ꜤꜤ ▌ 𝗖𝗛𝗔𝗣𝗧𝗘𝗥 𝗧𝗪𝗘𝗡𝗧𝗬 𝗦𝗜𝗫❕

ꜤꜤ —— 𓏲𖥻. ࣪ 𝐄𝐋𝐘𝐒𝐈𝐔𝐌 ⁽ ☄️ ⁾.
↳ׂׂ ▐ㅤ𝗰𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝘁𝘄𝗲𝗻𝘁𝘆 𝘀𝗶𝘅. ᠉ ࣪ ˖
um natal em família!
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𝗢𝗦 𝗗𝗢𝗜𝗦 𝗡𝗔̃𝗢 𝗦𝗘 𝗗𝗘𝗦𝗣𝗘𝗗𝗜𝗥𝗔𝗠, Astraea e Perseu saíram as escondidas da Casa dos Black, eles fizeram assim como Dumbledore havia dito para os dois fazerem, irem até um lugar um pouco afastado da sede e encontrar com a pessoa que Dumbledore havia pedido para levar eles até lá. Que por mera coincidência, era a Prof. McGonagall. A professora não falou nada, apenas disse para eles a seguir e ela os levou até uma Chave de Portal que Astraea não sabia da existência. E que quando os dois tocaram, foram enviados diretamente para trás da casa de Astraea.

A ruiva lentamente se levantou, mesmo que não fosse a primeira vez que ela tinha usado uma Chave de Portal, ela ainda não havia se acostumado com a sensação e por isso estava meio zonza, mas ela logo fez questão de se manter de pé ajudando o loiro-acastanhado a se levantar também, esse que parecia estar extremamente confuso, olhando para todos os lados com desconfiança.

— Onde nos estamos? — Ele perguntou baixinho para a ruiva ouvir.

— Minha casa. — Respondeu ela simples, olhando pra ele com uma sombrancelha arqueada. — Por que?

— Porque da última vez que alguém usou uma Chave de Portal foi parar em um cemitério com Lorde Voldemort. — Disse irônico.

— Sim, com uma pessoas que Voldemort queria matar. E mesmo tendo matado um inocente no processo, isso não vai acontecer com a gente porque estamos fora da lista dele. — Astraea sorriu explicando.

Perseu revirou os olhos não questionando mais e a ruiva se virou na direção da sua casa vendo que ela estava enfeitada com a típica decoração de Natal e as luzes todas acesas, Astraea então sorriu, podendo sentir mesmo de longe o cheiro da comida exalando. Era quase Natal e como sempre, sua mãe estava fazendo suas típicas comidas para o Natal.

— Vamos. — Disse a ruiva dando um passo à frente. — Está frio aqui fora e se ficarmos mais um pouco com certeza vamos congelar.

Perseu rapidamente obedeceu parando ao lado da ruiva e observando como ela parecia estar sem frio, mesmo dizendo que está congelando, o loiro-acastanhado se lembrou que ela é parte lobo e que diferente dele, não estava sentindo frio até onde não deveria. O loiro-acastanhado juntou suas mãos esfregando ela uma na outra e Astraea observando isso pegou na mão de Perseu, colocando uma dentro do casaco de sua blusa e a outra ela ficou segurando, tentando de algum modo aquecer ela.

— Falei pra você vestir uma luva, por que você não me escuta? — Ela se virou, olhando para ele.

— Por que talvez eu não tenha luvas junto comigo? — Sorriu sarcastico.

— Da próxima vez traga, você sabe muito bem quem é inverno, seu idiota, e no inverno, normalmente as pessoas usam roupas quentes. — Ela disse parando na sacada da casa e olhando de cima a baixo pro garoto que havia ficado um degrau abaixo dela. — Não essas roupas que você usa.

— O que tem minhas roupas? — Perguntou ele ofendido.

Astraea não respondeu, apenas deu de ombros se preparando para entrar dentro da casa. O loiro-acastanhado ao contrário, olhou para sua roupa, um tênis preto, uma calça jeans normal, uma regata preta e sua jaqueta preferida, também preta, apesar de não proteger contra o frio, ainda era estiloso, na mente dele. Perseu vendo que a ruiva já estava entrando na casa, foi logo correndo atrás dela, notando que ela nem se quer se preocupou se ele ia entrar ou não.

Quando os dois entraram, o ar quente invadiu diretamente o corpo dos dois, Astraea e Perseu rapidamente relaxaram quando o frio de fora os deixou, os dois puderam sentir o cheiro de comida dando água na boca. Astraea rapidamente sorriu, correndo pelos corredores da casa, o loiro-acastanhado sem saber o que fazer foi atrás, vendo a ruiva entrar em uma sala, onde havia duas pessoas nela, um homem e uma mulher, ambos mais velhos e Perseu rapidamente deduziu que eles eram os pais de Astraea. Dahlia e Regulus Black.

