xvii. cranks
ᥫ᭡ 𝐅𝐈𝐑𝐄 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 ೃ
꒰ 𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗗𝗘𝗭𝗘𝗦𝗦𝗘𝗧𝗘 ᵕ̈
❝ Cranks ❞
࿐「 🔥 」࿔
Os adolescentes corriam em meio a tempestade para escapar e despistar dos homens do CRUEL que os perseguiam a todo custo. Parece que havia dado certo, visto que estavam mais longe. A tempestade de areia ajudou muito a eles escaparem.
—Teresa, espere. Não se perca! — pediu Thomas quando viu que a morena estava correndo mais a frente deles.
—Acho que despistamos eles! — comentou Minho ao ver que ninguém mais os seguia.
—Continuem, pessoal. Vamos lá!
—Cuidado! Onde estamos indo mesmo? — indagou o asiático.
Teresa foi a primeira a chegar em um lugar, onde começou a tatear as paredes até achar uma abertura. Sem pensar duas vezes, a morena adentrou o local, ouvindo os gritos dos meninos para não entrar. Mas, ela chamou todos ao ver que aparentemente seria seguro. Minho foi o primeiro a entrar, seguido de Ella, essa que ele ajudou a descer para não escorregar, mesmo sendo areia e que não iria fazer um machucado grave. Todos os garotos os seguiram e logo já estavam dentro do lugar. O asiático pegou uma lanterna em sua mochila, a acendendo para iluminar o local, vendo areia, poeira e alguns destroços ao redor.
—Onde estamos? — perguntou.
—Nós temos que ir! — apressou Thomas, voltando a andar.
—Não, Thomas... — Teresa o chamou.
—Vamos indo. — ele ignorou a morena, começando a andar junto com Minho.
—Thomas, para! — a voz da ruiva fez com que os dois parassem no mesmo segundo. — Nos conte o que está acontecendo. — por mais que a garota soubesse o motivo de Thomas, não poderia deixar na cara dos outros que já sabia.
—É o CRUEL. — ele respondeu, voltando a se aproximar. — Mentiram para nós. Nunca escapamos. Depois que você me pediu ajuda, Aris apareceu no dormitório e começamos a investigar. Nós dois achamos corpos. Inúmeros!
—Como assim? Corpos mortos? — indagou Minho.
—Não, mas também não estavam vivos. Eles estavam ligados a tubos que saíam deles. Estavam sendo drenados. Há algo dentro de nós que o CRUEL quer. Algo no nosso sangue. Temos de nos afastar o máximo possível.
Todos ficaram em silêncio, tentando assimilar todas aquelas informações. Ella sabia que era o CRUEL assim que a levaram para a ala hospitalar e fizeram aquelas coisas com ela, mas não imaginava que havia vários corpos sendo drenados.
E ela também sabe o que há no sangue deles para o CRUEL desejar tanto. Mas as suas memórias estão muito confusas ainda para tentar explicar ou assimilar tudo.
—Tudo bem. E qual é o plano? — perguntou Newt com as mãos na cintura. — Você tem um, né?
—Eu não sei... — foi a única coisa que ele respondeu.
—Nós o seguimos até aqui, Thomas, e agora você me diz que não sabe aonde vamos ou o que faremos.
—Esperem! Janson falou de gente se escondendo nas montanhas. — Aris começou a dizer. — Algum tipo de resistência ou exército.
—O Braço Direito. — Thomas completou. — Se eles são contra o CRUEL, talvez possam nos ajudar.
—Pessoas nas montanhas. Montanheses... — o loiro encarou o garoto. — É o seu plano?
—É a nossa única chance.
—Gente, calma aí. — a ruiva começou a dizer, tirando a atenção de todos para ela. — A pergunta que não quer calar: o que ele está fazendo aqui? — questionou enquanto apontava para Ethan, que estava apenas prestando atenção na conversa. Todos começaram a olhar para o loiro com jaleco. — Você não é um de nós, pelo contrário, é um deles. Inclusive cuidou de mim na ala médica, ou pelo menos diz que cuidou. O que veio fazer aqui? Nos dedurar para o CRUEL? Fazer com que eles nos sigam e nos peguem quando estivermos vulneráveis?
