𝐀𝐋𝐄𝐉𝐀𝐍𝐃𝐑𝐎 𝐆𝐀𝐑𝐍𝐀𝐂𝐇𝐎, ᴍᴀɴ. ᴜɴɪᴛᴇᴅ

PEDIDO: softxhossler

S / N

Man. United 2 x 0 New Castle

Eu gritava e assobiava animadamente, aplaudia e elogiava os jogadores do meu time. Ao meu lado, a mãe do meu melhor amigo sorria.

— O time jogou muito bem hoje! – concordei, esperando Garnacho se aproximar de nós. –

Alejandro era meu amigo de infância, e quanto mais nós íamos crescendo, mais ficávamos unidos. Lembro-me de que Alejandro era super protetor e ciumento, não que tenha mudado alguma coisa, não deixava outros meninos brincarem comigo ou se aproximarem, dizia que eu era e devia ser apenas dele e de mais ninguém. Quando eu brincava com outra criança, Alejandro ficava emburrado e com um bico extremamente fofo. Quando eu me machucava, ele estava lá para secar minhas lágrimas e beijar o machucado.

E isso se estende até hoje. Nos momentos de tristeza, derrota, agonia, onde tudo parecia errado e parecíamos desamparados, sem forças nem para aguenta o corpo. Conseguíamos ser um pilar para um e para o outro.

Minha mãe amava Garnacho e sabia que ele era uma ótima pessoa, no fundo eu sei que ela gostaria de que um dia eu chegasse em casa e dissesse: "Oi, mãe. Eu e o Garnacho estamos namorando."

Já meu pai costuma julgar as pessoas pelas aparências e nunca esteve interessado em saber quem Garnacho realmente era. Meu pai nunca gostou de Alejandro e achava que ele seria uma péssima influencia na minha vida. Sempre tentava nos separar, mas Alejandro nunca deixava barato e aprontava poucas e boas com a cara do meu pai. Eles sempre se odiaram, e Garnacho sabe o problema que meu pai é na minha vida.

Meu pai é toxico e manipulador, ele sempre tenta ter controle sobre a minha vida. Tentava me privar de fazer muitas coisas, destruía minha autoestima e fazia pressão psicológica, mas Garnacho e minha mãe sempre tentavam me proteger e ajudar. Sou eternamente grata a eles.

— Olha o Alejandro, ele está tão lindinho!

Garnacho sorria com os olhos. Era muito fofo de ver. A cada vitória Alejandro se alegrava, mas essa parecia diferente, ele estava mais radiante.

Seus olhos se encontraram com os meus e ele sorriu de verdade dessa vez.

Ele correu até a arquibancada e pediu para nós descermos. Corri até o garoto e o abracei forte, sentindo o abraço ser retribuído mais fortemente.

— Finalmente você veio para uma final! – ele se afastou rindo. –

— Você é muito dramático, eu sempre venho aos seus jogos!

— Mas nunca veio em decisivos como o de hoje. – Garnacho retruca. –

— O que importa é que você tem a honra de ter a minha digníssima presença em seu jogo. – falei rindo. –

— Ah, muito obrigado, Vossa Majestade. – Garnacho fez uma reverencia enquanto revirava os olhos. — Vem, quero tirar foto com a minha mãe e você, vossa excelência.

— Vou pensar, pobre plebeu. – ele riu e me arrastou para as escadas. –

Caminhamos um pouco pelo campo, cumprimentando alguns jogadores pelo caminho e pessoas que conhecíamos pelo caminho.

— S / N, que saudade! Você desapareceu. – Sancho me abraçou forte, pode-se dizer que ele é um grande amigo meu. Garnacho dizia que ele sempre perguntava por mim e era perceptível seu ciúme em relação a Sancho. –

— Você é dramático, nos vimos semana passada. – Sancho riu e começou a divagar sobre a vitória do United em cima do New Castle. –

Jadon estava para lá de animado e falava sem parar, o que fez com que nossa conversa fosse um tanto quanto longa e me fizesse esquecer um pouco de Garnacho.

— Você vai pra festa do Antony hoje à noite? – Jadon pergunta. –

— Huum, acho que não, talvez eu fique em casa.

— Você vai sim! Vou chamar o Antony e o Garnacho para te convencer ou forçar a ir. – ri de seu drama. — Falando em Garnacho, ele tá olhando pra gente neste exato momento com uma cara nada boa.

Olhei para trás e, realmente, Alejandro estava com uma cara de puro ódio como se tivesse lhe dando o pior dos carrinhos feito na história do futebol.

— Não que ele tenha uma cara naturalmente boa. – dei um tapa no braço de Jadon, que riu e deu de ombros. — Acho que se eu continuar conversando com você por mais cinco segundos, ele vai vir aqui cortar minha língua.

— Para de exagero. O Alejandro tem uma cara de bravo por si só, deve ser só impressão sua. – tentei argumenta, mas eu sabia que tinha algo de errado. –

— Você que pensa, ele não gosta que falem com o amor da vida dele. – Jadon zombou e eu bati nele novamente. Sancho riu. –

— Para, idiota! Agora eu vou, não quero perder minha carona por sua causa. – me despedi de Jadon. –

Alejandro continuou com seu mau humor estampado na cara e nem ao menos se deu o trabalho de falar comigo.

