049
• Menções de possível abuso/assédio sexual + narração de sexo explícito.
Após o encontro com a bruxa, Rhaenys estava frustrada e irritada consigo mesma e com a mulher, andando de um lado para o outro no quarto de Aemond, novamente.
Aemond observou enquanto Rhaenys andava de um lado para o outro em seu quarto, como da última vez, quando Aegon flagrou os dois. Ele se sentou rigidamente em sua cadeira, as mãos entrelaçadas e os lábios pressionados juntos em uma linha fina.
Ele olhou para cima de onde estava sentado quando ouviu seu ritmo aumentar e seu rosto franzir ainda mais, Aemond se virou para olhar Rhaenys, percebendo que ela estava mexendo os dedos de forma ansiosa como ela sempre fazia em situações assim. Era a mania que ele tinha em certas ocasiões também.
— Rhaenys... — assim que as palavras saíram de sua boca, porém, ele percebeu o que poderia estar causando sua infelicidade. — Não se preocupe com Alys. Eu vou encontrar ela e garantir que ela enfrente as consequências de seus atos — disse ele, com a voz firme e decidida. — Enquanto isso, quero que você fique em segurança. Se você receber outro bilhete, evite a todo custo. E se ela tentar alguma coisa, defenda-se o melhor que puder, sei que pode.
Enquanto ele falava, havia um lampejo de preocupação em seus olhos, misturado com um toque de raiva.
— Por que você faria isso? Harwin não faz diferença alguma em sua vida e eu não posso envolver mais ninguém nessa situação, não por agora.
— Não por Harwin, mas sim por ela ter atacado a princesa e ameaçado a sua vida. Ela lhe colocou em risco, Rhaenys. — ela parou de andar e sentou na cama de Aemond, rindo baixo consigo mesma.
— Era óbvio que ela não era confiável e eu aceitei encontrar ela de qualquer forma, eu mesma me coloquei em risco.
O silêncio subiu no cômodo.
Aemond balançava a perna para cima e para baixo de forma frenética, nada do que havia acontecido nessa noite tinha passado pela cabeça dele. E ele jamais conseguiria imaginar que Larys era o responsável pela morte de Harwin. Mas agora tendo um tempo para pensar, ele se perguntava se sua mãe, Alicent, não estava envolvida nessa situação de certa forma, pois ele sabia que ela tinha uma certa quantia de assuntos confidenciais com o homem.
Enquanto Rhaenys, estava com a cabeça martelando de dor de cabeça.
Ela pensava e recapitulava todos os momentos da madrugada, desde os bordeis até a última interação dela com Alys, a qual ela fez uma promessa de sangue que usaria as próprias mãos para trazer o Estranho até a bruxa.
E uma promessa de sangue, é uma promessa de sangue.
Porém, de todos os momentos que rondavam a mente dela naquele instante, o que mais lhe chamava a atenção foi sobre quando Aemond teve aquela estranha interação com a dona do último bordel em que bateram na porta em busca das informações.
Rhaenys queria saber sobre isso, mas não tinha certeza se deveria perguntar e também tinha medo de qual seria a resposta ou reação de Aemond.
Mas ela curiosa demais para deixar isso passar em branco, e quando menos percebeu as palavras já haviam saído da sua língua.
— Você se importaria se eu fizesse uma pergunta a você, Aemond? — ela mexeu nas pontas do cabelo, olhando para o chão de pedra lisa.
A expressão de Aemond mudou, com uma mistura de surpresa com a possível natureza da pergunta da sobrinha.
— Diga? — Rhaenys respirou fundo, pensando se continuava a conversa ou encerrava o assunto ali, pois parecia ser um assunto delicado para Aemond.
— A mulher do bordel, do último bordel que visitamos lhe disse 'Como você cresceu'... o que ela queria dizer com isso?
Por um lado, Rhaenys tinha uma idéia do que poderia se tratar, mas ela estava torcendo ao máximo que não fosse isso.