Pior que a desconfiança de Elleanor começou a se fazer presente nos outros. Nem os meninos sabem ao certo como Ethan apareceu, apenas aceitaram que ele fossem com o pessoal. Mas parando para pensar, o que ele realmente estaria fazendo ali?
—Eu quero achar a minha irmã. — ele começou a dizer. — O CRUEL a lançou em um Labirinto há três anos atrás. Eu achei que iria encontrá-la se eu trabalhasse com eles, eu realmente achei que ela estaria entre os outros. Mas, acabei descobrindo que foi resgatada por outras pessoas, o tal Braço Direito. Quando vi vocês fugindo, vi a oportunidade perfeita para me juntar a vocês e encontrá-la.
Ainda sim, todos estavam com um pé atrás. E parece que o Parker percebeu.
—Fiquem tranquilos, eu nunca estive do lado deles! Sempre achei o método deles de acharem a cura desumanos. Eu só queria achar a minha irmã e ir para o mais longe o possível do CRUEL.
—E como podemos confiar em você? — indagou Minho com seu tom de voz desconfiado.
O loiro apenas deu de ombros.
—Eles já estariam aqui agora, pronto para nos levarem de volta, se eu realmente estivesse ao lado deles. — é, ele tinha um ponto. — Isso foi o suficiente?
O grupo se entreolharam, e foi o suficiente para decidirem confiar nele. Ethan está certo, se ele estivesse do lado do CRUEL, os guardas já teriam os achados.
—Gente! Vejam só! — Winston chamou a atenção de todos. — Minho, ilumina aqui.
O asiático iluminou o ponto onde Winston apontava, revelando passos que foram marcados ali.
—Alguém passou aqui. — supôs o garoto.
O grupo decidiu explorar o local, para ver se teria alguma alma viva ou qualquer coisa que sirva de suprimento. Logo eles se depararam com uma porta de enrolar que estava fechada. Provavelmente aquilo era um shopping.
—Vamos abrir! — ordenou Minho assim que viu que do outro lado da porta havia alguns galões de água, dando a entender que teria outras coisas também.
Eles abriram a porta, começando a ver que não tinha apenas galões de água, mas também mochilas e roupas. Caçarola acendeu uma espécie de lamparina enquanto os outros acendiam lanternas que achavam pelo local, com exceção de Ella, que, assim que Ethan ofereceu uma lanterna para a garota, ela estalou os seus dedos, fazendo com que uma pequena chama sobrevoasse ao seu lado e a acompanhasse para qualquer lugar que fosse.
—Já morou gente aqui. — concluiu Caçarola.
—Onde estão agora? — indagou Newt.
—Vamos pegar algumas coisas. — sugeriu Thomas enquanto pegava uma jaqueta e a sacudia para tirar o pó, logo começando a vesti-la. — Tudo que julgarem necessário. Nos separamos para ver e nos reunimos aqui.
O grupo se separou, Thomas e Minho foram para um lado, Aris, Jack e Winston para outro e o resto ficou naquele local para procurar mais coisas.
—É melhor se desfazer desse jaleco, doutor. — diz Ella para Ethan, enquanto se abaixava ao lado dele para pegar algumas coisas necessárias e colocar na mochila. — Podem te identificar fácil com esse tipo de roupa.
O loiro apenas soltou uma risada nasal.
—Valeu pela dica! — ele disse com um sorriso, esse que desmanchou ao se lembrar do que deve ter acontecido com a garota. — Eu tentei, sabe? Eu havia trocado os seus tubos de sangue, entreguei os de outra pessoa para eles, dizendo que era o seu. Mas, acabaram achando os tubos nas minhas coisas, bem no momento que estava voltando lá para jogar fora.
Ele parecia sincero, e realmente estava sendo. Ethan ia cumprir a sua promessa de não contar para ninguém. Evitaria ao máximo que as crianças imunes passassem o que aquelas estão passando. Porém, o seu plano havia dado errado.
