𝚝𝚠𝚎𝚗𝚝𝚢 𝚘𝚗𝚎

O som dos passos pesados de Erwin puderem ser ouvidos por toda a delegacia, atraindo o olhar de todos pelos quais ele passava. Mesmo assim, o loiro não parou um segundo sequer, já conhecendo o caminho de cor até a sala do melhor amigo.

Sem nem pensar em bater, ele abriu a porta e entrou na sala, só parando de correr quando viu o capitão de pé, no meio do cômodo, analisando alguns papéis que tinha em mãos. Devagar, Levi tirou os olhos dos relatórios e se virou para encarar o amigo, que ainda recuperava o fôlego da corrida.

[Nome]... — Erwin dizia, com dificuldade, ainda respirando com dificuldade — Onde... ela está?

Na sala de descanso, com os amigos dela — O baixinho deixou os papéis em cima da mesa e apontou com a cabeça para que o loiro se sentasse em uma das poltronas na sala.

— E o Yeager?

— Preso em uma cela — Ele respondeu, estendendo um copo de água para Erwin, que aceitou agradecendo — Não conseguimos acalmar ele, aí liguei pro irmão dele.

— Zeke, não é? — O loiro esperou o capitão assentir com a cabeça, antes de continuar — Ele já chegou?

— Já. 'Tá junto com o Eren.

— Preso? — Erwin nem tentou esconder o tom de supresa, principalmente quando o mais baixo deu de ombros.

— Não vou muito com a cara dele. Mas, e aí? Vai ver ela?

— Eu tenho que ver ela.

— Eles vão acabar descobrindo que os dois eram seus pacientes ao mesmo tempo.

— Uma hora eles iam ter que descobrir — O loiro já não estava olhando para o amigo. Encarava o copo plástico que tinha em mãos, com um pequeno sorriso, se perguntando se você o odiaria depois de descobrir a verdade.

— Você fez um bom trabalho — A voz de Levi conseguiu tirar ele dos pensamentos, agora encarando o capitão mais uma vez — Tenho certeza de que [Nome] nunca te odiaria, principalmente depois de tudo que fez por ela — Concluiu, como se pudesse ler os pensamentos do mais velho.

O sorriso nervoso nos lábios de Erwin se transformou em um sorriso aliviado. Ele realmente se importava com você, mesmo que a relação de vocês tivesse começado apenas profissionalmente. De todos os pacientes que ele já teve, você foi a que ele mais se orgulhou de ter participado do processo de superação.

Decidido, o loiro suspirou fundo e se levantou, saindo da sala, acompanhado por Levi, que também precisava ir ao seu encontro.

— Eu só tenho uma pergunta, depois de tudo o que aconteceu — Zeke perguntou, sem olhar na direção do irmão, com uma voz séria — Por que caralhos eu também fui preso?

Eren teve que segurar uma risada divertida, quando o loiro virou na direção dele, sentando em um banco, na mesma cela que o mais novo. Somente Zeke para conseguir arrancar uma risada do mais novo em um momento como esses.

— Você tinha dito que o Capitão Levi não ia muito com sua cara — Eren respondeu, dando de ombros — Talvez tenha sido isso.

Aquele merdinha — Sussurrou, com medo que o mais baixo conseguisse ouvir — Mas, e então? O que aconteceu com o Forster mesmo?

— Ele 'tá no hospital, mas o Capitão Levi disse que ele 'tava com uma escolta policial e que iam prender ele assim que tivesse alta.

— Isso é bom — Zeke olhava ao redor, procurando algum guarda, na intensão de pedir para solfarem ele — E ele vai deixar sua namorada em paz?

Não encoste nela.

Não fale com ela.

Nem ouse olhar na direção dela.

As palavras que Eren disse para Floch, enquanto esmurrava o rosto do ruivo, repetidas vezes, ecoou pela mente do Yeager mais novo. Ele sabia que tinha perdido a cabeça de novo e, pior, tinha lhe assustado. Eren tinha prometido para si mesmo de que não seria mais violento na sua frente, mas não conseguiu manter a promessa.

