ꜤꜤ ▌ 𝗖𝗛𝗔𝗣𝗧𝗘𝗥 𝗧𝗪𝗘𝗟𝗩𝗘❕

ꜤꜤ —— 𓏲𖥻. ࣪ 𝐄𝐋𝐘𝐒𝐈𝐔𝐌 ⁽ ☄️ ⁾.
↳ ׂׂ ▐ㅤ𝗰𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝘁𝘄𝗲𝗹𝘃𝗲. ᠉ ࣪ ˖
carta para sirius?
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𝗔 𝗠𝗔𝗡𝗛𝗔̃ 𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔 𝗤𝗨𝗘𝗡𝗧𝗘. Astraea pode sentir os raios solares se chocarem contra sua pele enquanto ela subia o último degrau do corujal. Era sábado de manhã, e a ruiva estava levando suas cartas para que sejam entregues, quando ela abriu a porta, pode ver algumas corujas comendo e outras olhando para ela. Astraea ignorou, indo até um lugar um pouco afastado das corujas.

Ela colocou as duas cartas sobre o muro, analisando a pulseira presa em seu pulso, ela olhou para o berloque de coruja prateada, com alguns detalhes em preto, e puxou o berloque. A luz invadiu seus olhos, fazendo a ruiva fechar os olhos por alguns segundos. Quando ela abriu os olhos novamente se deparou com a coruja de penas prateadas e pretas, olhos azuis escuros, a coruja inclinou a cabeça pro lado, olhando para a dona com curiosidade. A ruiva sorriu, fazendo um carinho nela.

— Oi, Athena. Pode me entender?

A coruja fez um aceno com a cabeça, dando a entender que ela havia entendido o que a ruiva havia falado. Astraea sorriu, pegando as cartas do muro.

— Você pode levar essa carta pra Hendery e meus pais? — Ela perguntou, levando mais um aceno de cabeça da coruja. — Ótimo.

Astraea colocou a coruja em cima do muro, pegando a pequena cordinha do seu bolso, ela amarrou entre as cartas e o corpo da coruja, sorrindo ao terminar o perfeito laço.

— Você sabe onde que é para ser entregue. Boa viagem. — A ruiva pegou uma petisco entregando para a coruja que comeu.

Astraea pegou a coruja na mão e levou até uma das janelas onds ela iria sair, ela fez um último carinho na coruja, antes que ela fizesse um gesto para que a coruja voasse, e com um simples erguimento de braço a coruja voou. Astraea ficou observando a coruja prateada se tornar um borrão sobre seus olhos, e ela estava quase indo embora quando ela ouviu um barulho de passos atrás dela, que fez com que a ruiva se virasse pra trás imediatamente, tendo a visão de Harry ali.

— Oi Harry. — Ela sorriu.

— Oi Astraea. — Ele respondeu brevemente, olhando para outro canto logo em seguida. — Ah, aí está você!

Astraea olhou para onde Harry estava olhando e falando falado, vendo que ele estava falando com a sua coruja branca.

— Desça, tenho uma carta para você.

Com um pio suave, ela abriu as grandes asas brancas e voou para o ombro dele, a ruiva sorriu com a beleza da coruja, mas nada seria comparado a sua Athena.

— Muito bem, eu sei que aqui diz Snuffles por fora. — Harry disse baixo ao entregar a carta para a coruja prender no bico e, sabendo da presença da ruiva, cochichou. — Mas é para Sirius, ok ?

Mesmo sem Harry saber, Astraea ouviu, já que com sua audição aprimorada dava pra ouvir até o barulho das variadas corujas presentes ali. Então ela parou para pensar, ela já tinha ouvido esse nome antes. A ruiva pensou até se lembrar, Sirius, Sirius Black, seu tio. Por isso esse nome não lhe era estranho, Sirius era um maroto, seu tio e padrinho de Harry, e Harry poderia muito bem estar mandando cartas para Sirius naquele momento. Mais quais eram as chances, quais eram as chances de Harry estar mandando cartas para Sirius? Então, Edwiges piscou os olhos cor de âmbar uma vez, e Harry pareceu tomar o gesto como entendimento.

— Faça um voo seguro, então. —  Desejou-lhe Harry, e levou-a até uma das janelas, fazendo uma pressão momentânea em seu braço.