—Qual era o nome dela? — perguntou a ruiva enquanto o olhava. O loiro a encarou confuso. — Sua irmã.
Ethan respirou fundo antes de responder.
—Izzy.
—Izzy de Isabella? — outra pergunta, que o garoto respondeu negando com a cabeça.
—Izzy de Eloise. — completou. — Pode parecer um apelido nada a ver, mas era assim que eu a chamava quando éramos crianças. Até o CRUEL a tirar de mim, a fazendo esquecer o nome que eu escolhi para ela junto com o nosso pai. A única forma que pude ficar perto dela, foi mostrando que poderia trabalhar para eles.
Parece que aquele assunto era bastante doloroso para o Parker, visto que ele fungou e respirou fundo para não começar a chorar na frente da garota. Dava para ver que ele sentia muita falta da irmã.
—Posso te fazer uma outra pergunta? — pediu Ella, recebendo um aceno de cabeça de Ethan. — Você está a quanto tempo no CRUEL?
—Já faz um bom tempo, desde os meus oito anos, acho. — tentou se lembrar se era realmente com essa idade que ele havia começado a trabalhar no CRUEL. — Por que?
—Então, você deve conhecer um tal de... Elliott?
—Elliott Paige? Conheci sim. Ele era um grande doutor, bastante renomado e amado. Bem competente. Era o favorito de Ava Paige. Claro que por ser filho dela tinha alguma vantagem.
A feição confusa no rosto da ruiva foi instantâneo.
—Era?
—Ele morreu para o Fulgor há três anos atrás.
Aquela informação deixou a ruiva em estado de choque. Como assim o seu... irmão estava... morto? A única pessoa da sua família que provavelmente seria melhor do que a sua mãe não estava mais entre eles. E também a única pessoa de quem ela não se lembrava. Esperava pelo menos que nos seus sonhos futuros, ele apareça enquanto se lembra do passado.
—Eu vou pegar água ali com o Newt, consegue ficar sozinho? — indagou enquanto mudava de assunto. O loiro assentiu com a cabeça. A garota se levantou com a sua mochila em mãos. — E não se esqueça do jaleco!
Ethan apenas riu enquanto levantava o polegar para ela. Elleanor foi para o lado de Newt, que estava enchendo algumas garrafas.
—Aqui, essas aqui estão limpas. — ele diz entregando duas garrafas para a ruiva, que a pegou e agradeceu com um aceno de cabeça. — Vamos pegar o máximo que conseguir.
—Valeu! — disse começando a encher uma garrafa com um galão de água que estava a frente deles.
—O que eles fizeram com você? — a pergunta do loiro fez com que a garota o olhasse para o mesmo com um semblante confuso. — Você pediu ajuda para o Thomas por telepatia. Eles devem ter feito algo com você.
Ella respirou fundo. Não iria contar as suas memórias, pelo menos não agora.
—Tentaram tirar o que hoje eu posso chamar de dom. — ela respondeu. — Não sei porque eles tentaram fazer isso, mas tentaram.
—Eles te machucaram? — perguntou com um tom de preocupação na voz. Elleanor negou com a cabeça.
—Eu estou bem. — ela deu um sorriso forçado. Mas Newt não havia acreditado nessa resposta. — Eu prometo. Estou bem!
—Tenta falar isso de um jeito mais convincente para o Minho. Ele praticamente surtou quando o Thomas disse que você pediu ajuda. E, se falar desse jeito com ele, acredite, Minho não vai acreditar nenhum pouco e vai se preocupar mais ainda em ver que está escondendo algo relacionado ao que eles fizeram contigo.
—Ella! Achei algumas roupas para nós duas! Vem cá! — chamou Teresa, interrompendo a conversa dos dois amigos. Bem na hora quando a ruiva iria contar para Newt uma parte do que havia acontecido.
—Eu prometo que te conto tudo assim que minha mente se organizar. — garantiu ao loiro antes de se levantar e ir até a morena.
