Cap.47 Situações inusitadas parte - 2
Alerta: cenas de violência.
No capítulo há vários cenários diferentes, espero que não fique confuso durante a leitura e o capítulo está pré-revisado.
Boa leitura
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Situações inusitadas
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June encarava a cena descrente, a vermelha sentia as unhas alongarem mais do que deviam de forma involuntária ao observar o ocorrido enquanto Toga continuava a esmurrar e esfaquear a porta em tons de ameaça.
— Esse local não estava vazio? — Uma voz proferiu. June observou o homem alto que possuía um corpo parecia revestido com uma couraça.
— Sim chefe, a fonte foi confiável. — Dessa vez a voz veio do lado esquerdo a visão de June captou o exato homem mais baixo seu corpo esguio e enrolado como uma mola.
— Depois que eu acabar com essa vadia, você vai de ver comigo Spring! Agora vai lá e acaba com ela. — O mais forte ordenou e tudo o que June fez foi estalar o pescoço e sorrir antes de puxar uma das adagas de suas case localizada na panturrilha esquerda e atirar em direção ao corpo do homem acertando um dos pés.
— Filha da puta! — O mesmo bradou antes de ir em direção a June que desviou da primeira investida, no entanto quando ele tentou acertaá-la com a mesma faça, foi mais rápida em puxar a lança da porta e se defender dos ataques subsequentes.
— June maldita! — O chute forte fez a madeira resvalar na cara do inimigo quem você pensa que é para me trancar aqui? — Toga havia saído do armário e segurava a faca em posição de ataque.
A vermelha riu sadicamente.
— Agora não maníaca não vê que estou conversando? — Os orbes ambar da loira resvalaram no local notando a movimentação e seu rosto assumiu a costumeira seriedade de que estava prestes a se divertir.
— Egoísta. — Cravou uma das facas no ombro da vermelha que gemeu fazendo-a rir. — Queria ficar com a diversão toda pra você. — Saltou por cima da companheira cravando outra faca na costela do homem que insistia não só em golpear o corpo da vermelha como em se enrolar nela.
— Já falei pra você que agora não é hora de prazer vampira. — Sussurrou apertando o pescoço dele, a respiração começou a se mostrar falha conforme a destra espremia o pescoço e não tardou a perder a consciência, o corpo que a envolvia caiu no chão e ela riu. — Fraco.
O outro homem deixou para trás seus "negócios" e olhou para ambas se aproximando.
— Pelo visto vou ter que fazer isso sozinho. — Socou o próprio punho se aproximando, June desviou se inclinando para o lado e acertando a costela direita, o homem retornou rápido a si devolvendo o golpe que foi apartado com um dos braços e mesmo assim ela foi para trás. — Até que dá pro gasto. — Ironizou.
E ela riu.
— Digo o mesmo de você —olhou para o próprio braço. — Faz tempo que não conseguem me machucar e você chegou perto. — Balançou o braço mostrando as marcas. — E já que isso é uma luta seria não vou me conter. — Piscou e o homem nem notou quando a loira saltou sobre si tentando cravar a faca na pele couraçada, com um movimento rápido foi jogada do outro lado da parede batendo as costas e levantando cheia de raiva.
— Usa isso da próxima vez. — June puxou uma de suas facas especiais da case e jogou na direção de Toga, os olhos pareceram brilhar enquanto a vermelha prendia os fios. — Vamos lá grandão, vamos ver se aguenta nós duas de uma vez.
Taí uma coisa que Toga jamais assumiria: June se daria muito bem com os seus outros amigos da liga, falavam a mesma linguagem fosse numa briga ou no bar enchendo a cara. De imediato o homem alçou o corpo da vermelha pronto para dar um quebra coluna, mas ela conseguiu soltar um dos braços e socou o meio das pernas o fazendo ajoelhar quando caiu no chão Toga aproveitou para o esfaquear notando que dessa vez a faca atravessava com facilidade, puxou e repetiu o golpe umas três vezes em pontos diferentes das costelas o homem deu-lhe uma cabeçada a desnorteando e June riu se afastando, estava na cara que ele era duro na queda, porém mesmo que a sufocasse até a morte não sairia dali vivo.
— Suas malditas! Heavy armor — Bradou e como se fosse um robô o corpo se revestiu com mais uma camada da própria pele dura. June balançou a cabeça, achava ridículo quando heróis gritavam o nome de seus golpes imagina um vilão que ela julgava um merda fazer isso.
— Amor segura ele pra mim? — Piscou apoiando as mãos no chão e pegando impulso dando um chute tão forte que o jogou pro outro lado do local e ao levantar sentiu o corpo vibrar.
"Pelo visto o desgraçado tem um bom porte." — Sorriu com o pensamento.
