ꜤꜤ ▌ 𝗖𝗛𝗔𝗣𝗧𝗘𝗥 𝗧𝗪𝗘𝗡𝗧𝗬 𝗢𝗡𝗘❕

ꜤꜤ —— 𓏲𖥻. ࣪ 𝐄𝐋𝐘𝐒𝐈𝐔𝐌 ⁽ ☄️ ⁾.
↳ ׂׂ ▐ㅤ𝗰𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝘁𝘄𝗲𝗻𝘁𝘆 𝗼𝗻𝗲. ᠉ ࣪ ˖
o olho da cobra!
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𝗗𝗘𝗭𝗘𝗠𝗕𝗥𝗢 𝗖𝗛𝗘𝗚𝗢𝗨, trazendo mais neve e uma decidida avalanche de deveres de casa para os quintanistas. Astraea mal tinha tempo para dormir, ocupada demais com seus deveres, a AD, e principalmente em evitar bater em Umbridge.

— Todos esses elfos, coitados, que eu não pude liberar ainda, terei de passar o Natal aqui porque não há gorros suficientes!

Astraea, mesmo estando um pouco por cima do assunto que Hermione falava, e que ela super apoiava, curvou-se ainda
mais para o seu dever de História da Magia. Em todo o caso, ela só conseguia pensar no Natal, e em como ela voltaria para casa pra poder rever seus pais.

A única coisa que lhe deixava de fato chateada eram os encontros da AD, e
estes teriam de ser interrompidos durante as festas, porque quase toda a turma iria passar as férias com a família. Hermione ia esquiar com os pais, uma coisa que Rony achava muito engraçado, pois nunca ouvira falar de trouxas que atavam pranchas finas de madeira aos pés para deslizar montanha abaixo. Rony ia para A Toca, sua casa que Rony lhe havia dito como era, e Astraea desejou muito poder ir um dia.

Hermione ergueu os olhos para o teto, mas o ânimo de Astraea foi ao céu, achava que o Natal com sua mãe e seu pai era realmente maravilhoso, embora ela quisesse poder passar o Natal fazendo algo diferente dessa vez.

Astraea e Harry chegaram cedo à Sala Precisa para a última reunião antes das festas, Astraea ficou extremamente feliz quando entrou na sala, porque quando os archotes se acenderam ela viu que a sala estava decorada para o Natal. Ela riu com o enfeite, e imaginou quem penduraria cem bolas douradas no teto, todas com o rosto de Harry e a legenda “HARRY CHRISTMAS!”.

Astraea rindo estava ajudando Harry a baixar a última delas quando a porta se entreabriu e Luna Lovegood entrou,
com a cara de sonhadora de sempre.

— Olá. — Disse distante, olhando para o que restara das decorações. — Estão bonitas, foram vocês quem as pendurou?

— Não, foi Dobby o elfo doméstico.

— Visgo. — Disse ela sonhadoramente, apontando para um cacho de frutinhos brancos pendurados quase em cima da cabeça de Harry e Astraea. Os dois saltaram para longe dos frutos. — Bem pensado.

Disse Luna, muito séria.

— Muitas vezes está infestado de Narguilés.

Quando Astraea iria perguntar sobre os Narguilés para irritar Harry, ela foi interrompida pela entrada de Angelina, Cátia e Alícia. As três estavam sem fôlego e pareciam sentir muito frio.

— Bom. — Disse Angelina maquinalmente, tirando a capa e atirando-a a um canto. — Finalmente conseguimos substituir você.

— Me substituir? — Perguntou Harry sem entender, olhando pra ruiva como se perguntasse se era com ela.

— Eu que não sou. — Respondeu Astraea, retirando alguns fios de cabelos dos olhos.

— Você, Fred e George. — Disse ela, impaciente. — Temos um novo apanhador.

— Quem? — Perguntou Harry depressa.

— Gina Weasley. — Informou Cátia.
Harry boquiabriu-se e Astraea sorriu.

— É, eu sei. — Disse Angelina, puxando a varinha e flexionando o braço. — Mas ela é realmente boa. Não se compara a você, é claro, mas como não podemos ter você...

Astraea sentiu pena ao ver o Harry engolir em seco parecendo chateado, mas ignorando isso a ruiva retirou a capa da Sonserina, deixando ela de lado.

— E os batedores? — Perguntou, tentando manter a voz calma.

