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Ronnie Fletcher
Crystal quando voltou olhou pra mim de um jeito como estivesse implorando por ajuda. A Helena percebeu obviamente e prestou solidariedade para a minha irmã e ao Brian. Deixei a mesma em casa na volta e quando chegamos no apartamento, Crys se sentou no sofá limpando o seu rosto de uma forma constante. Tenho medo de que tenha um recaída.
— Ronnie, me desculpa por esse jantar ter terminado antes da hora certa. — Afirmou olhando pra mim. Os seus olhos estão tão vermelhos que destacam o azul de sua íris. — Eu acabei me lembrando da situação e não consegui segurar esse sentimento aqui.
— Anã, tá tudo bem. — Me sentei do seu lado e lhe dei um meio abraço, que a fez deitar em meu ombro. — Isso vai resolver mais cedo possível.
— Mas o Brian está trabalhando no álbum, Ronnie. Nesse momento ele não estará disponível e…
— Você quer resolver com ele, eu sei. — Respondi e olhei para a televisão desligada. — Mas você deve fazer a sua parte. É o seu nome e o dele que estão sendo prejudicados com tanta baboseira, parece que celebridades não podem namorar celebridades. Bem, Crys, descanse nesta noite, relaxe essa mente que amanhã temos que pegar vôo pra encerrar a gravação desse comercial.
— Okay, eu vou indo. Boa noite, Ronnie.
— Boa noite, Crys.
Eu dormi muito pouco, pois fui indo ver a Crystal toda vez se ela precisaria de mim ou se teve a brilhante ideia de ingerir calmante de novo. Por sorte não e quando amanheceu, preparei um café da manhã bem reforçado para nós três antes de partirmos para o aeroporto.
Crystal acordou mais tranquila e determinada ao seu trabalho. Sorriso fraco ela deu em alguns momentos de conversa no caminho do aeroporto ao lado do papai e com o vôo de algumas horas, ela relaxou. Assim que chegamos na cidade de New York e hospedamos em um dos melhores hotéis da Empire State, o meu telefone enlouqueceu de tantas ligações da imprensa e outras coisas. Isso já passou completamente do limite.
— Ronnie, você pode ir comigo para a casa dos Finnigan? — Papai perguntou e olhei para a minha irmã que estava no sofá e assentiu.
— Eu só vou ficar aqui no hotel, Ronnie. Como aqui tem várias coisas, pode ficar tranquilo em me deixar sozinha.
— Okay, deixa eu pegar um casaco caso o tempo mude do nada. — Digo andando até uma das minhas malas e pego um casaco xadrez azul, me juntando com o Darius logo em seguida. — Qualquer coisa, já sabe.
— Sim. Papai, arrasa com a cara deles. — Crys disse sorrindo e nos despedimos, saindo do hotel.
O caminho inteiro papai ficou falando sozinho como estivesse revisando um roteiro. Cômico, porém será incrível ver ele calando as bocas dos pais daqueles gêmeos medíocres.
— Ronnie, se tiver o que falar, fale. Okay? — Disse ao estacionar o carro na rua da entrada do condomínio. — E não vamos dizer ao porteiro que somos Fletcher.
— Vamos dizer que somos uns parentes distantes… Parker.
— Ronan, é nosso sobrenome!
— E eles vão saber?! Ninguém nunca soube que o Peter Parker é o próprio Homem-Aranha. — Olho para o mais velho que acabou assentindo e respirou fundo. — Vamos, pai.
— Vamos.
Assim que conseguimos passar com sucesso pela portaria, eu senti uma certa adrenalina surgir em minhas veias. A vontade que tenho é de quebrar a cara do Sawier, mas seria um ato bastante incoerente da minha parte e também, o Darius aqui daria um discurso de quarenta anos pra mim.
Toquei a campainha e ficamos esperando com muita paciência, apresentando a Sherry. Descarada do cão.
— Oi, em que posso ajudar?
— Os seus pais estão aí, minha vizinha? — Pai disse com um sorriso cínico e a mesma assentiu. — Eu queria bater papo com eles já que acabamos de nos mudar.
— Ah, sim. Entrem. — Trouxa.
— Aliás, este é o meu filho, Henry Parker.
Não acredito que essa garota me olhou das cabeças aos pés e sorriu depois de me analizar. Alguém poderia me tirar daqui?!
— Eu sou a Sherry Finnigan, mas pode me chamar de Sher. — Disse oferecendo a sua mão e a apertei por educação. — Venha, Henry.
— Com licença. — Digo olhando para o meu pai e a mesma me levou até o jardim e que precisa de umas flores para diferenciar as cores. — Ambiente agradável aqui.
— Ah, somos bem unidos. — Sorriu novamente, me encarando. — Me diz sobre você, Henry. De onde você veio e porque está morando aqui em New York?
