𝐭𝐡𝐫𝐞𝐞, armor






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CW: conteúdo sexual!




Você nunca pensou que teria um beijo tão bom.

As línguas estavam praticamente sincronizadas, como se já tivessem se conhecido antes, e ainda as mãos dele segurando firmemente o seu quadril, quase como se dissessem que não queria que você saísse dali. Bem, daqui um tempo, Wakasa perceberia que essa sensação era sim real e que ele não queria que mais alguém saísse da vida dele.

As suas unhas brincavam com a nuca dele, enquanto se beijavam de forma quente, mal ligando pro fato que ainda estavam no meio da pista de dança. Nada importava naquele momento, a música era quase como segundo plano e o efeito da droga começava a aparecer, deixando todas as sensações ainda mais intensas, deixando tudo ainda melhor, pelo menos na sua opinião.

Você gostava disso, conseguir sair da sua realidade, nem que tivesse que ser de forma artificial por meio dos sintéticos que Takeomi sempre conseguia quando você pedia. Talvez não fosse a melhor forma de lidar com os seus problemas e, principalmente, suas inseguranças, mas foi como aprendeu e bem, já tem uns bons anos que você faz as coisas desse jeito.

Não sabia dizer ao certo quando foi esse ponto de virada na sua vida, mas foi ainda na adolescência, na época que morava na casa da sua mãe.

O beijo acabou pela falta de ar e vocês se olhavam intensamente, quase encostando as testas.

Sentia a intensidade do violeta daqueles olhos sobre si e não sabia dizer ao certo o que eles transmitiam, você ainda não conseguia ler Wakasa e isso não era necessariamente ruim. Você gostava de refletir sobre os mistérios da vida, sobre como as coisas funcionam e porque algumas atitudes eram tomadas, achava um pouco engraçado, e até mesmo confuso, como cada um consegue lidar com as coisas da vida de uma maneira diferente.

Mesmo vivendo uma situação idêntica, por exemplo a traição em um relacionamento, pessoas diferentes lidam com isso de maneiras diferentes. Você não surtou e muito menos ficou triste, quase em um estado de total apatia em relação ao assunto e, mesmo que as pessoas ao seu redor, principalmente os seus amigos, estranhassem a forma como você está lidando com isso, de uma maneira quase tacando o "foda-se", você se conhecia tão bem ao ponto de saber o seu porquê.

Não é o sem motivo o fato de que a sua mãe conseguia ser uma pessoa que você ama e odeia ao mesmo tempo, uma relação moldada em uma linha tênue entre a consideração por ela ter te criado, mesmo depois de seu pai ter as abandonado, mas o ressentimento por ela não ter conseguido não descontar as próprias frustrações na filha.

Você era somente uma criança na época, se importando mais com o fato de se iria ganhar uma bicicleta de Natal, mas a sua mãe já não tinha mais esse discernimento.

— Talvez seja um pouco precipitado — acordou dos seus devaneios com Wakasa falando com você, mesmo que a voz estivesse um pouco abafada pela música extremamente alta — Mas quer sair daqui?

— Querendo fugir da própria festa de boas-vindas? — perguntou, divertida, fazendo o não tão mais desconhecido soltar uma risada anasalada.

— Fugas conseguem ser muito mais interessantes — ele sussurrou contra o seu ouvido, te fazendo arrepiar — E eu sei que você também sabe disso, princesa.

Você segurou a vontade de revirar os olhos pelo atrevimento dele, mas também não conseguiu esconder o sorriso fino que prevaleceu no seu rosto. Não daria o gosto de dizer que ele estava certo, mas também não perderia a oportunidade.

Entrelaçando os seus dedos com os dele mais uma vez, o guiou para o lado de fora da boate, sentindo o vento um pouco frio do fim do inverno contra a sua pele já sensível por causa do doce, isso te fez sorrir um pouco mais, gostava dessa sensação. Começaram a andar pelas ruas, desviando de alguns bêbados que já se encontravam largados pelas calçadas, mesmo que mal passasse de meia-noite.

— Posso saber para onde estamos indo, princesa?

— Para o meu apartamento — você o respondeu, virando o rosto por alguns segundos para o olhar, mas já encontrando os olhos violeta sobre si — Espero que goste do meu castelo.

Wakasa sorriu de leve pela brincadeira que você fez no final, entrando na onda do apelido que ele tinha te dado mais cedo. Tinha tido uma leve dúvida se você tinha gostado ou não, mas essa preocupação sumiu de dentro dele quase que em um piscar de olhos.