— Pai, mãe! — Astraea gritou chamando a atenção dos dois.

Regulus e Dahlia se viraram para a filha, um enorme sorriso preenchendo o rosto dos dois, a ruiva foi correndo até eles, sendo recebida de braços abertos pelos pais quando eles abraçaram ela apertado. Astraea suspirou no abraço, apertando ainda mais os pais, ela estava com saudade deles, estava com saudade de casa. Perseu ficou da porta observando, ele sorriu pequeno notando a conexão maravilhosa que sua parceira tinha com os pais. Astraea se separou dos dois, sorrindo para eles, Dahlia foi a primeira a encher de beijos, murmurando como sentiu falta de sua filha.

— Não sabe o quanto eu senti sua falta minha lobinha. — Dahlia sussurrou enquanto beijava ainda mais o rosto da filha. — Estava quase indo te buscar de Hogwarts e te trazer de volta pra casa.

— Não seja dramática, mãe. — A ruiva revirou os olhos, sentindo sua mãe se separar dela e sorrir abertamente pra filha.

— Ela não está, minha estrelinha. — Regulus foi quem falou, olhando para sua filha e para sua esposa com amor. — Se eu não tivesse segurado sua mãe, ela teria te sequestrado no seu primeiro dia em Hogwarts.

— Pai. — Astraea sorriu, olhando para seu pai, esse que estava de braços cruzados encarando a filha.

No mesmo momento Regulus se desmanchou, e abrindo os braços ele abraçou Astraea apertadamente, erguendo ela do chão no processo. O moreno girou a filha pela sala, podendo ouvir a risada que a ruiva dava diante daquilo. Regulus segurou sua filha por mais alguns minutos, apenas aproveitando que ela estava ali. Os dois rapidamente se separaram, Regulus olhando para a filha com orgulho e amor nos olhos. Perseu do outro lado da sala, observou a relação de amor entre pai e filha dos dois, sabendo que ele não recebeu esse tipo de amor de seu pai e que nunca iria receber, o loiro-acastanhado sentiu uma pontada no coração, percebendo que sua parceira tinha uma família perfeita, enquanto ele não tinha ninguém.

— Sabia que você ia para a Sonserina, o sangue não nega. — Ele piscou, erguendo a mão. — Bate aí, Princesa da Sonserina.

Astraea riu, erguendo a mão e fazendo um toque com seu pai, os dois terminaram sorrindo um pro outro, enquanto Dahlia revirava os olhos e Perseu apenas observava de longe. Enquanto Astraea e Regulus conversavam, Dahlia percebeu que não era só eles ali, a ruiva mais velha levou seu olhar até a porta, encarando o Sonserino, o loiro-acastanhado percebendo que estava sendo observado olhou para Dahlia, que assim que viu ele abriu um sorriso radiante, diferente do que ele esperava.

— Não sabia que tínhamos visita. — Dahlia exclamou, chamando a atenção dos dois Sonserinos, que discutiam sobre algo em relação a Hogwarts.

Dahlia rapidamente apontou com a cabeça para Perseu, e Astraea e Regulus rapidamente olharam na mesma direção, a ruiva percebendo que havia se esquecido completamente da existência do loiro-acastanhado, e Regulus querendo saber quem era o garoto intruso que estava na sala de estar de sua casa.

— Quem é você? — Regulus perguntou com rispidez, se pondo na frente das duas mulheres e olhando para Perseu com desconfiança no olhar.

Astraea percebendo que seu pai estava prestes a matar Perseu, rapidamente saiu de trás de seu pai, indo até o loiro-acastanhado, mesmo com Regulus tentando puxar ela de volta para sua proteção atrás dele.

— Bom, esse é meu amigo. — A ruiva sorriu, parando ao lado de Perseu e erguendo a mão para bater em seu ombro.

— Amigo? — Regulus questionou estático. — No plural amigo, igual você e Hendery, ou no plural amigo com algo a mais?

Perseu fez uma careta confusa encarando os presentes na sala, a ruiva vendo que o drama de seu pai iria começar apenas revirou os olhos, encarando ele de braços cruzados.

— Amigos, no sentido amizade, pai. — Ela disse simples. — Nada demais.

Regulus porém não se pareceu convencido, encarando o loiro-acastanhado de cima a baixo, ele o analisou bem, e Perseu engoliu em seco percebendo que o olhar que ele lhe dava não era nada bom. Dahlia percebendo o que o marido estava fazendo, suspirou junto com a filha.

— Deixe eles, Regulus. — Dahlia disse assim que viu que seu marido iria falar algo. — Sou Dahlia Sinclair querido, e você é?

Astraea portando descruzou os braços, vendo que teria que falar para seus pais que ele já sabia de tudo. A ruiva então puxou o loiro-acastanhado até estar na frente de sua família, parando ao seu lado como forma de apoio.