Astraea saiu de seus pensamentos, e observou quanto a coruja levantou voo para o céu excepcionalmente claro. Os dois observaram a ave até ela se transformar num pontinho negro e desaparecer, então Harry voltou seu olhar para um lugar, enquanto Astraea ainda olhava para o céu, perdida em pensamentos. A ruiva então se virou para Harry pronto para lhe perguntar algo, mas o garoto de óculos parecia espantado demais olhando para algo pela janela, Astraea se aproximou lentamente, parando do lado do moreno.

— O que você está olhando? — Ela perguntou, sorrindo perto da cara dele.

— O que? — Ele virou sua cabeça pra ela, confusão presente no seu rosto.

— Você estava olhando para alguma coisa. — Astraea disse, inclinando a cabeça pro lado.

— Não era nada. — Respondeu, desviando de assunto.

A ruiva acenou confusa, mesmo sabendo que ele escondia algo. Então, a porta do corujal abriu nas costas dos dois.  Uma garota oriental entrou segurando uma carta e um embrulho nas mãos.

— Oi. — Disse Harry automaticamente.

Astraea olhou para ele pelo canto dos olhos, apenas prestando atenção no jeito que o menino havia mudado ao falar com a garota.

— Ah... oi — Respondeu ela ofegante, olhando para os dois ali presentes. — Não achei que houvesse alguém aqui em cima tão cedo... Só me lembrei há cinco minutos que é aniversário da minha mãe.

Ela mostrou o embrulho. E Astraea sorriu, dando como entendido, já que não tinha tanta intimidade com a garota como Harry.

— Certo. — Comentou ele. E Astraea pode ver que ele estava pensando em algo para dizer a garota, ou pelo menos tentar. – Dia bonito.

A unica coisa que ele disse foi isso, fazendo um gesto abrangendo as janelas. Astraea olhou pra ele com desgosto. O tempo. Ele estava falando do tempo com una garota.

— É. — Concordou a garota, procurando uma coruja adequada. — Boas condições para o quadribol. Não saí a semana toda, e você?

— Também não. — Disse Harry.

— Estou sobrando aqui. — Astraea sussurrou baixinho.

A garota escolheu uma das corujas-de-igreja. Induziu-a a descer e pousar em seu braço, onde a ave
esticou a perna de boa vontade para ela poder prender o embrulho.

— Ah, Grifinória já tem um novo goleiro?

— Tem. É o meu amigo Rony Weasley, você o conhece?

— Aquele que odeia torcedores dos Tornados? — Perguntou ela, sem se alterar. — Ele é bom?

— É, acho que é. Mas não vi o teste dele, estava cumprindo uma detenção.

— Nós estávamos cumprindo uma detenção. — Corrigiu Astraea, revirando os olhos.

Os dois pareceram notar a presença da ruiva ali, a morena ergueu a cabeça, ainda sem terminar de prender o embrulho à perna da coruja.

— Aquela tal Umbridge não presta. — Disse, baixando a voz. — Dar uma detenção a vocês só porque vocês disseram a verdade sobre... sobre a morte dele. Todo o mundo soube, a escola inteira comentou. Vocês foram realmente corajosos ao enfrentá-la daquele jeito.

Astraea sorriu agradecida, sem ter nenhum efeito afetivo sobre aquilo, diferente do amigo ao seu lado. Já que ele parecia segurar o ar para não explodir, a ruiva rapidamente sentiu que ele estava prestes a fazer algo, quando Filch, o zelador, entrou chiando no aposento. Havia marcas roxas em suas bochechas fundas e
riscadas de pequenas veias, seu queixo tremia e seus cabelos grisalhos estavam despenteados, obviamente viera correndo até ali. Madame Nor-r-ra seguia-o, colada aos seus calcanhares, espiando as corujas no alto e miando com fome. Houve um esvoaçar inquieto nas traves e uma grande coruja marrom clicou o bico de forma ameaçadora.

— Ah-ah. — Disse Filch, dando um passo em direção a Harry, sacudindo as bochechas moles de raiva. — Tive uma dica de que você estava pretendendo despachar um grande pedido de Bombas de Bosta!

Harry cruzou os braços ao lado de Astraea e encarou o zelador.

— Quem lhe disse que eu estava fazendo um pedido de Bombas de Bosta? — As duas garotas olhou de Harry para Filch, também franzindo a testa a coruja-de-igreja no braço da morena, cansada de se equilibrar em uma perna só, deu um pio de aviso, mas a garota fingiu não ouvir.

— Tenho minhas fontes. — Disse Filch, com um sibilo presunçoso. — Agora me entregue o que está despachando.

Harry pareceu se sentir grato naquele momento, já que ele já havia despachando o que estava com ele.

