𝐍𝐈𝐍𝐄𝐓𝐄𝐄𝐍

Alguns meses depois...

Kazutora tinha conseguido a guarda definitiva de Yuri depois que foi comprovado que sua mãe não tinha condições de cuidar dele. Durante tempos em tempos ela sumia e depois voltava como se nada tivesse acontecido, e o que mais me chateava em tudo isso eram os sentimentos do pequeno Hanemiya, pois, mesmo ela não sendo uma boa mãe ele ainda a amava e perguntava dela, quando isso acontecia, na maioria das vezes eu falava que ela estava viajando a trabalho e tentava dar toda a minha atenção e carinho para que ele se sentisse bem.

Hoje estávamos em um desses dias, era sábado e tínhamos combinado de que ela viria ver Yuri, no entanto nada dela aparecer. Durante toda a manhã ele tinha me perguntado se sua mãe viria vir vê-lo, e eu tentei ligar para ela diversas vezes, mas o número sempre dava caixa postal.

Ao entardecer o clima fica chuvoso e o dia estava extremamente frio. Se encontravam debaixo da coberta Kazutora, Yuri e eu. Fizemos pipoca doce e suco para vermos filmes juntinhos, ligamos também o aquecedor na sala de estar.

Durante o filme Yuri acabou adormecendo entre mim e Kazutora, que o levou para seu quarto.

Enquanto Kazutora estava lá em cima acabei passando mal e vomitando no banheiro. Já fazia quase uma semana que eu me sentia assim e passava mal todos os dias.

Kazutora apareceu para me ajudar no banheiro, e após eu escovar os dentes ele me deu alguns remédios para cortar a asia. Em seguida nós deitamos juntinhos no sofá.

Kazutora: Você está melhor princesa? — Ele fazia carinho nos meus cabelos.

[Nome]: Acho que sim...

Kazutora: Amor?

[Nome]: Sim?

Kazutora: E se... E se você estiver grávida? — Meu coração erra algumas batidas e meu corpo gela. — Já faz quase uma semana que você tá doentinha assim por nada. Se fosse alguma virose ou gripe já teria passado com os remédios que eu te dei.

A hipótese de estar grávida não tinha passado pela minha cabeça, e agora isso estava me deixando cada vez mais nervosa e ansiosa.

[Nome]: Acho que não, meu ciclo está em dia e eu tomo anticoncepcional todos os dias.

Kazutora: Mas, já pensou se você estiver mesmo? Você sabe que um dos meus maiores sonhos é ter um filho com você!  — Ele me olha com os olhinhos brilhantes.

[Nome]: Ah Kazu, não sei se eu estou pronta pra gerar uma criança. Não que eu não queira ter filhos seus, mas é que meu psicológico não está formado para isso ainda.

Kazutora: Tudo bem, eu te entendo. — Ele beija minha testa.

[Nome]: Mas, se acontecer, vamos cuidar e criar do nosso bebê com muito amor e carinho, assim como o Yuri.

Kazutora:  Meu Kami, você é a melhor! — Ele beija meus lábios calmamente enquanto trocávamos carícias.

[Nome]: Amor agora que você falou de gravidez eu estou um pouco preocupada... Acho melhor irmos na farmácia comprar um teste.

Kazutora: Você quer fazer isso mesmo?

[Nome]: Sim, assim já eliminamos essas suspeitas. — Ele concorda.

Fomos até uma farmácia e compramos três testes de gravidez para que não ocorra erros, em seguida voltamos para casa.

Mesmo muito nervosa fiz os testes e os deixei em cima da pia do banheiro. Enquanto não saia os resultados Kazutora ficou ao meu lado para tentar me acalmar.

Quando os testes ficam prontos confiro os resultados junto a Kazutora.

Kazutora: E aí, o que deu? — Ele diz animado.

[Nome]: Negativo... Os três. — Mostro os testes para ele, na mesma hora seu sorriso se desfaz e sua face exibe tristeza. — Não fica triste meu amor, apenas não era pra ser agora.

Kazutora: Eu tô bem princesa, relaxa. — Ele beija minha testa. — Me deu fome, vou fazer algo para comermos. — Ele tenta mudar de assunto e força um sorriso, era óbvio que ele estava triste.

[Nome]: Só vou jogar essas coisas aqui fora e já vou lá te ajudar. — Ele assente.

Pego os testes e coloco dentro da caixinha em que vieram, enquanto os descartava pude ver que um dos testes estava marcando positivo, na hora meu corpo gela e sinto minha pressão baixar.

"Não se preocupe [Nome], isso é apenas um erro!..." — Penso comigo mesma enquanto tentava me acalmar.

***

→ᴋᴀᴢᴜᴛᴏʀᴀ ᴘᴏᴠ's

Se passou alguns dias e [Nome] continuou dodói. Na maioria das vezes ela se sentia enjoada, zonza ou com dores abdominais. O estresse  já tinha se tornado algo rotineiro, e com muita paciência eu tentava lidar com ela até que se acalmasse; e bem, hoje estava sendo um dia desse. [Nome] tinha ficado irritada por uma coisa muito boba e acabamos tendo uma pequena discussão, como forma de respeito deixei que ela tivesse o tempo dela e fui para a área externa de casa. 

"— Como vai filho? E a [Nome]? Vocês estão bem? — Diz minha mãe do outro lado do telefone.

Kazutora: Tivemos uma discussão mais cedo. Mas, foi algo bem bobo, Jajá voltamos a nos falar.

Ai Kazu, o que está acontecendo com vocês dois aí ein?

Kazutora: Ah mãe, ela anda muito estranha

Como assim filho?

