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Isso vai me causar um ataque cardíaco.
Posso sentir meu pobre coração batendo desesperadamente contra meu peito, tenho total certeza que Suna também sente o mesmo; Ele ainda está colado em mim, o calor que emana do seu corpo aquece minhas costas. Sua mão está no meu quadril e os nervos fazem meus músculos ficarem tensos, assim como minha respiração.
Eu realmente te devo uma?
Suas palavras ainda ecoam na minha cabeça. Só me percorre a cena do clube mais uma vez e agora estou na cama com ele, depois de tê-lo deixado sozinho no maldito clube.
O hálito quente roça em meu pescoço, fazendo arrepios me domarem. Lentamente, a mão de Suna sobe pelo meu vestido, até chegar às minhas costelas. Eu paro com a respiração, sua mão para logo abaixo do meu seio esquerdo e permanece ali.
⎯ Seu coração vai sair. -a voz dele é quase um susurro no meu ouvido. eu apenas molhei meus lábios.
⎯ Deve ser o álcool. -eu retruco.
Os lábios de Suna roçam em minha orelha.
⎯ Não, não é.
Ele não demora a depositar beijos molhados no meu pescoço, chegando a passar a língua pelo lóbulo da minha orelha. Sinto minhas pernas enfraquecerem com a sensação dos seus lábios em uma das minhas partes mais sensíveis.
⎯ Você gostou? -sua pergunta me confunde.
⎯ Do que?
⎯ De me deixar daquele jeito no clube?
As palavras me fazem soltar um riso anasalado, o qual eu esperei que ele realmente não tivesse ouvido. O riso foi desfeito imediatamente, quando senti o volume contra as partes mais abaixo das minhas costas.
Sei que deveria ir embora, mas sua língua lambe, seus lábios sugam, seu dentes mordem a pele do meu pescoço me deixando totalmente louca.
Não caia nos jogos dele, [Nome]!
⎯ Eu sei que você só quer se vingar. -murmuro, pensando que talvez isso bastasse para que ele possa desistir.
⎯ Me vingar? -ele sorri sobre a minha pele. sua mão sobe mais uma vez em direção aos meus seios, mas desta vez, ele os massageia descaradamente.
Tremi em seus braços, é a primeira vez que me tocam assim.
⎯ Eu sei o que você quer. -eu digo, mordendo meu lábio em seguida, para suportar um gemido.
⎯ Não é isso que eu quero. -ele responde mais uma vez, com a voz abaixo do meu ouvido.
⎯ O que você quer, então?
Sua mão deixa meus seios e ele desce, seus dedos traçam minha barriga sobre o meu vestido, eu dou um leve sobressalto quando sua mão toca nas partes mais baixas.
⎯ É isso que eu quero.
Antes que eu pudesse levantar a voz para respondê-lo, Suna pega a barra do meu vestido e desliza para cima em uma velocidade dolorosamente lenta. Não tenho ideia do por quê de estar deixando-o me tocar assim. Ou bem, talvez eu saiba.
Um leve murmúrio de negação deixa meus lábios quando ele alcança sua mão sob o vestido, seus dedos movendo-se para cima e para baixo sobre a minha calcinha. Sua lenta tortura continua, enquanto eu, inconscientemente, começo a mover meus quadris de volta em sua direção, querendo sentir tudo que ele tem pressionando em mim.
Suna rosna baixinho e é o melhor som que eu já ouvi. A maneira como ele diz meu nome faz a pressão na minha barriga aumentar.
Estou mordendo meu lábio inferior com tanta força para não gemer que tenho medo de acabar cortando a região. Sua tortura permanece devagar, para cima e para baixo, em círculos. Preciso de mais, eu quero mais.
⎯ Sun...
⎯ Sim? -sua voz não tem mais aquele tom arrogante que eu não poderia suportar. ⎯ O que foi? Quer que eu te toque ali? -ele pressiona levemente seus dedos na região, onde eu apenas assenti automaticamente.
Obedientemente, Suna move minha calcinha para o lado e, no momento em que seus dedos fazem contato com a minha pele, eu estremeço, arqueando minhas costas.
Seus dedos fazem mágica, fazendo-me revirar os olhos conforme ele se movia. Onde caralhos ele aprendeu tão bem?
Minha respiração está caótica, meu coração não tem mais ritmo normal, meu corpo está carregando as sensações deliciosamente viciantes.
Meus quadris se movem ainda mais contra ele, onde o volume através de suas calças parece querer mais do que eu.
⎯ Continue me provocando assim e você sabe onde nós vamos chegar.
Suas palavras são como fogo no meu corpo em chamas. Seus dedos continuam se movendo em mim, sua boca ainda no meu pescoço, seu corpo pressionado contra o meu.
Já não posso mais me controlar.
Meu autocontrole se foi, desapareceu no momento em que ele enfiou seus dedos em mim.
Estou perto do meu ápice e ele parece saber tão bem, que seus movimentos aceleram. Para cima e para baixo, eu posso sentir isso chegando, meu corpo treme em antecipação.