Aemond apertou os calos da mãos e seu rosto não se demorou a aquecer com as memórias, um leve desconforto em suas feições. Ele fez uma pausa por um momento, reunindo seus pensamentos antes de falar. Talvez esse assunto acabasse chegando a ela algum dia, mas ele não pensou que isso realmente chamaria atenção dela, na verdade, ele torceu para que não.
Era vergonhoso.
Rhaenys, notando o óbvio desconforto que Aemond ficou de segundo para o outro, parecendo incomodado com a pergunta feita a minutos atrás, limpou a garganta e levantou o olhar para ele.
Ele pensou profundamente se deveria tocar nesse assunto, o qual ele havia contado apenas a sua querida irmã Helaena. Mas ele sentia uma leve confiança nela agora, talvez ela não fosse julgar ou sentir desgosto dele.
— Aquela mulher... o comentário dela me pegou desprevenido. Ela estava se referindo a um encontro do passado, um encontro que eu preferia esquecer e que eu achei que já a tivesse feito isso. — admitiu ele, com a voz carregando de vulnerabilidade.
Respirando fundo e evitando olhar ela, ele continuou.
— Era meu décimo quarto dia do nome, nós voltamos da caçada para a Fortaleza, e Aegon me encontrou em meu quarto, tarde da noite. Ele dizia que tinha algo bom para mim agora que eu estava atingindo uma boa idade. — novamente seu rosto todo se contorceu com aquela lembrança da fatídica noite que passou com o irmão mais velho. — Mas a diversão de Aegon não era a mesma que a minha, nunca foi.
Ela olhava atentamente para o tio a sua frente, o homem que gostava tanto de manter contato visual agora mantinha o olhar baixo, envergonhado.
— Ele me levou pelas passagens de Maegor até a Baixada das Pulgas, para a Rua da Seda se eu for mais específico. Era tarde da noite, estava movimentado e o lugar não cheirava bem como de costume. Aegon me levou em uma casa dos prazeres, ele me disse que era o dever dele como irmão mais velho, eu deveria ser educado da forma como ele tinha sido. — Foram incontáveis vezes que o irmão acabou causando pequenas lembranças ruins no irmão mais novo, achando que estava fazendo o certo — Fui atendido por uma meretriz de cabelos castanhos, eu vi ele pagar uma bolsa de prata para a mulher e sussurrar algo. — Aemond explicou, com o tom carregado de uma mistura de remorso e admissão. O olhar dele finalmente encontrou o de Rhaenys, seu olho azul refletindo uma complexa situação. — Eu perdi minha virtude naquela noite, mas acredite, não foi uma boa experiência.
— Foi com a mesma mulher que nos atendeu? — ele franziu as sobrancelhas e respirou fundo pelas narinas, mexeu a cabeça positivamente para confirmar. — Aemond, ela é bem mais velha que você...
— Aegon me disse 'que era hora de se molhar'. Eu tentei me sentir bem quando aquela mulher começou a se esfregar em mim como se eu fosse um homem crescido, mas não parecia ser tão bom como ele me disse que seria. Tinham tantas mulheres perto de mim, todas nuas enquanto algumas me observavam fazer aquilo de forma desajeitada pela primeira vez, fingindo que estava gostando. O cheiro cheiro de óleos e sândalo ficou preso nas minhas roupas por dias, foi preciso jogar queimat para que sumisse.
Aemond apertou ainda mais a mão, de forma que ela tremia com a quantidade de força aplicada, se levantando da cadeira e indo para perto da janela. Depois daquela noite, ele passou a se esconder pelo castelo ou no quarto da irmã mais velha toda vez que Aegon vinha a procura do menino para irem a outra rodada nos bordeis. Ele nunca mais pisou naquele lugar outra vez, e voltou a praticar atos sexuais apenas quando completou seu décimo oitavo dia do nome. Aquilo era vergonhoso, contar sobre como foi deflorado por uma meretriz quase ou mais de 15 anos mais velha que ele enquanto ele ainda estava começando a descobrir um pouco sobre si mesmo e malmente tinha tamanho.