As duas garotas pegaram algumas roupas e as separaram, logo elas se separaram e se livraram das vestimentas hospitalares dadas pelo CRUEL.
Ethan, que estava perto de Newt e Caçarola e sem o seu jaleco, havia desviado o seu olhar para Ella, que vestia uma jaqueta. Porém, Newt colocou os dois dedos em seu rosto e fez com que ele o encarasse, afastando o seu olhar da ruiva.
—O que foi? — perguntou de uma forma confusa.
—Ela já tem dono. — respondeu. — Não de forma assumida, mas é bom não entrar no caminho do Minho. Inclusive, se ele te visse a olhando desse jeito, provavelmente iria arrancar os seus olhos.
O loiro se assustou ao ouvir aquele comentário.
—É sério?
—Não totalmente, mas que ele iria te dar um soco, ia. E depois arrancaria os seus olhos. — continuou. — Por isso, espero que você não tenha outras intenções com a El.
Ethan soltou uma risada nasal, abismado com o que Newt dizia sobre ele ter segundas intenções com a ruiva.
—Fica tranquilo, eu não tenho outras intenções porque eu não gosto dela do jeito que está pensando. Primeiro que nem nos conhecemos direito, e segundo, a Ella não seria o tipo de pessoa que eu teria um relacionamento.
—E por que não? — quis saber Newt.
—Dá para ver que não combinamos. — deu de ombros, voltando a arrumar as suas coisas.
Alguns minutos se passaram, e o grupo estava finalizando de preparar as mochilas. Quando de repente, as luzes se acenderam. Todos haviam ficado confusos e se entreolharam, como se perguntasse o que estava acontecendo. Por isso, resolveram se encontrar com os outros.
—O que foi? — indagou Winston assim que o grupo se aproximou.
—Eu não sei. — respondeu Caçarola enquanto olhava em volta.
—EIIIII!! — um grito masculino chamou a atenção de todos, os fazendo olhar em direção a voz, onde viram Thomas e Minho correndo na direção deles. — CORRAM!
O pessoal estava se perguntando o por quê deles dois estarem gritando para eles correrem, quando viram vários Cranks correndo atrás dos amigos.
—Merda! — murmurou Newt enquanto ajeitava a mochila em suas costas. Logo os outros fizeram o mesmo.
—EIII! VÃO! — berrou Thomas novamente.
—SAIAM DAQUI! — gritou o asiático.
O grupo só começou a correr quando Thomas e Minho chegaram perto deles. Aris jogou uma mochila para o moreno, este que a colocou nas costas enquanto corria junto com os amigos.
—Thomas! O que eram aquelas coisas?! — perguntou Winston enquanto todos subiam as escadas rolantes, que estavam paradas, com rapidez.
—Eu não sei! Só corre! — respondeu.
O grupo subiu as escadas, virando em seguida. Logo, eles se depararam com mais dois Cranks correrem na direção deles.
—Aris, não! — berrou um dos garotos quando viu que Aris partiu para cima dos monstros.
O garoto acertou as pernas dos Cranks com uma barra de metal, a criatura caiu, separando o grupo de Ella, Ethan, Thomas e Teresa. Os dois morenos acabaram ficando em uma escada rolante enquanto o loiro e a ruiva ficaram em outra. Cada escada tendo um Crank os impedindo de se juntarem ao grupo. Logo, o outro enxame de monstros começaram a se aproximar, fazendo o restante do grupo voltar a correr.
—VÃO! DEEM A VOLTA! — ordenou Thomas aos berros.
—ELLA! CUIDADO! — alertou Ethan enquanto via o Crank se movendo na direção da ruiva.
O garoto levou um susto ao ver que outro Crank escalou a escada e estava bem ao seu lado, tentando o atacar. Elleanor se segurou com as duas mãos no corrimão e deu um chute com os dois pés no monstro, fazendo ele cair no chão. Quando o Crank se posicionou a frente de Ethan, ele deu um soco em seu rosto deformado, o empurrando logo em seguida. Ella se desviou antes dele voar para cima do outro.
