantasias enquanto outros estavam na enorme sacada do segundo andar da casa conversando, Woman da Doja Cat tocava tão alto que você sentia sua cabeça doer.
Osamu passou um dos braços ao redor de seu ombro lhe puxando para mais perto, você piscou confusa levantando o olhar até o gêmeo que cutucou a bochecha com a ponta da língua de modo incomodado.
— Muita gente, quer voltar pra casa?
Você negou com a cabeça devagar segurando o pulso do homem afastando o braço dele de si, não queria que Bokuto pensasse que estava com outra pessoa ou qualquer coisa do tipo, olhou ao redor.
— Estou bem ainda não achei o...
— Gatinha! — alguém gritou a distância, você olhou para o lado se detendo com Bokuto que vestia uma camisa e calças sociais com suspensório, você riu baixinho antes de acenar de maneira animada o vendo chegar mais perto, aproximou o corpo do seu antes de pousar uma mão sobre sua cintura aproximando o rosto do seu, juntou seus lábios em um beijo delicado com medo de borrar seu batom vermelho, afastou a boca devagar da sua lhe encarando ali — Você está tão linda, senti saudades, mas só um pouquinho, não se sinta convencida.
— Eu sei muito bem que você morreu de saudades.
Sussurrou antes de ficar nas pontas dos pés segurando a gravata do homem o puxando em sua direção deixando mais um beijo fraco contra os lábios do homem o sentindo sorrir antes de apertar mais forte sua cintura lhe puxando para mais perto grudando seus corpos, alguém tossiu alto fazendo com que vocês se afastassem devagar, levou os olhos irritados até Atsumu que tinha um sorriso debochado em lábios.
— Será que você pode largar ele um pouco, (Nome)? Ele não vai fugir, quero ter uma conversa descente com meu cunhado, não consigo fazer isso com você comendo a boca dele — ele disse fazendo com que seu rosto queimasse de vergonha, grunhiu baixinho se afastando de Bokuto devagar que tinha uma feição divertida em lábios, voltou a segurar sua cintura com uma das mãos lhe mantendo perto para que não fosse longe demais — Não conseguimos nos conhecer direito da última vez que você foi na casa dela, sou Miya Atsumu, eu cuido dessa coisinha desdê o jardim de infância.
— Seu mentiroso! Como você cuidava de mim se todos os anos nós parávamos na delegacia?!
Gritou de modo indignado, Bokuto arregalou os olhos ao escutar suas palavras, riu alto antes de correr os olhos de você até Atsumu.
— Você conseguiu mandar esse projeto de Virgem Maria para a delegacia?! — ele indagou rindo arrancando um riso incrédulo de seus lábios, não era tão certinha assim, o homem volteou os olhos amarelados até você — Então sobre o que quer conversar, Miya Atsumu?
— Merda, não consigo parecer intimidador perto de você, mas é porquê você é bombeiro eu acho — Miya murmurou cruzando os braços, suspirou pesadamente —, tome conta da minha menina ou eu mato você, não tô brincando, no primário eu quebrei o braço do meu irmão.
Você grunhiu de maneira envergonhada enquanto Bokuto sorria fraco lhe puxando para mais perto, acariciou sua cintura com as pontas dos dedos antes de concordar com a cabeça devagar.
— Não sou nem louco de deixar ela triste, não se preocupe... gatinha, quer que eu te apresente a casa?
Indagou volteando o olhar em sua direção, você apenas assentiu antes de se despedir dos gêmeos andando com o homem em direção a parte de dentro da casa repleta de paredes de vidro, Bokuto apertou mais forte sua cintura lhe mantendo perto quando passavam perto de um grupo maior de pessoas.
— Eu deveria cumprimentar o Kuroo? Digo, ele é o dono da casa.
Murmurou enquanto adentrava na sala de estar que estava levemente vazia, Koutarou riu baixinho antes de negar com a cabeça devagar.
— Ele provavelmente deve estar trancado no quarto com alguma garota.
— Ah, ele namora?
Murmurou surpresa levando o olhar até o homem que apenas riu alto antes de negar, soltou a sua cintura devagar segurando sua mão com cuidado lhe puxando em direção a escadaria de vidro subindo os degraus com cuidado.