Rhaenys sabia que Aegon era uma pessoa ruim, mas nem mesmo ela consegueria imaginar que ele levou uma criança a um bordel para perder a honra de uma forma tão triste. Ela se sentiu mal pelo Targaryen, pensando por quanto tempo ele precisou se esconder na própria casa apenas para que ficasse em paz e não precisasse chegar perto daquele lugar.
Ela entendia agora o porque de Aemond não gostar de ir até a Baixada das Pulgas, porque ele não confiava nela nas poucas vezes que visitou o lugar.
— Eu sinto muito por ter passado por isso, Aemond. Você era apenas uma criança. — ela se levantou da cama e seguiu para perto dele, apoiando o queixo nas costas dele e o abraçando pela cintura querendo confortar ele. Seus olhos brilhando com lágrimas apenas em imaginar como deve ter sido — Ninguém deveria passar por uma situação assim quando se trata da honra, nem mesmo a pior pessoa que exista em Westeros.
— Não sinta... foi a um tempo atrás. Há muito tempo superei essas ações, mas a lembrança de minhas indecisões passadas ainda pesa muito sobre mim. Não é uma parte de minha vida da qual eu me orgulhe, e tenho me esforçado para melhorar desde então — confessou ele, esperando que Rhaenys entendesse e não pensasse ainda mais mal dele.
Cada dia passado era mais um motivo para que Rhaenys sentisse ainda mais repulsa pelo tio mais velho, Aegon. Ele parecia ter herdado tudo de pior que podia ter para se herdare alguns ainda acreditavam que ele seria um Rei melhor.
Aemond se virou para ela, passando as duas grandes mãos no cabelo prateado dela, enrolando a única mecha castanha dela na ponta do dedo. Se um dia ele fosse o responsável por se deitar com Rhaenys, ele se responsabilizaria da melhor forma possível para que não fosse algo incômodo e doloros. Ele a beijaria nas mãos, nas pernas, nos braços e nos lábios de uma forma íntima apenas se ela permitisse tal feito.
Ele levantou a outra mão para acariciar gentilmente a bochecha dela, passando o polegar pelo lábio inferior.
A mão livre dele desceu da cintura dela para agarrar sua mão, entrelaçando os dedos. Ele a puxou gentilmente para si, seus corpos tão próximos que suas respirações se misturaram. Sem quebrar o contato visual, ele traçou lentamente os dedos ao longo da curva da mandíbula dela, o toque dele causando arrepios na espinha dela como normalmente acontecia.
— Você é absolutamente deslumbrante, Rhaenys, — ele murmurou, com a voz carregada de desejo. — Sempre admirei sua beleza, mas esta noite... Estou achando difícil resistir. — Com um sorriso provocante, ele se inclinou para capturar os lábios dela em um beijo, o aperto na mão dela se intensificando à medida que a faísca entre eles se acendia.
O coração de Aemond bateu forte em seu peito enquanto Rhaenys mantinha o beijo, as bochechas coradas e o toque das mãos dela deslizando para os ombros dele intensificavam seu desejo. Ele se entregou à conexão que estavam compartilhando, se perdendo no sabor e na textura dos lábios dela contra os seus mais uma vez.
Suas mãos exploravam o corpo dela com uma mistura de desejo mas ainda respeitoso, seu toque percorrendo os contornos da cintura dela enquanto seus corpos se pressionavam. O fogo que ardia entre eles consumia qualquer pensamento de laços familiares ou lealdades divididas, deixando apenas a necessidade primordial de um pelo outro.
Os gemidos suaves que escapavam de seus lábios se misturavam no ar à medida que o beijo se aprofundava, uma dança de línguas e respirações misturadas. O desejo de controle e domínio de Aemond se agitava dentro dele, e o aperto na cintura dela se intensificava levemente enquanto ele a puxava para ainda mais perto de si, ao máximo possível.
Rhaenys sorriu no meio do beijo, segurando no pescoço dele para trazer os lábios dele mais contra os dela. A respiração de Aemond ficou presa na garganta quando ela se afastou do beijo e as mãos de Rhaenys deixaram os ombros e pescoço dele e desceram até os cordões do vestido na parte de trás. Ele observou, com os olhos cheios de saudade e desejo, enquanto ela desfazia habilmente os intrincados fechos, um a um.