— André Kirke. — Respondeu Alícia, sem entusiasmo. — E Juca Sloper. Nenhum dos dois é genial, mas comparados aos outros que apareceram...

Astraea estava pronta para dar um basta, mas a chegada de Rony, Hermione e Neville encerrou essa conversa deprimente, e cinco minutos depois a sala estava bastante cheia.

— O.k. — Disse ela, chamando todos à ordem. — Eu e Harry achamos que hoje deveríamos repassar o que já fizemos até agora, porque é a última reunião antes das férias e não tem sentido começar nada novo antes de uma pausa de três semanas...

— Não vamos fazer nada novo?! — Exclamou Zacarias, resmungando, insatisfeito, suficientemente alto para ser ouvido por toda a sala. — Se eu soubesse nem teria vindo.

— Falei pra você que se me interrompesse de novo, eu iria arrancar a sua língua. Você quer que eu arranque ela agora? — Astraea deu um passo a frente, olhando diretamente pro garoto com olhos frios. — E claro, se você quiser ir embora, a porta está bem ali e não tem ninguém te impedindo de ir. Xícaras.

Várias pessoas abafaram risinhos. E Zacarias olhou para a ruiva extremamente raivoso, Astraea deu de ombros, sorrindo ao notar que ele havia ficado irritado ao ela errar seu nome. De propósito.

— Podemos praticar aos pares. — Continuou Harry. — Vamos começar com a Azaração de Impedimento durante dez minutos, então podemos apanhar as almofadas e experimentar o Feitiço
Estuporante mais uma vez.

Todos se dividiram obedientemente, Harry fez par com Neville. E Astraea com Perseu, como sempre.

Logo a sala se encheu de gritos intermitentes de “Impedimenta!”. As pessoas ficavam paralisadas por mais ou menos um minuto, enquanto o parceiro olhava a esmo pela sala, observando o trabalho dos outros pares, depois recuperava os movimentos e era sua vez de azarar.

Neville estava irreconhecível, tal o seu progresso. Depois de ter se recuperado três vezes seguidas, Harry mandou Neville se reunir a Rony e Hermione para poder andar pela sala e observar os outros. O moreno puxou a ruiva junto, ignorando o olhar irritado de Perseu por isso.

Quando os dois passaram, Cho deu a Harry um grande sorriso, ele pareceu resistir à tentação de passar mais vezes por ela. Transcorridos os dez minutos da Azaração de Impedimento, eles espalharam as almofadas pelo chão e começaram a praticar mais uma vez o Estuporante.

O espaço era realmente muito limitado
para permitir que todos trabalhassem ao mesmo tempo, metade do grupo observava a outra metade.por alguns minutos, depois se revezavam. Astraea sentiu-se decididamente orgulhosa ao observar o grupo. É verdade que Neville estuporou Padma Patil em vez de Dino, a quem estava visando, mas errou por muito menos do que antes, e todos os outros tinham feito enormes progressos.

Ao final de uma hora, Harry anunciou um intervalo, e Astraea olhou para todos ao seu lado, começando a falar.

— Vocês estão ficando ótimos. — Disse sorrindo. — Quando voltarmos das férias, poderemos começar com os feitiços mais importantes, talvez até com o Patrono.

Ouviram-se murmúrios de excitação. A sala começou a se esvaziar, como sempre aos pares e trios,  a maioria desejou a Harry e Astraea um “Feliz Natal” ao sair. Sentindo-se animada, a ruiva recolheu as almofadas com Harry, Rony e Hermione, e empilhou-as em ordem.

Os dois saíram antes, Astraea percebeu que Harry se demorou mais um pouco, porque Cho ainda não saíra, e tinha esperança de ouvir dela votos de boas-festas.

— Não, pode ir andando. — Ouviu-a dizer à amiga Marieta.

Harry deu uma olhada para Astraea, e como se a ruiva entendesse o que ele queria que ela fazesse, ela soltou a pilha de almofadas, vendo ele fingir estar arrumando a sua pilha de almofadas.

— Fala sério. — Disse Astraea passando por Harry, olhando pra ele uma última vez. — Vê se beija ela logo de uma vez.

Astraea então foi em direção a saída, mas diferente do que o moreno pensou que ela iria fazer, ela não saiu. A ruiva se escondeu atrás de uma pilastra, olhando Harry ainda mexendo na pilha de almofadas.