— Quê? Vai fugir demônia?! — Toga Ironizou ficando de pé e se esquivando por ele ir em sua direção.
— Claro que não, só que — andou até a lança pegando e quebrando a ponta. — Isso já tomou tempo demais.
June respirou fundo colocando a madeira entre os dentes e então rasgou um pedaço da camisa, utilizando as garras da esquerda perfurou e abriu a pele do próprio braço até que o osso ficasse exposto e Toga assistia a tudo de longe se esquivando e ao mesmo tempo esfaqueando o homem que parecia ter se tornando incansável após ferido, o barulho de um osso quebrando se fez presente assim como o cheiro de sangue.
— Nem vou precisar acabar com ela, aquela filha da puta se tortura sozinha, já você. — Conseguiu pegar Toga com ambas as mãos. — É pequena e esguia, vou adorar te esmagar com precisão. — Por mais que Toga esfaqueasse os punhos nada acontecia. — Criança quanto mais luta melhor fica, vou ficar com essa faca como suvenir.
— Idiota dá pra andar rápido. — Toga balançava as pernas tentando não gritar conforme a pressão em seu quadril se fazia presente aos poucos a dor esganiçou o que devia ser um grito de dor travado na garganta. June suspirou a poça de sangue no chão havia deixado puta, se ergueu segurando a lança recém feita na mão e assobiou.
— Ei grandão — Não deu tempo para que o mesmo pensasse apenas lançou a arma em sua direção com um impacto absurdo mirando no pulmão, o homem claramente cheio de si achou que não iria atravessar e sim ricochetear, mas aos poucos o ar de prepotência sumia conforme o joelho se dobrava no chão e ao largar Toga a mesma respirou intensamente. — Aposto que ele morre antes do veneno fazer efeito.
— Olhou para Toga.
— Você só pode estar brincando! Quase morremos para essa porcaria e...
— Não chegamos nem perto de morrer.
Toga olhou para o braço que parecia sem osso todo caído.
— E se prepara pra cuidar de mim, tem uma fantasia linda de enfermeira pra você. — Riu se aproximando do homem que balbuciava como se quisesse deixar claro que ainda estava ali. — Shi-shi. As adultas estão conversando. — Se abaixou e quebrou a ponta da lança feita com o osso e enfiou na case.
— Agora vejamos quem era a sua vítima. — Andou até a mulher que parecia desesperada de medo por estar vendada, amarrada e amordaçada, tirou apenas a mordaça da boca dela.
— Qual é o seu nome? — Ela se recusou a dizer.
— Sabe que agora está segura não sabe? O sei agressor está morto e não vamos te fazer mal — Continuou, Toga observou que a personalidade da mulher parecia ter mudado, agora era dócil e passava mais confiança do que o normal.
— Sou Kin, a heoína 66. — Desviou o olhar para Toga que deu de ombros cravando a faca na boca dele finalmente a fechando.
— Você está segura agora, não posso te soltar, mas o seu problema está bem morto. Então vou indo. — Olhou para a loira que recolheu a faca e andou saltitante parando de frente para a companheira.
— Está horrível. — June se levantou observando as poucas manchas de sangue se escorou na Himiko com cuidado pois não sabia se estava ferida e apoiou a testa no ombro.
— Será seu trabalho cuidar de mim. — Ironizou. — Agora devemos ir, se há uma heroína aqui, então pode ter certeza que logo-logo esse lugar estará infestado de policiais e heróis e sinceramente prefiro assistir tudo na minha cama.
Toga revirou os olhos.
— Vou concordar com você dessa vez, mas pode esquecer a roupa de enfermeira ridícula!
A dupla saiu dali em direção ao corredor observando bem antes de descer para não se deparar com mais encrenca. Não levem a mal, mas até mesmo vilões merecem um descanso e o dia ainda não tinha chego ao fim.
Enquanto a briga rolava, Dabi e Elena se divertiam, durante um dos estrondos ocasionados pelo corpo de June ou Toga sendo arremessado na parede, o não casal de afastou. Elena estava irritada, não tinham feito nem a metade e teriam que ir embora, Dabi por outro lado achava uma graça que a garota com quem transava se revoltava fácil por não gozar, mas é claro que não diria isso.
— O que está acontecendo lá embaixo? — Indagou.
— Não faço idéia, mas terminamos no seu quarto.
— E por que não no seu? — Rebateu já sabendo a resposta e com isso Suspirou, — Vamos sair dessa merda.
Na mansão Mirai terminava ver explicar o plano e todos pareciam extremamente satisfeitos. Balaor sorriu abertamente se aproximando de Hikai:
— Tenho que admitir, sua princesinha é boa, o plano é brilhante. — Sussurrou e Hikai sorriu orgulhoso.
— Eu a criei muito bem, Mirai é genuína.