— Sei que vou — ele disse sugestivo e sentiu seu corpo arrepiar pelo o brilho intenso das irises violetas, mas você se convenceria que foi por causa do frio — Porém, tenho uma ressalva. Não acha meio perigoso levar um estranho para dentro do seu reino?

— Não sou uma princesa indefesa — você disse, depois de rir da pergunta dele — Acho que posso dizer que fui treinada o suficiente.

Wakasa não entenderia, naquele momento, o peso que essa frase realmente significa na sua vida, pra ele seria somente mais uma das piadas que irão surgir de acordo com a intimidade de vocês dois se desenvolvendo, mas você tinha total noção de como toda essa situação reflete o que você é de verdade, a sua armadura.

Teve muitas situações na sua vida que você se protegeu assim, erguendo muros e mais muros envolta do seu castelo, se transformando cada vez mais na princesa isolada no alto da torre, que via relacionamentos e a sua própria vida de uma maneira cética até demais para alguém tão jovem.

Porém, acabaria que um príncipe apareceria no seu castelo, entrando pelo portão principal de uma forma tão sutil e perspicaz que nem os guardas perceberam a sua aproximação. Dessa forma, você, a princesa, também mal percebeu quando ele já estava na sua torre, mais especificamente no seu quarto.

Wakasa não perdeu tempo em começar a te beijar de novo, era bom, confortável, quase como se fosse a coisa mais certa que ele já tinha feito na vida.

Você deixou a bolsa cair aos seus pés, ao mesmo tempo que tirava os saltos, os chutando para algum canto do ambiente, se entregando aos toques do mais velho.

As mãos deles continuaram passeando pelo seu corpo, começando da sua cintura e chegando até a sua bunda, a qual ele apertou com força, te fazendo reprimir um gemido contra a boca dele. A pressão dos dedos sobre a sua pele fazia a sua imaginação voar e entrelaçou as pernas na cintura dele, quando te ergueu.

Wakasa deu passos levemente apressados em direção a sua cama e você sentiu a maciez do colchão contra as suas costas e um sorriso leve estampava o seu rosto, enquanto sentia a trilha de beijos que agora ele traçava no seu pescoço. Você também não ficaria parada, as suas unhas passeavam pela nuca dele, quase como se desenhasse o mapa do seu reino.

Conseguia sentir ele se arrepiando por causa do seu toque, mas ele também conseguia sentir você.

Nem parecia que ainda estavam no final do inverno, estava quente dentro do seu quarto.

Ele se afastou um pouco, deixando os rostos com uma distância mínima de centímetros, o suficiente para ainda sentirem a respiração um do outro.

— Então, Vossa Alteza, sabe que é perigoso vir aqui? Os guardas podem perceber que tem um estranho no quarto da princesa — você disse, sorrindo, segurando o colarinho da blusa social dele.

— Não se preocupe, sei de todos os perigos, e são eles que deixam tudo mais interessante.

— Então não tem medo de uma possível futura guerra? Causada porque os herdeiros dos reinos inimigos foram vistos juntos?

— Sendo bem sincero, acho que Romeu e Julieta é uma história de amor um pouco chata, tipo, quem em sã consciência não gostaria de sentir a adrenalina de se ter um romance proibido? Ficar saindo às escondidas e ainda zombar da própria família como bônus?

A sua risada ecoou pelo quarto, o que fez com que Wakasa risse também.

— Acho que você tem um ponto.

— Sei que tenho.

— Nem é convencido.

— Tenho motivos de sobra pra ser.

Você revirou os olhos, mas também não conseguiu deixar de sorrir e não tardou em o puxar pelo colarinho, selando os seus lábios mais uma vez. Estava começando a se viciar no gosto que ele tinha, uma mistura de hortelã com o whisky, nunca tinha passado pela sua cabeça que essa combinação ficaria tão boa.

As mãos de Wakasa voltaram a passear pelo seu corpo, principalmente pelas laterais, subindo e descendo, como se estivesse tentando decorar as suas curvas.

Os dedos dele subiram até os seus ombros, onde as finas alças do seu vestido se encontravam. Se separaram do beijo mais uma vez, mas só para que a peça branca fosse retirada e jogada no chão a alguns passos de Wakasa.

Um sorriso sacana estampava o seu rosto quando viu o olhar dele vidrado no seu corpo, já que, para usar o vestido e o decote nas costas ficar lindo, não tinha colocado sutiã. Então, estava deitada na cama somente com a calcinha de renda fina, o que com certeza o fez sorrir também.