Astraea esperava que o moreno fosse puxar assunto, em vez disso, ouviu uma fungada sentida. Ela observou ele se virar vendo Cho parada no meio da sala, as lágrimas escorrendo pelo rosto.

— Qu...?

Harry parecia não saber o que fazer, ao ver ela parada ali, chorando em silêncio.

— Que foi? — Perguntou com a voz fraca.

Cho balançou a cabeça e enxugou os olhos na manga.

— Desculpe... — Disse com a voz pastosa. — Imagino que... é só que... aprendendo tudo isso... me deixa... pensando que se... se ele soubesse tudo isso... talvez ainda estivesse vivo.

Astraea ergueu uma sombrancelha, sem entender.

— Ele sabia tudo isso. — Disse Harry, pesaroso. — Era realmente bom, ou jamais teria chegado à metade daquele labirinto. Mas se Voldemort de fato quer matar uma pessoa, ela não tem a menor chance.

Cho soluçou ao ouvir o nome de Voldemort, mas encarou Harry sem piscar.

— Você sobreviveu quando era só um bebê. — Disse baixinho.

— Foi. — Disse Harry, preocupado, encaminhando-se para a porta, Astraea se escondeu ainda mais, evitando ser vista. — Eu não sei por quê, nem ninguém sabe, então não é nada de que eu possa me orgulhar.

— Ah, não comece! — Disse Cho, voltando a chorar. — Realmente me desculpe por me comover assim... eu não tive intenção...

E tornou a soluçar. Astraea olhou pra ela com pena, esperando que Harry fizesse algo pra ajudá-la.

— Sei que deve ser horrível para você. — Disse, enxugando os olhos na manga. — Mencionar o Cedrico, quando você o viu morrer... Suponho que queira esquecer tudo.

Harry não respondeu. E Astraea só quis bater nele nesse momento.

— Você é um professor realmente bom, sabe. — Disse Cho, com um sorriso lacrimoso. — Nunca consegui estuporar ninguém antes.

— Obrigado. — Disse Harry sem jeito.

— Fala sério. — Astraea revirou os olhos. — Cadê meus créditos?

A ruiva observou eles se olharam por um longo momento, e apertou a pilastra contra os dedos esperando que Harry tomasse uma iniciativa logo.

— Azevinho. — Disse Cho em voz baixa, apontando para o teto acima da cabeça de Harry.

— É. — Disse Harry. — Mas provavelmente deve estar cheio de Narguilés.

Astraea sorriu com a menção dos Narguilés de Luna.

— Que são Narguilés?

— Não faço a menor ideia. — Disse Harry. Ela foi chegando mais perto. Seu cérebro parecia ter sido estuporado. – Você teria de perguntar a Di-lua. A Luna, quero dizer.

Cho fez um som engraçado entre um soluço e uma risada. Estava mais perto agora. Astraea fez seu sorriso desaparecer ao ouvir o apelido, não era novidade pra ruiva escutar os apelidos ofensivos que era lançados para Luna durante sua estadia em Hogwarts, e definitivamente a ruiva não deixaria isso escapar ao conversar com Harry sobre isso.

— Eu gosto de você de verdade, Harry.

Então, os dois se aproximaram e finalmente se beijaram. Astraea fez uma careta, ao ver Cho chorando no meio do beijo e Harry parecendo uma estátua parada.

— Misericórdia, eles chamam isso de beijo? — A voz de Perseu soou atrás da ruiva, e ela olhou pra trás, se deparando com os olhos turbulentos do garoto.

— Tá fazendo o que aqui? — Astraea perguntou confusa.

— Procurando por você. — Ele sorriu.

A ruiva franziu a testa, revirando os olhos em seguida. Ela sentiu um toque no seu braço e logo ser puxada pra fora da sala.

— Mas o que foi isso? — Ela perguntou se soltando do aperto do loiro-acastanhado.

— Ao menos que você quisesse ficar ali pra ver aquelas duas estátuas se beijando em frente a foto do defunto e ser pega logo depois, você pode ficar lá sabe. — Ironizou ele.

— Por que tão insuportável? — A ruiva disse com rispidez.

— Por que tão adorável? — Sorriu de lado, pegando no braço de Astraea. — Vamos ruivinha, já está tarde pra você ficar andando pelos corredores por aí.