— Ele já sabe de tudo, mãe. — Ela confessou, vendo os olhares surpresos de seus pais sobre ela. — Tudo mesmo.

Dahlia e Regulus encararam os dois jovens em sua frente, e os dois se olharam rapidamente, uma preocupação em seu rosto, os dois temendo que sua filha se machucasse.

— E não se preocupem. — Ela disse, notando o comportamento dos pais. — Ele é de confiança e não vai falar nada, fiz o juramento.

Perseu apenas ficou quieto, percebendo que esse não era um bom momento para ele falar. Dahlia e Regulus novamente se entreolharam, recebendo um revirar de olhos da filha como resposta, então logo trataram de olhar para os dois jovens novamente.

— Isso é perigoso, Astraea. — Regulus falou com a voz calma mas tenebrosa, chamando sua filha pela primeira vez sem ser com apelidos.

— Eu sei. — Suspirou. — Mas eu não teria contado se eu não confiasse nele, acreditem em mim.

Os dois analisaram a filha, percebendo que ela estava contando a verdade, eles então suspiraram concordando, Astraea sorriu cúmplice e Perseu apenas observava, sem entender nada.

— Por agora nós vamos deixar passar. — Regulus falou, olhando para os dois com cautela, e apontando o dedo para Astraea em seguida. — Mas depois, você, senhorita, vai explicar detalhe por detalhe sem deixar faltar uma linha sobre o motivo de ter tomado essa decisão, está me entendendo, mocinha?

— Sim, pai. — Astraea sorriu inocente, colocando as mãos nas costas.

Regulus suspirou, abaixando a guarda novamente enquanto olhava para a filha. Dahlia então sorrindo, deu um passo para frente olhando para Perseu.

— Bem querido. — Dahlia disse calmamente. — Como eu ia dizendo, eu sou Dahlia Black e esse rabugento aqui do meu lado, é meu marido, Regulus Black.

— Prazer Senhora Black. — Perseu sorriu. — Sou Perseu Dempsey.

O loiro-acastanhado ofereceu mão em forma de cumprimento, mas a ruiva mais velha ignorou esse cumprimento puxando Perseu para um abraço, ele arregalou os olhos, podendo sentir o aroma de flores igual a de Astraea em Dahlia. O loiro-acastanhado nesse momento sentiu o que era um abraço maternal depois de muitos anos, e se derretendo nos braços da ruiva ele retribuiu o abraço, sentindo que era bem vindo em algum lugar pela primeira vez.

— Seja bem vindo querido. — Ela se separou, olhando para o garoto sorrindo docemente. — É muito bom te conhecer.

— Igualmente, Senhora Black. — Perseu disse verdadeiramente.

— Não precisa de tanta formalidades, assim me sinto velha. — Ela chacoalhou a cabeça lentamente. — Me chame apenas de Dahlia.

Astraea murmurou alguma coisa no ouvido de seu pai, fazendo ele rir baixinho e encarar os dois na frente deles, que se cumprimentavam de forma amorosa.

— Sim Senhor... Dahlia. — Perseu sorriu constrangido.

Dahlia se afastou, deixando um beijo na bochecha do garoto, esse que corou sem jeito. Regulus então foi rápido em se aproximar do loiro-acastanhado, olhando para ele com julgamento, Regulus era apenas dois centímetros mais alto que Perseu, mas mesmo assim o Sonserino sentiu que estava cada vez diminuindo ainda mais perto do moreno.

— É um prazer conhecê-lo, Perseu Dempsey. — Disse ele com rispidez oferecendo a mão.

O loiro-acastanhado não percebendo as intenções de Regulus, aceitou a mão, sentindo um puxão forte que com certeza poderia ter quebrado sua mão, Perseu disfarçou quando sentiu o aperto apenas aumentando, ele sorriu disfarçando para o moreno, que olhava para ele com ódio no olhar se aproximando.

— Tente fazer qualquer coisa com minha filha e eu mato você, se você ousar se aproximar dela para qualquer mínimo toque, eu vou te caçar e vou te desmembrar e depois vou distribuir as partes do seu corpo por aí, você está me entendendo? — Ele sussurrou para o loiro-acastanhado, que olhou para ele sem medo algum.

— Sim, senhor. — Perseu sorriu sarcástico, sabendo que nunca iria cumprir com o que ele falou. Se Regulus soubesse a vontade que ele está de beijar Astraea, acho que ele o mataria ali mesmo na frente das duas.

— Ótimo. — Regulus sorriu maldoso, e com um último aperto e ainda mais forte, ele soltou a mão do garoto.

Perseu rapidamente encarou sua mão, vendo como ela parecia vermelha e totalmente dolorida, o loiro-acastanhado foi rápido em esconder isso, encarando Astraea que parecia ter notado o ato se seu pai, já que ela sorriu divertida.

— Bem, está quase na hora. — Dahlia disse sorrindo, olhando para o relógio. — É quase Natal. Vamos.