—Vem, vem! — chamou o loiro enquanto voltava a subir as escadas.
Do outro lado, os meninos fugiam dos Cranks, onde Minho acertou um dos bichos com um soco enquanto os outros subiam as escadas.
—Minho, venha! — apressou Caçarola para o asiático, o puxando para correr pela escada.
Jack havia sido o último a subir, mas foi impedido por um Crank que pulou na direção da escada, agarrando Caçarola, o garoto conseguiu fazer com que o monstro soltasse o amigo, fazendo ele cair para baixo, Caçarola voltou a subir as escadas, mas Jack não teve muita sorte. Outra criatura o pegou por trás, o impedindo de avançar. Ele o puxava para atrás, enquanto outro Crank o pegou também, levando Jack para a parte de vidro do andar, onde quebrou e fez com que ele ficasse pendurado com o bicho o segurando.
—CAÇAROLA! — berrou Jack, chamando pelo o amigo.
—JACK! — o moreno o chamou de volta enquanto se aproximava para ajudar o garoto, tentando o puxar de volta para cima.
Porém, não deu certo. Outro Crank que estava do outro lado puxou na direção de Jack e do outro bicho que o segurava, puxando os dois para a morte certa. Jack se foi.
Porém, não havia tempo de se lamentar, Winston e Minho puxaram o amigo para correr com eles ao ver que mais Cranks se aproximavam.
O grupo se juntou novamente, voltando a correr. Eles corriam em uma espécie de passagem, onde havia vidros de cada lado, logo indo para um corredor que tinha portas, também de vidro. Nesse momento, a vontade de viver era maior do que qualquer cansaço que poderia aparecer.
—Nós temos que achar um jeito de sair daqui! — exclamou Caçarola enquanto corria ao lado de Minho.
—VÃO! — ordenou Thomas, que estava mais para atrás junto com Newt.
Em questão de segundos, um dos vidros foi quebrado, onde um Crank apareceu e agarrou Newt no chão.
—NEWT! — berrou a ruiva quando viu o bicho em cima dele.
—GENTE, ME AJUDEM! — pediu o loiro enquanto tentava impedir o monstro de atacá-lo.
Thomas se aproximou dos dois, chutando o Crank para o outro lado, onde havia uma meia parede de vidro que se partiu, fazendo com que o monstro caísse para fora.
—Newt, você está bem? — indagou Thomas enquanto ele e Ella o ajudava a se levantar.
—Tudo bem. Valeu, Tommy. — ele agradeceu.
—Vamos! Não parem! — ordenou Elleanor quando viu que mais Cranks se aproximavam. O grupo voltou a correr.
Minho havia achado uma entrada que possivelmente havia uma saída ou que pudessem se esconder e auxiliava todos a entrarem lá. O desespero e a adrenalina tomava conta no corpo e mente de todos, ainda mais ao correrem em um corredor muito menor e estreito. Thomas corria na frente, tentando abrir as portas que havia naquele minúsculo corredor, porém, todas estavam fechadas. O moreno parou de frente a uma que havia uma maçaneta, tentando fazer força para abri-lá, mas ele mudou de ideia ao ver que os mortos-vivos adentraram o corredor, fazendo todos voltarem a correr.
—Sem saída! — diz Minho quando chegaram até o fim do corredor.
Porém, havia uma porta ali, essa que Thomas percebeu que o trinco poderia ser quebrada se arrombarem a porta.
—NOS TIRE DAQUI, THOMAS! — ordenou Teresa.
—POR AQUI! — disse o moreno, começando a chutar a porta com a ajuda de Minho e Ethan.
—Vou atrasá-los! — avisou Winston pegando a arma que havia consigo.
—Eu te ajudo! — disse Ella enquanto se juntava ao garoto, que começou a atirar nos Cranks que se aproximavam.
