𝟎𝟔

As atividades no prédio da Wayne Enterprises foram suspensas, e eu fui à casa do Comissário. Ela atendeu a porta depois de um tempo.

— Dick.

Eu respirei fundo. Barbara Gordon estava bem, e me olhando com sua habitual expressão de julgamento.

— O que tá fazendo aqui?

— Não vai me convidar para entrar?

Ela se afastou com a cadeira de rodas, me dando espaço para entrar. A casa dos Gordon não era muito grande, mas era organizada, cheia de fotos de família. A maioria de Barbara e seu pai, mas uma me chamou atenção. Era de Jim Gordon, sua mulher, Barbara e um garoto, um pouco mais alto que ela.

— Está sozinha?

— Meu pai está trabalhando na investigação sobre a explosão de ontem. Acham que foi um vazamento de gás.

"Com certeza não", eu pensei. Fácil demais, simples demais. Em qualquer coisa que Bruce estivesse envolvido, a primeira coisa a fazer é eliminar as possibilidades mais normais.

Barbara seguiu em direção à sala de estar, e eu fui com ela. Me sentei no braço do sofá, e ela... já estava sentada.

— Você não estava trabalhando ontem à noite?

— Não.

— Não?

— Era minha noite de folga. Por que parece tão interessado?

— Não estou. — eu disse, me levantando para ir embora.

Barbara pareceu se divertir. Ela falava sorrindo.

— Espera aí, você veio até a minha casa para me fazer perguntas e agora diz que não está interessado?

Ela estava certa. Era tão irritante.

— Que bom que você está bem. Até mais. — disse, com a mão na maçaneta.

Saí e fechei a porta. Quase no mesmo segundo, o que podia ou não ser uma coincidência, senti meu celular vibrar no meu bolso. Vi a tela e senti um frio na barriga.

Se um "precisamos conversar" te deixa com os cabelos da nuca em pé, imagine minha reação ao receber um "precisamos conversar" de Bruce Wayne.

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