O vestido caiu no chão, espalhando-se ao redor de seus pés, revelando suas curvas e sua pele impecável. O olhar de Aemond percorreu o corpo dela, observando cada detalhe de tirar o fôlego, cativado por sua beleza e vulnerabilidade.
Aemond estendeu a mão para cobrir o rosto dela, com os polegares roçando suavemente em suas bochechas.
Os lábios de Aemond exploravam o pescoço de Rhaenys, deixando beijos suaves enquanto suas mãos percorriam o corpo dela, acariciando sua pele macia e traçando as curvas de sua figura, ele podia sentir a excitação dela aumentando à medida que continuava a beijá-la, seu toque se tornando mais exigente e urgente. A calça de Aemond ficava mais apertada a cada segundo e sua intimidade latejava ao toque de Rhaenys, ficando mais aparente em resposta às mãos dela.
Ele gemeu suavemente contra os lábios dela, seu desejo era evidente na forma como ele se pressionava mais perto dela, buscando mais contato.
Como se ela tivesse adivinhado isso, Rhaenys começa a descer as mãos dela para os botões e fivelas que prendem a parte da frente do gibão de couro de Aemond, tentando desfazer eles enquanto Aemond beijava seu pescoço.
A cada vez que soltava um fecho, um vislumbre de seu peito nu era revelado, os músculos tensionados, principalmente do estômago e a leve sugestão de pelos por baixo, quase invisíveis por serem platinados e a pele dele ser branca. A respiração de Aemond ficou mais acelerada à medida que Rhaenys descobria mais de sua forma, uma mistura de prazer e expectativa correndo em suas veias, com o coração acelerado de excitação.
Quando Rhaenys deslizou o gibão pelos ombros largos dele, deixando à mostra o peito e abdômen, a expectativa de Aemond aumentou. O ar frio roçou em sua pele, aguçando seus sentidos, e ele observou atentamente enquanto ela explorava a extensão de seu corpo de forma curiosa, quase como se ela nunca tivesse visto.
Quando na verdade ela já tinha.
Os músculos dele se apertavam sob o toque dela e ele respirou fundo quando os dedos de Rhaenys passaram sobre a cintura, uma parte sensível dele. A antecipação se enroscou fortemente dentro dele levando seu desejo por ela a novos patamares e as mãos dele se moveram para descansar gentilmente nos quadris dela, um incentivo silencioso para que ela continuasse despindo e retirando as peças de roupa dele, uma por uma.
A respiração de Aemond acelerou mais uma vez enquanto Rhaenys se concentrava em desatar os nós de sua calça. Ele a observava com um olhar intenso, sua excitação era evidente no leve entreabrir de seus lábios e no escurecimento de seus olhos antes azuis claros. A concentração dela só serviu para aumentar a necessidade dele, seu corpo formigava de ansiedade porque ele estava entendendo que caminho eles estavam seguindo nesse exato momento.
A cada nó desfeito, suas calças se afrouxavam e ele as deixou cair no chão, dando a Rhaenys acesso irrestrito ao seu corpo. Ele ficou nu diante dela, soltando um gemido de alívio quando não tinha mais nada apertando seu pau.
— Rhaenys... — ele sussurrou, sua voz cheia de uma potente combinação de desejo e apreciação genuínas. Uma leve onda de timidez que atingiu ele, temendo que fosse decepcionar Rhaenys porque ele tinha quase certeza que ela achava que ele já havia se deitado com diversas mulheres quando na verdade ele não tinha.
O sorriso de Rhaenys entre seus lábios apenas aumentou a intensidade do momento, um reconhecimento silencioso da intoxicação que ambos sentiam um pelo outro, enquanto ela segurava a cintura dele com uma das mãos e bagunçava seus macios cabelos platinados com a outra. Ela adorava a cintura de Aemond mas ainda não sabia dizer o porque. Ele gemeu suavemente contra os lábios dela, as faíscas de prazer que irradiavam por seu corpo sob o toque dela. O gesto brincalhão dela e a conexão que eles compartilhavam — tanto familiar quanto apaixonada, criaram uma mistura inebriante que o deixou ansioso por ainda mais do que eles já tinham feito em vezes passadas.
