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— Porco está de noite, para onde está me levando, será que pode tirar essa venda também? 


— Não, e estamos quase lá, eu prometo que vai valer a pena, ninguém irá nos pegar aqui!



     Aproveitar um momento a sós estava sendo difícil, devido a complicação que a guerra tinha gerado, estavam a quase uma semana sem se verem, e a saudade que o galliard mais novo sentia era tremenda. Seus pensamentos planejavam sobre o encontro que teriam assim que voltassem para Marley, mas resolveu tirar proveito da situação e utilizar três jovens crianças a sua disposição para arrumar o melhor espaço possível para uma pequena noite junto a mulher a qual estava louco para beijar. 



— E chegamos!_ Ele falou após tirar a venda do meu rosto. 



— Uou....que lindo.......



      O lugar consistia em algumas lamparinas ao redor dando um pouco de iluminação ao ambiente, logo abaixo da árvore, continha um grande pano com uma pequena cesta de piquenique armada, contendo algumas guloseimas ao redor, daquele vasto campo. Era perfeito. 


Não apenas o ambiente, mas o rapaz diante dos seus olhos. 


— Preparou tudo isso sozinho?_ Perguntei após notar seu olhar decair para o chão, enquanto sua face ficava cada vez mais vermelha, era tão fofo ve-lo desse jeito. 


— Bom hahaha......tive ajuda de três pequenas pestes. _ Admitiu. 


— E essas pequenas pestes se chamam Gabi, Lúcia e Falco?_ Me sentei embaixo da árvore o notando me acompanhar. 


— Foram sim, a Lúcia estava tão feliz dizendo que eu não merecia você, mas que formamos um lindo casal. _ Rebateu tais palavras após pegar uma espécie de sanduíche de carne. 


— Você já sabia que a Lúcia tem uma paixão de adolescente pelo Falco?_ Peguei um pedaço de carne que estava todo enrolado em uma espécie de papel para o manter aquecido. 


— Tá, eu sabia. _ Admitiu_ Mas eu só fiquei sabendo porque achei uma cartinha no quarto dela falando sobre ele, eu a provoquei tanto que depois ela chorou, ai parei porque tive pena_ Ele falava cada vez mais ressentido por aquilo, a Lúcia deve ter sofrido em sua mão. 


— Pelo visto você não se dá bem com crianças né?_ Tomei um gole do suco assim que coloquei um pouco para nós dois, em cada copo. 


— Claro que me dou bem, eu ensinei ela a dirigir um carro quando ela tinha dez anos, a sorte dela que ela é alta, por isso não possuiu muita dificuldade, mas tirando a chantagem que eu fiz, nós sempre fomos carne e unha, já chegaram até a confundir pensando que ela era minha filha._ Ele gargalhou após falar a última frase, seus olhos brilhavam enquanto ele falava da sua prima, acho que entendo uma pouco da admiração que a Lúcia possui por ele.



— Abaixei meu olhar sentindo meu rosto queimar assim que lembrei oque a Pieck tinha dito, que ele queria formar uma família antes do seu tempo de vida como portador acabar. 


— O Falco me perguntou como nosso bebê de mentira estava, acho que ele não entendeu ainda que você não está grávida._ Ele falou após proferir sua mão direita sobre a minha barriga, enquanto me encarava. 


        A vontade de chorar naquele momento era grande, perceber que aquele homem arrogante e mal humorado ao qual ouviu boatos, não existia. Ele acariciava a ponta da sua barriga com o polegar enquanto contava sobre seus futuros planos e oque provavelmente o esperavam, a ansiedade e o nervosismo, pensando se ao menos conseguiria realizar alguns deles antes de morrer, e o qual mais ansiava, ter sua própria família. 


— [Nome] Evans, me concede essa dança?_ Ele perguntou com um grande sorriso no rosto após se levantar, o Porco me parece tão feliz que chega a doer para mim.....


— Claro, meu bom senhor._ Fiz uma saudação desajeitada após aceitar sua mão para dançar. 


       Dançar a luz das estrelas era a coisa mais romântica naquele momento, seus olhos estavam fechados aproveitando aquela brisa repentina enquanto seu corpo se mexia para frente e para trás, de um lado ao outro, ao murmurar do som que saia dos seus lábios. Seu sonho de menina era participar dos grandes bailes que eram dados nos castelos, mas dançar com aquela pessoa ao qual estava possuindo sentimentos, era a melhor coisa que poderia querer. 



— Um dia teremos a nossa família, espero que quando nossa filha ou filha nascer, puxem os seus olhos. 


— Acha meus olhos bonito assim? _ Abri meus olhos ao notar que ele tinha me girado, grudando mais nossos corpos assim que parei a sua frente, seu olhar estava fixo em meus olhos me causando arrepios apenas pela intensidade que ele me encarava. 


— Claro, eles me lembram a mais verde das joias. São tão lindos que eu poderia os observar o dia todo._ Exclamou aquelas palavras como se fosse a coisa mais obvia. 


        Era algum tipo de maldição ou apenas sua consciência pesando naquele momento, ao lembrar do plano que faltavam apenas poucos meses para Eren executa-lo, até lá poderia aproveitar o máximo de tempo com o Galliard ao qual se abria cada vez mais sobre si mesmo. 


— Promete que algum dia vai me perdoar?_ Selei nossos lábios assim que segurei em cada lado do seu pescoço. 


— E porque eu te perdoaria? Ah já sei! Por  me encantar?_ Provocou com um sorriso galanteador no rosto. 



— Hahaha claro!_ Enfiei meu rosto em seu peito o abraçando, espero que um dia você me perdoe, por mentir para você, Galliard.......






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* Oque estão achando da fanfic? Aceito teorias sobre o futuro deles hehehehe muita merda e morte vem por ai. 

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