16. THE DAY THAT KHARLI DIES

❝ O DIA EM QUE KHARLI MORRE ❞

- Qual é o plano? - perguntou Bucky, caminhando pelas ruas de Nova York.

- Karli deve estar perto, fique atento. - Sam o responde, pelo aparelho em seu ouvido. - Você encontrou Maeve?

- Ainda não, mas ela já deve estar chegando. Eu espero.

Foi então que sua atenção fora atraída por barulhos de passos vindo de cima e logo um corpo apareceu em sua frente, caindo bem perto de si e não o assustando como queria. Era Maeve. Bucky sorriu, negando com a cabeça.

- Olá Doll.

- Boa noite, Soldadinho. - piscou para ele. - E boa noite Samuel Wilson.

- Boa noite Maeve. - a responde. - E, a propósito, eu chamei um reforço.

A mulher e o homem entrelaçaram seus braços, caminhando para frente quando foram parados por um homem.

- Com licença, casal, vocês deveriam estar aqui? - perguntou o desconhecido.

Maeve sorriu, negando com a cabeça. - Ainda bem, Carter, que você não é um homem porque você seria bem feia.

O homem tirou um aparelho de seu rosto, mostrando seu verdadeiro rosto com um sorriso estampado em seus lábios. - Você não é nada divertida.

A mulher deu de ombros.

- Sharon você não deveria estar aqui. - comenta Bucky.

- Relaxe, ninguém me procura aqui.

- Eu ouvi Sharon? - Sam perguntou.

- Ei, Sam. - respondeu a Carter. - Eu pensei em reunir a banda de novo.

- Obrigado, está arriscando muito vindo aqui.

- Você nos ajudar é seu único propósito aqui, Sharon? - perguntou a Petrov, a encarando desconfiada e com as sombracelhas arqueadas.

Ainda suspeitava grandemente que a mulher era a mercadora do poder e que tinha mais alguma coisa, para ela estar ali com eles.

- Sim, você não acredita nisso, Maeve, ou em mim?

As duas mulheres ficaram se encarando até que o Wilson os avisou para irem ao prédio em breve e a troca de olhares ser quebrada, logo os três caminharem para o local, observando tudo ao seu redor e perto deles. - O que está acontecendo perto de vocês três?

- Nada, Samuel. Tudo quieto. - respondeu Maeve, observando o prédio a sua frente. - Ninguém está entrando.

- Karli não vai sair, ela quer forçá-los a sair. - Respondeu o Wilson. Os três se entreolharam, logo entrando para dentro do prédio. - Não os deixe sair do prédio.

- Deixa com a gente.

- Vocês cuidam deles e eu cuido da evacuação. - Ordenou Bucky saindo de perto delas e indo para ond ele queria.

Maeve e Sharon seguiram os guardas, os vendo guiarem as pessoas do governo para descerem lances de escadas. Elas foram até o corrimão e encararam as pessoas, planejando o que fazer quando uma mulher desconhecida até a Petrov e a deu seu celular.

- Senhorita Dola Petrov, é para você.

A Petrov estranhou e logo colocou no modo viva voz para a Carter também ouvir.

- Não cansam de lutar pelo lado errado, e eu confesso que eu já sabia que vocês dois iam ser algo desde o começo. - diz a Morgenthau. - Até que combinam.

- Já fizemos isso antes, sabemos como acaba. - responde Bucky.

- Você irá morrer, Kharli. - Diz Maeve.

- Não importa se eu não sobreviver. - a ruiva responde. - Luto por algo maior do que eu. Com todos que vocês dois mataram, é capaz de dizer o mesmo?

- Acha que nunca lutamos por algo maior do que nós mesmos? - responderam os dois juntos.

- É tudo que tentei fazer e falhei duas vezes. - complementa Bucky, sério.

Sharon saiu de perto da Petrov, a puxando pelo braço e descendo os lances de escadas, em direção ao estacionamento subterrâneo do prédio e logo se escolheram, observando tudo.

- Eles estão trancando as pessoas nas vans. - avisou a Carter, apontando para um homem fazendo aquilo.

