❝O DIA QUE BUCKY E MAEVE SE REENCONTRARAM. ❞

Maeve Dola Petrov estava em seu pequeno apartamento que vivia compartilhada com uma amiga, procurando opções de emprego para ela na internet, usando um antigo notebook de Emeraude, sua colega de residência. A jovem mulher tem vinte e quatro anos, seus cabelos são ondulados de coloração castanho escuro e seus olhos são de cor marrom escuro. Ela e a colega de apartamento se conheceram em um beco escuro há três anos, quando Emeraude estava sendo assaltada e quase estuprada pelo assaltante quando a Petrov, que estava passando pela rua em frente, e percebeu o que estava acontecendo e a ajudou.

Com sua fisiologia artificialmente reforçada, já que recebeu uma variação do Soro do Super Soldado, e como resultado, suas habilidades físicas e mentais foram psico-quimicamente melhoradas além dos limites humanos. Sua força física está no nível máximo de uma mulher de sua altura, peso e forma. Ela é capaz de levantar acima de cem quilos. Sua velocidade também é melhorada para o pico da capacidade humana. Maeve é tão rápida quanto um humano pode ser. A agilidade natural da jovem é aumentada para um nível maior do que a de um medalhista de ouro Olímpico. Ela pode coordenar o seu corpo facilmente com equilíbrio, flexibilidade e destreza. E devido a experiências do doutor Kirky e sua equipe, que quando ela conseguiu escapar da Hydra ela os matou a sangue frio, seu tempo de reação é igualmente melhorado e funciona com eficiência e capacidade sobre-humana. Os tecidos corporais da antiga agente Saskia foram melhorados para o pico do desenvolvimento humano. Embora ela possa ser ferida de maneiras típicas que outros humanos possam ser, ela possui uma excepcional força, resistência e vigor humana. Seus cincos sentidos são melhorados e funcionam no pico da perfeição humana

A Petrov é extraordinariamente capaz de suportar tortura. Ela foi extensivamente treinada pela Hydra e algumas agentes da sala vermelha, trabalhando frequentemente com algumas das antigas viúvas negras, inclusive a mais famosa delas, a própria Natasha Romanoff, para suportar métodos de interrogação desumanos em longo prazo. E embora ela seja suscetível a doenças, seu corpo foi aprimorado com biotecnologia para fazer com que seu corpo resistisse ao envelhecimento e a doenças, além disso, ela se cura a um ritmo mais acelerado que o de um humano normal. O variante do Soro do Super Soldado que lhe foi aplicado sem que ela queira quando a mesma tinha quinze anos e logo após o complemento do soro aos vinte anos também estendeu sua vida útil, diminuindo drasticamente o seu processo de envelhecimento natural. Embora ela tenha quase cem anos, e para ser mais exata Maeve possui a idade de noventa e oito anos de idade, ela tem a aparência juvenil e a vitalidade de uma mulher no auge físico de sua vida.

- Você viu as notícias?

Perguntou Emeraude após abrir a porta do apartamento que ela e Maeve viviam.

- Que notícias?

Perguntou a Petrov, fechando a tela de seu notebook e a encarando curiosa.

A morena respirou fundo, colocando as compras do mercado recentes que havia feito encima da mesa, perto dela e pegou o controle de televisão e a ligou. Na pequena tela do aparelho mostrava se um grande estádio de esporte, com uma grande multidão de pessoas nos auditórios e vários dançarinos com roupas e uniformes misturados com as cores azuis, branca e vermelha. As cores do uniforme do Capitão América, pensou Maeve se aproximando da televisão ainda a encarando sem entender o que estava acontecendo ali. 

Emeraude continuava em silencio, esperando alguma reação da melhor amiga ao lado.

- Senhoras e senhores. – começou a apresentadora sorridente. – Seu novo Capitão América!

- Bom dia, América!

A Petrov revirou os olhos, ainda sim não falando nela. Ela não queria tirar conclusões precipitadas, em todos seus anos de vida ela havia apreendido a escutar primeiro e dar sua opinião depois.

– Desde já obrigada por ter vindo ao nosso programa de hoje. – O Walker sorriu após a fala da apresentadora. – Isso deve ser divertido! Como é voltar para sua antiga escola depois de tantas mudanças?

- É ótimo! – sorriu.

- Acho que a primeira coisa que todos querem saber é como é ser o Capitão América? – perguntou à apresentadora. – As águias voam sobre você por onde anda? – brincou.

John riu. – Sim! E as bandeiras começam a tremular majestosamente ao vento.

- Como tem sido a turnê? Fizeram uma grande campanha.

- É a maior honra de minha vida. – respondeu honesto. – Mas eu estou um pouco chocado com isso, eu acho. Como um cara como eu veio parar aqui?