— Não posso, já foi.

— Foi?! — Exclamou Filch, com o rosto contraído de raiva.

— Foi. — Disse Harry calmamente.

O zelador abriu a boca furioso, contorceu-a por alguns segundos, depois varreu com o olhar as vestes de Harry.

— Como é que posso saber que você não está com o pedido no bolso?

— Porque...

— Eu o vi despachar. — Disseram as duas garotas ao mesmo tempo.

Filch virou-se para elas, e Astraea fez uma careta, ela não gostava dele.

— Vocês o viu...?

— Isto mesmo, a gente viu. — Confirmou a ruiva com ferocidade.

Houve uma pausa momentânea em que Filch encarou as duas com um olhar penetrante, e Astraea retribuiu com a mesma intensidade, então o zelador deu as costas e saiu arrastando os pés em direção à porta. Parou com a mão na maçaneta, e olhou mais uma vez para Harry.

— Se eu sentir o menor cheirinho de Bomba de Bosta...

E desceu as escadas pisando forte. Madame Nor-r-ra lançou um olhar desejoso para as corujas e seguiu o dono. Harry e as duas garotas se entreolharam.

— Obrigado. — Disse Harry, recebendo um aceno por parte da ruiva.

— Não foi nada. — Disse a morena, terminando finalmente de prender o embrulho à outra perna da coruja,
corando ligeiramente. — Você não estava fazendo um pedido de Bombas de Bosta, estava?

— Não.

— Então, por que será que ele achou que você estava? — Perguntou ela enquanto levava a coruja até a janela.

— Eu também quero saber. — Astraea disse se intrometendo.

Harry encolheu os ombros. Sentia-se tão perplexo quanto as duas, os três deixaram o corujal, juntos. À entrada do corredor que levava para a ala oeste do castelo, o casalzinho na frente e a ruiva atrás apenas observando. Então, a morena se virou, olhando para os dois.

— Vou virar aqui. Bom, voltaremos... voltaremos a nos ver, Harry e... — Ela fez uma cara confusa para a ruiva que sorriu brevemente.

— Astraea, meu nome é Astraea. — Disse a ruiva.

— Cho Chang. — Respondeu Cho, olhando para Harry logo em seguida.

— É, voltaremos. — Respondeu Harry pelos dois.

Cho sorriu para ele e depois para a ruiva e foi embora. Harry continuou seu caminho, enquanto Astraea olhava pra ele notando que ele parecia alegre demais.

— Você gosta dela. — Disse a ruiva de repente.

— O que? — Harry se virou com tudo, parando na frente da amiga que tinha um sorriso gigante no rosto.

— Cho Chang, você gosta dela. — Exclamou com empolgação.

— O que?! Eu não gosto não.

Astraea revirou os olhos, começando a andar, sendo seguida pelo moreno.

— Conta outra vai, eu praticamente fiquei que nem um candelabro segurando vela pra vocês dois, sem contar que você simplesmente mudou pra falar com ela, ficou mais tenso, sei lá. E pelo o que eu saiba isso é sinal de gostar de alguém.

— Eu não gosto dela. — Repetiu ele.

— A tensão entre vocês disse ao contrário. — Astraea parou por um corredor, olhando pro amigo. — E fala sério, dia bonito?

Astraea fez uma cara de ironia, enquanto Harry olhava pra ela confuso.

— O que tem haver eu falar que o dia está bonito? — Perguntou ele.

A ruiva olhou ele de cima a baixo, julgando o garoto com o olhar.

— Você não vai conquistar uma garota falando do tempo, muito menos ficando nervoso pra ter um diálogo com ela. Hora que for conquistar uma garota, se joga, seja confiante. — Encorajou Astraea, erguendo os punhos. — Não seja o garoto frouxo.

— Eu não sou frouxo.

— Não falei que era. — Revirou os olhos. — Enfim, eu vou ficando por aqui. Até mais Harry, me procure se quiser saber dicas de como conquistar uma certa pessoa aí.

A ruiva foi andando para trás, acenando com a mão enquanto sorria. Então ela se virou, começando a andar enquanto ouvia um até mais vindo da parte do garoto. Astraea andou calmamente pelos corredores, tendo em mente chegar na sala Comunal da Sonserina o mais rápido possível pra que ela pudesse terminar o livro que Benjamin a havia emprestado, esse que ela achava muito interessante.

— Está perdida ruiva? — Uma voz muito conhecida soou atrás de Astraea, fazendo ela pular de susto e olhar pra trás.