— Eu vim da Austrália, Melbourne. E me mudei para viver com o meu pai que morava em um dos prédios do Central Park, mas ele decidiu morar neste condomínio.
— Austrália… interessante. — Se aproximou de mim. — Você pratica algum esporte? Porque a sua altura deve ter lhe dado grandes benefícios.
— Ah, eu surfava nas praias agitadas da Austrália. Você acredita que eu quase fui atacado por um crocodilo?! — Digo e a morena ficou boquiaberta. — Eu estava com a minha namorada e uns amigos curtindo a tarde na praia e quando fui pegar a minha prancha pra pegar onda, quase fui mordido. A sorte é de que ainda era um filhote e havia se alimentado, então desde desse dia eu tomo cuidado de estar na praia.
— Entendo… você tem namorada?
— Sim, ela é tudo pra mim. Pretendo pedir a mão dela logo logo.
— Que pena, eu estava te achando tão interessante, Henry.
— Sherry, não quero ser um chato, mas… você está agindo como uma oferecida…
— Oferecida?! Eu?! Jamais, Henry Parker! Você não tem direito de pensar assim de mim debaixo do meu teto!
— Não sabia que você pagava os aluguéis desta mansão, os seus pais devem estar orgulhosos… mas voltando ao assunto, você de fato é uma oferecida, Sher. Rodou no mundo inteiro de que você tem inveja do puro talento que é a Crystal Fletcher. A coitada passou meses sem dar nenhum sinal, que no momento achei que ela teria se aposentado por sua causa.
— Minha causa?!
— Sim! Não foi você quem expôs a vida pessoal dela com o Brian Littrell na estreia do último filme dela?
— Bem, fui eu, mas isso não vem a questão. Eles estão juntos e ele nunca ligou pra mim.
— Você é superficial demais, Finnigan. Espero que você tenha aprendido com o que a Crys fez com você. — Droga, a casa caiu.
— Como você sabe disso?!
Quer saber?! Tô nem aí.
— Porque sou o Ronnie Fletcher e vim dar um ponto final na sua inveja com as conquistas da minha irmã! Ela tem culpa de nada e a vida dela está bem melhor graças a você. Você só anda na marcha ré e nem sente.
— Você não pode falar de mim desse jeito! — Gritou e dei de ombros andando de volta para o hall ouvindo a voz do meu pai e da mãe dos gêmeos. — Me escuta aqui, Fletcher!
— Olha garota, você não tem nada a falar. O que você fez foi feito então nem finge para o meu lado que se arrepende e quer consertar as coisas porque não vai! Você perdeu tempo da sua vida querendo encrencar a minha irmã e se esqueceu de que a Crystal não é nenhum obstáculo. Aceita sobre o que não vai conseguir, sua mimada. Digo o mesmo para o simplório do seu irmão que vive atrás dela todo iludido por causa de dois beijos!
— Saia da minha casa! — Ela gritou novamente e vi a senhora Finnigan e o meu pai se aproximarem, bem atrás da garota.
— Sherry, foi você quem expôs a vida da Crystal Fletcher e ajudou o seu irmão a separar a garota do namorado?
— Mãe, eu…
— Pro quarto agora, mocinha. Quando o seu irmão e o seu pai chegarem, vamos ter uma longa conversa. — A mais velha ordenou apontando para as escadas e a filha obedeceu. — Sinto muito pelo ocorrido, senhor Fletcher. Eles fizeram isso quando eu e o meu maridos estávamos longe por conta dos negócios e não conseguimos saber do que estavam aprontando. Espero que a Crystal esteja melhor.
— Ela está bem melhor, senhora Finnigan. — Pai respondeu e ficou perto de mim. — Fico grato pela compreensão.
— Eu que agradeço por ter me contado do que os meus filhos fizeram debaixo do meu nariz. — Sorriu. — Garanto de que isso não irá acontecer novamente e que eu desejo à Crystal um ótimo sucesso.
— Como desejar, senhora Finnigan. Tenha um bom dia.
— Igualmente, Fletcher.
Assim que saímos daquele condomínio e entramos no carro a caminho para o hotel, começamos a rir.
— Pai o que você contou para a senhora Finnigan?
— Tudo o que a Crys falou quando estava na fazenda, filho. Até a invasão de domicílio, privacidade e tentativa de sequestro da Summer eu falei. Espero que essa conversa que ela falou seja apelido para cinto porque olha… só a Crystal ter dado umas bofetadas nessa Sherry não tenha adiantado de alguma coisa. Agora se esse Sawier aparecer na minha frente nesses dois dias aqui… eu não me responsabilizo e paro na delegacia.
— Pai, isso não vai acontecer. Ele é muito covarde. — Olhei para o mesmo que revirou os seus olhos. — E não vou deixar você ser preso…
— Ah sim, pensei que você não iria deixar eu dar uma voadora nele.