⎯ Suna...! -eu sou tomada apenas por sensações, sensações deliciosas.
⎯ Você já é minha, querida.
⎯ Toda sua! -e eu explodi.
Meu corpo inteiro é tomado pela sensação de formigamento agora, me fazendo em milhares de facetas que percorrem cada parte de mim, me eletrificando, me fazendo gemer tão alto que Suna usa sua mão livre para cobrir minha boca. O orgasmo me desarma e me faz estremecer, não é nada comparado ao que consegui ao me tocar. Ele libera minha boca e retira sua mão da minha calcinha.
E então acontece...
Ele se afasta um pouco de mim e a próxima coisa que ouço é o som de suas mãos rasgando algo de plástico: uma camisinha? E então o barulho do ziper de suas calças me faz entrar em pânico, fazendo-me virar para encará-lo.
Mas nem em cem anos de vida teriam me preparado para vê-lo assim: seminu na minha cama, com suas bochechas avermelhadas e seus olhos amarelados me encarando em desejo completo. Meus olhos inquietos descem por seu abdômen, para a zona proibida na qual evitei tanto e, uau, eu confirmo que Suna está completamente perfeito quando ele se prepara para retirar o resto da vestimenta.
⎯ Qual é o problema? -ele me pergunta, com seus olhos diretamente nos meus.
Claro, sou virgem e entrei em pânico por que senti seu pau pressionando nas minhas costas. Pelo amor de Deus.
Obviamente não o respondi e também não disse nada disso em voz alta, que alívio.
⎯ Eu... não quero. -eu engulo a seco. para onde diabos foi toda a minha saliva nesse momento?
Suna levanta uma sobrancelha.
⎯ Não quer que eu te foda? -totalmente direto.
⎯ Eu...
⎯ Você não pode dizer que não me quer, quando nós dois sabemos o que queremos.
⎯ Sinto muito, Suna.
Ele leva minha mão para sua intimidade, a envolvendo sobre a mesma.
⎯ Me deixar assim vai além da crueldade, [Nome].
Devo retribuir seu favor? É isso que está insinuando?
Mas nunca na minha vida, toquei em um garoto desta forma.
Eu ajo por instinto e nervosamente estendo a mão para ele novamente. Suna me observa como um predador. Tê-lo tão perto depois de ter deixado ele me proporcionar o primeiro orgasmo da minha vida, me dá uma certa confiança, a barreira da intimidade entre nós, já foi quebrada.
No momento em que minha mão entra em contato com a sua pele, Suna fecha os olhos e morde o lábio inferior, o que tira qualquer dúvida da minha cabeça. Vê-lo assim, contraindo os músculos do estômago conforme movo minha mão, me deixa um tanto mais animada.
⎯ Caralho... -ele murmurou, colocando a mão sobre a minha, acelerando o movimento. ⎯ Você sabe o que eu estou imaginando, [Nome]?
Eu movo minhas pernas, o atrito entre elas me faz querer sentir seus dedos ali mais uma vez.
⎯ Não sei, me diga. -ele abre seus olhos minimamente para me encarar, onde estamos com os rostos próximos o suficiente para sentir as respirações colidindo.
⎯ No quão bom deve ser estar dentro de você. Eu imagino você embaixo de mim... com suas pernas em volta dos meus quadris, enquanto você grita o meu nome por todo esse cômodo.
Eu realmente nunca pensei que palavras pudessem me excitar tanto.
Ele tira sua mão de cima da minha, eu continuo no ritmo acelerado que ele acabou de me mostrar. Suna massageia meus seios descontroladamente e depois de alguns segundos, ele fecha seus olhos novamente, murmurando as palavras mais sujas que já ouvi. Seu abdômen se contrai como os músculos de seus braços, Suna solta um grunhido misturado de um gemido e a próxima coisa que vejo, é o líquido branco escorrendo pela minha mão.
Ambos respiramos rapidamente, o que fazia ambos os peitos subirem em descerem na mesma velocidade.
⎯ Eu preciso ir ao banheiro. -eu apenas aviso, escondendo a mão ao me levantar.
Eu corro para o banheiro e tranco a porta imediatamente. Lavo minhas mãos e olho meu reflexo através do espelho.
⎯ O que acabou de acontecer? -eu pergunto a mim mesma, em susurros.
Uma parte de mim não acredita. Suna e eu acabamos de nos ajudar em coisas totalmente prazerosas, enquanto seu irmão mais novo dormia como um anjo. Agradeço por ter uma cama grande o suficiente para que houvesse uma distância considerável entre nós e Atsumu enquanto tudo estava acontecendo, por que sinceramente, pobre Atsumu.
Eu aponto para meu reflexo no espelho.
⎯ Quem é você e o que fez com o meu eu inocente?
Talvez nunca tenha existido um eu inocente.
Recuperando minha compostura e minha ausência moral, decido sair e enfrentar o Iscariote mais uma vez.
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