Elegantemente Dahlia saiu da sala, sendo acompanhada pelo seu marido, que antes de sair deu um olhar rápido para os dois jovens. Astraea riu assim que seu pai saiu, se virando para o loiro-acastanhado.

— Ele pegou muito pesado? — Perguntou ela divertida.

— Apenas disse que iria me matar, desmembrar o meu corpo e distribuir as partes por aí. Nada de mais. — Ele sorriu irônico.

— Vindo de Regulus Black, isso é até considerado um milagre. — Ela deu de ombros indo até o garoto. — Você tem sorte que ele gostou de você.

Perseu olhou para ela sem acreditar, a ruiva percebendo esse olhar sorriu piscando um olho rindo baixo.

— Gostar de mim? — Questionou ele irônico. — Se ele gostou de mim, eu não quero nem ver a pessoa que ele odeia.

Astraea deu ainda mais risada, parando na frente do loiro-acastanhado. Ela olhou para ele, parando o olhar em sua mão que ainda estava vermelha, ela então pegou na mão de Perseu, o loiro-acastanhado sentindo um arrepio ao toque da ruiva, ela analisou sua mão, suspirando ao ver que não estava quebrada.

— Está vermelha. — Falou ela segurando na mão dele. — Meu pai não sabe o que é limites.

— Já esteve pior, não se preocupe. — Ele sorriu a amenizando.

— Mesmo assim. — Disse ela em forma de suspiro. — Tome mais cuidado e pare de entrar em briga, e não me pergunte como eu sei que você entra em brigas, dá pra ver pela sua mão toda machucada.

Astraea então soltou a mão de Perseu lentamente, o loiro-acastanhado já sentindo falta de seu toque. A ruiva se virou, andando para ir acompanhar seus pais e percebendo que Perseu não fazia o mesmo, ela se virou, vendo que ele ainda estava parado no mesmo lugar parecendo entretido em pensamentos.

— O que está fazendo aí ainda? Vamos. — Ela o chamou, vendo que Perseu foi rápido em ir até ela.

Os dois então andando lado a lado, entraram dentro da sala de jantar, podendo ver Dahlia e Regulus adicionando algumas coisas na mesa, Astraea então observou a sala, olhando para um pequeno rato branco no canto da sala roubando comida, a ruiva percebendo de quem se tratava, correu até o furão. O pegando no colo, enquanto fazia cócegas em sua barriga, os dois adultos percebendo que sua filha havia visto o furão logo se viraram para ela sorrindo com o ato pequeno, mas que com certeza ficaria na memória dos dois pra sempre.

— Dumbledore o enviou até aqui, ele deixou um bilhete dizendo que seria triste demais deixar Pólux em Hogwarts sozinho enquanto sua dona passava o Natal fora de Hogwarts. — Regulus quem disse, cruzando os braços e olhando para a filha que brincava com seu animal de estimação.

— Tinha me esquecido completamente disso. — Ela disse encarando sua pequena bolinha de pelos. — Mamãe se esqueceu de você, meu amor. Me desculpe, Okay?

O furão pareceu assentir para a pergunta da ruiva, enquanto Astraea esmagava ainda mais ele em um abraço apertado. Perseu sentiu seu coração aquecer com a visão, sabendo que Astraea mesmo com um animal de estimação já se mostrava uma mãe fabulosa.

— Já está tudo pronto. — Dahlia falou chamando a atenção de todos. — Venham queridos, vamos comer.

— Ainda não é muito cedo para comer? — Perseu perguntou curioso.

Astraea com Pólux nos braços, foi para perto de seus pais, sendo abraçada de lado por seu pai, enquanto ele deixava um beijo no topo de sua cabeça. Os três então se viraram para Perseu, olhando para ele com um sorriso no rosto, menos Regulus.

— Temos uma tradição. — Astraea falou primeiro. — Começamos comendo na véspera trocando ideias e jogando conversa fora e terminamos no Natal comendo a sobremesa, normalmente assistimos um filme trouxa de Natal, mas não sei se você vai gostar então, você quem decide.

— Por mim tudo bem. — Concordou Perseu.

— Ótimo. — Dahlia sorriu animada olhando para o garoto. — Venha querido, se sente aqui.

Perseu prontamente obedeceu, se sentando na cadeira em frente a mesa repleta de comida. Regulus e Dahlia se sentaram em sua frente, ambos sorrindo um para o outro, Astraea então se sentou ao lado do loiro-acastanhado, colocando Pólux em volta de seu pescoço, sentindo o furão se alinhar ali e ficar confortável. Quando Astraea e Regulus estavam prontos para se servirem de muita comida no prato, Dahlia ergueu a mão batendo nas mãos dos dois.

— A visita primeiro. — Ralhou ela furiosa, mudando seu tom de voz ao ir falar com Perseu. — Pode se servir, querido.

