capitulo vinte e um.
— já vi furacões maiores que seus olhos,
mas nenhum deles
me consumiu como você.
Rintarou.
Meus lábios entreabertos sussurravam a conotação do seu nome enquanto ele beijava lentamente a lateral do meu pescoço próximo ao meu ouvido. O ar quente de sua boca misturada com sua respiração batendo na minha derme arrepiada, era como se levasse ondas de choque por todo o meu corpo, cada nervo avisava claramente ao meu cérebro o efeito que Suna Rintarou causava em mim. Eu sentia minha região íntima pulsar no tecido da minha calcinha, não me surpreenderia se eu já estivesse molhada.
— Gostaria de te levar para casa. - Rintarou comentou ainda com seus lábios colados no meu ouvido.
O que foi um grande golpe baixo, pois eu ali, naquele estado, confirmaria qualquer coisa que ele me pedisse, então a única coisa que eu pude responder, foi;
— Por favor.
Agarrei seus ombros enquanto ele nos levantava do chão frio que a terra emitia. Seus braços me envolveram em um abraço quente e forte. Era como se estivéssemos tentando unir nossos corpos ali, era uma conversa de derme e conexão que apenas o corpo um do outro podiam transmitir. E quando ele me soltou senti todos os meus poros clamando por ele de novo, foi um ato simples e comum, mas para mim, era carregado de emoções e sentimentos que meu corpo tinha por Suna.
O moreno ligou a moto e eu segui os seus passos até estar novamente em cima de sua máquina, porém dessa vez agarrada em sua cintura enquanto ele acelerava rua a baixo, deixando para trás toda a visão que tínhamos da cidade daqui. Enquanto íamos para o seu apartamento eu não deixei de olhar em nenhum momento a paisagem que tiramos dali. Era tudo tão bonito quanto ele, e o lugar ficaria guardado para sempre em minha memória.
[...]
Assim que subimos para a cobertura, notei que o gatinho Moon ainda estava aqui, ele parecia solitário nesse imenso apartamento. Procurei sua tigela trocando a água por outra.
— Não imaginei que ficaria com ele. - comentei quando vi Suna nos olhar.
— Por que não? Ele é um ótimo ouvindo. - piscou para mim.
Concordei rindo e o acompanhei para a sacada do apartamento, Rintarou parecia querer conversar alguma coisa comigo, porém nem eu, nem ele sabia como começar um assunto. Assim que pousei minhas mãos no muro, percebi que já deviam passar da meia noite, o céu estava ficando cada vez mais escuro, apenas as estrelas se destacavam ali.
— Sabe, descobrimos que a namorada da Isabella que tirou a foto nossa. - continuei olhando para o céu.
— Eu sei, Osamu me disse isso há tempos. - comentou e eu lembrei que os dois juntos eram incríveis fofoqueiros, não tinha como ele não saber.
— Sei que eu já disse isso, porém eu queria que você soubesse que eu sinto muito. - mordi o interior na minha bochecha.
— Sabe, desculpas agora não vai mudar nada do que fizemos, gostaria de esquecer esse assunto por agora, afinal eu também errei.
Ficamos em silêncio por um tempo, no fundo eu concordava com Suna, mas ainda havia tanta coisa para falar sobre, que deixava minha cabeça em turbilhões com pensamentos inevitáveis.
— Quero te mostrar uma coisa. - sua voz me tirou dos pensamentos e eu apenas concordei o seguindo.
Atravessamos o corredor e fomos direto para o quarto principal, era a primeira vez que eu entrava ali, e enorme era uma palavra pequena para descrever o local. Havia inúmeras obras de arte pela parede, eu supôs ser todas Rintarou que fez, a cama no centro arrumada parecia ser pouco utilizada, mas o que mais me chamou atenção foi a enorme sacada que a suíte tinha. Suna abriu as portas francesas e caminhei até lá, era menor que a sacada da sala, mas ainda sim, tinha um bom tamanho. Ali um colchão de acampamento estava jogado no chão, e ao redor tinha alguns travesseiros.