Balaor Gargalhou de leve olhando para o colega de "trabalho":
— Não seja tão convencido, ela tem muito da mãe, a M...
— Acho melhor você ir verificar se tudo está pronto. Não quero erros nesse serviço. — Não deixou que o mesmo terminasse de falar. Balaor se afastou e assim como os outros foi embora, Mirai por sua vez, após aprontar um balde de pipoca, sorvete, pastel pre-pronto e suco se encontrava largada na sala de cinema da mansão, um espaço raramente usado.
— Pensei que fosse sair com seus amigos. — Ela roubado ouvi-lo.
— Não vou não. Sato me mandou mensagem avisando que já-ja estará aqui e que precisa de uma massagem então pensei em fazermos uma sessão de cinema, um dia de folga sabe? — Ele Assentiu, se aproximou e deixou um beijo sobre os fios coloridos.
— Espero que se divirtam, ainda tenho uma reunião com Re-Destro e antes que eu me esqueça o tal do senador me enviou o convite para participar do evento de prestígio.Talvez você queria ir e acompanhar esse seu velho pai, fora que será mais fácil para cumprir com os seus planos. — Dramatizou e ela balançou a cabeça em negativa sorrindo.
— Velho é um pouco demais não acha? E já tive a minha cota de eventos pro resto do ano, vá com a June ela vai ser o reforço perfeito caso as coisas dêem errado.
Ele riu.
— Não vejo a hora de avisá-la, Hellgirl vai adorar saber que vai ter que ir em uma festa cheia de gente que se interessaria fácil por sua individualidade.
Sem dizer mais uma palavra o azulado saiu do cômodo deixando a garota tranquila, Mirai aproveitou para conferir o celular e ver se não havia mais mensagens de Sato, caindo no erro de abrir a galeria fotográfica, Suspirou diversas vezes ao se dar conta de como estava feliz nas fotos ao lado dele no aquário e antes que apagasse tudo e se arrependesse depois bloqueou o telefone, aquela era a primeira e talvez única vez que se permitiria agir como uma garota normal.
—De volta ao escape room a dupla descia as escadas em silêncio, Toga de vez enquanto olhava para o pulso da vermelha enfaixado com um pedaço de camisa ouviram passos vindo da cozinha e a mesma prendeu a vermelha na parede antes de aparecerem na sala. — Ficando assim vis-á-vis, era no mínimo engraçado como a situação decorria, June era mais alta do que Toga que batia exatamente acima de seus seios e para completar se divertia com tal posição.
— Puta que pariu, cadê eles? — A voz feminina ecoou.
— Relaxa se não saíram estão explorando o local, vamos esperar lá fora. — A voz era familiar e se aproximava rapidamente. — Pelo visto não fomos os únicos a se divertir, poderiam pelo menos ter escolhidos um lugar melhor. Escada? Sério isso maníaca. — O olhar irônico de abateu sobre a dupla fazendo com que Toga revirasse os olhos.
— Dabi cala a boca, temos que achar a saída dessa pocilga. — A loira reclamou, obviamente o levando a rir.
— Você está muito estressada pelo visto essa daí não fez um bom trabalho. — Continuou ironizando e foi a vez de June sorrir olhando para Elena que estava tão emburrada quanto a loira.
—Não se vanglorie tanto, a última vez que vi Elena assim foi por causa de sexo... Então estamos no mesmo barco. Agora passa um cigarro. — June comentou e após mexer nos cabelos ele entregou o cigarro para a vermelha, estalou os dedos ajudando a acender.
— Da próxima se vira pra acender cretina.
Ela riu.
— Deve ser mais um que está precisando de um trato. — Rebateu a ironia.
— Tá afim de se oferecer? Aposto que não dura um dia.
— Chamuscado. — Soltou a fumaça que absorveu. — Você se acha muito né? Por que não pergunta pra Elena o quanto eu durei? Ou você acha mesmo que nunca transei com ela. — Piscou.
Toga começou a gargalhar da situação enquanto June se afastava.
— Foi você que pediu, June costuma ser mais gentil quando não provocam . — A loira ironizou deixando o moreno para trás, Elena se aproximou sorrindo.
— Dessa vez baby, você se fodeu, mas não se preocupa podemos resolver isso no meu quarto. — Piscou passando por ele. Dabi tragou o próprio cigarro antes de seguir o grupo que se movimentava pela sala, foram até a garagem notando que um dos suportes e prateleiras não estava no lugar e observando o buraco cortado com perfeição em formato redondo.
— Compress — Toga sussurrou.
— Pelo visto se adiantaram e a propósito vocês ouviram um estrondo? — Elena perguntou.
— Ah sim, fui eu ou a Toga voando na parede em um combate com um filho da puta qualquer, mas vamos deixar essa surpresa para depois, eu preciso de um banho e uma certa vampira deve cuidar de mim.
