𝐕𝐈| ᴠᴏɴᴛᴀᴅᴇ.

PARAR EM UMA ILHA REALMENTE NÃO ESTAVA nos planos dos tripulantes do homem mais forte do mundo. Entretanto, depois de Barba Branca precisar de alguns remédios extras, seus filhos preocupados e teimosos não pararam de dizer para estacarem em uma ilha próxima. Por sorte, o lugar era um dos territórios do homem, sendo assim foram recebidos com grandes sorrisos e alegria pelos habitantes.

Sparrow era quem mais se encontrava preocupada com a situação de seu pai, mas ele teimoso, apenas riu da mulher dizendo que não era nada de mais e que só faltou alguns remédios desnecessário. E isso a deixava frustada em um nível elevado, mesmo dizendo para Edward se cuidar, Grace sabia que isso não entraria na cabeça velha do homem.

Grace só relaxou um pouco quando Marco concordou com o velho, — exceto nos remédios desnecessários.

Então, apesar de estar menos preocupada com ele, a loira também estava feliz de chegar alí pois era uma de suas ilhas favoritas. O Moby mal havia acatrado que ela já corria entre a enorme feira.

Sentia fortemente o cheiro de frutas frecas e comidas assadas e temperadas. As lojas de roupas e brechos chamando sua atenção, porém sempre recusava educadamente o convite para entrar. Grace não tinha muito dinheiro, e se ela entrasse alí com certeza sairia mais falida do que se encontrava.

— Grace, que bom vê-la! — exclamou uma senhora com fios prateados sorrindo grandemente por ver a filha do homem mais forte do mundo. A loira retribui o sorriso se aproximando até sua barraca. — Pegue essa cesta de frutas, querida.

— Tem certeza, senhorita? — questionou hesitante. Encarou as frutas com cores vivas sentindo sua boca salivar de vontade.

— Claro que tenho! Vá e divida com seu namorado.

Grace riu coçando levemente sua bochecha desviando seus olhos esverdeados do dela. Ela ajeitou seus cabelos cacheados soltos mostrando um sorriso mínimo.

— Não tenho namorado, então terei que comer sozinha.

— Como não tem namorado? Bonita desse jeito! — exclama deixando seus olhinhos maiores. — Com certeza chama atenção dos homens, menina. — a mulher elogia antes de fazer uma faceta pensativa. — Mas até que faz sentido, acho que nenhum homem serve para uma menina tão doce como você.

Grace riu altamente abraçando a mulher em forma de agradecimento antes de aceitar a cesta de frutas. Ela a fitou com carinho sorrindo mostrando todos os seus dentes.

— Muito obrigada. Saiba que irei aproveitar cada fruta, senhorita.

Com a cesta em mãos, Grace se despediu com um sorriso antes de continuar seu caminho pela feira.

A cada barraca que passava, mais presentes ela recebia dos comerciantes: flores, pães, e pequenas lembrancinhas. Em pouco tempo, a loira já estava com os braços cheios de sacolas e cestas, tentando equilibrar tudo enquanto caminhava com dificuldade.

Quando pensou que uma das sacolas escorregaria de sua mão, uma mão grande e firme se estendeu para pegá-la. Grace franziu o cenho se virando para o seu ajudante encontraram o rosto dele.

Ace estava com o seu típico chapéu laranja mostrando sorriso cínico nos lábios. Ele a fitava com um olhar cheio de diversão e deboche causando um revirar de olhos esverdeados antecipados da mulher.

— Você realmente precisa de ajuda. — diz com a voz cheia de provocação enquanto equilibrava a sacola com facilidade em uma mão.

Grace bufou ajeitando o restante dos presentes antes de serem pegos por ele. Ela focou seu olhar no homem que tinha sua atenção em algumas lojas antes de de voltar para ela.

— Eu estava indo bem até você aparecer. — respondeu escutando uma risada sarcástica dele.

— Eu sei. — os olhos negros focados na cacheada. — Mas seria um desperdício te deixar carregar tudo sozinha, especialmente porque... — ele se aproximou curvando levemente seu corpo até que sua boca ficasse próxima da orelha dela. — Você com certeza merece um homem pra te ajudar, não acha, amor?

Grace enrrugou a testa antes de soltar uma longa e alta gargalhada fazendo Ace sorrir com a visão de vê-la rir. Ele ajeitou o chapéu descendo seu olhar para a boca carnuda que agora tinha um sorriso pequeno e cínico.

— E aonde que eu vou arrumar esse homem? — questionou genuinamente arqueando a sobrancelha.