Maeve respirou fundo. - Acha que as mortes justificam tudo, Kharli? Não, nada justifica o que você faz a não ser você mesma, e no fim de tudo, quando estiver quase dormindo, eles aparecem. - diz pela ligação, suspirando. - Os nossos demônios aparecem, pesadelos.

- Vai se lembrar de todos que matou. - diz Barnes. - Não faça isso, confiem na gente e não faça isso. Não vá por esse caminho. É um caminho sem volta.

- Se é como se sentem, deviam ficar de fora.

- Você sabe que não vamos fazer isso. - Maeve desligou a chamada, colocando o celular no chão e encarando Sharon ao seu lado. - Eu já volto, fique aqui e não seja morta. - a avisa, logo correndo em direção a onde seu namorado estava, o vendo subir em cima de uma moto a esperando.

- Sério, Bucky, você só tinha uma função. - comenta a Carter pelo aparelho auditivo.

- Se preocupe com o seu, Sharon.

Os dois subiram em cima de uma moto, um para cada um, começando a dirigir em direção às vans em alta velocidade.

Passaram por algumas pessoas, que eles não conheciam mas sabiam que eram policiais, quase os atropelando e logo foram em direção a rua onde as vans passavam. - Bucky! Maeve! - Samuel os chamou.

- Nós não voamos, o negócio é contigo. - respondeu ele olhando para a mulher.

- Não somos passarinho, infelizmente.

Aceleraram as motos, logo virando a rua a esquerda deles e dando de cara com as vans paradas e o grupo da ruiva, mascarados os encarando sérios.

Maeve sorriu, olhando para James ao seu lado, que assentiu, e logo os dois inclinaram as suas motos, acelerando na velocidade máxima, e ambos pularam em cima dos mascarados começando uma luta ali mesmo.

A mulher se levantou rapidamente, dando um soco no abdômen do homem e o empurrado para longe dela, que logo veio para cima dela metendo vários socos no ar para tentar, pelo menos, acertar seu rosto e deixar a mulher tonta. Desviou mais algumas vezes, pegando com dificuldade a mão do homem e apertando com toda força possível e torcendo, o derrubando no chão e dando um chute no mesmo para desmaiá-lo e não matá-lo. Não queria sangue desnecessário em suas mãos.

Se virou para trás, junto a Bucky, com os olhos arregalados ao ver as vans com fogo e gritos, vários gritos, pedindo socorro e ajuda. Maeve engoliu seco, se lembrando de quando seus irmãos haviam sido mortos por ela e fechou seus olhos, em busca de James, seus olhos se encontraram e assentiram com a cabeça.

O jogo da sobreviveria havia começado, o tempo era inimigos deles dois e das pessoas ali. Cabia a eles se decidirem se eram os caçadores ou as presas, quem estaria na sombra e quem estaria apto a ser o herói daquela noite, que parecia um estranho um jogo de sobrevivência.

A antiga Agente Saskia saiu de onde estava, dando um chute e enforcando a pessoa que estava machucando e lutando com Bucky, o derrubando rapidamente, afinal estava com pressa, e logo os dois ex soldados correram em direção às vans, um para cada um.

- Se afastem! E fiquem a calmo!

Pediu a Petrov para as pessoas ali dentro, que logo fizeram o que ela pediu e se afastaram. A mulher respirou fundo, reunindo toda sua força de si e puxando a porta para sua direção, em busca de quebrá-la e soltar as pessoas ali dentro.

- Você vai deixar eles morrerem como a gente morreu, irmã? - ouviu seu irmão falar ao seu lado, a assustando. - Você vai deixar eles para morrer, Maeve?

- Você não vai salvá-los?

perguntou o outro irmão da jovem, a fazendo respirar fundo e encarar a porta, começando a dar vários socos no aparelho que impedia a porta de se abrir e sentindo um calor forte, pois o fogo se aproximava cada vez mais deles. Ela batia com toda força possível, com muita raiva de tudo e nao se importava com sua mão machucada e o sangue que saia dali, Maeve só queria salvar aquelas pessoas dos apátridas.