Ele não demorou também a voltar a ir até você.

Os selares começaram no seu pescoço, deixando algumas mordidas e chupões na região. Você inclinou a cabeça para trás, deixando a região ainda mais exposta pra ele, gostava disso, principalmente das mãos de Wakasa que, agora, estavam nos seus seios.

Ele apertava cada um com uma certa quantidade de força, enquanto dava atenção para o seu pescoço, mas ele não demorou muito ali, começando a traçar os selares até a região do seu colo, um pouco acima dos seus seios. Você sentia leves arrepios por causa dos toques suaves e a sua mão se perdia nos fios do cabelo dele, que tinham sido soltos do rabo de cavalo por você.

Um gemido baixo escapou dos seus lábios quando ele finalmente chegou nos seios, algo que você estava esperando com uma certa ansiedade. Os seus mamilos já estavam levemente eriçados e sensíveis, fazendo com que o contato da língua de Wakasa a fizesse arrepiar. Ele chupava com afinco, fazendo movimentos circulares na auréola, começando a aumentar a sua sensibilidade, além de massagear o outro com uma de suas mãos.

Até que ele soltou o seu seio e voltou a deixar selares pela sua pele, um pouco arrepiada. Porém, agora, começaria a descer.

Wakasa traçava uma linha de beijos pela sua barriga, enquanto as suas mãos ainda davam atenção para os seus peitos, fazendo com que a sua excitação aumentasse.

Desceu a boca pela sua virilha, te provocando com a respiração, que batia contra a sua intimidade, o que te deixava ainda mais molhada. Sentia os beijos sendo cada vez mais perto de onde você queria que ele desse atenção, além de que agora as mãos dele estavam na sua cintura, a segurando com força, mas não ficaram na região por muito tempo.

Uma delas desceu, de forma com que o indicador dele brincasse com a lateral da sua calcinha e, depois, chegasse na frente da sua fenda.

— Já está tão molhada? — perguntou, em um tom divertido, erguendo um pouco o rosto para te olhar.

— Olha aqui... — você tentou argumentar, mas a sua fala foi interrompida por um gemido seu.

Wakasa tinha começado a desenhar a sua intimidade, a pressionando contra os próprios dedos, ainda por cima do tecido fino da calcinha, que já estava molhado pela sua excitação.

— Desculpa, princesa, não consegui te ouvir.

— Cretino — foi a única palavra que saiu da sua boca, o que fez com que ele risse, se divertindo com todas as suas reações.

O sorriso totalmente convencido que ele tinha agora no rosto e o brilho no olhar fizeram com que uma irritação começasse a surgir dentro de você, como que ele podia ser tão descarado e gostoso ao mesmo tempo? Não parecia ser justo uma pessoa assim existir.

Além de que, ele continuou ali, massageando a sua intimidade em uma lentidão completamente torturante pra você e até mesmo pra ele, já que o seu membro já dava sinais de dentro da calça jeans. Você começou a praticamente rebolar nos dedos de Wakasa, em busca de mais contato, o que fez com que ele suspirasse, pela visão de você gemendo por causa dele.

— Você não sabe como é linda a visão de você rebolando nos meus dedos, princesa.

— Olha, eu imagino que a vista fica ainda melhor, se estivesse me chupando — sorriu, convencida.

— Direta — Wakasa acusou e você sorriu.

— Vamos lá, Vossa Alteza, não sou qualquer princesa.

O Imaushi descobriria isso ao longo do pouco que ficaria em Tóquio, como você não era parecida com ninguém que ele já tinha conhecido antes.

— Às suas ordens — ele sorriu de canto, o mesmo que ele tinha dado quando te conheceu.

Um sorriso que você tinha achado atraente pra caralho.

As mãos dele foram para as laterais da sua calcinha, a puxando pelas suas pernas, até que fosse jogada no chão, perto de onde o seu vestido tinha caído.

Ele voltou a se inclinar sobre você, encaixando o rosto entre as suas pernas, fazendo com que a respiração dele batesse de contra a sua excitação. Antes que pudesse reclamar da demora que parecia interminável, na sua concepção, sentiu a língua de Wakasa lamber o comprimento da sua intimidade, arrancando um suspiro seu como reação.