Seus corpos se moviam com uma sincronia nascida das profundezas do desejo, com os quadris se chocando um contra o outro, a fricção acendendo as chamas que ardiam dentro deles. Eles se perderam em uma névoa de membros emaranhados e prazer compartilhado, cada toque, cada suspiro, cada beijo fazendo eles ficarem cegos.
A força e o ansiedade de Aemond eram evidentes quando ele levantou Rhaenys pela cintura sem esforço algum, com as pernas dela envolvendo a cintura dele enquanto ele a carregava em direção à cama e mantinham o beijo em andamento. Ele a deitou gentilmente sobre os lençóis e os travesseiros, seu toque era uma mistura cuidadosa de paixão e ternura.
As mãos dele percorriam o corpo dela, explorando cada curva e inclinação, enquanto ele se posicionava encima ela.
A expectativa percorria os dois, uma promessa sussurrada de prazer e satisfação.
Aemond se deliciava com a visão e a sensação de Rhaenys embaixo dele pela primeira vez, com o corpo dela cedendo ao seu toque. Sua conexão foi além do reino físico, transcendendo os limites de suas lealdades divididas entre a família. Naquele momento, eles eram simplesmente duas pessoas entrelaçadas em uma dança inebriante de desejo absoluto.
Os beijos de Aemond desceram sobre o corpo de Rhaenys, seus lábios deixando um rastro de calor ardente onde quer que tocassem. Ele se deleitava com a visão do prazer dela, com a forma como o corpo dela se arqueava e a respiração dela se contraía sob suas carícias. Como uma tempestade suave, os beijos dele choveram sobre ela, concedendo carinho suave e apaixonado em cada centímetro de sua pele. Ele a adorou com a boca, deixando uma sinfonia de beijos de adoração e beliscões provocantes ao longo de seu pescoço, ombros e clavícula.
Enquanto seus lábios e línguas se entrelaçam mais uma vez, Aemond deslizou a mão pelo corpo de Rhaenys, tocando seu seio e apertando-o gentilmente, seu toque era áspero, porém carinhoso, seus dedos provocam e beliscam o mamilo eriçado. A respiração de Rhaenys se contraiu quando a mão de Aemond explorou seus seios sensíveis, apertando novamente os seios dela enquanto começa a sugar e mordiscar o pescoço dela. Sua outra mão desliza para baixo, percorrendo o corpo dela, ele traçava os contornos tênues dos ossos do quadril e das costelas, a sensação acrescentando uma camada extra de intensidade à exploração íntima deles.
A cada toque, ele transmitia sua apreciação pela beleza dela, pela forma como o corpo dela respondia às suas carícias.
Rhaenys podia ver as bochechas de Aemond coradas pela primeira vez, e se ela não estava delirando, um pequeno sorriso em cada ponto dos lábios dele.
Os dedos dele deslizavam suavemente pelo estômago e pela barriga dela, o toque reverente e cheio de uma fome que somento Rhaenys conseguia saciar. Ele se sentia feliz com a maneira que o corpo dela reagia, os músculos sob as pontas dos dedos se tensionavam e se soltavam a cada respiração dela, cada pequeno suspiro e gemido baixo.
Aemond se inclinou e seus lábios seguiram o caminho traçado pelas mãos, depositando beijos suaves na barriga e no ventre dela.
Nesse momento, a vulnerabilidade e a confiança entre eles se aprofundaram, seus desejos se entrelaçando em uma dança de prazer e conexão. Aemond estava determinado a dar a Rhaenys o êxtase que ela desejava, despertando cada terminação nervosa dentro dela com seu toque.
Com o olhar fixo no dela, cheio de expectativas desenfreadas, ele ergueu os joelhos dela e em seguida afastou eles em um movimento lento e deliberado, se posicionando entre as pernas dela e inclinando-se para a frente, seus lábios roçaram a pele sensível da parte interna da coxa dela, deixando um rastro de beijos delicados pelo caminho. Ele saboreou o gosto e o aroma da excitação dela antes de passar a língua, traçando círculos ao redor de sua área mais íntima.
