Falling down


Já foram ver a fic nova?

Hoje começa a minha semana de provas, talvez, só talvez, eu poste um capítulo amanhã.

Narradora

Klaus a levou de volta para a mansão. Ele mandou uma mensagem para que Freya levasse Hope para sair, não queria que ela visse o estado em que Alex se encontrava. Elijah não questionou o que aconteceu, nenhum deles questionou, eles sabiam bem como era a sensação de perder o controle. Mas se sentiam muito piores do que quando foi com eles.

Eles eram monstros e monstros estavam destinados a fazer coisas ruins,mas ela não era como eles. Tinha um coração bom e se culpava por cada alma que matou naquela tarde.

Rebekah a levou para tomar banho, a ajudou a tirar o sangue de seu rosto e a secar seu cabelo. Ela a deixou sozinha no quarto enquanto ia em direção aos seus irmãos. Ela foi em direção a cozinha e seus irmãos a seguiram e então ela abriu a torneira e deixou que a água escorresse, para que Alex não ouvisse a conversa.

Klaus:Ela tá muito abatida.

Rebekah:A irmã dela viu ela daquele jeito. O que você esperava?

Klaus:Que a irmã dela fosse um pouco mais compreensiva.

Kol:Você falando de compreensão?—Klaus um encara com um olhar mortal.—Péssima hora, eu entendi.

Elijah:Temos que deixá-la confortável, até que ela fale alguma coisa.

Rebekah:Então a deixamos sozinha por um tempo?

Elijah:É o melhor a se fazer.

Alex:Eu quero vê-la.—Os Mikaelson a veem na porta da cozinha, abraçando o próprio corpo com força.Eles ponderaram por um tempo.—Não podem me deixar aqui pra sempre. Eu quero voltar pra casa.

Elijah:Não acho que seja bom você voltar pra lá nesse momento.

Alex:Eu só quero vê-la.—Seu olhar estava cheio de súplica e eles sabiam que ela precisava da irmã para se acalmar.

Kol:Eu te levo.—Pega as chaves do carro, mas ela o para.

Alex:Eu prefiro ir sozinha.—Estende a mão e ele a entrega a chave. Ela pôs um casaco por cima da roupa e seguiu caminho até sua casa. Ela pensou em bater na porta, mas resolveu entrar direto.

Ela subiu as escadas da casa e foi até o quarto da irmã.Ela bateu na porta, mas ninguém respondeu, então entrou e ouviu o barulho do chuveiro ligado. Ela resolveu esperar Allison terminar seu banho enquanto olhava para algumas fotos na escrivaninha.

Haviam muitos retratos, a maioria contendo as duas irmãs. Elas sempre foram muito unidas e Alex se preocupava que tivesse estragado tudo ao deixar sua irmã vê-la naquele estado. Ela pegou o porta-retrato e encarou a foto: eram elas duas em seu primeiro baile escolar, aos 12 anos.Ela sentia falta daquela época, onde tinham seus pais e só precisavam se preocupar se alguma espinha apareceria antes de um dia importante. Ela ouve a porta do banheiro abrir e se vira para ver Allison.

Allison:O que tá fazendo aqui?

Alex:Eu moro aqui.

Allison:Você não mora aqui, mora com os Mikaelson.

Alex:Temporariamente.

Allison:Eu queria que fosse permanente.—Alex deixa o porta-retrato de volta na escrivaninha.

Alex:Sobre o que aconteceu hoje...—Allison a interrompe.

Allison:Você tava certa.—Fala para a irmã.—Quando se tornou caçadora, fez um juramento, prometeu que protegeria as pessoas, mas agora você é um monstro.

Alex:Allison...—Tenta ir em direção a irmã, mas ela se afasta.

Allison:Fica bem longe de mim, longe de todos nós. Se não eu mesma vou atrás de você.

Alex:Somos irmãs.O maior juramento que fizemos foi de sempre ficarmos uma ao lado da outra.—Lágrimas ameaçavam cair de seus olhos, mas ela não se permitiria chorar.

Allison:Minha irmã morreu naquela ponte, quatro semanas atrás. Eu só vejo uma assassina na minha frente.—Diz de maneira firme.—Vai embora!—Aponta para a porta do quarto.Sem dizer mais nenhuma palavra, a garota sai em velocidade vampira da casa.Ela pega seu carro e dirige para o mais longe possível daquela casa.

Ela para na ponte,na mesma ponte em que morreu há quatro semanas atrás.Ela sai do carro e vai até a beira da ponte, ela olha para o lago e consegue ver seu reflexo.

Alex:Essa não sou eu.—Ela não conseguia mais conter as lágrimas,seus olhos ardiam tanto que não pode mais conter-se e gritou—VOCÊ ME MATOU!—Olhava para o próprio reflexo.—TUDO ISSO É CULPA SUA!—Suas pernas cederam, ela foi ao chão, chorava tanto que mal conseguia enxergar.—Eu só quero que isso passe.—Sussurra para si mesma.—É tudo culpa minha.

Ela só queria que a dor passasse. Sabia que tinha um jeito, mas não queria. Não queria se sentir fraca, não queria que a chamassem de fraca por não conseguir aguentar.

Mas as vezes até as pessoas mais fortes caem.Nem a mais forte das pessoas é invencível.E esse foi o dia da queda de Alexandra Argent: 2 de novembro.

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Ela fechou os olhos com força, implorando para que a dor fosse embora. E ela foi. Tudo foi embora, não haviam mais emoções, nem sentimentos, só um grande e imenso vazio.Ela se levantou, olhou para o pulso,onde tinha a pulseira dada de presente pelos Mikaelson, que se tornou sua pulseira da luz do dia, e uma pulseira que tinha ganhado de sua irmã de presente, elas tinham a mesma pulseira, tinha um pingente de coração, que de acordo com a mini Allison, era para que Alex pudesse sempre carregar o coração da irmã consigo.

Ela riu com a lembrança, não de emoção, pois isso ela não tinha mais, foi apenas um riso de divertimento. Ela arrancou a pulseira de seu braço e a jogou no rio.Ela foi em direção a estrada e se deitou, esperando que alguém aparecesse. Depois de alguns minutos, ela pode sentir um carro colidindo com seu corpo e alguém se agachar ao seu lado.

—Ah Meu Deus.—A pessoa diz desesperada.—Eu matei ela!

Alex:Não se preocupe,querida.—Ela levanta e vai em direção a mulher.—Eu tô morta há muito tempo.—Ela finca seus dentes no pescoço da mulher, que gritava em agonia,até que seu corpo desabou no chão, sem nenhuma gota de sangue.

Kol:O que você fez?—Ela ouve a voz tão familiar e se vira para encara-lo. Assim que ele vê sua boca cheia de sangue e seus olhos sem nenhum arrependimento ou culpa, ele percebe o que havia acontecido.—Não se atreva a me dizer que você desligou.

Alex:Tá bom.—Ela vira de costas para ele e caminha em direção ao seu carro, sem nem olhar pra trás, ela entra e dirige para longe dali.


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Beijos da autora 😘

Continua...

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