0.8

   //Oii, só pra avisar que eu criei um perfil pra postar uma fanfic do Draco Malfoy, se vocês gostarem de HP sigam lá, o nome está na minha bio "Hyunjinsgurl"; futuramente também vou publicar fics de stray kids, é isso bezitos e boa leitura <3//

⸙͎۪۫

   Um gritinho animado escapou arranhando por sua garganta quando você abriu de uma vez a porta da casa correndo até o quintal mesmo descalça, sentia a grama pinicar a sola de seus pés mas naquele momento não se importava nem um pouco com aquilo, sentia que não os via a meses, anos, séculos; lançou o seu corpo de maneira desastrada contra o de Atsumu pulando sobre ele, passou as pernas ao redor da cintura do homem o abraçando com força, ele riu assustado antes de largar as malas no chão lhe abraçando de volta para que você simplesmente não caísse com tudo no chão. Estava anoitecendo, faziam algumas horas que Bokuto havia ido embora dizendo que precisava resolver algumas coisas do trabalho, mas você não conseguiu se sentir sozinha, não quando um dos Miya ligou avisando que haviam chego no aeroporto.

   — Atsumu Miya, seu maldito, eu senti tanto a sua falta, nunca mais mude de país.

   Disse com a voz levemente embargada apertando mais os braços contra o pescoço de seu melhor amigo, ele resmungou sufocado dando alguns tapinhas em suas costas.

   — Você vai me matar sem ar, (Nome), sua maldita, me solte — ele murmurou com a voz fraca, você riu baixinho antes de o soltar caindo de pé no chão, levantou o olhar até o homem de cabelos loiros que passou a mão na nuca como se estivesse dolorida, riu de modo divertido antes de arquear uma das sobrancelhas —, estamos indo para casa, apenas viemos te falar oi, Osamu saia de trás da caixa de correio!

   Atsumu gritou e você engoliu em seco olhando por cima do ombro de seu melhor amigo se detendo com seu gêmeo que saiu em passos curtos de trás da caixa de correio, tinha um moletom preto em seu corpo, o capuz cobria os fios acinzentados, ele fungou baixinho enquanto corria os olhos em sua direção, entreabriu os lábios surpreso ao lhe ver ali antes de se aproximar em passos vacilantes.

   — (Nome)... você não mudou nada — ele sussurrou parando a sua frente, piscou completamente atônito fitando seus traços, por uma fração de segundos você pensou ter visto os olhos do homem marejarem de leve, quase como se ele fosse começar a chorar a qualquer segundo —, senti falta desse rosto.

   Você parou de respirar por uma fração de segundos ao escutar as palavras de Osamu, piscou devagar, ele havia sentido sua falta? Entreabriu os lábios sem saber muito bem o que dizer, Atsumu bufou baixinho antes de empurrar o irmão para longe.

   — Para de ser estranho, Osamu, credo, vou botar uma ordem de restrição em você.

   O homem de cabelos loiros murmurou antes de passar o braço em volta de seu ombro lhe puxando para mais perto, você olhou para os dois irmãos completamente confusa com o que estava acontecendo ali, Osamu suspirou pesadamente antes de passar a mão sobre o rosto de forma cansada, estava prestes a dizer algo quando escutaram uma voz falha próxima a vocês, olharam para o lado se detendo com a mulher de certa idade que possuía os cabelos tão brancos quanto uma bola de algodão, ela piscou surpresa enquanto segurava a própria vassoura que usava para varrer a calçada da casa, deu alguns passos curtos em direção a vocês.

   — Meninos, vocês voltaram, quanto tempo vamos entrar e tomar um chá, está bem? O Shinsuke volta do trabalho daqui a pouquinho.

   Ela disse abrindo um sorriso frágil em lábios, Osamu coçou a garganta em uma tosse baixa.

   — Nana, obrigado pelo convite mas nós estamos cansados da viagem de avião, acho que vamos para casa agora.

   O homem de cabelos acinzentados murmurou passando a mão por trás da nuca, a Sra. Kita piscou devagar os encarando ali, prensou os lábios de maneira magoada antes de concordar com a cabeça enquanto pousava uma das mãos sobre as costas.

   — Está bem, Atsumu, querido, vou avisar para o Shinsuke que vocês voltaram, ele vai ficar feliz.

   — Eu sou o Osamu, Nana, ele que é o Atsumu.

   — Certo, certo, tanto faz vocês dois são iguais de qualquer jeito... (Nome), você quer chá, bem?

