xxviii. don't blame me

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—Annie e eu vamos nos casar! — anunciou Finnick alegre, o que fez eu sorrir também.

—Sério? Isso é ótimo, Finnie! Quando vai ser o casamento?

—Semana que vem, na sexta. Eles queriam fazer um pontoprop de entretenimento, aí nosso casamento foi uma ótima ideia. — ele estava realmente animado com a ideia, isso me faz ficar com o mesmo entusiasmo. — Inclusive, quando você vai para a Capital realizar aquele seu plano?

Há uma semana atrás eu havia enviado a carta para o meu avô, apenas disse que era uma carta para o Presidente Snow sem dar nenhuma justificativa. Cerca de sete dias depois, recebi uma carta dele respondendo a minha, dizendo que concorda com a minha proposta. Na carta havia o dia e as instruções de como eu vou para a Capital.

—Semana que vem, na sexta à noite, quase madrugada. — respondi. — O bom é que coincidiu com o dia do seu casamento, vai ser o momento perfeito para sair sem ser notada.

—Realmente, todos vão estar distraídos, não vão nem perceber você e Effie saindo de penetra. — rimos. — Eu quero te fazer um convite, lírio. — fiquei atenta ao que ele vai falar. — Quero que cante no nosso casamento. Não precisa ser uma música sobre Annie e eu, pode ser sobre você, Peeta, contanto que cante é o que importa.

Eu sorri ao ouvir aquele convite e segurei a sua mão.

—É claro, Finnie! Eu irei sim cantar no seu casamento! — eu dizia com um sorriso. — Vai ser uma honra que eu irei amar ter!

—Eu sei, por isso eu te chamei. — ele deu uma gargalhada, isso fez eu dar uma também. — Tem certeza que não é perigoso? Ir para a Capital com tudo isso acontecendo...

—Mais perigoso que ir para a guerra não vai ser. — dou de ombros. — Pelo menos lá irei conseguir acabar com esse sistema de uma forma mais segura. Também irei ver o Peeta e tudo vai se resolver.

Bom, pelo menos é o que eu espero.

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—É hoje, Effie. — digo para a mais velha. — Se prepare, quando for o horário, irei te buscar no meio da multidão para irmos. Vamos aproveitar que irão estar distraídos com o casamento, vamos sair sem chamar atenção. Tudo bem? — ela assentiu com a cabeça.

—Eu sei que está nervosa, minha querida. — ela disse segurando a minha mão. Eu realmente estou nervosa, estou com medo do que pode vir, tenho medo de falhar. — Mas vai dar tudo certo, você vai conseguir. Faça isso, por Peeta, por todos nós, e por Cinna.

Cinna, o homem que morreu para apoiar essa rebelião. E se ele não tivesse feito aquele vestido? Será que ele ainda estaria vivo? Obviamente que sim, mas quem estaria morta seria eu. Provavelmente Peeta teria saído vivo da arena e nunca saberia que iria ser pai, já que nem eu sabia da existência da nossa pequena dentro de mim.

—Bom, temos um casamento para ir e você vai cantar! — ela sorriu mas seu sorriso sumiu ao ver minha roupa, o macacão do 13 que agora parecia um pouco justo por causa da barriga de dezesseis semanas que agora era bem aparente. — Vai fazer sua apresentação desse jeito?

—Não é ruim, Effie. Lembre-se que o foco não vai ser eu, vai ser Finnick e Annie. Sei que você quer que eu esteja a caráter, se fosse em outras circunstâncias eu aceitava, mas hoje não. Não adianta insistir.

Ela apenas respirou fundo, se rendendo contra a sua vontade. Effie pegou meu violão e me entregou.

—Por mais que eu quisesse te ver com aquele lindo vestido com babados de arco-íris, irei respeitar o seu lado.

—Eu nem sei onde está aquele vestido. E mesmo se ele estivesse aqui, acho que ele não ficaria muito bom por causa da barriga. — rimos.

—Ele só iria valorizar mais uma ainda uma curva muito bonita. — ela disse tocando na minha barriga, e eu sorri. — Vamos lá, minha querida. Você tem uma apresentação para fazer e um plano para colocar em prática.