— Já estamos indo para casa, querida. – a mãe de Garnacho disse com um sorriso meigo no rosto. –

— Claro, vamos.

A viagem foi em um completo silêncio, ninguém trocou uma palavra sequer.

— Acho bom você desamarrar essa cara porque eu vou passar o resto da semana com você. – Alejandro bufou assim que eu fechei a porta. –

— O Sancho não perde uma chance quando o assunto é dar encima de você, né? – o rapaz disse ríspido. –

— Com certeza, ele até me chamou para a festa do Antony, que vai acontecer mais tarde. Olha que coisa boa, né? – retruquei irônica. Revirei meus olhos e fui em direção ao banheiro. –

Tomei um banho morno para ver se a água levava embora do meu corpo as impurezas e o estresse que Garnacho me dava. Por bastante tempo eu tive que ignorar o quão gostoso meu amigo ficou, o quão excitante era ter seus braços tonificados rodeando meu corpo e tentar evitar o imaginar sua mão no meu pescoço.

Quando voltei ao quarto, Alejandro estava dormindo sem blusa e agarrado ao travesseiro que era para ser meu. Tirei o travesseiro de seus braços e coloquei no meu lado da cama. Inconscientemente, ele resmungou e se virou para o outro lado.

Como eu estava sem sono, fiquei mexendo no celular e para passar o tempo. Entretanto, Garnacho começou a soltar alguns murmúrios que pareciam de satisfação. Apenas ignorei, pois ele devia estar sonhando.

Alejandro se moveu de novo, dessa vez, me abraçando como abraçava o travesseiro. Seu rosto se encaixou na curvatura de meu pescoço e seus braços se enlaçaram fortemente em minha cintura. Estaria tudo bem, já dormimos abraçados diversas vezes, mas senti algo duro em minha bunda quando seu abraço se tornou mais intenso e sua pélvis friccionar em mim. Suavemente, Alejandro chamou meu nome enquanto apertava minha cintura e sua respiração chegou a vacilar um pouco.

Mesmo inconscientemente, os atos de Alejandro conseguiram me afetar e eu podia sentir meu short de molhado com minha excitação. Eu estava sem calcinha por pura preguiça de procurar uma e também eu ficaria o dia na casa do meu amigo.

Me sentei na cama e comecei a sacudir Alejandro na tentativa de acorda-lo. Depois de bastante insistência, ele acordou de seu sono profundo.

— O que foi, S / N? – Garnacho perguntou coçando os olhos. –

— Você tava murmurando igual um doido enquanto dormia, pensei que estivesse tendo um pesadelo – Alejandro passou a mão pelo rosto, como se quisesse afastar alguma coisa da mente. De repente seus olhos se fixaram em meus seios, que eu só percebi agora que estavam quase para fora da camisa de dormir por conta da alça perdurada em meu braço. — Quer um copo de água? Eu vou buscar pra você.

— Não. Fica aqui. – Garnacho segurou minha cintura e me puxou para o colo dele, sentindo sua protuberância em contato com a minha virilha o que fez com que um arrepio corresse por meu corpo e meu pelos eriçarem. — Eu preciso de outra coisa agora.

E então, seus lábios começaram a despejar beijos por meu pescoço, clavícula e maxilar. Empurrei seus ombros, na tentativa de afasta-lo de mim, mesmo que minha mente e corpo gritassem mais e mais por ele.

Um simples ato seu fez com que eu me lembrasse dos dias em que Alejandro me mandava cantadas e indiretas, seus contatos físicos se tornaram mais presentes e discretamente lascivos.

— Não, Alejandro. – minhas palavras saíram como um sussurro, pois eu também estava tentando impedir de que um gemido saísse de meus lábios. –

— Por que não? – ele deixou sua cabeça e descansando em meu ombro.

— Porque somos amigos. – Alejandro riu e olhou em meus olhos. –

— Só você não vê que a gente tem tudo, menos amizade. Só você não vê que eu sou totalmente rendido por você, que eu pisaria em vidro por você.

Sua declaração me deixou em choque. Alejandro sabia esconder seus sentimentos muito bem, ou talvez eu fosse estupida demais para perceber que as "brincadeiras" de Alejandro eram na verdade investidas do mesmo em mim. Por mais que já quase tivéssemos nos pegado há alguns meses atrás.

— Você não tem noção do tamanho da minha vontade de te beijar na frente do Sancho e dizer pra todo mundo que você é só minha. – Alejandro disse apertando minha cintura. –

— E eu sou sua? – aproximei meus lábios dele, quase nos conectando em um beijo. Alejandro zombou e uniu nossos lábios em um beijo quente e feroz. –

— Ainda precisa pergunta ou preciso fazer você gritar meu nome pra você perceber? – Alejandro me beijou agressivo novamente. –

Ele mordeu meu lábio inferior e acabei por soltar um gemido, suas mãos subiram da minha cintura, correndo por meu tronco e levantando minha blusa, logo tirando a peça de meu corpo.