Elleanor se preparou para suas mãos fazerem o fogo e lançar no grupo de monstros que se aproximavam. Seus olhos ficaram laranjas e não demorou muito para as chamas aparecerem nas suas palmas, e então, ela direcionou o fogo na direção do mortos-vivos. O fogo fez uma barreira grande, fazendo com que alguns se queimasse e caíssem no chão, porém, os que estavam mais atrás passaram pelas chamas sem nenhuma dificuldade.
—ABRAM A PORTA! — berrou Winston.
—SAIAM! — avisou Caçarola enquanto pegava impulso para se jogar na porta. Todos se afastaram da passagem do moreno, que conseguiu abrir a porta ao se jogar contra ela.
—Vamos, está aberta! — apressou Minho.
Todos começaram a atravessar a porta, a ruiva puxou Winston já que estava mais perto dele. Porém, antes dele sair, um dos Cranks o pegou pela mochila, o fazendo cair no chão e ser arrastado para o lado de dentro. Minho e Thomas fecharam a porta antes que o garoto fosse levado pelos monstros. Newt, Caçarola e Ella seguraram as mãos e braços dele, o puxando para os Cranks o soltar. Thomas também ajudava, tentando puxar a camisa do garoto para os bichos o soltar, mas na verdade, eles não soltavam, o que piorou a situação já que as unhas dos mortos-vivos faziam rasgos profundos. Elleanor se agonizou ao ouvir os gritos de dor e desespero do amigo. Foi então, que ele finalmente foi solto.
—Vão! Vão! Vão! — ordenou Thomas.
—Levanta, Winston! — pediu Newt enquanto o puxava para cima junto com Caçarola. O garoto se apoiou nos dois amigos enquanto tentavam correr o mais rápido o possível. Ella corria um pouco mais a frente deles por ser um pouco mais rápida.
O ouvido da garota ficou abafado, apenas ouvindo seu batimento cardíaco e um pouco dos seus passos. A adrenalina realmente tomou conta do seu corpo.
Eles finalmente havia despistado os Cranks, se escondendo em um monte de pedra que formava uma espécie de cabana para o grupo. Todos estavam amontoados lá dentro e juntos. Todo mundo estava ofegante, cansado e assustados, mas evitavam ao máximo fazer barulho. Thomas foi o último a chegar, desligando a sua lanterna rapidamente. Os sons dos bichos eram a única coisa que eles escutavam do lado de fora. A noite seria muito longa para eles.
Como assim um capítulo deles naquele shopping abandonado deu quase 3500 mil palavras? SOCORROOO
Primeiramente quero agradecer aos 3,4k de votos! Sério gente, MUITO OBRIGADA MESMOO A TODO APOIO E CARINHO QUE VOCÊS DÃO PARA A FANFIC💜✨️
A Ella tem um irmão vei! Mas, infelizmente esta morto. A bichinha não tem um dia de paz😔☝🏻
Começo o próximo capítulo com uma memória? Ou uma cena fofa do nosso casal? Ou os dois? 😝
Gente, eu tô amando TANTO escrever essa fanfic que Meu Deus! Acho que jaja chegamos no terceiro ato de tão ansiosa que eu tô! Espero que vocês estejam gostando de ler assim como eu estou de escrever🫶🏻
O que acharam do capítulo? O que estão achando da fanfic até agora? Opiniões sinceras por favor!
SIM! Eu escrevi a morte do Jack, porque acho COMPLETAMENTE injusto tirar um personagem do nada só porque ele é figurante! Mesmo sendo um figurante, ainda sim era amigo do pessoal, e acho injusto isso! Por esse motivo que decidi colocar a morte dele, que está disponível em uma cena deletada.
Quais são suas teorias sobre a irmã do Ethan, a Izzy? Está morta? Viva com o braço direito? Aff, como odeio fofoca pela metade😭💔
E sim, mudei a decoração do layout DE NOVO! Não estava gostando do outro e agora eu ACHO que está bom😝
Peço perdão pelos erros ortográficos ou erros de roteiro, tento ao máximo evitá-los mas pode passar despercebido.
Vejo vocês no próximo capítulo💜✨️
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top