Dahlia sorriu, e Perseu rapidamente agradeceu se servindo, enquanto Regulus e Astraea rapidamente recolheram suas mãos, os dois cruzaram os braços sobre o peito bufando descontentes, e o loiro-acastanhado se perguntou como Astraea poderia ser tão parecida com o pai e a mãe ao mesmo tempo. Perseu terminou de colocar a comida em seu prato, vendo como pela primeira vez ele estava comendo algo na véspera do Natal que foi feita com muito amor, o garoto se serviu de suco, observando quando a bruxa mais velha fez um sinal para sua filha e seu marido se servirem.

Astraea e Regulus então se serviram rapidamente, Dahlia acompanhando os dois, se servindo com calma e elegância, diferente dos dois, quando eles terminaram. Astraea colocou um grande copo de suco para si própria, e os dois adultos colocaram meia taça de vinho para cada. Os quatro então ficaram em silêncio, e Dahlia pegou a taça da mesa erguendo ela.

— Queria fazer um brinde, a mais um ano comemorando essa data tão especial ao lado de pessoas especiais, sei que o Natal deveria ser algo grande, uma comemoração altamente com muitas pessoas, mas aqui nós não precisamos de muito se temos nós mesmos, somos uma família pequena mas com muito amor de sobra para dar, podemos ser apenas nos quatro, mas pra mim isso já basta. Estar comemorando essa data especial com minha família, faz esse dia ainda mais especial, porque mesmo sendo uma coisa pequena, a nossa presença faz isso se transformar em algo muito maior que deveria ser. — Dahlia então deu uma pausa, pondo um sorriso ainda maior no rosto enquanto olhava para cada um. — Eu agradeço todos os dias por ter um marido tão incrível como você Regulus, sei que em milhões de anos eu nunca acharia alguém tão maravilhoso como você, alguém que eu quero passar a vida ao lado, e desde o momento que eu te conheci eu sabia que era você, e eu só agradeço por ter te conhecido e por você ter me presenteado com coisas tão maravilhosas como você presenteou, é graças a você que eu tenho uma família maravilhosa, uma casa incrível, um marido espetacular e uma filha ainda mais perfeita.

Astraea sorriu olhando para sua mãe, e quando seus olhares se trocaram, o brilho presente no olhar das duas com toda certeza poderia iluminar mundos. A ruiva sentiu seu olho lacrimejar, ao ver o olhar de orgulho de sua mãe para ela, e o loiro-acastanhado ao seu lado sorriu ao perceber a mãe maravilhosa que Astraea tinha.

— Você, você minha bela lobinha, quando eu soube que está a grávida de você eu enlouqueci, me perguntei milhões de vezes como eu iria conseguir cuidar de uma vida, cuidar de você, e quando você nasceu, mesmo sem experiência, eu te criei do melhor jeito possível, te vi crescer, te vi andar pela primeira vez, te vi sorrir, te vi rir, brincar, namorar, fazer amigos e ir para uma escola que um dia eu e seu pai já fomos, uma escola onde agora você vai viver sua aventura, não a minha e nem a de seu pai, a sua. Eu ensinei a você tudo que eu sei, porque você é a melhor parte de mim e eu sei que você vai ser a bruxa mais incrível desse mundo, eu e seu pai sacrificariamos o mundo por você minha lobinha, faríamos de tudo apenas para ver esse seu sorriso incrível e eu quero que você saiba que por mais parecida comigo, você ainda é única, alguém rara e especial e você ainda vai viver muito mais do que eu ou qualquer pessoa possa te proporcionar e eu vou estar lá vendo você vivenciar tudo isso, vou sempre estar com você, independente das circunstâncias. Dei o melhor de mim para te ver crescer e o resultado foi esse, uma menina linda, incrível e totalmente gentil, te criei para você ser esse alguém puro e raro, te dei o melhor de mim para você ser o melhor de você e agora olhando para você aqui, eu sei que eu não falhei ou muito menos errei durante esses quinze anos. E eu só tenho a dizer, que estou totalmente orgulhosa de você, minha filha.

Astraea sorriu, sentindo uma lágrima descer pelo seu rosto, não de tristeza, de felicidade, as duas ficaram se olhando por um momento, Astraea se sentindo realizada por ter uma mãe como Dahlia e Dahlia se sentindo extremamente orgulhosa por ter uma filha como Astraea. Então, Dahlia se virou para Perseu, um sorriso genuíno em seu rosto.