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—Deste dia em diante... — Annie começou a dizer seus votos de casamento para Finnick. — na doença e na saúde, na riqueza e na pobreza, eu prometo amar e cuidar de você todos os dias.

—Eu, Finnick Odair. — começou a dizer seus votos. — aceito você, Annie Cresta, como minha esposa de hoje em diante. Juntos ou separados, estaremos sempre unidos. Uma vida, um propósito, um destino.

—Pode beijar a noiva. — disse o cerimonialista.

Depois do beijo que sela a união do casal, os aplausos ecoaram pelo local. Minhas palmas eram animadas e eu me pegava dando alguns pulinhos de alegria ao vê-los. Meu sorriso era de orelha a orelha e só agora percebi que havia chorado na troca de votos. Eu estou tão feliz por eles. Ver eles dois felizes depois de tudo o que passaram me deixa genuinamente feliz. Ver meu melhor amigo com um sorriso no rosto e uma feição alegre, o que antes era uma feição triste e soluços de choro, me faz ficar com o coração quentinho. Finnick Odair merece toda a felicidade e coisas boas do mundo.

—Lily! — ouvi Effie me chamando e me puxando para o palco improvisado. — É a sua hora!

Com o violão em mãos, eu subi no palco. Todos pararam de conversar quando viram eu subir, não preciso chamar a atenção de todos.

—Linda cerimônia não é? — digo e soltei um riso fraco, fazendo todos me imitarem. Comecei a tocar algumas pequenas notas no violão. — O que muitos não sabem, é que antes de ser o Tordo eu era, na verdade ainda sou, uma musicista. Então, Finnick pediu para eu cantar algumas músicas para vocês e como já perceberam, eu aceitei. Aproveitem o show.

Começo a tocar as notas no violão da música que irei cantar. Não é uma música para Finnick e Annie, mas é uma música para o Peeta, que vai saber que é para ele se estiver assistindo esse pontoprop.

Everyone's born as clean as a whistle
As fresh as a daisy
And not a bit crazy
Staying that way's a hard row for hoeing
As rough as a briar
Like walking through fire

This world, it's dark
This world, it's scary
I've taken some hits, so
No wonder I'm wary
It's why I
Need you
You're as pure as the driven snow

Everyone wants to be like a hero
The cake with the cream, or the doer not dreamer
Doing's hard work, but it takes some to change things
Like goat's milk to butter
Like ice blocks to water

This world goes blind
When children are dying
I turn into dust, but
You never stop trying
It's why I
Love you
You're as pure as the driven snow

Cold and clean
Swirling over my skin
You cloak me
You soak right in
Down to my heart

Everyone thinks they know all about me
They slap me with labels and spit out their fables
You came along and you knew it was lying
You saw the ideal me
And yes, that's the real me

This world, it's cruel
With troubles aplenty
You asked for a reason
I've got three and twenty
For why I
Trust you
You're as pure as the driven snow

It's why I
Trust you
You're as pure as the driven snow

Os aplausos foram imediatos assim que terminei a música. Eu agradeci e anunciei a próxima música. Ela é sobre Peeta e eu, mas, obviamente eu fiz algumas alterações e acrescentei algumas coisas para dar a entender que a música foi uma história da minha cabeça e não totalmente sobre mim. Mas a mensagem da música vai ser bem clara para aqueles que sabem o que vou fazer, que sabe os mínimos detalhes do meu plano, que sabem que o motivo principal de eu ir para a Capital é para salvar o Peeta, salvar Panem vai ser o brinde que irei ter por causa disso. Comecei a tocar no ritmo da música que irei cantar.

Don't blame me, love made me crazy
If it doesn't, you ain't doin' it right
Lord, save me, my drug is my baby
I'll be usin' for the rest of my life

I've been breakin' hearts a long time, and
Toyin' with them older guys
Just playthings for me to use
Something happened for the first time, in
The darkest little paradise
Shakin, pacin', I just need you

For you, I would cross the line
I would waste my time
I would lose my mind
They say, "She's gone too far this time"

Don't blame me, love made me crazy
If it doesn't, you ain't doin' it right
Lord, save me, my drug is my baby
I'll be usin' for the rest of my life
Don't blame me, love made me crazy
If it doesn't, you ain't doin' it right
Oh, Lord, save me, my drug is my baby
I'll be usin' for the rest of my life