- Você é a nossa heroína, você consegue fazer isso irmã. - Disseram os dois.

Foi então que a mulher puxou a porta novamente e enfim ela se quebrou, dando finalmente liberdade às pessoas dali. Ela respirou ofegante, jogando a porta longe de si e ajudando as pessoas a saírem quando seu olhar caiu em seus irmãos, que sorriam para ela e logo, em poucos segundos, sumiram e a fizeram dar um sorriso.

Uma mão tocou seu ombros, a fazendo olhar para trás e perceber que era o seu soldadinho. Ela sorriu para ele, feliz.

- Obrigado vocês dois por nos salvarem. - disse um homem, o último da Van após ela o ajudar a descer, a encarando.

- De nada, agora se mantenham longe daqui e em segurança, por favor.

Bucky assentiu, pegando na mão de Maeve e a puxando para um local nao tão longe dali. Para onde John estava.

Eles se olharam, acelerando a corrida deles para tentar ajudar o Walker a não ser morto. Maeve e Bucky, em conjunto, derrubaram o homem que queria matar o loiro com um poste da rua e o jogaram para longe, a Petrov se afastou do homem e foi até o antigo Capitão América, o ajudando a se levantar.

- Está tudo bem? - perguntou ela a ele.

- Sim, obrigada. - disse sério.

Maeve assentiu, o deixando para trás e correndo para perto de Bucky, que ia ser prestes a ser atacado por Kharli com um outro poste em mãos. Ela bufou, acelerando e pegando a parte do objeto perto de si e a puxando para si, atraindo a atenção da ruiva para si, que rosnou irritada, e começou uma luta com a Dola Petrov.

A antiga Agente Saskia não a atacava, apenas desviava dos socos vindos em sua direção e caminhava para trás, que para sua surpresa nao tinha mais rua e a Morgenthau parecia ter percebido e puxou o poste para si, a atingindo no meio de seu abdômen e a derrubando.

- Eu odeio essa garota, é sério. - Maeve resmungou, se levantando e olhando para cima vendo que ela não estava mais ali. Bufou, vendo que James estava perto dela e caminhava para perto dela.

- Está tudo bem? - perguntou o Barnes.

A mulher ia responder quando um barulho a impossibilitou e fez os dois olharem para cima vendo uma van, com pessoas ainda dentro dela, quase caindo, eles se olharam sem saber o que fazer pois se fosse até ela o automóvel já ia estar no chão e as pessoas mortas.

Foi então que um escudo de metal do Capitão América, todo amassado, caiu perto deles. - Walker, eles está nos ajudando e fazendo algo útil. - diz ela. - E então poucos segundos depois, ele cai ao lado dela, com a cara virada para o chão. - É, continua o mesmo de sempre.

A van ia cair quando alguém apareceu e começou a segurar ela, era Sam com seu uniforme de Capitão América com asas. Maeve e Bucky sorriram, orgulhosos, ao lado de Walker, e começaram a bater palmas para ele.

- Este é o Capitão América que nosso mundo precisa, Sam Wilson! - Gritou a mulher, muito feliz pelo amigo e olhou para James, ouvindo um grito de raiva de Khali para eles e pegou em sua mão uma barra de ferro, a impedindo de acertar o Barnes. A Morgenthau ia correr em direção aos três quando foi atingida pelo escudo e sendo jogada para longe, atingindo também seus parceiros apátridas perto da mesma.

O Wilson desceu no chão, onde eles estavam e pegou o escudo em mão, encarando a ruiva. - Logo você acreditou nessa mentira? - perguntou ela, o encarando incrédula.

- Estou tentando algo diferente, devia fazer o mesmo. - responde o homem.

Naquele momento várias projéteis começaram a cair onde eles estavam e uma neblina se começar ali, surpreendendo todos ali e gritos de pessoas começarem. - Merda! - xingou a Petrov tossindo e tentando enxergar.