   A mulher indagou de maneira esperançosa e você apenas riu baixinho antes de concordar com a cabeça devagar, se despediu dos gêmeos, Osamu lhe encarou por muito tempo antes de andar em direção ao carro preto, Atsumu gritou pelo vidro dizendo que amanhã voltariam para te buscar, nem ao menos sabia para onde aqueles dois planejavam lhe levar, era sempre uma bagunça quando se tratava do gêmeo caótico, Atsumu Miya já havia metido você em cada confusão durante a adolescência que era de se estranhar que ainda continuasse viva, havia perdido as contas de quantas vezes a sua mãe a dos gêmeos foram busca-los na delegacia por algum plano doido do loiro sobre destruir o patrimônio público.

   — Você conhece os Miya a muito tempo, Nana?

   Indagou com a voz baixa enquanto adentrava na casa da mulher, ela riu de maneira fraca antes de concordar com a cabeça devagar, passou as mãos nas próprias costas antes de respirar fundo.

   — Eu era amiga da avó deles, a coitadinha morreu a uns anos atrás, sinto falta dela.

   — Sinto muito.

   — Não precisa — a mulher murmurou cansada enquanto arrastava as pantufas pelo chão em direção a cozinha, você apenas a seguia em silêncio —, é normal gente velha morrer, logo logo chega minha hora também.

   — Você vai viver para sempre, Nana, imortal.

   Disse em tom de brincadeira arrancando um riso baixo dos lábios da mulher de certa idade que apenas encheu duas xícaras com chá de camomila empurrando uma em sua direção, se sentou na mesa de vidro em frente a ela e apenas bebericaram o líquido quente e comeram alguns biscoitos adocicados enquanto conversavam sobre como o tempo estava seco, Yumie Kita dizia que seu nariz sangrava de vez em quando pela falta de vento, você não estava muito diferente, o outono sempre acabava consigo.

   — O inverno está chegando, quer que eu peça para o Shinsuke arrumar o seu aquecedor? Você disse que ele quebrou ano passado.

   Ela perguntou de maneira preocupada, você apenas encolheu os ombros antes de negar com a cabeça devagar, não queria dar problema para ninguém além de si própria.

   — Não precisa, vou na cidade mais tarde comprar algumas ferramentas, consigo arrumar sozinha... a Lia sabia mexer com a fiação e as máquinas de casa, consigo me virar sozinha.

   — Tem certeza? Digo... a Lia era experiente você nunca mexeu com isso, certo?

   — Tem uma primeira vez pra tudo — murmurou brincando antes de segurar a xícara por entre suas mãos esquentando a derme, suspirou pesadamente —, a senhora conversava muito com a Lia?

   Indagou curiosa, a Sra. Kita apenas suspirou antes de negar com a cabeça devagar.

   — Só de vez em quando, vez ou outra ela passava aqui em casa para entregar um ingresso para o musical de vocês, mas eu acho que sou muito velha para ficar em um lugar cheio de gente.

   Ela disse com a voz baixa, você apenas assentiu antes de respirar fundo terminando o chá em sua xícara, não demorou muito para que Kita voltasse para casa alguns minutos depois, se despediu dele rapidamente mesmo que sua vó insistisse para que ficasse para o jantar, não queria invadir o espaço pessoal de ninguém; deixou a casa dos Kita em passos preguiçosos andando até a sua, piscou devagar de maneira surpresa ao ver alguém sentado nos degraus do lado de fora, parecia mexer de modo focado contra o celular em suas mãos grandes, vestia uma camisa preta que ficava completamente justa em seu corpo e uma calça estilo militar vermelha. O uniforme dos bombeiros, conhecia aqueles cabelos acinzentados até de olhos fechados, suspirou pesadamente andando até ele.

   — Hey.

   Chamou com a voz baixa logo tendo os olhos amarelos do homem em sua direção que eram unicamente iluminados pela lâmpada fraca da varanda, ele sorriu fraco ao lhe ver ali se levantando por fim, retirou o próprio boné vermelho bagunçando os fios claros com uma das mãos, andou em sua direção parando o corpo a centímetro dos seus.

   — Hey hey.

   — O que está fazendo aqui? Achei que tinha trabalho.

   Murmurou antes de encolher os ombros, o homem riu fraco passando uma das mãos por sua cintura lhe trazendo para mais perto, suspirou pesadamente, parecia cansado, jogou o corpo sobre o seu escondendo o rosto contra a curvatura de seu pescoço quase como se precisasse de um tempo ali.