Ace soltou uma risadinha se aproximando mais do corpo dela, Grace tentava ignorar o quão próxima de sua pele ele estava e o calor que emanava. Ace curvou até ficar na altura da mulher tirando uma mecha do cabelo loiro que atrapalhava um pouco a visão dela. Colocou atrás da orelha fazendo um carinho alí.

— Você já tem um bem aqui. — ele diz com a voz saindo rouca. O olhar de Ace passeou lentamente pelo rosto da mulher, focando-se nos lábios carnudos por um breve momento antes de voltar a encarar os olhos esverdeados que tinha um brilho bonito. — Se quiser, é claro.

Não quero. — respondeu na mesma hora causando uma careta em Portgas. Grace o encara divertidamente abaixando seu olhar para o tronco nu do homem. Forte e definido, era isso que sempre passava na cabeça dela quando o observava. Gostoso. — Mas seria legal ter você como o meu homem por hoje, paixão.

Ace sorriu começando a sentir a excitação preencher o seu corpo. Tirou o seu chapéu laranja de seus fios negros colocando-o na cabeça de Grace que ficou surpreendida por essa ação. Ela o fitou curiosa o assistindo sorrir maliciosamente, fazendo com que o meio das pernas da mulher esquentassem.

— Por que colocou o chapéu em mim?

— Está muito sol, gatinha. É melhor se proteger. — respondeu tranquilamente antes de murmurar com calma. — E já que serei o seu homem por hoje, terei que cuidar da minha mulher, não?

A loira sentiu uma sensação gostosa no pé de seu estômago ao escutar isso, não conseguindo evitar o sorriso que deu à ele.

— Não venha se arrepender depois, Asce.

— Não vou.

Grace sorriu cinicamente, pois ela esperava que sim.

🐚

Uma das razões de Sparrow amar aquela ilha era a praia, a mais lindas que já avistou em sua vida. O mar com a tonalidade azul claro e transparente fazendo com que desse para ver perfeitamente a areia clara e as colchas coloridas.

Quando a loira arrastou Ace até alí, ele estava tranquilo. Conversaram o caminho inteiro sempre fitando o rosto bonito com atenção quando ela falava algo. E depois que o trouxe até a praia, Ace pensou que apenas ficariam observando o mar e as ondas.

Bem... antes dela começar a tirar a roupa.

Ela ainda falava sobre uma de suas aventuras que havia feito sozinha, porém Ace não conseguia prestar atenção nas falácias da loira quando ela desabotoava lentamente o seu short jeans curto. Inesperadamente, não parecia fazer de propósito, o que deixou o homem ainda mais louco.

Ace nem conseguia aproveitar muito bem as coxas grossas e gostosas de Grace pois logo em seguida ela tirou a blusinha branca que usava mostrando os peitos grandes revestidos por um biquíni azul marinho. Ace salivou com a visão observando as curvas dela e seu corpo bronzeado. Os cabelos cacheados dourados voando por causa do vento fazendo-a bufar pela bagunça.

Ela ergueu o olhar depois de ajeitar a alça do biquíni arqueando a sobrancelha reparando na cara de bobo dele.

— O que foi paspalho?

Ace respirou fundo negando veemente com a cabeça. Continuou a fitando sério fazendo com que ela estranhe a expressão dele.

O problema era que ele estava duro demais.

— Vai entrar? — questionou rouco. Grace riu pela pergunta óbvia.

Vamos.

— Esqueceu que eu não posso?

— Vamos ficar no raso. Eu te seguro.

O homem riu concordando antes de começar a tirar suas botas e a acompanhar até a água. A loira corria em sua frente ansiosa para dar um mergulho enquando Ace encarava sua bunda.

Puta merda.

Para Ace, ela havia escolhido esse lugar de propósito. Não era possível ela estar apenas com aquelas peças e não foder com ambas as cabeças do homem.

Ele respirou fundo tentando se manter firme, antes dela se virar sorrindo da cara fechada dele.

— Que cara é essa? Não gosta de água? — questionou cinicamente fazendo-o sorrir mal humorado.

Ha ha. Que engraçada.

Molhou seus pés na água sentindo-se estranhamente refrescado. Ficou encarando a vista sorrindo pela visão relaxante que sentia.

Grace aproveitava as ondas mergulhando. Ela amava aquela sensação, e quando emergiu, nadou até o homem que tinha os ombros relaxados sorrindo para ela.

— Você não sente falta de nadar?