— Aqui é a melhor vista que existe da lua, deite e verá. - ele comentou dando espaço para eu passar, e assim como pedido, eu fiz.
Assim que deitei no colchão eu pude perceber como a vista dali era extremamente atraente, a lua iluminava todo o local deixando que seu cinza dominasse o espaço que eu divida com Suna. No momento em que ele também deitou ao meu lado, pude observar ele tragando um cigarro enquanto mantinha seus olhos fechados. Ele parecia relaxado e totalmente confortável ali, já eu estava inquieta, apesar de sentir todo o meu corpo hipnotizado pela lua, era impossível negar que não me sentia elétrica com o moreno tão próximo de mim assim, estávamos criando uma intimidade que eu nunca pensei que teríamos, e isso causava imensas borboletas ao redor da minha bile.
A minha mão estremeceu enquanto eu a levantei do lado do meu corpo até pousar em cima dele, eu o abracei devagar, foi gentil e puro. E todo o meu corpo se arrepiou quando seus dedos quentes me puxaram mais para ele, me fazendo sentar em cima do seu corpo com suas mãos agarrando meus pulsos e logo depois a lateral do meu quadril, eu tremi ali com o ato. Eu o olhei e percebi que ele tinha deixado o cigarro dos lábios porém seus olhos ainda estavam fechados. Era como se ele estivesse totalmente desarmado ali para mim, sem nenhum filtro ou brincadeiras. Aproveitei a chance o beijando calmo pela lateral do rosto e descendo para seu pescoço e parei apenas quando mordi o lóbulo de sua orelha. Inalei aquele cheiro maravilhoso que apenas o seu corpo exalava, não era o perfume, era sua pele que cheirava tão bem daquele jeito, era quase como um vício para mim, poderia morar facilmente no seu cangote.
— Se continuar desse jeito, não terei mais nenhum controle de minhas ações. - ele sussurrou e senti um frio na barriga se espalhar até o início da minha espinha.
— Eu não ligo nenhum pouco. - comentei voltando a encara-lo e dessa vez seus olhos fitavam com vontade os meus, foi inevitável não corar.
Suas mãos agarram meus cabelos com tamanha força fazendo minha cabeça inclinar um pouco para trás e ali seus lábios chupavam com força a pele exposta do meu pescoço. Sentia seus dentes morderem e machucar toda a região sensível ali, porém eu não tive nenhum tempo para reclamar quando sua boca atacou ferozmente a minha, com sua língua chupando a minha eu sentia suas mãos subirem minha regata sem nenhuma paciência me fazendo tirar a peça de roupa. E quando fiz o ato, paramos o beijo e ele me encarou desse seu olhar de pura luxúria sobre o sutiã de renda preta que eu carregava colado no corpo. Sua mão agarrou meu peito esquerdo enquanto a outra segurava meu pescoço me fazendo deitar sobre seu corpo em cima do meu. Eu o olhava atenta para cada ato que ele fazia e percebi que ele me olhava também como se esperasse algo de consentimento ou negação.
— Eu posso? - comentou segurando firme a alça do sutiã. Ele queria baixá-la.
Porém eu não falei nada, temia que minha voz falhasse, então apenas concordei balançando a cabeça lentamente.
Sem mais, Suna desceu sua cabeça até meu colo, beijando meus seios, até parar no direito passando a língua quente pelo meu mamilo, seus dentes raspavam lentamente a região me fazendo arrepiar. Sua outra mão estimulava o outro peito que já estava nitidamente rígido, ele intercalava esse processo com sua língua indo para um e outro me fazendo arquear as costas toda vez que ele mordiscava meu mamilo. Eu já não tinha nem mais onde colocar tanta excitação que meu corpo carregava agora. Quando sua mão dedilhou toda a extensão da minha barriga parando levemente no fecho da calça, ele arranhou a região ali, me fazendo arfar.