My name is whatever you decide
And I'm just gonna call you mine
I'm insane, but I'm your baby (your baby)
Echoes (echoes) of your name inside my mind
Halo, hiding my obsession
I once was poison ivy, but now I'm your daisy

And baby, for you, I would fall from grace
Just to touch your face
If you walk away
I'd beg you on my knees to stay

Don't blame me, love made me crazy
If it doesn't, you ain't doin' it right
Lord, save me, my drug is my baby
I'll be usin' for the rest of my life (yeah, ooh)
Don't blame me, love made me crazy
If it doesn't, you ain't doin' it right
Oh, Lord, save me, my drug is my baby
I'll be usin' for the rest of my life

I get so high, oh
Every time you're, every time you're lovin' me
You're lovin' me
Trip of my life, oh
Every time you're, every time you're touchin' me
You're touchin' me

Every time you're, every time you're lovin' me
Oh Lord, save me, my drug is my baby
I'll be usin' for the rest of my life
Usin' for the rest of my life, ohh-oh

Don't blame me, love made me crazy
If it doesn't, you ain't doin' it right (doin' it right, no)
Lord, save me, my drug is my baby
I'll be usin' for the rest of my life (oh)
Don't blame me, love made me crazy
If it doesn't, you ain't doin' it right
Oh, Lord, save me, my drug is my baby
I'll be usin' for the rest of my life

I get so high, oh
Every time you're, every time you're lovin' me
You're lovin' me
Oh, Lord, save me, my drug is my baby
I'll be usin' for the rest of my life

Mais aplausos ecoaram quando terminei a música. Olhei para a multidão e vi os olhares surpresos de Katniss, Finnick, Effie e Haymitch e o olhar de desgosto do Gale. É claro que eles devem saber o significado real da música e a mensagem que quis passar.

—Por hoje vai ser só isso, obrigada a todos por assistirem. Aproveitem a festa! — digo com um sorriso antes de descer do palco, finalizando a apresentação.

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A festa ainda continuava, as pessoas estavam dançando no ritmo animado da música que tocava. Eu resolvi ficar quieta em um canto, apenas esperando dar o horário de ir.

—Belo show. — sobressaltei de susto ao ouvir a voz de Johanna. — Ah, me desculpa, esqueci que você está grávida e não pode levar susto. — ela diz em tom de deboche, o que fez eu revirar os olhos.

—Se veio para me irritar pode dar meia volta e ir embora.

—Não vim te irritar, vim te fazer companhia. — estranhei. Me fazer companhia? Nem nos damos bem. — Eu sinto muito pelo Peeta, uma pena que ele não estar aqui. Viramos amigos após termos celas vizinhas na Capital, então já adianto que estamos acostumados com os gritos um do outro. — eu a olhei, prestando atenção na conversa. — Você perdeu seu noivo e eu perdi meu amigo, que coisa não?

—Vocês tinham celas vizinhas na Capital? — ela confirmou. — Então, deve saber porque quando os soldados do 13 foram resgatados vocês e no final a cela do Peeta estar vazia. Se vocês tiveram celas vizinhas, é porque mudaram ele de lugar bem depois.

Johanna ficou um pouco calada por alguns segundos antes de respirar fundo e começar a falar.

—Eu não deveria falar isso, disseram para eu não contar muita coisa do que houve com nós na Capital para não te deixar mais nervosa por conta da gravidez. Não contei isso para ninguém, você vai ser a única a saber. — eu prestava atenção em cada detalhe que ela falava. — No meio da madrugada, após a última entrevista do Peeta, quando ele avisou do bombardeio, ouvi os Pacificadores tirando ele da cela ao lado da minha e o levando para outro lugar, achei que era mais uma sessão de tortura, mas ele não voltou. Algum tempo depois, uns dois dias acho, os soldados do 13 vieram nos resgatar. Parece que de alguma forma seu avô sabia que eles iriam nos resgatar e por isso deve ter transferido Peeta de lugar. Não sei para onde, não sei por quê, isso é tudo o que eu sei.