Agora, não sabia nem como encarar você de novo.

— Não acho que ele vai incomodar ela de novo — Respondeu, depois de um suspiro cansado.

— Eu espero que não — Zeke se levantou, indo até a porta da cela, esticando a cabeça, na esperança de encontrar alguém — A última coisa que precisamos é dos Forsters no nosso pé de novo.

Seria maravilhoso se essa história toda tivesse um ponto final. Tanto para os Yeager, quanto para você. A família de Floch já tinha causado problemas demais a todos vocês. Já estava na hora disso ter um fim.

— Aquele baixinho não vai vir mais aqui, não? — Zeke reclamou, se virando para o irmão.

— Quem é baixinho? — Em um pulo, o loiro virou para trás, vendo Levi tirar as chaves do bolso e abrir a cela, com Erwin atrás dele — Eren, você já está liberado — Por um momento, encarou Zeke, com os olhos mais mortos do que o normal — Você também, macaco.

Macaco? — O Yeager mais velho sussurrou, mas não ousou retrucar.

Os dois irmãos saíram da cela e recolheram os seus pertences no balcão. Eren tinha agredido alguns policiais quando chegou na delegacia, então se desculpou com todos eles antes de sair. Ambos tiveram que assinar alguns papéis, se certificando de que estavam mesmo presos e de que pegaram todos os pertences pessoais antes de sair.

Mesmo que estivesse levemente nervoso em encontrar com você de novo, o moreno acabou segundo Levi e Erwin, que iam até onde você e seus amigos estavam.

Sua voz gritando para que Eren parasse de bater em Floch ainda ecoava alto na mente dele, ainda que, na hora, o grito parecesse longe e abafado. Ele só tinha olhos para Floch e para o desejo de socar o rosto do ruivo até deixá-lo desfigurado.

Mas, o moreno nem teve muito tempo para pensar nisso, já que, logo depois, sentiu o próprio corpo ser envolvido por braços pequenos. Quando olhou para frente, os olhos dele se arregalaram quando percebeu que era você, o abraçando, enquanto enterrava o rosto na curvatura do pescoço dele.

O cheiro do seu perfume rapidamente atingiu as narinas dele, fazendo Eren perceber o quão ele adorava esse cheiro. Nem demorou muito para reagir e lhe rodear com os braços fortes e longos dele, ainda que estivesse meio receoso com você ter o visto daquele jeito.

— Você 'tá bem? Se machucou? — Você perguntou, se afastando levemente dele, só o suficiente para conseguir ver o rosto do moreno.

Eren tinha um corte pequeno no lábio inferior, um hematoma claro debaixo do olhos esquerdo e um corte da sobrancelha direita.

— Devia ver como ficou o outro cara — A brincadeira dele lhe deixou mais aliviada, arrancando um sorriso involuntário seu.

— Você realmente arrebentou ele — Reiner falou, fazendo você se virar para trás e encarar os amigos, que estavam todos sentados em uma das mesas do refeitório.

— Disseram que ele teve que passar por uma cirurgia de emergência pra reconstruir o rosto — Annie falou, não tentando esconder o sorriso satisfeito que tinha no rosto.

— Ele só deve ter quebrado o nariz — Foi a vez de Armin tentar amenizar a situação, ainda preocupado que Eren possa ser preso por agressão.

— Por mim ele podia ficar desfigurado mesmo — Mikasa disse, cruzando os braços na frente do peito — O que ele fez com [Nome] foi horrível. Espero que apodreça na cadeia.

Bertolt e História assentiram com a cabeça, concordando.

Você olhou ao redor, parecendo atenta à conversa, mas você não absorvia nada do que era falado. Agora, vendo todos eles aqui, você percebeu como cada uma dessas pessoas teve um papel crucial para que você deixasse de ser atormentada pelos pesadelos que Floch tinha trazido para a sua vida.

Se não fosse por cada um deles, talvez você não estivesse aqui hoje. Talvez, você teria aceitado voltar com o ruivo, apenas pelo medo do que ele poderia fazer se você não voltasse. Talvez, algo pior poderia ter acontecido. Mas nunca saberemos.