- Por aqui. - disse Sam, fazendo todos ali o seguirem e colocando seu escudo em suas costas. Os três assentiram, logo correndo e sendo ordenados por ele.

O grupo passou por vários corredores de barras de metais, tampados pó lençóis brancos e uma escuridão grande. - Sharon, estamos nos túneis subterrâneos. - avisa Bucky para a Carter. - Indo para o Sul, túnel sul.

- Parece que se dividiram, por aqui. - apontou para Bucky e Walker irem para um túnel e ele e Maeve irem pelo outro.

Os dois amigos correram, passando por um túnel de iluminação laranja escuro e então eles pararam, se olhando e logo entraram. Samuel pegou o escudo em mãos, Maeve se esticou e os dois entraram com cuidado e prestando muita atenção em qualquer som dali.

Eles estavam caminhando em busca da Morgenthau, quando barulhos de tiros foram ouvidos e os fizeram correr em direção ao local. - Sam, Maeve não cheguem perto. - Ordenou Kharli os encarando e ainda mirando em Sharon.

- Essa não é você quem você é, garota, não é quem sua família ia querer que você fosse. - A Petrov chamou a atenção.

- Não fale como se me conhecesse, Agente Saskia. - Disse a garota com raiva. - Você matou seus irmãos!

- Sim, eu matei. - a responde. - Porque eu estava sendo controlada pela Hydra, mas não você, você está fazendo o que quer e matando pessoas inocentes por que quer, Kharli!

- Não! Não é verdade! - ela atirou no abdômen da mulher a derrubando logo em seguida, Sam arregalou os olhos e a pegou em poucos segundos, colocando no chão para melhor conforto.

- E o que vem depois? - Sam perguntou, a olhando novamente. - Mata dez dessa vez, e depois, o que cem? Onde isso termina? - olhou para a Petrov, que estava com as mãos em seu abdômen. - Por favor, me deixe te ajudar, Kharli?

- Não tente me manipular!

exclamou, destravando o gatilho e mirando em Sharon, quando Sam foi até ela e a impediu de atirar na mulher,  a derrubando e começando uma luta entre ambos. A Petrov aproveitou a brecha dada e se arrastou até o corpo de um homem que estava perto de si e procurou entre o corpo, a sua arma e balas para a mesma.

Ajeitou sua postura, suspirando com dor e levantou, encarando a Carter que caminhava com dificuldade em direção a eles dois. Ela foi até a mesma, ao seu lado, e quando perceberam que Kharli ia atirar em Sam e o matar, elas atiraram.

- Eu sabia que você era a mercadora do poder, Carter, mas eles não sabem que você é então vou guardar esse segredo e não vou contar. - Maeve diz, séria.

- Porque não vai contar, Petrov?

- Mulheres têm que ser manter unidas e aliadas, não inimigas, Sharon. 

A Carter assentiu e logo a Petrov saiu dali, daqueles tuneis com péssimas iluminações  e foi para o lado de fora, dando de cara com Bucky, que logo correu em sua direção e a abraçou apertado. - Está tudo bem com você, doll? - perguntou ele preocupado. - Está ferida? Machucada?

- Não, apenas levei um tiro, mas não vou morrer por causa disso. - respondeu, saindo do abraço do mesmo e o encarando, com um sorriso de lado. - Está acabado, tudo acabou, soldadinho.

- Tudo acabou, doll. 

- Sim, tudo acabado. - olhou para Sam, a poucos metros deles, falando com as pessoas do governo um discurso e logo sorriu orgulhosa dele e se lembrou de Steve, em seu ultimo dia de vida, no hospital. - "Eles não estão perdidos, estão apenas num jogo de sobrevivência e não conseguem sair do mesmo. - repetiu as palavras do Rogers, atraindo a atenção de Walker e do Barnes, a sua frente. - "O jogo da sobrevivência começou, querida Maeve, você decide, você vai morrer ou tentar sobreviver?"

- Quem te disse isso? - perguntou John, curioso.

- Steve Rogers. - respondeu ao Walker. - Em seu último dia de vida.


Penúltimo Capítulo :(


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