   — Pedi carona para o Kita, ele é meu chefe — disse com a voz baixa arrancando um arregalar de olhos surpreso de você, Bokuto respirou fundo contra a sua pele, você apenas levou uma das mãos até os fios claros os acariciando com cuidado —, aconteceram umas coisas no trabalho hoje... estou meio mal, preciso recarregar as energias.

   — Sou seu carregador portátil?

   Indagou de maneira divertida fazendo com que o homem risse de maneira suave contra sua pele, concordou com a cabeça devagar.

   — Deveria te carregar igual um chaveirinho por aí.

   — Vamos entrar, está frio, vou pegar um resfriado.

   — E quanto a mim? Não vou pegar um resfriado também?

   — Kou — você disse com a voz baixa por entre um riso enquanto afastava o seu corpo do de Bokuto segurando sua mão com cuidado o puxando em direção a porta de entrada —, é impossível você ficar resfriado é do tamanho de uma geladeira. 

   — Não sou do tamanho de uma geladeira.

   — É sim, o halloween está chegando vou te pintar de branco e você vai fantasiado de geladeira.

   Murmurou rindo enquanto abria porta da casa, entrou no local juntamente com o homem a fechando logo em seguida, Bokuto soltou a mão da sua com cuidado antes de deixar um peteleco fraco contra sua testa, você fez uma careta de dor o encarando ali.

   — Pare de ser chata, no halloween nós vamos fantasiados de Bonnie e Clyde — ele disse sério antes de voltar a pousar as duas mãos sobre sua cintura lhe puxando para mais perto de modo pouco delicado fazendo com que seus corpos se chocassem com força, você arfou baixinho apoiando as mãos contra o peitoral do homem levantando o olhar em direção a ele —, você vai ficar muito linda vestida de Bonnie, gatinha, não vou conseguir deixar minhas mãos longe de você.

   Ele sussurrou, você respirou fundo sentindo suas bochechas queimarem, não disse nada, não demorou muito para que os lábios de Bokuto estivesse contra os seus, ele lhe beijava de maneira mais intensa do que antes, as mãos grandes desceram de sua cintura em direção ao seu quadril lhe puxando para mais perto forçando que ficasse nas pontas dos pés, ofegou de maneira fraca contra os lábios do homem ao o sentir empurrar mais a boca contra a sua andando suavemente com você contra o chão amadeirado da sala até que estivessem de frente para o sofá. O homem lhe empurrou com cuidado contra o estofado lhe deitando de modo delicado contra o mesmo antes subir com cuidado sobre o seu corpo, afastou os lábios dos seus em um estalo baixo os correndo em direção ao seu pescoço beijando a pele com cuidado; seu corpo se arrepiou por completo ao sentir a respiração do homem contra a sua derme.

   — Kou... você está me deixando arrepiada, pare com isso.

   Murmurou com a voz falha, o homem riu de maneira fraca contra a sua pele antes de empurrar mais o rosto contra o seu pescoço, chupou a pele devagar fazendo com que você arqueasse as costas com o mais simples dos toques; ele levou uma das mãos grandes até sua coxa a segurando com força deslizando a mão com cuidado contra o tecido do pijama, subiu mais os lábios até seu maxilar o beijando de maneira delicada.

   — Carreguei minhas energias — ele sussurrou contra a sua pele, levou uma das mãos mais para cima de sua coxa ameaçando adentrar pelo short do pijama, você engoliu em seco de maneira nervosa sentindo seu corpo tremer de leve —, posso?

   Ele indagou com a voz baixa levantando o rosto devagar para lhe encarar ali, você suspirou indecisa antes de negar com a cabeça devagar.

   — Eu... nunca fiz nada disso antes, sabe? — murmurou antes de encolher os ombros, sabia que perder a virgindade não era um conto de fadas, mas queria que fosse no mínimo especial — Não quero que seja no sofá da minha sala e... a Alteza Leopoldina está ali.

   Sussurrou apontando para a gata preta que lhes encarava fixamente, Koutarou riu baixinho antes de concordar com a cabeça devagar, afastou a mão de sua coxa deixando apenas um beijo suave contra seus lábios.

   — Casa de ópera?

   Você concordou com a cabeça devagar o beijando de volta, conseguia o sentir sorrir contra seus lábios.

   — Casa de ópera.


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