— Pai… — Comecei a rir dele.
Quando voltamos, a Crystal já perguntou por tudo e aquele sorriso alegre dela retornou e já se demonstrou mais disposta para finalizar o projeto.
Brian Littrell
Miami, Florida
— Vamos, Brian! Hora do high note! — Max, um dos produtores, falou enquanto eu terminava de hidratar a minha garganta. — Sei que você vai nos impressionar.
— Arrase aí, tigrão!
— Você sempre vai falar isso pra cada um de nós, AJ?! — Howie questionou com ar de riso para o mesmo que assentiu.
— Se não gosta, já pode ir saindo do estúdio, Dorough.
— Dramático.
— Estou aqui pra incomodar e estou nem aí pra isso.
— Vocês dois podem parar de falar por um minuto?! Obrigado. — Kevin conseguiu dar um basta e entrei na cabine pronto ao que viesse.
Coloquei os fones e esperei pela ordem para começar a cantar e fui fazendo, até eu ter que refazer algumas vezes e ser liberado um tempo depois. A minha mente poderia estar focando no trabalho, mas ele martelava o nome da Crys. Percebi que os rapazes estão evitando em tocar no assunto e não consigo imaginar em um bom plano pra isso.
Mas só de lembrar daqueles dois dias no meio do nada que nos fez se esquecer desses problemas, é de implorar por uma segunda dose de validação infinita. Por que eles se importam tanto em uma celebridade que não pode viver a sua vida plenamente como a Crys está tentando? Por que é tão controverso?!
Dessa vez nem é culpa dos Finnigan, é da imprensa em si.
Depois que voltamos pra casa jantar e descansar, não senti nenhum sono e resolvi ficar assistindo televisão. No tédio, fui mudando frequentemente de canal, até parar no canal seis: canal de fofoca.
“Crystal Fletcher está hospedada neste hotel cinco estrelas para a finalização de um comercial aqui em New York. Há boatos de que será gravado na Times Square amanhã à noite.”
— Amanhã à noite… — Uma luz brilhou na minha cabeça e como só havia eu acordado, corri para o telefone e procurei o número do aeroporto. — Alô, vocês tem um vôo para New York neste horário?
— Só temos para amanhã às cinco horas da manhã.
— Quanto custa?
— Cem dólares na classe A e setenta na classe econômica. Qual o senhor deseja para o serviço da linha aérea?
— Classe econômica. — Digo e o atendente me avisou aonde devo pagar a passagem e em qual cabine devo ir, então desligou após o seu serviço.
Desliguei as coisas e subi para o meu quarto. Com cuidado, fui pegando uma mochila e fui colocando as coisas necessárias. Na escrivaninha peguei um papel e um lápis e escrevi tudo o que veio na minha mente para os rapazes. Espero que me entendem.
Marquei a hora de acordar e tentei pelo menos tirar um cochilo decente, o que funcionou finalmente. Eu preciso ver ela, eu preciso falar o que está preso em mim para a Crystal.
Howie Dorough
Na manhã seguinte
Após o Kevin me acordar, ouvi o mesmo chamar pelo Brian pela casa toda. Não sei porquê comprei um despertador se eu tenho ele.
— Kev, ainda é cedo. — Nick apareceu no corredor coçando os seus olhos. — Pare de gritar.
— Brian deve ter saído pra caminhar ou sei lá… foi pro mercado repôr as compras. — AJ afirmou se alogando. — Daqui a pouco ele chega.
Entrei no quarto do Brian e vi uns papéis espalhados na sua escrivaninha, ele sempre deixa isso organizado. Quando me aproximei, havia um recado ali.
— Gente, olha isso. — Digo saindo do quarto e os três deram atenção pra mim. — Ele deixou um bilhete.
— Leia. — Kev pediu e assenti.
“Caras,
Esse assunto sobre a minha relação com a Crystal está me deixando muito nervoso e estou com medo de não saber o que fazer se isso passar do limite. Soube que ela está em New York trabalhando em algum comercial e está havendo boatos de que será hoje à noite a gravação. Então decidi ir pessoalmente para lá conversar com ela, pois por cartas ou ligações não dá certo. Esse assunto é sério e sei de que vocês vão entender.
Não vão atrás de mim para não causar tumulto ou algo parecido.
Eu voltarei em breve.
B-Rok.”
— Vou dizer uma coisa: eu sabia que ele faria isso um dia. — Alex afirmou e surgiu um sorriso orgulhoso do mesmo. — Brian está lutando por eles e não vai desistir tão cedo.
— Espero que só ele sozinho não cause um tumulto. — Richardson afirmou e fomos descendo as escadas.
— O que ele irá fazer? — Nick questionou.