Usando lambidas suaves e provocantes e uma sucção suave, Aemond começou a dar prazer a ela com a boca, com as mãos segurando as coxas dela para mantê-la firme.
O quarto se encheu com os sons dos suspiros e gemidos de Rhaenys, seu corpo se contorcendo sob o toque dele. Ela agarrou os lençóis com força, os nós dos dedos embranquecendo enquanto se rendia às crescentes ondas de prazer que a percorriam. A língua de Aemond explorou cada centímetro de sua intimidade, tocando e circulando com propósito e precisão, levando-a mais perto do limite.
Os dedos dele se juntaram à sinfonia de prazer, deslizando para dentro dela, acompanhando o ritmo da língua, garantindo que cada sensação fosse intensificada. O corpo de Rhaenys estremeceu com a expectativa, sua respiração ficou presa enquanto o prazer se enroscava firmemente dentro dela.
Ela bate os quadris contra a mão dele, desejando desesperadamente mais do seu toque. Suas mãos seguram o cabelo de Aemond de forma gentil, sem machucar ele.
Os dedos de Aemond se moviam ritmicamente, lentamente no início e depois aumentando o ritmo. Ele ouvua os gemidos de Rhaenys, avaliando suas reações para saber exatamente como agradá-la. Sua língua encontra o clitóris sensível dela novamente, aplicando a quantidade certa de pressão. Os gemidos de Rhaenys ficam mais altos, seu prazer aumenta a cada momento que passa. Ela se contrai contra a mão de Aemond, seu corpo tremendo em antecipação à liberação e suas paredes se apertam em torno dos dedos dele, ansiando por alívio.
Aemond sente o clímax iminente de Rhaenys e seu próprio desejo atinge o auge de espera. Ele retira os dedos de entre as pernas dela e rapidamente se ajeita encima dela, posicionando-se na entrada dela.
Aemond fez uma pausa em suas ações, seu desejo momentaneamente substituído por uma onda de incerteza. Ele olhou nos olhos de Rhaenys, e o sorriso pequeno e ansioso dela o tocou no fundo do coração. Ele percebeu o peso desse momento para ela e prometeu torná-lo o mais especial possível. Um sorriso suave surgiu em seus lábios enquanto ele acariciava gentilmente a bochecha dela.
— Serei gentil, Rhaenys, — ele lhe assegurou, com a voz cheia de calor e segurança. — Farei com que você se lembre dessa experiência com carinho e, por favor, me diga se precisar que eu pare. Certo?
— Certo. — ele a olhava fixamente, buscando permissão e consentimento mais uma vez e quando ele vê Rhaenys morder o labio e mexer a cabeça lentamente enquanto segurava nas costas dele com as duas mãos, ele soube que agora não teria volta.
Com o máximo de cuidado e consideração, Aemond ajustou suas posições novamente para garantir que Rhaenys estivesse confortável e à vontade. Seu toque se tornou mais delicado a medida que ele sussurrava palavras doces de conforto e encorajamento.
Rhaenys estava mais do que ansiosa para o momento ter um começo, e ela não tinha outra coisa na cabeça além disso. E ela também não tinha desejo nenhum em parar ele, não queria afastar ele.
Aemond entra nela lentamente, com seu comprimento esticando suas paredes e a preenchendo completamente. Ele não tinha pressa, saboreando o aperto ao seu redor e soltando um gemido baixo com a intimidade que compartilhavam.
Rhaenys ofegou quando Aemond a preenche completamente, suas paredes se apertando ao redor dele em êxtase. Ela envolveu suas pernas em torno da cintura dele, puxando-o para mais perto, as unhas dela se cravaram nas costas dele, deixando leves rastros de prazer e dor.