— O Kuroo não namora, gatinha, ele diz que seria um pecado não dividir o corpo dele com a maior parte das mulheres do Japão — ele disse com a voz divertida enquanto chegavam no primeiro andar, girou em sua direção antes de empurrar seu corpo de maneira delicada contra a parede no corredor, aproximou o rosto do seu sentindo sua respiração acelerada ali, sorriu fraco —, eu prefiro dividir só o meu com você, não consigo te tirar da minha mente, não consigo tirar os seus gemidos ou o seu corpo da minha mente, estou viciado, gatinha... estava com medo de ter acelerado as coisas ou te forçado a alguma coisa.
Sussurrou roçando seus lábios com cuidado, você arfou baixinho passando os braços ao redor do pescoço do mais velho o puxando para mais perto, respirava fundo sentindo seu peito subir e descer.
— Eu amei cada segundo, Kou, você não forçou nada... eu estava com medo de ter feito alguma coisa errada.
Disse com a voz envergonhada arrancando um riso baixo dos lábios do homem que lhe beijou de modo faminto segurando sua cintura por entre os dedos, entreabriu a boca aprofundando mais o beijo enquanto o sentia abaixar as mãos até seu quadril agarrando sua bunda com força arrancando um ofego surpreso de seus lábios enquanto ele apertava mais as mãos contra sua carne a massageando com cuidado, correu os lábios até seu pescoço chupando sua pele sem muito contato lhe deixando completamente arrepiada graças a respiração quente do mais velho.
— Você ficou tão gostosa com essa roupa, amor — sussurrou contra sua pele antes de levar os lábios até seu ouvido soprando ali fazendo com que seu corpo inteiro se arrepiasse —, posso te levar para o banheiro?
Ele indagou em um sussurro baixo fazendo com que você concordasse com a cabeça de modo quase que desesperada enquanto o homem lhe guiava para uma das portas ao lado a abrindo devagar, empurrou seu corpo para dentro do cômodo antes de fechar a porta girando a chave, não demorou muito para que seus lábios estivessem juntos novamente; o homem lhe empurrou contra a parede antes de se ajoelhar aos seus pés, você piscou confusa correndo os olhos até ele.
— O que você...
— Coloque uma das pernas no meu ombro, quero te chupar.
Koutarou disse com a voz fraca antes de beijar sua cintura, os lábios do homem estavam borrados de vermelho graças ao seu batom, você engoliu em seco sentindo seu rosto queimar de leve antes de erguer uma das pernas de modo envergonhado a deixando sobre o ombro do mais velho que a agarrou com força antes de levantar o tecido da saia devagar deixando beijos úmidos contra o interior de sua coxa a mordiscando e chupando sem cuidado deixando marcas fortes fazendo com que você gemesse fraco enquanto jogava a cabeça para trás.
Ele levou mais o rosto até meio de suas coxas, puxou o tecido preto e rendado de sua calcinha com as pontas dos dedos para o lado antes de beijar sua intimidade fazendo com que seu corpo inteiro se arrepiasse ao o sentir deslizar a língua quente contra o seu interior, ofegou alto sentindo suas pernas tremerem de leve, não demorou muito para que ele esbarrasse a ponta da língua contra seu clitóris fazendo com que você gemesse fraco agarrando os cabelos acinzentados do homem de automático, ele sorriu antes de empurrar mais a língua contra aquele local fazendo com que você gemesse mais alto de modo ofegante sentindo sua coxa tremer com força contra o rosto do homem.
Bokuto lhe chupou com força e vez ou outra deslizava a língua contra o seu interior lhe deixando completamente molhada, continuou os movimentos circulares contra seu clitóris até que você gozasse de maneira pausada gemendo fraco se sentindo completamente ofegante enquanto ele deslizava a língua contra seu interior sem deixar cair uma gota sequer de seu orgasmo; afastou o rosto devagar puxando a calcinha de volta para o seu lugar, retirou a perna de seu ombro levantando o corpo devagar lhe encarando completamente trêmula ali, juntou seus lábios com cuidado fazendo com que você sentisse seu próprio gosto.
— Vamos voltar para a festa, hum?
Ele sussurrou deslizando as pontas dos dedos contra a sua cintura em cócegas suaves fazendo com que você risse de modo cansado contra os lábios do homem.
— Vamos ficar aqui mais um pouquinho.
— Só um pouquinho?
— Uhum, só um pouquinho.
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