|---𝟘𝟙𝟠
—°°°|•••|°°°—
- Anos atrás -
Em Paradis, na época que nasceu, não existia a tão moderna medicina que poderia se considera existente hoje em sua terra. Eram casos raros que ocorriam de um recém-nascido sobreviver apenas com 7 meses de vida, poderia se considerar sortuda ou talvez tivesse a graça de ter um pai médico que a observava a todo instante.
— Querido ela tá mesmo bem? O Eren acabou de dormir, mas como está a nossa pequena [Nome]?_ Perguntou Carla a seu marido que se encontrava atolado de coisas e medicamentos preparados, para sua filha.
— Ela está mostrando bons resultados, Carla você deveria ficar deitada, tem poucos dias que deu a luz a nossa filha, deveria se recuperar primeiro!_ Chirsta falou chateado após notar que sua mulher já estava de pé.
— Desculpe querido, é que eu não consigo ficar tranquila mesmo sabendo que nossa filha pode morrer a qualquer instante. E algumas senhoras do bairro estão me dizendo para me despedir, eles falam que nenhum criança sobrevive com apenas sete meses de vida. _ Levou a mão ao rosto trêmula.
— Elas metem, eu prometo que nossa filha crescerá forte e saudável!_ Afirmou após se levantar abraçando a mulher.
Uma pequena guerreira.
Era isso que seu pai a chamava quando mais nova.
Apesar das notícias e má olhados para você quando mais nova, conseguiu passar por todo aquela sofrimento crescendo forte e saudável, chamando bastante a atenção de todos. Afinal era raro uma garota nascer em tão poucos meses de vida e com uma cor de olhos tão única. A de seu irmão já chamava a atenção, a sua chegava a chamar mais.
— [Nome] filha, não corra!
— Mamãe eu tenho que ir atrás do mano e do Armin! Eles prometeram brincar comigo de bonecas!_ Dei pulinhos notando minha mãe me estender o remédio que eu nunca sabia do porque o tomar.
— Seu pai disse que são vitaminas, não se preocupa que em breve você ire parar de toma-las. _ Sorriu.
— Tudo bem, mamãe, o mano vai brincar comigo de boneca! Eu tô tão feliz.
— Aposto que o Armin o convenceu, aliás ele odeia isso. _ Carla pensou.
Seu grande sonho era ter uma irmãzinha que brincasse de boneca entre outras coisas sempre que quisesse. Algumas semanas depois parecia que aquele sonho tinha se realizado, apesar dela não ter o mesmo sangue que o seu, a considerava como uma irmã.
— M-me chamo [Nome]!_ Fechei meus olhos com força assim que me apresentei.
— Mikasa......mikasa Ackerman.
— Vamos ser como irmãs! E também podemos fazer penteados uma na outra, e brincar de boneca e de castelinho na areia também, o Armin gosta muito disso sabia? Ele diz que quer .....A-ah eu falo demais né?_ Me afastei com vergonha.
— Eu gosto de brincar de boneca._ Disse Mikasa.
E depois daquele dia tudo tinha mudado, a pequena garota ao qual todos previam sua morte, estava forte e saudável brincando pelos bairros junto a sua nova amiga que considerava como uma irmã adotiva.
- Voltando -
— Chutei a perna daquela soldada após agarrar o seu braço o forçando para trás das costas o apertando.
— AAAAA MEU BRAÇO! _ Gritou enquanto se agonizava de dor.
— Se eles querem um demônio, eles terão um..... não.....terão dois._ Quebrei seu braço e a larguei no chão notando sua boca espumar.
Apenas um treino de rotina de combate corpo a corpo, todos ao redor observavam aquela cena surpresos. Magath se encontrava com um grande sorriso no rosto observando a garota ao qual sabia que tinha feito uma boa escolha ao dar aquela oportunidade que ela agarrou com toda sua força.
— Bom trabalho [Nome], vejam o quão eficiente e perspicaz ela foi em batalha, deveram agir exatamente assim contra um eldiano imundo!_ Magath proferiu aquelas palavras me deixando cada vez mais irritada.
Crises.
Não as sentia fazia algum tempo, e parecia que estava prestes a ter uma naquele momento. Correu as pressas daquele lugar ao notar que o olhar de todas estavam em Magath, sua respiração ficava cada vez mais falha, seu peito doía parecendo que algo por dentro a rasgava, queria gritar e chorar mas não podia.
— Entrei no armazém assim que observei ao redor notando que ninguém estava ali, fechei a porta devagar e virei a mesa próxima com toda a força, escutando apenas os barulhos das coisas indo em direção ao chão.
Descontar sua raiva, ou melhor suas crises em alguma coisa as vezes ajudava, mas naquele momento não. Desejava pelo abraço de um certo alguém naquele momento que talvez a podesse acalmar, não sabia do porque aquilo estará a atacando naquele momento.
— [Nome]? Então esse barulho foi você?_ Alguém perguntou após abrir a porta.
— P-pieck...._ A encarei.
— Ei shiii eu tô aqui, são aquelas suas crises correto?_ Ela perguntou após passar seus braços ao meu redor em um abraço, é tão quentinho ....
— Assenti.
— Da última vez que você quebrou as coisas, acabou se cortando e ficou desmaiada por alguns dias, por favor não faz mais isso tá? Pode sempre me procurar quando estiver assim, se lembra que somos amigas? E eu sempre estarei aqui por você.
— M-me desculpe, eu sou tão idiota, as vezes esqueço de tudo! Somos amigas a alguns anos, e espero que isso nunca mude!_ Segurei em seus braços assim que a encarei com meus olhos embargados de lágrimas.
— Tô começando a achar que sua gravidez é real, sua mudança de humor é um pouco assustadora....
— Pieck sua idiota!_ Virei o rosto após inflar as bochechas, enquanto a escutar dar gargalhadas.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top