— Aemond, — ela sussurrou e o príncipe achou que iria se desfazer ali mesmo. Diferentemente das outras vezes que eles ficaram juntos, essa era mil vezes melhor e mil vezes mais íntima do que as outras, era como se o mundo tivesse se apagado e parado e eles fossem as únicas coisas acesas em meio a escuridão.
Ele passou a empurrar contra ela depois de um tempo, fechando o olho e mantendo o controle para ir devagar e não machucar Rhaenys.
Ela percebeu isso e sorriu com o ato de preocupação dele.
Rhaenys e Aemond entrelaçaram as mãos e se beijaram com paixão e delicadeza, diferente de tudo o que haviam compartilhado antes. Seus olhos estavam brilhantes e as pupilas dilatadas, os cabelos platinados caindo sobre os ombros dela ou grudados em seu rosto suado, seus corpos juntos e satisfazendo seu prazer.
Rhaenys não sentiu dor na primeira vez, apenas no início, mas foi algo que se espalhou e se misturou com o prazer em questão de minutos, então ela estava apenas curtindo, seus gemidos e suspiros perto do ouvido dele.
As mãos dela desciam e subiam, parando nos quadris dele, perto da lombar ou pela extensão das costas dele. Aemond escondeu o rosto no pescoço de Rhaenys, beijando toda a pele sensivel dela perto da mandíbula ou onde ele conseguia sentir a pulsação acelerada dela e depois partiu para a cavidade da clavícula de Rhaenys. Ouvir os gemidos dela, que só aumentavam enquanto eles continuavam a se movimentar, só fez ele sentir ainda mais prazer e desejo.
Aemond se empurra contra ela, seus movimentos se tornam mais rápidas e urgentes quando o auto controle dele começa a se esvair. O som de seus corpos se chocando enche a sala, misturando-se com seus gemidos e suspiros de prazer. Ele pode sentir Rhaenys se apertando ao seu redor, suas paredes pulsando de prazer, empurrando completamente para dentro dela. Ocupando as mãos, ele desceu uma para segurar e apertar a coxa dela enquanto a outra passeava entre os seios ou mamilos dela, a cintura e a lateral do pescoço.
Os gemidos aumentavam, tanto da parte dela quando da parte de Aemond. O príncipe não conseguia pensar em nada além de querer senti-la e ouvi-la por tempo indeterminado.
Quando Rhaenys franziu as sobrancelhas e partiu os lábios para gemer mais alto, os olhos fechando firmemente e as mãos cravando ainda mais na carne de Aemond, ele soube que ela estava chegando perto do clímax dela. Ela apertava e apertava contra ele e isso fazia o próprio Aemond começar a chegar na beira do precipício, fazendo qualquer resquício de controle que tivesse sobrado ir embora totalmente, aumentando o ritmo dos quadris dele buscando alcançar o limite dela e o limite dele, apertando as nádegas de Rhaenys e deixando marcas vermelhas de seus dedos.
— Deuses... Rhaenys... — Aemond sussurrou e ergueu a cabeça por um tempo apenas para olhar ela. — Rhaenys...! — ele sussurrou outra vez mas dessa vez com mais urgência e desejo.
Mais, ele queria mais.
Rhaenys mordeu o lábio e choramingou baixo uma última vez, apertando as mãos dela pelo corpo de Aemond e arqueando as costas um pouco ainda mantendo os olhos fechados, quando ela chegou no climax dela.
Aemond continuou empurrando contra ela mesmo depois dela já ter atingido o limite dela. Poucos segundos depois, Aemond soltou um gemido do fundo da garganta dele também, se derramando dentro dela e apertando o lençol entre os dedos.
E então o silêncio inundou o quarto de Aemond. Nada era ouvido além das respiração aceleradas de ambos.
Respirando pesadamente, Aemond cai ao lado de Rhaenys, com seus corpos suados e cansados. Ele deposita beijos em seus lábios, murmurando palavras de adoração no ouvido de Rhaenys. A sala se enche com o cheiro persistente de sexo e o som de seus suspiros satisfeitos enquanto eles se deliciam com o brilho de seu encontro, num abraço reconfortante e os lençóis escondendo seus corpos nus da brisa gelada que entrava pela janela aberta.
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