Chupou os grandes e os pequenos lábios, traçando cada uma das partes e dando atenção para elas, antes de chegar no seu clitóris inchado. Ao sentir, os movimentos giratórios da língua dele no seu ponto de prazer, o seu corpo estremecia, totalmente imerso no prazer. As suas mãos foram logo de encontro à cabeça dele, de forma que os seus dedos se perdessem nos fios capilares aloirados.

Você praticamente rebolava na língua de Wakasa, querendo sentir ainda mais a sensação tão boa que ele estava te proporcionando. Como se ouvisse a sua mente, introduziu um dedo na sua entrada, enquanto ainda te chupava. O outro estímulo te fez gemer, sentindo as estocadas lentas que ele fazia, as suas paredes se contraiam pelo toque.

Quando ele introduziu o segundo dedo, as suas costas arquearam, completamente extasiada. Você conseguiu o sentir sorrindo contra a sua intimidade, por ter causado essa reação no seu corpo, e foi então que decidiu abaixar a cabeça e o olhar, o encontrando já com os olhos em você, sentindo como se uma corrente elétrica tivesse passado pela sua pele.

— Você nem imagina o quanto você está gostosa me olhando assim.

As investidas começaram a aumentar, junto com os seus gemidos e a proximidade com o seu orgasmo.

Conseguia sentir o seu corpo esquentando e o seu baixo ventre tremer, indicando que gozaria em poucos instantes e ele notou isso também, dando ainda mais atenção para o clitóris, o chupando com afinco. Foi então que um primeiro espasmo passou pelo o seu corpo e você gozou, gemendo alto e sentindo o prazer se propagar pelo corpo.

Wakasa se afastou um pouco da sua intimidade para te assistir gozar, se deleitando com a cena, ouvindo os sons eróticos que saiam da sua boca. Aproveitou para retirar os dedos da sua cavidade para pressioná-los com uma certa força no seu clitóris, prolongando o seu orgamo. Ainda com o rosto entre as suas pernas, lambeu cada gota do seu gozo, observando atentamente cada expressão facial que você fazia por ter o contato contra a intimidade sensível.

Ele gostava da sua expressividade.

Voltou a deixar selares pelo seu corpo, mas agora subindo, deixando vários na região da sua clavícula, enquanto, agora, as suas mãos passeavam pelo corpo dele, ainda coberto por roupas. Você o empurrou um pouco para longe, se erguendo para ficar sentada no colchão, e começou a desabotoar os botões da camisa social preta. Wakasa te ajudou, se livrando do tecido e revelando o tronco dele, o que te fez lamber o lábio inferior pela visão.

Ele não era muito forte, mas a definição compensável muito.

Além da incrível tatuagem de uma viúva negra bem em cima das costelas do lado esquerdo.

Foi automático as suas unhas passearem pelas linhas do tanquinho dele e subirem até o contorno do desenho, o sentindo arrepiar pelo seu toque, o que te fez sorrir. As mãos de Wakasa foram até o cós da própria calça, a desabotoando e se livrando dos sapatos juntamente da peça, ficando somente com a cueca box também preta, que marcava o seu membro já ereto.

— Apreciando a vista, princesa?

— Dizer que "não" seria uma grande mentira — foi sincera, o fazendo sorrir ainda mais convencido.

Ele voltou a se inclinar sobre você, selando os seus lábios mais uma vez. Forçando contra o seu corpo, te fez encostar as costas contra o colchão de novo. As  línguas praticamente dançavam, em uma dança quente e íntima, praticamente representando o clima que tinha se instalado no seu quarto desde o momento em que atravessaram a porta.

Um gemido seu foi reprimido no meio do beijo, por sentir a sua intimidade ser friccionada contra a coberta de Wakasa, o que já estava te fazendo criar expectativas. O primeiro contato entre as duas intimidades tinha sido quase que acidental, mas, agora, é totalmente intencional, deixando os corpos de vocês cada vez mais sensíveis.

Você já estava excitada de novo.

Quebrando o beijo, as suas mãos desceram pelo tronco de Wakasa, chegando na barra da cueca dele em seguida, forçando o tecido pra baixo. Ele se afastou de você por breves segundos para finalmente se livrar da peça.

— Você tem camisinha? — perguntou pra ele, que assentiu, saindo da cama pra pegar rapidamente o pacote no bolso da calça — Estava mais que preparado pra sua festa de "boas-vindas" — provocou, se divertindo com a revirada de olhos que recebeu como resposta.

— Não deixa nada escapar, não é? — Wakasa voltou a se aproximar da cama, depois de ter coberto o seu membro com o látex.