Então, ele foi transferido de lugar. A informação de Plutarch estava certa, mas eles sabiam que os soldados do 13 iriam para a Capital fazer o resgate, o que eu já havia imaginado pelo fato do meu avô ter me manipulado naquele dia e no final dizer que ele sabia que eles estavam no Centro de Treinamento. Eis a questão, como ele sabia?

—Parece que estão planejando ir para a Capital para derrubar o seu avô. Vai também? — neguei com a cabeça, voltando a olhar para as pessoas. — Ah, claro, você está grávida, não pode ir para a guerra.

—Eu tenho outros planos, Johanna. Não vou para a guerra. Tenho um plano para acabar com tudo isso. Irei matar meu avô. Eu não aguento mais esses pontoprops, essas câmeras apontadas para mim. Chega disso, chega de Jogos. Eu vou matar o meu avô, mas do meu jeito.

—Você é realmente a neta de Coriolanus Snow. — ela diz dando uma gargalhada.

—Effie e eu iremos para a Capital hoje, já está tudo planejado. Vamos sair sem ninguém perceber. Finnick e Katniss vão me dar cobertura.

—E Haymitch?

—Ele nunca que iria deixar eu fazer isso. Katniss vai contar a ele quando perceberem a minha ausência.

—Bom, sei que não nos damos bem, mas eu posso te dar cobertura também se quiser. — eu a olhei e ela já estava me olhando. — Sabe, Lily, qualquer um pode matar quem quiser, até mesmo um presidente, mesmo sendo a neta dele. Você só tem que estar disposta a se sacrificar. E vai ser incrível ver a neta de Coriolanus Snow matando o próprio avô. Você vai acabar com a revolução de uma maneira que ninguém esperava.

Eu sorri e assenti com a cabeça. Mais uma pessoa sabendo que irei ir para a Capital hoje. Só espero que ela realmente me ajude e não me apunhalar pelas costas como da última vez na arena.

—Vá em frente. — ela diz tocando o meu ombro. — Seu vovô além de ver você cantar precisa ver você dançar.

Comecei a andar até a pista de dança onde as pessoas dançavam. Encontrei Katniss e sua irmã no meio, a morena começou a dançar comigo e Prim foi dançar com a sua mãe. Depois da música, a dança também me anima, e agora não foi diferente. Eu rodopiava com a Katniss e dançamos animadamente. Preciso aproveitar esse momento com todos que eu amo, não sei se realmente esse plano vai dar certo. Sei que meu avô não vai prejudicar eles, mas eu disse que ele poderia me matar se caso eu não cumpra com seus propósitos. Hoje pode ser a última vez que irei ver Katniss, Finnick, Haymitch, Prim, senhora Everdeen, Gale, todos. No meio da dança, abracei Katniss com certa força e ela retribuiu na mesma intensidade. Logo senti a vontade de chorar chegando e respirei fundo para isso não acontecer.

—Vai dar tudo certo, Lily. — ela sussurrou no meu ouvido. — Você consegue.

—Mas eu tenho medo. Medo de não conseguir. Medo de fracassar... — sussurrei em seu ouvido.

—Confie em si mesma, você consegue.

O resto da noite eu dancei com todo mundo, foi uma forma de despedida, que é claro, apenas Katniss entendeu. Logo Finnick me puxou para dançar com ele quando Annie parou para descansar um pouco.

—Já está perto, não é? — confirmei.

—Na verdade já está na hora. Só faltou você para me despedir.

—Lembre-se, não é um adeus, você vai conseguir e iremos nos ver em breve. Confio em você, Lily Snow. — eu o abracei com força e ele retribuiu na mesma intensidade. — Boa sorte, tome cuidado e se cuida.

—Pode deixar. Não irei conseguir me despedir de Annie, se puder por favor... — ele assentiu com a cabeça.