— Aí, demônio, faz isso não que eu sou cardíaca. — A ruiva levou a mão até seu coração, tentado se recuperar do susto.

— Te assustei? — Ele perguntou, franzindo a sombrancelha.

— Claro que não, só me deparei com a imagem do capeta na minha frente, mas isso acontece todo dia né? Pra que se assustar com algo que eu vejo todo dia? — Questionou irônica.

Perseu revirou os olhos, vendo que a ruiva continuou a andar, ele a seguiu, recebendo um olhar de canto por parte dela.

— Eu hein. — Exclamou ela.

Astraea continuou a andar normalmente, sentindo a presença do loiro-acastanhado atrás de si. Quando ela virou no último corredor que dava para a entrada da Sala Comunal da Sonserina, ela deu um suspiro de alívio. A ruiva andou mais rápido, querendo chegar logo.

— Olhos de dragão. — Ela disse a senha quando parou em frente a parede, vendo a entrada surgir.

Os dois entraram rapidamente na Sala Comunal, recebendo alguns olhares dos Sonserinos ali presentes, enquanto eles passavam pelas pessoas puderam ouvir cochichos. Esses que fizeram Astraea revirar os olhos.

Antes que Perseu pudesse se quer se despedir, a ruiva subiu escada acima para seu dormitório, ignorando o garoto atrás dela.

— Doida. — Exclamou ele baixinho.

— EU NÃO SOU DOIDA. — Gritou Astraea, antes de bater a porta do dormitório, enquanto Perseu ficou surpreso por ela ter ouvido o seu sussuro.

A ruiva suspirou, andando até sua cama e se jogando nela. Ela ficou pensando um tempo olhando pro teto, antes de pegar o livro e começar a ler. Pólux rapidamente pulou em cima da dona, recebendo um carinho o que fez com que ele soltasse um ronronar pelo carinho. E assim a ruiva passou o resto da manhã, lendo o livro na companhia de seu bem mais precioso.

Astraea acordou na manhã seguinte sabendo que algo iria acontecer, e quando a coruja posou graciosamente na mesa na frente dos dois amigos, Astraea e Benjamin se entreolharam, a ruiva pegou rapidamente o jornal vendo que tinha uma grande foto de Dolores Umbridge com um sorriso enorme, piscando lentamente pra eles sobre a manchete.

MINISTÉRIO QUER REFORMA NA EDUCAÇÃO DOLORES UMBRIDGE NOMEADA PRIMEIRA
ALTA INQUISIDORA DA HISTÓRIA

— A sapa cor de rosa. Alta Inquisidora?! — Astraea reclamou, jogando o cupcake sobre a mesa rapidamente. — O que esses burros tem na cabeça?

Benjamin deu de ombros, pegando o jornal e começando a ler.

— Ontem à noite, o Ministério da Magia surpreendeu a todos aprovando uma lei que concede ao próprio órgão um nível de controle sem precedentes sobre a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. “Já há algum tempo, o ministro tem se mostrado apreensivo com o que acontece em Hogwarts”, comentou seu assistente-júnior, Percy Weasley. “O decreto é uma resposta às preocupações expressadas por pais ansiosos que sentem que a escola está trilhando um caminho que desaprovam.”

O garoto deu uma pausa, olhando pra amiga esperando que ela dissesse pra continuar. Ela fez um gesto com a cabeça, pedindo pra continuar.

— Não é a primeira vez nas últimas semanas que o ministro Cornélio Fudge tem usado novas leis para realizar aperfeiçoamentos na escola de magia. Em 30 de agosto recente, foi aprovado o Decreto de Educação n.o 22, para assegurar que, na eventualidade do atual diretor não conseguir apresentar um candidato a uma vaga de professor, o Ministério selecione uma pessoa habilitada. “Foi assim que Dolores Umbridge acabou sendo indicada para o corpo docente de Hogwarts”, disse Weasley ontem à noite. “Dumbledore não conseguiu encontrar ninguém, então o Ministério nomeou Umbridge e, naturalmente, ela alcançou imediato sucesso...”

— Ela o QUÊ?! — Gritou Astraea, recebendo vários olhares da mesa da Sonserina. Ao mesmo tempo que Harry levava olhares na mesa da Grifinória.

— Espere, ainda tem mais. — Disse Benjamin.

— Tem mais? — Questionou Astraea assustada.