O importante é que você estava lá e bem, com todas as pessoas que eram importantes para você reunidas. Finalmente, tudo estava caminhando para o fim. Finalmente, você se livraria de uma vez desses pesadelos.

— O que importa é que acabou — Você acordou de seus pensamentos, assim que a voz de Erwin atingiu os seus tímpanos e a mão dele tocou o seu ombro.

— Senhor Smith — Você disse, claramente feliz em ver o mais velho — O senhor também veio.

— Você conhece ele? — Eren perguntou, franzindo as sobrancelhas.

— Claro, ele é o meu psicólogo.

Ele? — O Yeager repetiu, surpreso, e encarou o mais velho, que apenas piscou para ele — Eu devia ter imaginado — Sussurrou.

— De qualquer forma — Levi interrompeu, provavelmente para limpar a barra do amigo, que ainda não achava que era o melhor momento para lhe contar a verdade — Quando Floch chegar, vamos prendê-lo — Agora, ele olhava especialmente para você — Vai querer falar com ele?

— Não — Ymir falou no seu lugar, se levantando da mesa e indo até vocês — Aquele filho da puta já fez muita coisa contra [Nome].

— Ele não vai chegar nem perto dela — Bertolt completou, mesmo que não tivesse levantando da cadeira, como a morena fez.

— Eu quero falar com ele — Sua voz não era baixa, como de costume. Era firme e sem vacilos. Nem o seu olhar era baixo e reprimido. Você estava decidida a terminar com tudo isso de vez e deixar tudo o que aconteceu para trás e, para isso, precisaria enfrentar a raiz do problema.

— Tem certeza? — A voz de Erwin estava repleta de preocupação, mas não de insegurança. Ele sabia que você era capaz disso.

Por isso, você apenas esboçou um sorriso confiante, respondendo logo em seguida:

— Tenho.

[...]

Sinceramente, achei muita idiotice você vir aqui — Mesmo algemado e com o rosto coberto de curativos, a voz de Floch exalava confiança e superioridade — Ou você só voltou pra pedir desculpas e implorar pra voltar comigo?

— Eu não sei porque você insiste tanto nisso — Sua voz era baixa, mas firme. Seus olhos estavam presos no rosto do ruivo. Agora, ele não parecia tão perigoso assim, e isso não tinha nada haver com as algemas que ele usava. Na verdade, o fato de ele não poder mais entrar na sua cabeça e fazer você acreditar em todas as mentiras sobre depender dele era o que fazia ele não parecer mais tão assustador — Mas não vamos voltar, Floch.

— Isso é alguma piada de mal gosto, não é?

Você revirou os olhos. Nunca passou pela sua cabeça que Floch também tivesse muitos problemas pessoais que precisavam ser tratados. A obsessão que ele tinha por continuar a ter você na mão dele era uma prova evidente de que ele precisasse de ajuda.

— Vou recomendar um psicólogo muito bom para tratar de você, quando estiver preso.

— Acha mesmo que eu vou passar muito tempo na cadeia?

— Acho — Sua resposta foi tão sincera e sem vacilo que até fez o ruivo franzir as sobrancelhas, como se estivesse caindo na real — Mas isso vai fazer bem pra você.

— Isso não muda o fato de que você nunca vai achar alguém que te ame tanto quanto eu amei.

— Aquilo não era amor, Floch — Você já não olhava mais para ele. Não por vergonha, mas porque estava pensativa. Toda a trajetória que vocês tiveram como namorados passou como um flash na sua mente, lhe fazendo perceber algumas coisas que você nunca tinha pensado antes — Você não gostava de mim, só gostava do controle que tinha sobre mim. E eu nunca gostei de você, só tinha medo de não achar ninguém, como você sempre disse que ia acontecer — Por incrível que pareça, o ruivo não disse nada. Apenas lhe encarava, com as sobrancelhas meio franzidas, como se estivesse surpreso por você estar falando tanto — Nosso relacionamento nunca fez bem para nenhum dos dois. Eu realmente espero que você consiga ver isso, como eu consegui, e siga em frente. Também espero que você consiga se tratar e criar um relacionamento descente daqui para frente, com uma pessoa que te faça bem e que você também faça bem para ela.