— Claro que não — soltou uma risada anasalada — Descobri que te irritar é até que divertido.

Wakasa soltou um arzinho pelo nariz, levemente chocado pela resposta, adorando a sua língua completamente afiada pra quase tudo. Ele voltou a se inclinar contra você, deixando selares contra o seu pescoço, enquanto as suas unhas passeavam pela nuca do mais velho, ansiosa para o que se seguiria.

Sentiu a cabeça do membro ser pressionada contra a sua entrada e então, o rosto de Wakasa apareceu na sua frente, com aquele brilho único dos olhos violetas. Você não esperava por isso, mas o olhar dele pedia "permissão", então, a concedeu com um aceno de cabeça.

Sentiu ser preenchida e gemeu junto com Wakasa, ao finalmente poderem sentirem as intimidades um do outro.

Então, as investidas começaram.

No início, eram lentas, mas constantes e fortes, iniciando um ritmo que aumentaria gradativamente, o que te fazia adorar cada vez mais esse momento. Wakasa sabia o que estava fazendo, você conseguia sentir cada mínima estocada perfeitamente e ele estava adorando como você é apertada, praticamente comprimindo o pau dele com as suas paredes.

As unhas arranhavam cada vez as costas dele com o aumento da força das estocadas e o ar escapulia dos seus pulmões, em determinados momentos quando ele atingia o seu ponto erógeno, os seus olhos também chegavam a revirar. Wakasa também perdia nada disso, praticamente vidrado no seu corpo, querendo te proporcionar uma das melhores transas da sua vida.

Pegou a sua perna direita e apoiou no próprio ombro, deixando a sua intimidade mais exposta e facilitando ainda mais investidas que, agora, estavam praticamente frenéticas.

— Vamos, princesa — a voz dele saía rouca — Goza no meu pau.

As formas como ele falou e te olhou estavam praticamente te levando para as alturas, além do ritmo que não parecia que iria diminuir até que ambos gozassem. Mais uma vez, sentiu o seu baixo ventre tremer e o seu orgasmo se aproximar e Wakasa aproveitou para te estimular ainda mais, começando movimentos circulares no seu clitóris.

Um gemido alto saiu da sua boca quando sentiu a pressão sobre o seu ponto de prazer, praticamente se sentindo levada pela sensação do mais puro êxtase que se instalava pelo seu corpo. Você estava gozando mais uma vez e, como Wakasa disse, no pau dele.

— Wakasa.. — gemia o nome dele, praticamente o fazendo se sentir na beira do próprio abismo, louco para gozar também.

O orgasmo dele viria depois de mais algumas estocadas que, por consequência, prolongaram o seu ainda mais. O seu peito subia e descia, tentando buscar o ar, que te faltou por breves instantes, enquanto Wakasa também começava a se recuperar do que tinham acabado de fazer.

Transar com praticamente um estranho.

Um sorriso apareceu no rosto dele quando esse pensamento veio à tona, não estava nos planos dele uma situação como essa, mas ele com certeza não poderia reclamar.

Vocês dois se encaravam em silêncio, sentindo as respirações descompassadas de cada um serem sopradas em seus respectivos rostos. Wakasa levou uma das mãos até o seu rosto, tirando alguns fios de cabelo que tinham grudado no seu rosto suado.

A delicadeza que ele desenhou os seus traços com as pontas dos dedos te fizeram arrepiar e um sorriso leve apareceu nos seus lábios, quando sentiu os dele sendo pressionados contra os seus mais uma vez. O beijo, dessa vez, era lento, somente como estivessem gostando do ato por ser bom e não com alguma segunda intenção por trás.

Ele quebrou o beijo para sair de dentro de você com calma e se levantar para tirar a camisinha, dando um nó em seguida.

— O seu banheiro é naquela porta? — ele te perguntou, apontando para o fundo do seu quarto.

— Isso.

Ele assentiu com a sua resposta e andou até lá para jogar a camisinha no lixo e também passar uma água no rosto. Enquanto isso, você encarava o teto branco do seu quarto, apreciando o silêncio, que só era quebrado pelos barulhos de alguns carros que ainda passavam pelas ruas.

— O que tanto pensa? — a voz dele chamou a sua atenção, então o viu apagando a luz do banheiro e voltando a andar até a cama.

— Se eu disser "em nada", vai acreditar em mim?

— Vou, às vezes também penso "em nada".

— Tipo, só a sua mente, de alguma forma em silêncio?