— ...Imediato sucesso, revolucionando inteiramente o ensino da Defesa Contra as Artes das Trevas e informando em primeira mão ao ministro o que está realmente ocorrendo em Hogwarts.” É esta função que o Ministério está formalizando agora ao aprovar o Decreto de Educação n.o 23, que cria o cargo de Alta Inquisidora de Hogwarts. “Inicia-se assim uma nova fase no plano ministerial para enfrentar o que alguns têm chamado de queda nos padrões de Hogwarts”, diz Weasley. “A Inquisidora terá poderes para inspecionar seus colegas educadores e se assegurar de que estejam satisfazendo os padrões desejados. O cargo foi oferecido à Prof. Umbridge, que aceitou a nova incumbência e a irá acumular com o cargo docente que ora exerce.” As novas medidas do Ministério receberam o apoio entusiástico dos pais dos alunos de Hogwarts. “Eu me sinto muito mais tranquilo agora que sei que Dumbledore está sujeito a avaliações justas e objetivas”, declarou o Sr. Lúcio Malfoy, 41, à noite passada de sua mansão de Wiltshire. “Muitos de nós, que no fundo queremos que nossos filhos sejam felizes e bem-sucedidos, estávamos preocupados com algumas decisões excêntricas que Dumbledore andou tomando nos últimos anos, e ficamos contentes de saber que o Ministério está atento à situação.”

Benjamin deu uma pausa, bebendo o suco e parando para respirar. Astraea olhou sobre o jornal tentando ler, mas o amigo o fechou com tudo olhando pra ela com desprezo. Então ele logo recomeçou a ler.

— Sem dúvida, entre as decisões excêntricas mencionadas encontram-se as nomeações controversas apontadas pelo nosso jornal, entre as quais se incluem a contratação do lobisomem Remus Lupin, do meio-gigante Rúbeo Hagrid e do ex-auror delirante Olho-Tonto Moody. Naturalmente, correm muitos boatos de que Alvo Dumbledore, que no passado foi o Chefe Supremo da Confederação Internacional de Bruxos e Bruxo-presidente da Suprema Corte, não está mais à altura de administrar a prestigiosa Escola de Hogwarts. “Acho que a nomeação da Inquisidora é o primeiro passo para assegurar que Hogwarts tenha um
diretor em quem possamos depositar nossa confiança”, declarou uma fonte do Ministério à noite passada. Os juízes da Suprema Corte, Griselda Marchbanks e Tibério Ogden, renunciaram aos seus mandatos, em protesto à criação do cargo de Inquisidora de Hogwarts. “Hogwarts é uma escola e não um posto avançado do gabinete de Cornélio Fudge”, declarou Madame Marchbanks. “Trata-se de mais uma tentativa repugnante de desacreditar Alvo Dumbledore.” Leiam a história completa das supostas ligações de Madame Marchbanks com grupos de duendes subversivos na p. 17.

— Quem eles pensam que são? — A ruiva exclamou. — Dumbledore é muito capaz de cuidar dessa escola sozinha, e Rem...

Benjamin olhou pra ruiva no exato momento que ela iria dizer o nome do antigo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Astraea percebendo seu deslize se calou imediatamente, evitando contato visual.

— O que você iria dizer? — Ele perguntou com uma sombrancelha arqueada.

— Nada. — A ruiva desviou da conversa, se levantando e olhando pro amigo. — Não sei você, mas eu perdi a fome.

Benjamin dobrou o jornal e se levantou junto com a ruiva, os dois amigos saíram do Salão Principal, mal sabendo que ainda teria muito mais notícias a vir.

—— Olá estrelas e constelações!
Demorei de novo pra postar né? Realmente, a vida não é fácil e eu tava cheia de deveres pra fazer, trabalho e agora eu entrei na minha semana de prova, mas não significa que eu vou deixar vocês sem capítulo novamente. Até porque eu já adiantei alguns capítulos e só faltava realmente revisar e postar. E aqui está, um capítulo cheio de interações entre o Harry e a Astraea e eu posso dizer que vem muito mais por aí viu. O que não vai faltar nesses capítulos vai ser interação entre eles.

—— Gostaria de que vocês votassem, comentassem o que acharam e o que esperam para os capítulos futuros. Só posso dizer que vai ter muita coisa, e quando eu disse muita coisa, quero dizer muita coisa mesmo. Como eu disse no capítulo anterior, vou fazer um capítulo especial, e estou até agora decidindo o que fazer para vocês, mas logo, logo vocês vão ver a surpresa que vai ter nesse capítulo.

MALFEITO FEITO!

— As pessoas que olham
para as estrelas e desejam.

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