— Acha mesmo que o Yeager vai te fazer feliz?

— Eu tenho certeza disso — Agora, você voltou a olhar nos olhos dele de novo, percebendo, pela primeira vez, o quão frágil eles eram — Eren é como uma lanterna que apareceu no meio da escuridão que era minha vida. Eu sou muito agradecia a ele por tudo o que ele fez por mim nesses meses.

— Então você só 'tá com ele por causa da ajuda?

— Eu 'tô com ele, porque eu o amo — Você sorriu — E é exatamente isso o que o amor deveria ser. Uma troca. Ele me ajudou a passar por todos os meus traumas e inseguranças, e eu ajudei ele a lidar com as crises e ataques de raiva. Nós ajudamos um ao outro.

— E eu só te sugava? — A pergunta dele não tinha um tom de ironia, e sim de curiosidade, como se ele realmente estivesse tentando entender o que você estava querendo dizer.

— Exatamente — Seus olhos suavizaram quando você percebeu que a expressão dele não estava mais tão irritada quanto antes, quase parecendo compreensiva — Nosso relacionamento era muito tóxico. Tanto porque você me fez criar uma dependência emocional enorme, quanto porque eu não conseguia estabelecer limites e te mostrar o quão errado era a sua manipulação.

Você parou de falar e observou ele por algum tempo.

Floch não falava nada, nem olhava mais na sua direção. Olhava para as algemas que minha no pulso, presas a uma barra de metal que tinha em cima da mesa. A sala de interrogatório que vocês estavam era pequena e tinha uma parede espelhada, e você sabia que o Capitão Levi estava lá, para se alguma coisa acontecesse.

Pela primeira vez, você percebeu o quão indefeso e vulnerável Floch podia ser. Até se sentia boba por ter tido medo dele durante tanto tempo. Mas era assim que um relacionamento abusivo acontecia. Depois de entender isso, você parou de se culpar por ser "fraca" e se concentrou em se tornar mais forte.

Talvez tivesse sido isso o que fez você conseguir encarar o ruivo cara a cara, depois de tudo o que aconteceu.

Se ainda fosse a você de antes, essa conversa nunca estaria acontecendo. Se você não tivesse mudado, já teria fugido dele, com medo.

Mas, aqui estava você. Olhando para o homem que tomava conta dos seus piores pesadelos. Agora, ele não parecia tão perigoso assim.

Agora, você não parecia tão fraca assim.

O olhar de Floch só se voltou para você novamente quando o barulho da sua cadeira sendo arrastada ecoou pela sala. Depois de um suspiro cansado, você se levantou e encarou, pelo que seria a última vez, o seu ex namorado responsável pelas suas mais terríveis e pavorosas lembranças.

O motivo de todas as suas inseguranças e medos estava bem na sua frente, mas você esboçou um sorriso de lado, quase que piedoso.

— Realmente espero que você fique bem.

O que antes era uma expressão de surpresa no rosto do ruivo, se tornou um sorriso debochado e irônico.

— Acha mesmo que eu vou acreditar que você deseja alguma coisa boa pra mim? — Ele perguntou, fazendo você franzir as sobrancelhas — Eu te destruí, [Nome]. Tirei toda a sua sanidade mental e torturei você durante meses. Te agredi física e psicologicamente, até você não aguentar mais — Você ouvia atentamente as palavras dele, sem nem desviar o olhar — E vai me dizer que você espera que eu fique bem?

— Você tentou, mas não conseguiu me destruir — Respondeu, com o mesmo sorriso de antes — Chegou bem perto, na verdade. Mas eu tive pessoas que me ajudaram a não desistir — Você se virou e andou até a porta, girando a maçaneta, só se virando para falar pela última vez — Espero que você encontre pessoas que possam te ajudar também.

E saiu.

