|---𝟘𝟙𝟡


—°°°|•••|°°°—



- A dois anos e meio -



— P-por favor não faça isso....


— Me desculpe, mas é pelo meu bem, sei que você não fez nada de errado, me desculpe....m-me desculpe.

          Ser forçada a fazer tal coisa que achava um completo absurdo, era o caos. Matar uma mulher pesquisadora ao qual tinha chegado perto das formulas para reverter o tempo de vida previsto dos titãs, acabou por ser sua missão posta pelo governo de Marley, ao qual queria apenas testar sua lealdade.

— Apertei no cabo da faca com uma certa força notando ela correr em direção aquele beco sem saída.

        Matar para si não era problema, o real quesito da questão era que aquela mulher apenas queria fazer ao bem a quem realmente merecia ser livrado daquele sofrimento. Respirou fundo após fechar seus olhos e os abriu com força, aquilo a tinha encorajado a ir mais a fundo.


— Por favor, eu só tentei da-los mais tempo de vida, não acha que eles merecem?_ Ela questionou assim que notou que aquele beco não havia saída.


— Sim, eles merecem. Mas eu estou sendo obrigada a fazer isso, então peço desculpas. _ Apertei o cabo da faca com força e em um impulso corri em sua direção e  esfaquei sua garganta a notando se agonizar em instantes em seu próprio sangue.

" E-eu....a-a pesquisa...."


— Não tem como, eu dei uma olhada e é impossível continuar._ Cerrei meus dentes com força a observando dar seu último suspiro, eu tinha que pensar em um jeito que deixar meu irmão vivo....

      Observou sua mão direita, notando a quantidade daquele sangue ainda quente, que escorria por ela, acabou por tirar uma vida inocente ao qual queria apenas o bem dos portadores de titã.


— Tenho que levar seu corpo para eles. _ A peguei e coloquei em minhas costas, chama-la até esse local abandonado foi realmente uma boa ideia.



_ Atualmente _


—  Vamos Lúcia, mais vinte abdominais de 3 sessões, quero seguidos e sem reclamações. _ Ergui meu dedo apontando para a árvore, a notando subir.


— Será que dá tempo de pedir para que você não me treine mais?_ Ela perguntou após subir na árvore.


— Não, vai me aguentar até o dia que nosso treino em Marley acabar. Agora trate de fazer o exercício de bico fechado. _ Cruzei os braços a encarando fazer uma cara de socorro para a Pieck que segurava ao máximo a risada.


     Fugir daquele treino não tinha sido boa ideia para Lúcia, afinal [Nome] queria apenas descontar sua raiva pela pequena brincadeira que a mais nova tinha feito, espalhando especialmente para os pais do Galliard que ela estava grávida, oque era mentira.



— Não acha que você pega pesado nos treinos? E aliás quem te treinou assim, o comandante Magath nunca nos treinou nesses estilo._ Pieck perguntou.


— Me exaltei um pouco naquela pergunta sem saber responder, eu não poderia falar que tinha sido o capitão Levi ao qual na maioria das vezes descontava sua raiva em mim enquanto me treinava sozinho...


— [Nome]?

— Ah bom....meu pai.....e algumas coisas a minha avó, ela sempre me falou que queria que uma neta fosse forte, para saber se proteger dos homens aproveitadores. _ A dei um curto sorriso antes de voltar a prestar atenção na Lúcia a qual estava quase morrendo de cansaço.

— Ah desculpa por perguntar, isso deve ser algo delicado e eu perguntei.....

— Não tem problema._ A interrompi. _ Realmente não tem problema, eu já superei isso...


— Acabei.

— O Falco tá vindo.

— 13....14....

— Hahahahah isso é um bom incentivo pra ela, mas acho que o Colt me disse que viu as coisas do irmão e encontrou uma cartinha que parecia que a garota que ele descrevia era a Gabi. _ Exclamou Pieck em um tom baixo, se a Lúcia escutasse isso ela ficaria triste.....


— Não fala isso pra ela, essa ruiva idiota gosta mesmo dele, e ter uma decepção amorosa nessa idade não é fácil. Já passei por isso. _ Dei um tapa na cabeça do Pieck a fazendo se alertar, acho que ela deve estar cansada ou chapada.


— Que sono.....

— Preciso chegar em casa às quatro, o Galliard irá me esperar perto da fábrica as quatro e meia, iremos ver o por do sol naquele lago e acho que talvez acampar por lá. _ Pisquei o olho.


— Vão transar no lago? Agora a criança vem._ Ergueu as sobrancelhas diversas vezes em divertimento. 


— Credo, vira essa sua boca pra lá. Mas sim, vamos aproveitar bastante a noite. _ Mordi os lábios apenas pensando no que iríamos fazer.

— Estou avisando, eu quero ser madrinha e irei ensinar ao mini pock a falar onc onc. _ Pieck murmurou com uma certeza na voz me fazendo rir, acho que ela não irá sossegar com isso tão cedo.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top