— Eu não te conheço, mas eu sei que você é alguém maravilhoso, e se não fosse, acho que não seria amigo da minha filha. — Dahlia disse arrancando risadas de Astraea e deixando Perseu sorrindo feliz. — Você é um garoto bom, eu posso ver isso, e espero que isso prevaleça, posso ter te tratado com amor mas se você for mal com minha filha, eu acabo com você. Astraea escolheu ser sua amiga, pela segunda vez nessa vida ela está sendo amiga de um menino e eu não quero que você a magoe, entendeu? Ou se não ela será obrigada a te lançar umas maldições que eu ensinei a ela, ela confiou em você para contar o segredo de nossa família, e eu sei que ela tem algum motivo para isso, mas não tente fazer algo de mal para ela ou para minha família, sou muito boa, mas eu também sei ser má, se ela confiou em você, honre isso, muitos não tem tanta sorte em ser amiga de minha filha e eu digo isso porque eu sei que é verdade, você é único e espero que não me decepcione. Mas mesmo assim, depois de todas essas ameaças, quero que saiba que você é muito bem vindo aqui Perseu, nossa família agora é sua família, e se você precisar de um lar, saiba que estaremos aqui por você.

Perseu não tinha palavras para dizer, ele apenas concordou agradecendo. Pela primeira vez, ele tinha um lar, uma família e pessoas maravilhosas ao seu lado e ele não iria decepcionar elas, ele não iria acabar com tudo, não com eles.

— Enfim, obrigada por estarem aqui. — Dahlia sorriu, olhando cada um no olho. — Irei guardar esse momento na memória, o dia que nossa família se tornou um pouco maior e o dia que eu soube que apartir de agora tudo irá mudar. É isso, feliz véspera de Natal e saúde.

— Saúde. — Os três disseram juntos erguendo seus copos.

Então, assim os quatro passaram a comer e desfrutar da boa refeição que tinham, em meio a risadas e conversas o jantar se passou, a família de três agora virando quatro. E mesmo que Regulus não tenha gostado de Perseu, dava pra ver que ele e o garoto estavam tendo uma boa conversa durante o jantar e Astraea não ficava por fora, sempre colocando Perseu no assunto, para que ele não fique de fora ou se sinta excluído. E quando os quatro já estavam completamente cheios, ficaram apenas desfrutando o resto de suas bebidas, ainda conversando.

— Então. — Disse Dahlia olhando para Perseu. — Sua família não mora aqui?

O loiro-acastanhado balançou a cabeça pro lado, deixando seu copo sobre a mesa.

— Eles moram. — Ele mordeu os lábios, o desconforto já batendo, mas ele foi rápido em disfarçar, querendo que Astraea e sua família não descobrisse sobre a desunião de sua adorável família.

— Por que não preferiu passar o Natal com eles? — Dahlia perguntou curiosa. — Apenas uma curiosidade, é claro.

— Mãe! — Astraea repreendeu a mais velha, sabendo que aquilo era um assunto delicado para o loiro-acastanhado.

— Meu irmão e meu genitor não são alguém muito bom de passar feriados. — Disse Perseu suspirando. — Passo o Natal em Hogwarts, nunca vou para a casa nos feriados.

— Eu entendo. — Dahlia sorriu, colocando a mão sobre a do loiro-acastanhado sobre a mesa. — Mais uma curiosidade, querido.

— Mãe, já chega. — Astraea tentou interferir, olhando para o garoto, vendo que ele estava com desconforto.

Perseu fez um não com a cabeça para ela, olhando diretamente nos olhos da ruiva mais velha.

— Pode perguntar. — Ele sorriu falsamente.

— E quanto a sua mãe?

Nesse momento a sala ficou em um repleto silêncio, ninguém falou, e até mesmo Pólux se desenrolou do pescoço da dona, xeretando sobre os cabelos ruivos de Astraea. Essa que encarava o loiro-acastanhado com preocupação, este que estava aéreo, seus olhos estavam focados no de Dahlia, mas ele não parecia estar realmente ali, não de alma. Então quando pareceu voltar a realidade, seus olhos mesmo ninguém notando, exceto Astraea, estava repleto de dor e agonia.

— Está morta. — Disse ele, sentindo um gosto ruim em sua garganta. Ele queria falar que era ele quem a tinha matado, queria falar que era culpa dele por isso, mas ele apenas ficou quieto, pegando o copo de suco e levando a boca, tentando de algum modo fazer o gosto ruim sair se sua garganta.

— Eu sinto muito. — Dahlia apertou a mão de Perseu, seu olhar repleto de arrependimento. — Eu sinto muito mesmo, eu não fazia ideia, não queria deixá-lo desconfortável.

— Está tudo bem. — Não, não está. — Ela morreu quando eu tinha seis anos, mas mesmo assim eu nunca pude conhecer ela de certo ponto, ela sempre estava doente e vivia de cama, e bem, nem eu e nem meu irmão poderíamos ficar muito perto dela então, acabei não convivendo muito com ela, durante quatro anos eu não pude ficar com ela, então quando ela morreu eu não senti muito já que nunca fui muito próximo dela.

Mentira, mentira e mentira, tudo o que Perseu disse foi mentira. Regulus e Dahlia não notaram isso, mas mesmo assim sentiram pena do garoto, mas Astraea viu que ele tinha mentido e ela não ia questionar isso, era algo pessoal dele e se ele quisesse falar, ele falaria.