- Espere! – a apresentadora o interrompeu. – "Um cara como eu"? Alguém está sendo humilde demais. – olhou para a câmera principal. – Para quem não conhece seu currículo: É a primeira pessoa na história americana a receber três medalhas de honra, participou de missões de contra terrorismo e resgate de reféns, o governo fez um estudo do seu corpo no MIT e você ultrapassou os padrões em cada categoria mensurável. Velocidade, resistência e inteligência.

O Walker riu. – Olhe, é o seguinte, eu não sou o Tony Stark, não sou o Doutor Banner. – a respondeu. – Não tenho equipamentos que brilham nem super força, mas o que tenho é coragem. – a apresentadora assentiu. – Algo que o Capitão América sempre teve, sempre precisou ter, e eu vou precisar dela. Porque tenho alguém para estar á altura.

- Você conheceu Steve Rogers? – perguntou a apresentadora.

- Eu tinha saído do West Point quando Steve voltou. Segui sua carreira atentamente como um dos Vingadores, eu gosto de pensar que meu trabalho foi baseado no dele.

- Sempre quis ser um herói?

- Gostava que meu trabalho fizesse as pessoas se sentirem seguras. Steve Rogers era o tipo que podia fazer isso, Ele me dava esperança. Mesmo nunca tendo o conhecido, sinto que era um irmão. – Respondeu John Walker sorrindo para as pessoas, suas fãs.

Maeve pegou o controle da televisão, a desligando e se levantando rapidamente colocando suas mãos em seus cabelos curtos, recém cortados atraindo a atenção de Emeraude. – O que foi? – perguntou a Dobrev já sabendo a possível resposta de sua melhor amiga e companheira.

– Steve não ia gostar deste John, ainda mais sabendo que não é a pessoa o qual ele escolheu para ser o novo Capitão América. – suspirou.

- Como assim, Maev? "A pessoa o qual ele escolheu para ser o novo capitão America"?

- Steve antes de morrer, ele escolheu um dos seus melhores amigos para ser o novo Capitão América, Sam Wilson. – a respondeu. – Mas ele foi estupidamente burro o dando!

Emeraude assentiu, se sentando numa cadeira próxima a ela. – Às vezes ele o deu para o governo pensando que fariam uma coisa e na verdade, eles fizeram outra coisa, totalmente oposta ao que disseram para ele.

- Está dizendo que, talvez, ele tenha sido enganado?

- Possivelmente.

Maeve pensou, em silencio, por alguns segundos logo concordando com o ponto de vista de Emeraude, saindo da sala de estar do mediano apartamento que ela e a Dobrev viviam, passando por um pequeno corredor e entrar em seu quarto e pegar uma jaqueta de couro preta e a vestindo pelo tempo da cidade estar não muito gelado. Ela caminhou até a cozinha, pegando do porta-chaves a chave de sua moto, junto a seu capacete, e caminhou para a saída. 

– Aonde você vai? – perguntou a morena, curiosa.

- Resolver problemas americanos. – respondeu, sorrindo com a piadinha que havia feito.

Emeraude revirou os olhos. – Tome cuidado, sua idiota.

- Eu sempre tomo, Emer. Sempre.

- Eu não quero pagar as contas sozinha, você tem o direito de me ajudar.

Maeve riu, assentindo e logo saindo do apartamento que vivia com Emeraude.

(...)

- Não devia ter desistido do escudo.

- É bom te ver também, Buck.

O Wilson revirou os olhos.

- Isso está errado.

- Ei, estou trabalhando, está bem? – Sam olhou de canto de olho o Barnes ao seu lado, suspirando. – Essa raiva vai ter que esperar.

Maeve revirou os olhos, caminhando rapidamente pelo telhado do galpão com um equilíbrio perfeito, graças ao soro em seu corpo e logo deu um pulo perfeitamente simétrico, caindo em frente aos dois homens, os assustando. 

– Vocês devem ser os dois melhores amigos de Steve. – encarou o Wilson. – Sam Wilson, o falcão e o escolhido pelo antigo Capitão América a ser o novo Capitão América. – encarou, dessa vez, James. – e você é o antigo soldado invernal, Bucky Barnes. Eu já trabalhei em missões com seu "outro você" há alguns anos. Você mudou, para melhor eu diria. – sorriu. – Eu sou Maeve Dola Petrov, prazer. Antiga amiga do melhor amigo de vocês, também conhecido, como o idoso mais sarado e bonito que eu já conheci.

Sam e Bucky se entreolharam confusos. – Steve nunca contou sobre você para nós dois.

- Nossa amizade era mantida em segredo, ninguém sabia. Apenas nós dois.

- Como vamos saber que você está falando a verdade? – Sam perguntou.