Astraea estava na Sala Comunal da Sonserina, mal percebendo que estava dormindo ali, quando sonhava com uma sala, que mais parecia uma sala do trono. Havia doze pessoas sentadas em trono de ouro, todos sorriam pra ruiva como se estivessem orgulhosos, Astraea estava de mãos dadas com alguém, e quando se virou para ver quem era, ela se deparou com Perseu, que segurava sua mão como se dependesse daquilo.

O sonho mudou...

Ela estava olhando para um céu estrelado, tão estrelado quanto o céu que ela olhava todas as as noites da torre de Astronomia, abaixo do céu repleto de estrelas, havia casas, pessoas sorrindo, se divertindo, festas, casais apaixonados e muito mais. Quando de repente ela se virou, se deparando com olhos violetas.

O sonho mudou...

Astraea olhava para uma garota, era um lugar estranho, a garota segurava um livro nas mãos parecendo estar assustada, seus cabelos castanhos e enrolados estava bagunçado, seus olhos castanhos claros repleto de medo, um pijama de Saturno no corpo e uma pantufa de pelos nos pés. Ela falava algo, parecendo estar cheia de medo e remorso.

E então, mudou de novo.

Ela estava com um vestido de noiva, seu pai sorria pra ela com lágrimas nos olhos, Astraea pode sentir um beijo ser depositado em sua cabeça e logo o som de uma música de casamento começando, estava de noite e era um casamento ao ar livre, o céu repleto de estrelas, então quando ela e seu pai começaram a andar pelo caminho com flores jogadas no chão, ela pode observar muitos de seus amigos ali como convidados, Harry, Gina, Rony, Hermione, Luna, Neville, Benjamin, uma garota desconhecida, todos sorriam repletos de felicidade. E quando Astraea levantou o olhar para ver o noivo...

O sonho mudou de novo.

Tinha um teste em sua frente, e ela olhou pro espelho vendo lágrimas em seu rosto. Ela saiu, se recompondo e escondendo o teste atrás de si, vendo que aquele lugar era o banheiro. Então, logo estava em um quarto, o quarto estava claro, estava de dia, a luz da janela invadia o espaço deixando tudo repleto de luz. Havia alguém sentado na cama, estava de cabeça baixa, era um homem e parecia extremamente nervoso, quando ele pareceu perceber que tinha mais alguém no quarto, ele levantou a cabeça, e Astraea se deparou com um cara mais velho, lá pros vinte e quatro anos, olhos turbulentos que ela reconhecia de algum lugar. A ruiva tirou o teste de trás do corpo, mostrando pro homem que parecia em choque, ele arregalou os olhos, ela podendo ver as lágrimas descendo por seu rosto, então ele se levantou quase caindo e correu até ela, a pegando no colo e girando no ar com cuidado, e quando ele a colocou no chão, Astraea pode sentir um beijo sendo depositado em sua boca com felicidade e muito, muito amor.

De novo, o sonho mudou.

Dessa vez ela estava em um lugar escuro, contudo podia ver objetos à sua volta que refulgiam em cores estranhas e vibrantes, ela pisava entre barras de metal brilhante, pela pedra fria e escura, andando pelo lugar, ela estava virando a cabeça, ao primeiro relance via um corredor vazio, mas não, havia um homem sentado no chão mais adiante, o queixo caído sobre o peito, seu contorno brilhando no escuro.

Astraea observou algo rastejando no chão, não era algo, mas sim uma cobra e estava indo até o homem, o homem estava se mexendo, uma capa prateada caiu de suas pernas quando ele se pôs em pé, e Astraea viu a cobra se aproximar ainda mais, viu-o tirar uma varinha do cinto.

Então, ela observou quando a cobra recuou ganhando altura do chão e atacou-o uma vez, duas, três, enterrando suas presas na carne do homem, vendo as costelas se partirem sob suas mandíbulas, olhando o
sangue jorrar quente... O homem gritou de dor, depois se calou, tombou de costas contra a parede, o sangue manchou o chão.

Astraea respirou fundo, sentindo uma dor de cabeça horrível. Ela quis acordar, mas não conseguiu, foi como se houvesse algo a impedindo de acordar, como uma ligação de sonho, que se uma não acordar, a outra também não vai.

— Astraea! ASTRAEA!

Ela abriu os olhos. Cada centímetro do seu corpo estava coberto de suor gelado, sua roupa se enrolara nela como uma camisa de força, tinha a sensação de que um ferro em brasa estava sobre seu corpo.