Seus olhos se mantiveram fixo em meus seios. Não consegui conter o gemido quando sua mão foi até meu seio e o apertou. Alejandro começou a chupar a região enquanto massageava o outro com uma mão e a outra descia meu short.

— Você é tão linda. Vai ser um prazer te foder até você perder a voz. – Alejandro disse com a voz rouca enquanto suas mãos acariciavam cada parte do meu corpo. –

Sua mão deixou um tapa indelicado em minha bunda, o que me fez soltar um gemido manhoso e senti um sorriso se alongar em seu rosto. Desci minha mão até sua protuberância, arranhando seu peito e abdômen. Apertei seu pau por cima do short e o rapaz soltou um gemido rouco.

Tirei seu short enquanto beijava seu pescoço. Minha mão subia e descia na extensão, minha boca vagava por seu corpo até chegar a sua virilha. Acariciei sua coxa e Alejandro se arrepiou com meu toque, sua respiração estava desregular.

— Ansioso, Garnacho? – perguntei sorrindo ladino. –

— Me chupa logo... – um suspiro pesado escapou de seus lábios quando deslizei minha boca por seu pau. Era delicioso chupa-lo e ver suas expressões faciais de prazer, ele jogou a cabeça para trás e prendeu sua mão em meu cabelo. — Isso... ah...

Eu não conseguia colocar tudo na boca, mas Garnacho forçou minha cabeça contra seu pênis, fodendo minha boca e apertei sua coxa ao me engasgar com o ato. Eu sentia seu pau ir até minha garganta e sair deliciosamente. Alejandro soltou um gemido gutural e logo senti Alejandro gozar na minha boca.

Uni meus lábios com os de Alejandro em um beijo lento e caloroso, suas mãos vagaram até minhas coxas, prendendo meu corpo fortemente ao seu. Rapidamente, Garnacho me deitou na cama, ficando por cima de mim.

— Eu sei que você é soca fofo, então se eu achar ruim eu não conto pra ninguém. – eu disse rindo enquanto Alejandro vestia seu pau com a camisinha. –

— Quando você estiver andando igual mula manca por aí, eu não conto pra ninguém que eu exagerei na hora de te foder. – Alejandro riu baixo e deu tapa forte na minha bunda. –

Mordi meus lábios para conter o gemido, mas quando Alejandro começou a estocar seu pau com força em mim. Nesse momento, até meu nome eu esqueci. A sensação de tê-lo entrando e saindo fortemente me deixava alucinada. Suas mãos grandes e fortes marcavam meu corpo, assim como sua boca mordia e chupava a carne do meu pescoço.

Em momento algum os movimentos de Alejandro se tornaram erráticos, sempre acertando perfeitamente meu ponto de prazer, ele parecia me conhecer com a ponta dos dedos – e agora assim ele me conheceria dessa forma literalmente. Seu linguajar sujo me estimulava a gemer mais alto. Sua mão se envolveu ao redor do meu pescoço e fez uma pressão suave.

Meu ventre se contraiu e comecei a sentir um frio prazeroso crescer ali. Agarrei seu ombro, cravando as unhas ali.

— Vai gozar, putinha? – concordei com um aceno, Alejandro sorriu ladino e acelerou mais suas estocadas. Alejandro seria a única pessoa que me faria gozar somente me xingando. — Pode gozar, linda.

Suas palavras pareceram gatilhos e eu gozei, soltei um grito agudo e revirei meus olhos. Meu orgasmo foi prologando mais um pouco por Alejandro continuar estocando em mim, buscando o seu orgasmo.

Logo Alejandro relaxou e ejaculou na camisinha, se levantou e jogou no lixo. O rapaz deitou na cama e me puxou para um abraço, minha virilha doía e minhas pernas tremiam. Garnacho percebeu e disse:

— Parece que eu vou ter que arrumar uma justificativa para você estar andando toda manca. – Alejandro riu e me beijou, so que dessa vez, apaixonado e carinhoso. –

— Você vai ter que arcar com as consequências e ter que cuidar de mim.

— Eu posso cuidar de você. – ele deixou um beijo em meus cabelos. –

— Alejandro, querido. Desculpa atrapalhar, mas jantar está pronto, você e S / N devem estar cansados. Inclusive, tentem fazer mais baixo da próxima vez e quero dizer também que eu sempre apoiei vocês como casal, e eu vou adorar você como nora, S / N. – a mãe de Garnacho disse e saiu do quarto. –

Eu e Garnacho nos encaramos e rimos do ocorrido. Talvez não seja tão ruim tentar algo com ele.

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Vamos fingir que eu não sumi sem dar um sinal de vida como se eu tivesse morrido. Eu estava com saudade de postar🥺
(Edit: postei de novo porque tinham alguns erros e acho deu pra perceber, acabei esquecendo de revisar e de editar😰)

Sir Ariella, Febre90's🚬
Imagine©

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