Assim que fechou a porta atrás de si, você encostou as costas nela, soltando um suspiro pesado. Nem tinha percebido que estava chorando. Só quando as lágrimas começaram a escorregar de sua bochecha, caindo no chão, foi quando você colocou a mão no rosto.

Mas você não se sentia triste.

Muito pelo contrário. Era como se um peso enorme tivesse saído de suas costas. Você se sentia leve como nunca. Como se tivesse recomeçado. Todas as pendências antigas pareceram sumir da sua vida e uma paz indescritível tomou conta do seu corpo.

As lágrimas pesadas continuavam a rolar, mas você não tentava impedi-las. Elas só serviam para mostrar que você tinha conseguido. Que estava tudo bem.

— Princesa? — A voz baixa de Eren foi alta o suficiente para fazer você levantar a cabeça e encarar as íris esmeralda, que sempre lhe trouxeram tanto conforto e segurança.

O moreno não disse nada, talvez entendendo como você estava se sentindo. Ele apenas foi até você e lhe envolveu com os braços fortes. Você se deixou encolher no corpo de Eren, muito maior do que o seu, não tentando impedir as lágrimas, que ainda insistiam em rolar, silenciosamente.

Nenhum de vocês dois falaram por um bom tempo, e você agradeceu mentalmente ao Yeager por isso.

Somente quando as lágrimas sessaram, você respirou fundo e se afastou delicadamente dele, se sentindo ainda mais leve do que antes.

Eren tinha um sorriso indescritível no rosto, como se estivesse aliviado e extremamente feliz ao mesmo tempo. Você até tinha se esquecido que, do mesmo jeito que ele foi uma lanterna na sua vida, você também foi uma na dele, o guiando por toda a escuridão.

— O pessoal 'tá lá fora, querendo comemorar o fim dessa história — Ele disse, ainda lhe encarando nos olhos — O que você quer fazer?

— A gente podia pedir pizza lá em casa — Sugeriu, já seguindo o moreno pelo extenso corredor da delegacia, em direção aos seus amigos — Preciso agradecer por toda a ajuda.

— Então 'tá decidido — Eren pegou sua mão e a levou até os lábios, beijando os seus dedos, arrancando um sorriso involuntário seu — Vamos pra casa.

Você assentiu com a cabeça, voltando a segui-lo. Quando chegaram novamente no refeitório, não foi difícil convencer todos eles a irem até a sua casa, comemorar. Afinal, todos eles tiveram papéis importantes na sua recuperação.

Reiner, Ymir, Annie, Bertolt, Mikasa, Armin, História, Zeke, Erwin, Levi e Hange.

Você seria eternamente grata a cada um deles, sem dúvidas. E, olhando ao redor, enquanto comiam pizza espalhados pela sua sala de estar, você se tocou de que não poderia pedir por companhia melhor.

E também tinha Eren.

A lanterna no meio da sua escuridão.

Você sempre foi rodeada de tantos medos e inseguranças, cega demais para ver o que estava bem na sua frente. Mas, agora, você tinha percebido algo muito importante.

Finalmente, você não estava mais na escuridão.

* notas da autora *

Então gente, como tudo uma hora tem um fim, essa fanfic também chegou ao dela.

Eu agradeço imensamente a todo mundo que me acompanhou até aqui. Se não fosse por vocês, eu já teria desistido a muito tempo.

Cada estrelinha, cada comentário, cada crítica, cada mensagem faz uma diferença enorme na nossa vida como escritores.

Quem me acompanhava desde o início sabe que essa fic passou por muitas mudanças (acho que reescrevi ela umas três vezes), mas, finalmente, eu consegui desenvolver alguma coisa que eu gostasse bastante.

Eu não costumo explorar tanto o interior ou traumas dos personagens das minhas histórias, então essa fic me marcou muito nisso. Nunca passei por um relacionamento abusivo (então eu posso ter até me expressado mal em alguma parte da história), mas escrevi ela pensando em todas as pessoas que passam por isso cotidianamente.

Mais uma vez, muito obrigada a tod@s vocês que chegaram até aqui.

Espero que vocês tenham gostado de ler essa fic tanto quanto eu gostei de escrever ela.

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