— Astraea.

Perseu estava parado diante dela, parecia extremamente preocupado, olhos turbulentos a analisando. Ela ainda podia sentir sua respiração falhando, sentindo seu corpo todo doer.

— Harry. — Ela sussurrou baixo.

— O que?! — Perseu questionou.

— Preciso ver Harry. — Astraea se levantou, quase caindo no processo.

Mãos seguraram sua cintura firmemente, Perseu olhou pra ela preocupado, enquanto a ruiva tentava dar um passo a frente.

— Onde você pensa que vai? — Ele perguntou esterico.

— Eu preciso ver o Harry. — Ela falou novamente. — Tem algo de errado com ele.

— Como você sabe? — Perseu perguntou como se ela fosse louca.

A ruiva olhou pra ele, seus olhos lhe mostrando que ela parecia estar em outro lugar.

— Eu só sei. — Respondeu.

Astraea se soltou levemente, andando até a saída da Sala Comunal da Sonserina, o loiro-acastanhado correu até ela, segurando em seu braço.

— Tá maluca? — Perseu olhou pra ela, seus olhos cheios de raiva. — Onde você pensa que vai assim? No meio da noite, ham? Não vou deixar você sair assim, ruiva.

— Eu não pedi permissão. Dempsey. — Ela soltou seu braço, correndo sala a fora.

O loiro-acastanhado correu atrás dela, vendo a ruiva andar pelos corredores totalmente preocupada, ela saiu das masmorras em questão de minutos, sendo acompanhada por Perseu.

Depois de andar muito, os dois viraram em um corredor, se deparando com a Prof. McGonagall, Harry e Rony.

— O que vocês estão fazendo fora do dormitório? — Prof. McGonagall perguntou.

— Pergunta pra ela. — Perseu sinalizou pra ruiva, que parecia distante.

Astraea chacoalhou a cabeça, olhando para Harry, ambos os dois pareciam abalados, a ruiva deu um passo a frente correndo até o amigo. Harry rapidamente se soltou da Prof. McGonagall e de Rony, segurando com tudo a ruiva contra seu peito, os três ali olharam para os dois confusos. Perseu analisava o abraço, implorando para que Harry não descesse a mão um centímetro abaixo para poder continuar com ela. Os dois se abraçavam fortemente, Astraea podendo sentir o suor de Harry contra seu corpo.

— Você está bem? — A ruiva perguntou se afastando.

— Estou, e você? — Harry perguntou, passando a mão de modo gentil sobre o ombro da amiga.

— Estou também. — Suspirou. — Tive um sonho.

— Eu também. — Harry disse olhando pra ela.

Os dois trocaram olhares, vendo o medo em ambos os dois.

— Sonhei que estava vendo um homem sendo atacado por uma cobra. — Astraea falou, totalmente nervosa.

— E eu sonhei que eu era a cobra atacando esse homem. — Harry respondeu, tenso.

Os dois se olharam novamente, e viram que aquilo não era só um sonho, e sim uma previsão do que aconteceu ou poderia acontecer.

—— Olá estrelas e constelações!
Um capítulo aqui pra vocês hoje, como eu disse irei postar esse capítulo e mais um hoje. Agora, focando no capítulo de hoje, esse beijo aí vai gerar um entretenimento pra uma certa pessoa que vai supostamente, ajudar o Harry no quesito beijo, o Perseu e a Astraea tendo qualquer interação por aqui é motivo pra eu surtar e sorrir que nem uma idiota. Outra coisa é sobre esses sonhos aí, o que será que são né? Quem será que é as pessoas nos sonhos? Algum palpite? O motivo da Astraea e o Harry ter o mesmo sonho é um mistério e tanto, mas as teorias... E MEU DEUS, eu já disse que eu amo a amizade da Astraea e o Harry? Só dela perceber que o Harry não estava bem, sem nem checar, me fez surtar, e esse abraço dos queridos? Ai senhor, como eu amo esses dois juntos, meus bests favoritos.

—— Próximo capítulo vai ser só surto, e eu só tô vendo o reencontro de tio e sobrinha aqui. Enfim, espero que tenham gostado, não se esqueçam de votar, comentar e compartilhar com os seus amigos, isso vai ajudar muito pro progresso da fanfic. Obrigado por terem lido até aqui.

MALFEITO FEITO!

— As pessoas que olham
para as estrelas e desejam.

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