Em movimentos rápidos ele abriu o botão do jeans, enfiando a mão no início da minha vagina, suas unhas arranharam de novo o local, causando estímulos por todo o meu corpo. Meu cérebro praticamente gritava para que ele enfiasse um dedo em mim.
Quando sua boca deixou o meu seio, foi para me olhar enquanto ele levava seu indicador até meu clitóris o pressionando sem gentileza ali. Eu gemi baixo quando senti aquele tipo de prazer. Seus dedos faziam movimentos circulares e de vai e vem na região, me fazendo contorcer o meu corpo quando eu me sentia mais excitada e molhada sob seus dedos. Sua outra mão agarrava com força minha cintura me trazendo mais para ele.
Eu tremi um pouco quando seus dedos deixaram minha região íntima e foram levados até a minha boca. Eu chupei seu indicador sentindo o gosto ali, depois disso ele me beijou, foi quente e alucinado. Enquanto eu agarrava com força seus cabelos, ele levou suas mãos para baixo, tirando a minha calça jeans. Eu o ajudei a tirar passando pelos meus pés, e ele jogou a peça para qualquer canto do local ali. Agora estava apenas de lingerie na sua frente, eu me tapei um pouco quando percebi seus olhos em agitação reparando em cada parte do meu corpo.
— Não precisa se cobrir para mim, [Nome].
Ele sorriu agarrando meus pulsos o colando em cima da minha cabeça.
— Acho que você está muito vestido aqui. - olhei para baixo reparando que sua camiseta não me dava nenhuma brecha do seu corpo.
— Tire então. - sua voz saiu baixo mas foi o suficiente para chamar a minha atenção.
Ele me encarava quase como se me desafiasse a toca-lo. Eu sorri baixo me sentando lentamente na sua frente, fui em direção a sua cintura com meus dedos dedilhando lentamente a região da suas entradas, subindo sem pressa o tecido fino e preto, eu fui olhando com atenção cada traço do seu abdômen bem desenhando. Quando a camiseta passou pelos seus braços, eu arfei com a visão que estava vendo tão de perto. Minhas mãos agora, passavam pelo seu corpo, arranhando cada região da sua pele extremamente branca que agora começava ficar avermelhada.
Rintarou me jogou novamente para baixo do seu corpo, se pressionando contra o meu, as duas dermes quentes se agarrando, fez com que minha intimidade pulsasse ao sentir seu volume sobre a calça. Ele forçou seu membro na minha região e eu gemi alto sentindo esse movimento se repetir várias vezes. A pressão que seu membro fazia na minha região era extremamente satisfatória, mas eu precisava de mais contato.
— Ssuna - eu gemi baixinho mas foi o suficiente para que o moreno entendesse.
Ele desceu beijos molhados por todo o meu corpo até que parou no início da minha calcinha. Olhei para baixo vendo os olhos verdes amarelados me fitando com tanta luxúria que arfei entre os lábios quando seus dedos arretaram minha calcinha para o lado e seu indicador fez pressão na minha entrada. Uma pequena sensação diferente invadiu o meu corpo, seu dedo movimentou o meu clitóris e mais um dedo foi investindo dentro de mim, ele começou com movimentos devagar, mas foi colocando mais força, em um estilo de colocar rápido e tirar devagar e com força. Seus dedos inclinados batiam diretamente no meu ponto g, meus olhos e costas se reviraram sozinhos no meu corpo.
Porém o ápice veio quando ele introduziu sua língua quente e áspera da minha entrada, eu pressionou mais minha buceta na sua cara querendo sentir mais daquela sensação. Ele lambeu e chupou toda a minha vagina com movimentos circulares até parar do meu clitóris o sugando com a força certa na região. Um dedo foi colocado em mim enquanto ele chupava minha região sensível. Ele também beijava e soprava a área me deixando cada vez mais arrepiada e elétrica, cada músculo do meu corpo se contorcia em cima da sua língua, dando todo o prazer em meu corpo.