Nos separamos do abraço e logo me afastei dele. Procurei Effie na multidão e quando a achei, saímos do local do casamento. Eu fui para o meu compartimento e ela para o dela. Peguei todas as minhas coisas, meu violão, minhas fotos, meu caderno de músicas, tudo. Ajeitei a bolsa média no ombro e fui encontrar com Effie. Meu avô disse que o aerodeslizador dele iria entrar de penetra no 13 fingindo ser um dos aerodeslizadores do local no horário que combinamos. Fomos até o onde estava o veículo. O caminho estava um pouco vazio, dando a entender que realmente a maioria ou estava no casamento ou já estava dormindo. Ao chegar no aerodeslizador, um homem se apresentou, dizendo que foi enviado pelo meu avô para nos levar para a Capital. Entramos no veículo e não demorou muito para ele começar a voar em direção a Capital. A ansiedade começou a aparecer e eu estalava meus dedos para tentar me acalmar. A ansiedade era causada por dois motivos. Um: para ver o Peeta. Dois: se esse plano vai dar certo. Fico pensando na reação de Peeta quando eu disser a ele que vai ser pai, que vamos ter uma menina, nossa pequena opala. Ainda não decidi um nome para ela, mas estou pensando. Nesse momento estou agradecendo a presença de Effie, ela ficou abraçada comigo para tentar amenizar a ansiedade. Logo a ansiedade se transformou em cansaço e eu adormeci.

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—Senhorita Snow, senhorita Trinket. — disse um dos funcionários da Capital com cabelos rosas choque. — Seu avô espera vocês duas em seu escritório. Irei direcioná-las.

Por mais que eu saiba de cor onde fica o escritório dele, não protestei. A partir de agora, preciso fazer tudo que meu avô mandar para meu plano dar certo. O homem nos acompanhou até o escritório do meu avô e logo entramos no ambiente quando nossa entrada foi permitida. O mais velho olhou em nossa direção com um sorriso nos lábios. O cheiro forte de rosas que exalava naquela sala fez meu estômago se revirar, mas tentei me manter firme.

—E não é que você veio? — ele dizia ainda com um sorriso.

—É claro que eu vim. — digo com uma feição séria.

—Deve amar muito aquele garoto mesmo. — disse dando uma gargalhada. — Antes de você ir vê-lo, iremos falar mais um pouco do nosso acordo. Sentem-se.

Respirei fundo antes de me sentar na cadeira a sua frente, Effie se sentou ao meu lado.

—Bom, agora por você ser a porta-voz da Capital, iremos fazer uma transmissão amanhã a noite anunciando sua vinda para cá. Se você cumprir o seu papel, tudo que você pediu irá ser realizado. Seus amigos vão ficar a salvos, você vai ter um ótimo acompanhamento médico na sua gravidez. Além de tudo estar a disposição para vocês, comida, roupas, tudo. — vi os olhos de Effie brilharem ao ouvir a palavra roupas. — Poderá até fazer um ótimo enxoval para a sua filha. Claro, isso se você não falhar, e falhar eu digo, não me apunhalar pelas costas, meu rouxinol. Exerça o seu papel e o trato estará de pé. — assenti com a cabeça.

—Posso vê-lo agora?

Antes dele responder, seu olhar foi para a porta do escritório que abriu, indicando que alguém havia entrado.

—Primeiramente, tenho uma surpresa para você.

O mais velho se levantou e foi em direção a pessoa que entrou. Eu me levantei e olhei em sua direção, arregalando os olhos em seguida. Effie também estava olhando para a pessoa com a feição surpresa e chocada no rosto, assim como eu. Era como se fosse um fantasma que estava a minha frente. Não acredito, não pode ser.

Cinna?

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Quase seis da manhã e eu postando capítulo KALAKAKAKAKALLALA socorro! Inclusive ele ficou maior do que eu imaginava.

Esperavam por esse plot twist no final? Isso vai ser mais explicado no próximo capítulo!

Não irei falar muita coisa aqui porque confesso, estou cagada de sono, mas eu queria muito postar esse capítulo agora, enfim🙂

Tivemos casamento de Finnick e Annie e a Lily cantando! Para mim, Don't Blame Me é muito esse capítulo e só minha opinião importa!

Como vocês acham que o Snow ficou sabendo do plano de resgate? Deixem suas teorias nos comentários😃

Peço desculpas se tiver algum erro ortográfico, tento ao máximo evitá-los e hoje em específico estou morrendo de sono então com certeza deve ter um perdido por , mas irei revisar e ver realmente se tiver algum (e tentar mudar) quando eu acordar de novo KALAKAMAMKAKA

Vejo vocês no próximo capítulo💜✨️

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