E P I L O G U E
3 A N O S D E P O I S
- Noah cuidado!
Os passos apressados para perto do portão onde o caminhão entrava fez com que April deixa - se gargalhadas escaparem enquanto via Noah e outras crianças correndo para perto do veículo recém chegado.
Os olhos brilhantes do pequeno garoto fizeram Carl sorrir e abrir a porta do caminhão as pressas para poder o abraçar. Haviam sido 3 meses longe da família e dos amigos, três meses apenas ouvindo a voz da mulher e da família.
- Papai! Papai! - o pequeno Noah grita correndo até Carl, se jogando nos braços abertos do mesmo. - Senti saudade!
- Eu também senti saudade, amor!
Um beijo foi deixado nos cabelos lisos do filho e Carl lhe encheu se cócegas, ouvindo o menino gargalhar.
- Cuidou da mamãe pra mim? - Noah concorda - E dos irmãos?
- Eles eu ainda não posso cuidar papai, estão na barriga da mamãe.
April gargalhou se aproximando com as mãos da cintura e beijou Carl.
- Oi amor! Ele te pegou nessa.
Carl abraçou a mulher com cuidado por causa da barriga grande e acariciou a mesma, conversando com os filhos que ainda estavam dentro da barriga de April. Eles seriam uma família de 5. April estava grávida de gêmeos, duas meninas.
- Oi linda!
Um beijo carinhoso foi deixado nos lábios de April e ela acariciou a barba grande e por fazer no rosto de Carl.
- Você precisa de um banho amor! - ela ri - Está fedendo suor e mortos.
Carl se afastou e riu, com as mãos erguidas e pegou a bolsa com alguns presentes para a família, coisas que ele sabia que os filhos e a mulher iriam gostar.
A família seguiu até a casa deles e a sacola com as roupas para os bebês foram colocadas sobre a mesa, deixando com que April conseguisse ver cada detalhe das pequenas peças. O filho também ganhou roupas, Carl havia encontrado uma jaqueta de couro que servia para o pequeno e um chapéu igual ao seu em uma loja de fantasias.
- Igual ao papai! - Carl diz.
O pequeno correu pela casa dizendo que era o mais novo sherrif da cidade, que ele seria o melhor de todos e que comandaria por anos e anos.
- Melhor presente que você podia dar pra ele. - April exclama se sentando na cadeira e acariciando a barriga - Obrigada pelas roupas, amor!
- Não precisa agradecer por isso, tentei achar aquelas pomadas ou até pacotes de fralda, mas nas lojas que eu fui já não tinha mais nada.
- Bom - ela acaricia o rosto do homem em sua frente - Você vai ter que lavar algumas fraldas de pano quando eles nascerem.
Carl fez uma careta engraçada, mas concordou, afinal ele era o pai e como pai, tinha que cuidar dos filhos, tinha a obrigação de cuidar deles também.
- Vou fazer algo para você comer. - ela diz se erguendo com a ajuda dele. - Temos carne de porco, nossos animais estão mais saudáveis que antes.
- Você pode ficar sentada aqui, e eu, vou fazer o que vamos comer. Seus pés estão inchados e você precisa descansar por causa da gestação, não quero mais sustos como aquele de meses atrás.
No início da gestação, April não parava em casa, ela saía em suas buscas e fazia os mesmos exercícios pesados e em uma dessas buscas, ela teve um sangramento e dores fortes em seu abdômen, correndo o risco de ter um aborto. Então, depois de uma consulta com o médico, ela teve que dar uma pausa nas atividades pesadas fora de casa.
- Eles tem inchado bastante, acho que pelo calor.
Ela encarou o marido fazer a comida e sorriu ao ouvir o filho brincar no quarto com o novo chapéu e seus brinquedos. Era aquela cena que ela queria guardar pro resto da sua vida, a visão do céu em sua frente.
Era a família que ela havia sonhado por vários anos de sua vida e que nunca pensou que iria conseguir realizar por causa do medo que corria em suas veias no início de tudo. Ela seu sonho íntimo e que seu irmão iria amar ter vivido.
- Carl?
- Hum.
- Eu te amo lindo!
Ele se virou para ela segurando uma panela e a sorriu.
- Eu te amo ainda mais linda!
F I M
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