Eu sentia que estava chegando lá, o meu corpo todo se esfregava na sua cara, gemidos baixos escapavam dos meus lábios sem autorização alguma, porém toda essa sensação foi embora quando seu corpo deixou o meu corpo. Eu o olhei perplexa, mas fiquei sem tempo de choramingar pois seus lábios agarram o meu com força. Todo o meu sabor foi derramado na minha língua, e eu agarrei seus ombros o virando para o meu lado. Me sentei no seu colo enquanto Suna me olhava atentamente, assim que agarrei no seu pescoço ele copiou meu ato segurando no meu com mais força, e com a outra mão um tapa foi dado no meu rosto, o olhei sorrindo.
— Não sabia que tinha fetish em bater. - arquei a sobrancelha.
— Já disse que faço muitas coisas da qual você não sabe. - ele riu dessa vez segurando forte a minha mandíbula.
Eu rebolei em seu corpo com o ato e ele pressionou seu volume mais em mim. Sem muita paciência eu agarrei o zíper de sua calça tentando tirá-la, assim que ele me ajudou, sua cueca escorregou junto, e eu pude perceber o quão bonito era o seu pau. Assim que seu volume bateu na minha intimidade eu o olhei um pouco tensa, por mais que meu corpo desejasse aquilo eu ainda não sabia exatamente o que fazer.
— Prefere mudar de posição? - Suna moveu o meu pescoço para olhá-lo, gostava de como ele demonstrava estar atento comigo.
— Eu gosto assim. - falei me movendo sobre seu membro, desse jeito eu tinha controle sobre o meu corpo e o dele.
Ele concordou e agarrou com as duas mãos a minha cintura, assim que a cabeça de seu penis foi colocada na minha entrada, tudo ali ficou por minha conta. Eu fui sentando devagar eu seu membro e no meu tempo, era uma dor insuportável no começo mas quando tive coragem para começar me movimentar o prazer começou dar vida no meu corpo. Eu rebolava e me mexia em seu pau sem pressa, estava com medo de me machucar, porém com Rintarou me ajudando a me movimentar eu sentia minha buceta prender seu membro pela excitação. Uma de suas mãos foram estimular meus clitóris enquanto a outra agarrava o meu pescoço, me incentivando mais para cavalgar nele.
Eu estava chegando lá, meu corpo estava no clímax certo, me abaixei para beijá-lo e suas mais a arranhavam minhas costas e distribuía tapas com violência na minha bunda, aquilo ficaria roxo amanhã. Ouvir Rintarou gemer baixinho meu ouvido me deixou louca, foi capaz de trazer meu orgasmo na hora.
— Rin...eu acho q- comentei sentindo minha respiração ficar irregular junto com minha pulsação.
Mas ele tapou minha boca com a sua, me agarrando com as suas mãos, ele estocou mais seu pau em mim, mudando de posição, ficando em cima, Rintarou começou os movimentos de vai e vem sem piedade alguma, minhas mãos arranhavam as suas costas tentando amenizar a dor. E quando sua língua deixou os meus lábios indo para o meu pescoço, eu gozei, não aguentando mais aqueles movimentos dentro do meu corpo, toda a minha região íntima estava sensível e inchada.
Eu gemi alto assim que senti meu corpo passar por toda a eletricidade de um orgasmo me fazendo cair um pouco para o lado. Rintarou também havia gozado, seu pau derramava um líquido espesso e branco ao meu lado, depois disso ele também se jogou do meu lado. Porém diferente dele, eu sentia todo o meu corpo doer.
— Estou cansada - falei me trazendo mais para os braços dele.
— Você está linda assim - sussurrou me abraçando e eu apenas revirei os olhos.
Observei a lua enquanto Rintarou acariciava meus cabelos com outro cigarro aceso nos lábios, no fim, eu me sentia pela primeira em casa.
NOTAS
Desculpe erros ortográficos, até o próximo.
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