— Creio que vá dar um ponto final disso no seu jeito. — Digo e o trio assentiu. — Vou preparar panquecas para todos nós.
Quando a refeição estava feita, a campainha tocou duas vezes e o Nick foi atender por pura obrigação. Quando ele abriu a porta, não sei como eu não desmaiei de surto.
— Sam?! Nivea?! O que estão fazendo aqui em Miami?! — Nick questionou deixando ambas entrarem e elas sorriam.
— Eu recebi uma proposta do Miami Dolphins. — Nivea afirmou ajustando o seu casaco. — E vim aqui para avisar que…
— Que… — AJ ficou encarando a mesma que soltou um suspiro de nervosismo. — Nivea, não me diga que…
— Eu fui aceita! — A mesma deu vários pulos e Alex foi até a mesma, a tirando do chão e ambos se abraçaram. — Eu vou começar depois de amanhã!
— Eu sabia que você iria conseguir, minha rainha! Então você estar aqui não significa apenas que foi fazer o teste, não é?
— Como você adivinhou?! Despedir de Seattle e deixar de invadir o apartamento da Crys foi difícil, mas como eu tenho outra casa para invadir de vez em quando…
— Me diga que é aqui perto, por favor!
— Na rua da frente. — Valentine riu e McLean roubou um beijo dela. — Entendeu a referência?
— Com certeza!
— Quer ajuda, Howie? — Sammy se aproximou de mim e fiz que não com a cabeça. — Algo de errado?
— Não, é que… deve ser a situação do Brian e da Crys, sabe? Ele saiu atrás dela em New York e sei lá, pelo bilhete me deu impressão de que ele vai iniciar um caos. E não é isso que eles querem.
— Mas que tipo de caos? — A loira perguntou me ajudando do mesmo jeito.
— Do tipo que o mundo inteiro vai saber como foi o que aconteceu com a Crys na estreia do filme.
— Se for de um jeito bom, Howie… não temos com o que se preocupar. — A sueca sorriu e foi servindo as panquecas. — O Brian sabe do que faz e vai dar tudo certo.
— Tem razão, mas sabe… — Ri fracamente. — Parece que estamos presos em um livro de romance.
— Ah, mas na vida sempre vai acontecer algo assim. Tipo nós dois. Improvável, mas possível.
— Sammy, você é espetacular. Sério, eu sou grato por você ter aparecido na gravação de As Long As You Love Me.
— E eu muito mais. — Tocou em meu rosto e pegou alguns pratos. — Quem quer panquecas do Howie D?!
— EU! — Todo mundo da sala gritou e a mesma fez sinal para eu me aproximar.
Após essa manhã ter sido incrível com elas, fomos conhecer a nova casa da Nivea. Maya estava lá tendo aula particular que o Ronnie ofereceu para pagar e pelo visto, a Florença deixou ela em paz e também, Maya sentia falta de Miami há um bom tempo.
— Daqui a pouco ela desce, Nico. — Nivea afirmou para o mais novo que olhava a mesma estudar com a sua professora. — Vocês vão poder fofocar quanto tempo quiser agora.
— Sem mim?! Que injustiça! — Brinquei e ambos riram. — Aliás, a Sammy está morando aqui também?
— Ela ainda está decidindo se mudar pra cá. — A morena explicou enquanto descemos as escadas. — Porque você sabe que lá Beverly é bem próximo do campo de treinamento do time que ela está, aí não sei se ficar desviando de lá pra cá de vez em quando.
— Iria ser muito gasto de passagem. — Digo e olho para a mesma que conversava com o Kevin e o AJ. — Pior que nem vamos se ver muito por causa da turnê que está por vir dentro de alguns meses.
— Essa é a única desvantagem de sermos suas vizinhas. — Nivea sorriu e retribuí. — Não fica mal por isso, Howie. Vocês terão um bom tempo juntos quando menos imaginar.
Quando a professora se despediu e a Maya desceu, tudo ficou mais agitado. Também essa garota fala alto e surta toda vez que vê o Nick. A mais nova ligou a televisão e foi procurando alguma coisa para entreter.
— Não tem nada pra assistir. — A mesma reclamou mudando de canal, até que começou a passar a vinheta do programa Superstar, aquele de fofoca. — Caramba, tá começando cedo.
— Quando começa cedo é porque tem bomba… deixa aí, Maya! — Alex afirmou e a mesma deixou e aumentou o volume da televisão.
Estão na Times Square e pelo tumulto de imprensa só pode significar uma coisa. Crystal está lá e provavelmente o Brian também.
— Deve ser a gravação do comercial dela. — Sammy respondeu tranquilamente. — E ela está nervosa por causa da quantidade de tanta gente.
— Ou porque alguém está lá. — Kev afirmou preocupado. — O que o Brian vai fazer?
Esse é o problema. Esse doido pode causar uma coisa pior.
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