— Exato — ele voltou a se deitar na cama, ficando de lado e se apoiando em um dos braços, para poder te olhar.

Virou o rosto, encarando as irises púrpuras te observando, completamente interessadas no que via e até mesmo como se quisessem gravar ainda mais o seu rosto.

— Mais cedo, quando descreveu o que a fotografia significava pra você — Wakasa começou a falar, parecendo um pouco incerto na escolha das palavras — Tipo, como chegou naquilo?

— Meu pai — você suspirou, desviando um pouco o olhar — Ele falava aquilo pra mim quase sempre. Sabe aquela câmera que eu tava mais cedo?

Ele assentiu com a cabeça, estranhando um pouco como a sua expressão tinha vacilado.

— Era a favorita dele quando eu era criança. Por que a pergunta?

— É que... — ele também suspirou — Mesmo sendo fotógrafo a tanto tempo, às vezes eu não consigo achar um significado no meio disso tudo, sei lá.

— Acho que te entendo — falou, também virando o seu corpo de lado — É meio sufocante, não é? Ficar buscando razão em tudo.

Os olhos de Wakasa se arregalaram levemente surpresos.

Ele sentiu como se tivesse acabado de ler a mente dele e ainda de uma forma extremamente natural.

— Acho que somos parecidos de uma maneira.

Você riu da afirmação dele, balançando de leve a cabeça em negação. Sentiu o braço dele envolver a sua cintura e te puxar pra perto, praticamente colando os corpos mais uma vez.

— Sabe, nem tudo precisa ter um "porquê" — você começou a falar — Às vezes, fazer as coisas no impulso também são completas, sem necessidade de uma razão por trás.

— Tem algum exemplo pra me dar?

— Bem, eu vim parar aqui em Tóquio na base do impulso e hoje vejo que foi uma das melhores decisões da minha vida.

— Acho que entendi o que você quis dizer — respondeu depois de alguns segundos em silêncio, começando a fazer um carinho leve nas suas costas com as pontas dos dedos.

— Uma conversa muito profunda pra depois do sexo, não acha?

Agora foi a vez de Wakasa rir da sua constatação.

— Vou ter que concordar, princesa. Porém, foi uma conversa boa, gostei de como você pensa — ele disse, te fazendo corar um pouco.

— Obrigada, eu acho. Eu também gostei de falar com você, principalmente sobre fotografia. Não é todo mundo que enxerga como uma forma de arte.

— Isso me irrita pra caralho — ele desabafou — A arte tem várias formas e tem pessoas que ainda acham que se resume a pinturas em tela.

— Nem parece que estamos no século 21, né?

— Não mesmo — ele suspirou e pareceu que a mente dele viajou para longe durante alguns segundos, até que os olhos dele voltaram a focar no seu rosto — Sobre ter gostado de conversar com você...

— Isso é uma tentativa de me chamar pra sair?

— Se fosse, qual seria uma resposta?

— "Sim".

Wakasa sorriu e você também.

— Acho que talvez o príncipe do reino inimigo vai ter que sequestrar a princesa — brincou, te fazendo rir fraco, enquanto passeava a ponta do indicador pelo peito dele.

— E talvez ela tenha que despistar os guardas para poder mostrar o reino para o seu amante secreto.

— Eles deixam Romeu e Julieta no chinelo.

Você explodiu em uma gargalhada, o que fez Wakasa também rir, te apertando ainda mais contra o peito dele.

Vocês dois tinham se conhecido a menos de 24 horas, mas, por alguma razão, não parecia ser estranho, mesmo que vocês ainda tivessem um ar de "desconhecidos" em relação a si próprios.

Porém, as coisas começariam a mudar e, por alguma razão ainda desconhecida para você, seria uma mudança que você não odiaria e que quebraria toda a sua armadura.




Oi gente! Tudo bem com vocês?

QUE SAUDADE DE ATUALIZAR AQUI TBM

Finalmente esse hot saiu e juro que quase tive uma crise existencial escrevendo ele KKKKKK
A Tori (insomnia1860) e a Lia (yourselfpark) que tiveram que aguentar meu surto, coitadas vei

Agora nós vamos entrar pra meio que uma "segunda" fase dessa short-fic com a aproximação de verdade da [Nome] com o Wakasa e espero que estejam animados que nem eu!

Bem, espero que tenham gostado! Não se esqueçam de votar e de comentar (AMO ler o feedback de vocês)!

Até a próxima! ♥︎

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