— Sempre. Ainda mais quando somos piratas e vivemos grande parte do tempo rodeado dele. — suspirou aproximando seu corpo no dela. Passou seu dedão lentamente na amarração do biquíni assistindo-a se arrepiar. Ele se curvou beijando com carinho o ombro da mulher subindo a carícia para os fios loiros úmidos. — Mas não me arrependo de ter comido a Mera Mera. Fiquei mais forte com ele e assim posso proteger meus companheiros.

Grace acenou passando suas mãos nas costas firmes e definidas de Ace. O homem fitou os lábios avermelhados não resistindo. Depositou um selinho alí arfando baixo com o quão gostoso havia sido. Ela o encarou com os olhos grandes esverdeados brilhando sorrindo para o homem que ainda a encarava intensamente. E quando estava para beijá-la pois Grace era a mulher mais linda e gostosa de todas, a Sparrow voltou com os seus questionamentos.

— Estava pensando. Você comentou que foi criado numa floresta.

— Isso... — murmurou ainda atordoado por ela.

— Você caçava? — Ace riu pois sabia que enquanto ela não saciasse sua curiosidade, ela não pararia com as perguntas.

O Portgas colocou ambas as mãos no rosto da mulher selando novamente seus lábios em um selinho. Porra. Ele realmente queria beijá-la com vontade, porém o homem se aguentou. Respirou fundo a respondendo com calma.

— Sim. Principalmente jacarés. Era nosso passatempo favorito. Teve uma vez que o Luffy quase morreu porque caiu no lago, mas no final conseguimos matar aquele animal e depois assamos a sua carne.

Grace entreabriu a boca com uma expressão indecifrável no rosto fazendo Ace rir por isso. Ele ajeitou os cabelos dela ainda com o humor nos olhos.

— Uau. Isso é... estranho para crianças.

— Bem, foi assim que nos ensinaram. O velho disse que a floresta nos deixaria mais forte, e isso aconteceu.

Velho?

— Meu avô. — diz com humor pois se Garp o escutasse chamá-lo dessa maneira, estaria sorrindo orgulhoso.

— Seu avô parece alguém bem firme.

— Acho que ele tinha medo. Medo dos homens que nos queria fazer mal, por isso a criação mais rígida. Mas, mesmo tendo dias difíceis, principalmente com os bandidos, eu me diverti muito naquele lugar.

Grace sorri forçadamente ficando cada vez mais curiosa com a criação de Ace. Arqueou a sobrancelha dizendo com graça:

— As coisas só melhoram. Bandidos?

— Bandidos da montanha. Morava com eles, era mais seguro.

A loira concordou, segurou a lingua para não fazer mais perguntas sobre o passado de Ace. Só pela maneira que ele havia terminado aquela última frase, ela sabia que tinha algo a mais nisso tudo.

Notando Ace ficar cada vez mais fraco por causa do mar. A cacheada sorriu o puxando para a areia. Eles se sentaram ainda sentindo o clima leve entre eles. Portgas pegou o chapéu que estava no chão juntamente das coisas da mulher voltando a colocar na cabeça de Grace.

— E você? Como foi parar na tripulação do homem mais forte do mundo?

— Fui resgatada. — diz simplista, mas aquilo não saciou a curiosidade dele. — Estava à deriva no mar. Foi quando ele me encontrou.

— Isso aconteceu quando?

— Não me lembro muito bem. Acho que quando eu tinha uns dez anos.

Portgas acenou mantendo-se calado. Queria perguntar o que havia acontecido para ela estar no mar sozinha, entretanto ele sentia que não deveria. Se aproximou dela sorrindo minimamente enquanto a loira o fitava interessada:

— Vamos.

Ele se levantou ajeitando o short antes de estender a mão para a mulher que o encarou. Grace sorriu aceitando ainda hesitante.

— Para onde?

— Você verá.

Sorriu maliciosamente fazendo com que ela sentisse vontade em beijá-lo. Grace molhou seus lábios levemente antes de aceitar. Se abaixou tranquilamente colocando seu short calmamente sentindo o olhar dele queimar seu corpo. Ace suspirou pesadamente passando levemente sua mão no membro protegido.

Porra. Ela mal havia se empinado e ele já estava todo duro. Cheio de vontade.

Depois que Grace se vestiu. Se virou para ele com um dos maiores sorrisos cínicos, dizendo:

— Vamos?

Ace só soube afirmar pois na sua cabeça só se passava nos dois fodendo. E naquela noite, ele esperava que isso acontecesse.

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