— Mesmo assim, querido. — Dahlia disse se levantando. — Peço mil perdões por tê-lo deixado desconfortável.

Perseu sorriu, bebendo o último gole do suco.

— Não se preocupe, eu não fiquei. — Outra mentira.

— Conte conosco, garoto. — Regulus quem disse. — Estamos aqui por você agora.

Perseu concordou e quando Regulus levantou para ajudar a esposa, a ruiva imediatamente olhou para o loiro-acastanhado com um semblante sério. O garoto então olhou para ela, notando que ela parecia examinar ele.

— Está escondendo algo. — Disse ela de repente. — Eu não sei o que, mas saiba que estou aqui se você quiser contar, não precisa guardar tudo para você, Perseu. Você não é Atlas, não pode carregar o peso do mundo nas costas.

A ruiva então se levantou e o garoto ficou olhando para ela vendo que ela estava ajudando seus pais a arrumar tudo, Perseu ficou pensando em tudo, ainda sentado na mesa, então parecendo estar decidido de algo, ele se levantou pronto para ajudar também.

— Ah, não querido. — Dahlia disse parecendo notar o que ele ia fazer. — Não precisamos de ajuda, na verdade. Astraea leve Perseu até a sala de estar, iremos assistir o filme e já irei levar a sobremesa para poder comer.

— Sim, mãe. — Astraea entregou as coisas que ela estava levando para sua mãe e deixando um beijo na bochecha de seus pais, ela correu até o loiro-acastanhado o puxando pela mão. — Vamos.

Os dois então saíram da sala ainda de mãos dadas e aproveitando esse momento, Perseu entrelaçou seus dedos no da ruiva, podendo sentir o quão quentinha a mão dela estava. Quando eles chegaram na sala de estar, Astraea se jogou no sofá, puxando o loiro-acastanhado para o lado dela, sem largar as mãos um do outro, ela puxou um cobertor para os dois os cobrindo.

— Seu pai não vai gostar disso. — Perseu falou analisando a cena.

— Meu pai não manda em nada aqui, querido. — Ela piscou sorrindo.

Querido, o maldito apelido que fez o coração de Perseu acelerar, apenas um simples apelido que Dahlia tinha o chamado desde que ele chegou na casa, mas com Astraea esse apelido soava diferente, e fazia o coração do loiro-acastanhado bater ainda mais forte pela ruiva.

A atenção de Perseu e Astraea foi tirada para os dois adultos que entravam na sala discutindo por algo, quando os dois se sentaram no sofá próximo, Regulus foi o primeiro a olhar para a situação dos dois jovens, mas ele apenas cerrou os olhos, não falando nada. Dahlia passou a travessa de doce para a filha, que rapidamente pegou, colocando sobre o colo. Dahlia então ligou a TV, se sentando ao lado do marido e fazendo a mesma coisa que os dois jovens haviam feito, cobrindo os dois.

— Aliás. — Disse a bruxa mais velha, chamando a atenção dos três para ela que sorriu radiante encarando um por um. — Feliz Natal.

Os três arregalaram os olhos, percebendo que o tempo havia passado e que já era Natal.

— Feliz Natal. — Disse Regulus em seguida. 

— Feliz Natal. — Disseram Astraea e Perseu juntos, sorrindo.

Os quatro se aconchegaram, começando a assistir o filme natalino trouxa que passava na televisão. Perseu se virou para Astraea, vendo que ela estava entretida comendo o doce da travessa enquanto assistia o filme.

— O que é isso? — Perseu sussurrou para a ruiva, que olhou para ele com a colher na boca de modo questionador.

— É um doce, nunca comeu? — Perguntou simples, vendo o garoto negar com a cabeça. — Toma, experimenta.

Astraea pegou a outra colher, colocando um pouco do doce ali e parando na frente da boca do loiro-acastanhado, que olhou com muito receio parecendo analisar o doce.

— Não tem veneno. — Disse ela revirando os olhos. — Come logo.

Perseu rapidamente colocou a colher na boca, sentindo o gosto de chocolate preencher seu paladar, ele arregalou os olhos, olhando para a ruiva impressionado.

— Viu? Eu disse que é bom. — Disse Astraea convencida.

— Que tipo de doce é esse? É maravilhoso! — Perseu perguntou depois de comer tudo e lamber os beiços, já querendo mais.

— Se chama brigadeiro, é um doce brasileiro muito famoso. — Astraea piscou, pegando mais na travessa.

— Briga... o que?

— Brigadeiro. — Disse Astraea rindo.

Perseu confirmou com a cabeça, pegando ainda mais do Brigadeiro e quando estava prestes a comer, ele pensou em algo se aproximando ainda mais da ruiva.

— Hey.