- Ele e eu nos conhecemos em meados de dois mil e quinze, quando Steve estava procurando por você Barnes, após você tê-lo abandonado numa praia e fugir. - Maeve encarou novamente Bucky. – Ele queria minha ajuda, mas não podia ajudá-lo então eu apenas lhe dei um conselho, aliás, fui eu que o contei sobre o soldado invernal ter matado a família Stark e pedi para queimar as ultimas provas de seu crime, o que não ajudou muito já que o filho dos Stark já ficou sabendo e deu um grande problema, incluindo o tratado.

- Eu me lembro de você, você era uma agente da Hydra. Eu e você já trabalhamos em missões. – disse Bucky. – O que lhe faz nossa inimiga, então o que está fazendo aqui?

Maeve riu, se aproximando ainda mais dos dois homens. – Eu era uma agente da Hydra. – o corrigiu. – Eu não sou mais, com muito trabalho eu consegui fugir das garras daquela organização filha da puta. Mas o ponto da questão é, seu amigo, Samuel Wilson, e não eu. Você não sabia o que ia acontecer após ter dado o escudo para o governo? – perguntou encarando Sam.

- Porque todos pensam que eu sabia que isso ia acontecer? É claro que eu não sabia! – exclamou Sam, respondendo os dois. – Vocês acham que não estou arrasado vendo esses caras chamando ele de novo Capitão América?

- Ele não queria isso! – disseram Bucky e Maeve juntos, logo se entreolhando.

- O que querem que eu faça? Ligue para o país e dizer que mudei de ideia?

- Roubar o escudo, talvez? – perguntou Maeve.

Sam riu, incrédulo. – Olha, foi ótimo conhecer você Maeve e foi ótimo revê-lo, Buck, mas eu tenho que ir realmente. Fiquem bem!

- Você não tinha o direito de entregar o escudo.

- Não vai fazer isso. – Sam suspirou. – Não vai vir aqui com sua vida estendida e me falar sobre meus direitos. – o encarou, com uma feição séria. – Acabou, tenho problemas maiores para resolver.

- O que poderia ser maior que isso? – perguntou Maeve, se aproximando dos dois.

Sam retirou seu telefone de seu bolso, começando a mostrar um vídeo para os antigos soldados da Hydra. – Esse cara tem conexões com organizações rebeldes pela Europa Central e Oriental e ele é forte, forte demais.

- Humano geneticamente modificado? – comentou a Petrov.

- Talvez. - Sam deu de ombros. – Ele está conectado a esse grupo online chamado Apátridas. – guardou seu celular em seu bolso. – O Asa Vermelha os rastreou até um prédio fora de Munique. Então é onde estou indo.

- Eu não confio no Asa Vermelha.

- Você não precisa confiar no Asa Vermelha, mas vou ver se está certo. – Sam o respondeu. – Porque tenho a sensação que pode ser parte dos Grandes Três.

- Que Grande Três? – perguntou Bucky.

- Os Grandes Três. – respondeu Sam e Maeve como se aquilo fosse obvio.

- Que Grandes Três? – perguntou Bucky novamente.

- Androides, aliens e magos. – respondeu a Petrov. – Você já foi mais esperto, Barnes.

Barnes revirou os olhos. – Isso não existe.

- Com certeza existe.

- Não existe, não.

- Sempre que lutamos é um dos três! – Sam exclamou.

- Quem é agora, o Gandalf?

- Como sabe sobre ele? – perguntou Maeve com um sorriso sarcástico no rosto.

- Eu li O Hobbit em mil novecentos e trinta e sete, assim que foi lançado.

- Nossa, eu não sabia que o Antigo Soldado Invernal era um geek. - comentou Maeve fazendo Sam rir e Bucky revirar os olhos.

- Magos não existem.

- Doutor estranho. – Sam diz.

- Feiticeiro.

- Errado! Feiticeiro é um mago sem chapéu.

- Nós não tínhamos que ir para Munique chutar algumas bundas? – perguntou Maeve, interrompendo aquela discussão sem sentido de ambos.

- Nós? – perguntou Bucky, a encarando.

- Sim, nós. – o respondeu. - Steve me ajudou quando ninguém mais me ajudou e eu devo isso a ele, por isso vou ajudá-los, apenas isso. – sorriu irônica ao antigo soldado invernal.

- Quanto mais ajuda melhor. – comentou Sam a encarando com um sorriso. Bucky encarou o Wilson, incrédulo. – O que? Ela era amiga de Steve, sem memória. E é uma vítima assim como você daquela merda de organização, então sua ajuda é bem vinda.

- Como você sabe que ela não está mentindo?

Sam suspirou. – Eu confio nela, apenas isso.

Bucky suspirou, irritado. - Essa garota é seu problema, não o meu, Samuel. – encarou a loira ao seu lado. – Eu não confio em você.

Maeve sorriu de lado, irônica. – E eu não ligo para sua opinião, queridinho. – caminhou para frente, esbarrando no ombro de Bucky de propósito e indo em direção ao avião.