Kazutora: O humor dela muda constantemente, fora as dores e uns enjoos que ela têm. Já disse pra irmos ao médico, mas ela se recusa a ir e começa a fazer birra.

Querido isso está acontecendo a quanto tempo?

Kazutora: Começou há umas duas semanas, eu acho...  Mas, essas dores e enjôos que ela tem ficaram mais frequente essa semana.

Já pensou na possibilidade dela estar grávida? — Sinto meu coração bater mais forte.

Kazutora: Já... Mas, fizemos o teste e deu negativo, os três.

Que estranho... Bem, pode ser o ciclo dela também, já desceu esse mês?

Kazutora: A última vez que desceu foi mês passado...

Então ela es- Corto sua fala.

Kazutora: Ter um filho com ela é meu maior sonho mãe! Mas, não quero me iludir achando que é isso. Às vezes o ciclo dela só atrasou e ela pegou uma virose ou alguma coisa do tipo.

Tudo bem, tire um dia de folga amanhã e leve ela ao médico, a saúde dela é bem mais preciosa que um dia de trabalho.

Kazutora: Eu vou fazer isso, não se preocupe. — Continuei conversando com minha mãe durante mais alguns minutos antes de desligar. Em seguida, voltei para dentro de casa procurando por [Nome], vou para o nosso quarto e a vejo deitada na cama.

Kazutora: Amor me desculpa por termos discultimos, eu não gosto de ficar brigado com você. — Me sento ao lado dela.

[Nome]: Está tudo bem, eu refleti um pouco agora e foi bem inútil tudo aquilo. — Ela segura em minha mão e sorri.

Respiro fundo e encaro seus olhos que me deixam completamente apaixonado. — Princesa vou te levar no médico amanhã, conversei com minha mãe e esse é o melhor a se fazer.

[Nome]: Tudo bem, vou pedir uma folga para Lily amanhã.

Kazutora: Tão fácil assim? Pensei que você não iria querer ir...

[Nome]: Eu estou cansada de não estar bem, entende? — Finas lágrimas surgem em seus olhos. — Ultimamente eu tenho chorado por qualquer coisa, desculpa... — Ela limpa as lágrimas dos olhos e vira o rosto.

Kazutora: Você não está sozinha amor, eu estou aqui contigo...  — Viro o rosto dela para mim e deixo um celar em sua testa. Logo após me deitei junto a ela até que a mesma dormisse.

Algumas horas depois naquele mesmo dia, Baji e Chifuyu vieram passar a tarde comigo jogando vídeo-game. Enquanto isso, [Nome] ainda dormia no quarto.

Chifuyu: Então você acha que ela está grávida?

Kazutora: Sim, tenho quase a certeza disso. — Dou um golpe fatal no boneco do Baji.

Baji: Filho da mãe! — Ele bufa e joga o controle no sofá — Sabia que quando as cachorras ficam prenhas elas ficam depressivas também!?

Kazutora: Não compare minha mulher com um cachorro imbecil! — Ameaço bater nele com o controle.

Baji: Tá, não está mais aqui quem falou. — Ele ergue as mãos.

Chifuyu: E o Yuri? Onde ele tá? — Chifuyu pega o controle do Baji e iniciamos nossa luta no game.

Kazutora: A mãe dele resolveu aparecer e levou ele esse final de semana.

Baji: Que estranho... Aquela loca gosta dele?

Chifuyu: Certeza que ela está aprontando algo!  Toma cuidado Kazutora, você sabe que ela não é confiável. 

Kazutora: Eu sei, não se preocupe. — Dou o golpe final no personagem do Chifuyu, e o mesmo se irrita.  — Parece que temos um vencedor aqui, não é mesmo?

Chifuyu: Isso foi roubado! Vamos de novo!

Baji: Na-na-ni-na-não! Agora é a minha vez.  — O moreno toma o controle do mais baixo.

Chifuyu: Vão se foder vocês dois. —Ele senta no sofá e cruza os braços, eu e baji nos olhamos e entendemos perfeitamente o que iríamos fazer. Sem mais nem menos, pulamos em cima do Chifuyu e fizemos cócegas nele. — Saí daqui seus arrombados!  — Diz ele entre risos.

Baji: Ninguém mandou ser frango e sentir cócegas!  — Ele sorri.

Kazutora: Esse sempre foi seu ponto fraco! 

[Nome]: Que gritaria ein, vocês parecem mariquinhas. — Meu amor aparece descendo as escadas em direção a cozinha.

Baji: Aí bicha, não fala assim comigo não! — Ele a provoca.

Kazutora: Não fala assim com a gente querida! — Entro no personagem de Baji, logo mais chifuyu se junta a nós também. Seguimos [Nome] até a cozinha enquanto fingimos.

[Nome]: Já que vocês são mulheres, vão lavar a louça, sim? — Ela sorri divertida.

Chifuyu: Que machista! — Ele faz cara de assustado —  Vamos denunciar ela amigas!

Baji: Vamos, ela está muito mal criada!

Kazutora: Isso aí garotas, vamos meter um processo bem processado nela!

[Nome]: Processo? Oh não, não façam isso comigo meninas! — Ela entra no personagem — Eu tenho muito dinheiro e lotes, vocês não querem alguns?

Kazutora: Não sou interesseira.

Chifuyu: Eu também não. — Ele cruza os braços.

Baji: Eu sou! — O moreno iria ir até ela mas eu entro em sua frente.

Kazutora: Sou mais interesseira que ela! Quer dizer, mais interessante... — Sorri para o meu amor.

[Nome]: Vou escolher você então, gatinha. — Ela pisca um dos olhos para mim.

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A fanfic está chegando ao fim, deixe seu voto para ajudar! ⭐⭐⭐⭐

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