— Hum?! — Perguntou ela olhando para ele, enquanto comia.

— Eu vou te contar. — Disse ele deixando Astraea confusa. — Você disse que eu estou escondendo algo, eu vou te contar.

— Não precisa. — Astraea tomou a frente, olhando nos olhos tempestuoso de Perseu. — Não quero que se sinta pressionado a dizer algo só porque eu disse aquilo.

— Mas eu quero te contar. — Sussurrou ele. — Eu preciso te contar sobre isso, pelo menos pra alguém, eu preciso contar.

— Está bem. — Concordou ela sorrindo. — No seu tempo, okay? Mas agora, coma.

Perseu concordou com a cabeça, se sentindo confortável ali com Astraea, então antes de comer novamente ele se virou para ela, vendo que ela tinha os olhares focados na televisão.

— Amanhã, amanhã eu te conto sobre tudo. — Sussurrou ele para ela.

— Está bem. — Sussurrou de volta.

Perseu então colocou a colher na boca, saboreando o doce. E ali naquele momento ele se sentiu em paz, assim como Astraea e seus pais, ele soube que achou um lar, soube que achou sua família, família ao lado de sua parceira e ele pela primeira vez ficou feliz com isso e não quis de modo algum se afastar deles, porque ele estava feliz e era só isso que importa.

E Astraea ao seu lado, sentia o mesmo, o que estava faltando foi encaixado e Astraea só quis aproveitar o restante deste Natal em família. A sua família. Encostando a cabeça um no outro, Astraea e Perseu mesmo não percebendo, naquele momento acharam o seu lar, sua casa e sua moradia, eles dois. Agora eram um só, e o laço que eles tinham acabou de ficar ainda mais forte, e a Deusa do amor não podia estar mais feliz com isso, junto com o destino. Sabendo que ali para a frente, a vida dos dois estaria realmente interligada e totalmente bagunçada, mas dessa vez, interligadas e bagunçadas juntas.

—— Olá estrelas e constelações!
Dei uma sumida nesses quatro dias porque estava doente, peguei uma gripe desgraçada e não tava conseguindo escrever de tanta dor de cabeça e pressão, e estava meio sem ideias para esse capítulo mesmo já sabendo o que escrever. Então, me perdoem por ter sumido, e para me redimir trouxe esse capítulo enorme pra vocês e eu garanto a vocês que já vou voltar pra ativa e começar a postar capítulo ainda maus rápido, porque já estamos na reta final de a ordem da fênix e aí o bagulho já vai ficar louco. Agora sobre esse capítulo, tô chorando muito com a Dahlia e o Regulus praticamente adotando o Perseu, muito lindinhos, essa família aí vai dar muito problema ainda, principalmente com o pai do Perseu hein, apartir de agora ninguém toca nesse pitico porque ele é o protegido da família Black. E eu tô amando a relação da Astraea com o Perseu, meu Deus muito lindinhos, eles confiando um no outro é tudo pra mim e eu só quero que esse casal fique junto logo, porque eu não aguento mais eles sem ser namoradinhos assumidos, e eu tô que nem o Perseu qualquer coisinha tô surtando, principalmente pela Astraea ter chamado ele de querido, e não no modo irônico, muito lindo ver ela já colocando apelido no namoradinho dela, e caso tenham sugestões de apelidos deixem aqui, porque eu tô sem. E só avisando que o próximo capítulo vai render hein, vai ter choro, pulada, desgraça e muito mimos desse casal, só aguardem que também vai ter uma aparição de um serzinho muito radiante e quente. E quem sabe né, um beijinho só pra vocês não ficarem sem mimos desse casal, que nem é casal ainda, mas isso depende se vocês vão querer ou não, digam aqui meus amores.

—— Outra coisa, é que no outro capítulo eu estaca agradecendo pelos 5K e agora voltei aqui pra agradecer pelos 6K, vocês são demais! Eu tô muito emocionada em ver a fanfic crescer ainda mais, isso me faz querer tanto dar continuidade pra ela e me faz querer ainda mais explorar o mundo dentro dessa fanfic com ainda mais fanfics! Obrigada de coração, vocês são incríveis demais e eu amo cada um de vocês. Entretanto, por hoje é só e eu vou conseguir voltar com vocês no próximo capítulo que pode sair amanhã ou não, vai depender da minha criatividade e força de vontade para escrever. Mas se der tudo certo, amanhã mesmo já tem outro capítulo com muitos mimos pra vocês, e por favor me desculpem caso o capítulo estiver ruim, estou muito cansada e me esforcei muito para vir aqui e não deixar vocês sem capítulo. Obrigado por terem lido até aqui, e não se esqueçam de votar, comentar o que acharam e compartilhar com seus amigos pra fanfic poder crescer ainda mais. Amo vocês queridos, e até a próxima!

MALFEITO FEITO!

— As pessoas que olham
para as estrelas e desejam.

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