Sorriu vitoriosa fazendo com que Toga se arrependesse por concordar. Aos poucos a pequena turma se perguntava se realmente foi uma ideia divertida invadirem um Room escape, bastava olhar para a cara de cada um que sabiam que a boate seria melhor aproveitada e menos emocionante, no fundo até mesmo quando resolviam se divertir o ímã de problemas os perseguia, a diferença é que literalmente tocavam o foda-se.
Na liga Shigaraki continuava dormindo e na mansão Mirai assistia a um filme qualquer com Sato deitado entre suas pernas a cabeça apoiada na barriga enquanto tinha as costas massageadas por ela.
— Quem foi que você surrou? — Mirai perguntou num sussurro e ele suspirou:
— Uns caras deviam uma grana pro chefe, então fiz o meu trabalho, ainda recrutei treze ex-presidiários para o ring, e na volta fui dar um confere no local que você vai invadir.
Ela piscou diversas vezes
— Como...
— Hikai me passou o mínimo ele praticamente me mandou conferir o endereço que a princesa ia invadir pra não ter erro.
— Às vezes eu acho que o Papi não se ligou nas minhas habilidades e que posso me virar sozinha. — Reclamou levando o moreno a rir.
— Vai por mim amor, ele sabe muito bem do que você é capaz de bobiar tem pena dos que vão tentar te parar, agora. — Elevou o tronco apoiando as mãos na poltrona e deixando um beijo no queixo alheio ao se erguer: — Capricha na massagem minha deusa! — Mirai sacudiu a cabeça adorava o jeito peculiar se Sato quando estava minimamente extressado.
O grupo após sair das redondezas do Room escape resolveram ir para a mansão afinal June e Toga passariam o restante da noite por lá e pelo visto Dabi e Elena também, mal chegaram na casa notando o silêncio e o fato do moreno das chamas azuis e a stripper de cabelos verdes sumirem, a única luz que vinha do primeiro andar jazia no fim do corredor e sem demora a vermelha seguiu o caminho notando todos em seu encalço e ao abrir a porta se deparou com a cena mais ridícula do mundo segundo sua mente sã: Mirai assistia a um filme com lençóis de papel enquanto Sato estava praticamente adormecido entre suas pernas com a cabeça apoiada nos próprios braços que lhe serviam de travesseiro.
— Que é isso? Ativaram o modo fossa? — Comentou alto tirando a atenção do filme, Mirai virou o rosto levemente enquanto Sato rolava para a poltrona encarando o pequeno grupo.
— Vocês estão horríveis. — A lilás comentou se levantando.
— Nos divertindo muito e obrigado por perguntar. — June Ironizou enquanto Mirai se levantava e ia até o pequeno frigobar localizado no canto da sala, tirou de lá potes de sorvete de 250ml entregando pra cada um.
— Escuta senhora Shigaraki não tem uma cerveja aí não? Vodka! — Twice.
— Vocês precisam estar inteiros para amanhã, agora que tal uma sessão relaxante de cinema? — Sugeriu, entregando a camisa para Sato.
— Por mim... — June deu de ombros e olhou para Toga — Só precisamos de um banho.
— Eu tô bem assim. — Toga revirou os olhos.
— Fala sério vampira esse sangue nem é nosso pra você ficar tão confortável, pelo menos se fosse de uma boa safra seria entendível, mas não, um covarde e provavelmente serial killer e você quer deixar isso nas suas roupas? Olha eu vou me lavar e se você quiser tem uma peça íntima sua no meu armário. — Ok, pela conversa os companheiros ficaram intrigados e para evitar perguntas Toga decidiu subir.
— E eu posso ir? — Twice sugeriu e June sorriu de lado.
— Quem sabe nos seus sonhos hum? — Com essa deixa a vermelha sumiu e Twice suspirou, Sato terminou de abotoar a camisa e foi até o mascarado.
— Pelo visto você precisa de uma cerveja. Amor vamos cuidar das bebidas trata de por bastante besteira nessa mesa que esse pessoal deve estar na larica! — Com todos de acordo, Sato e Twice seguiram para on frigobar e Mirai saiu da sala em direção a cozinha. Não demorou muito colocando as pipocas nos microondas e enquanto aguardava ficarem prontas ouviu uma voz familiar:
— Está melhor senhorita? — Compress se aproximou oferecendo ajuda com os potes de pipoca ao qual a mesma aceitou.
— Não sei do que está falando. — Respondeu vagamente o levando a sorrir.
— Da última vez que nos vimos a senhorita aparentava estar triste. — Foi direto.
— Acontece quando se faz o trabalho de agente duplo. — Agora contava os minutos para o microondas apitar.
— Sabe, pode não aparentar mas ele ficou extremamente preocupado com você. — Ela piscou diversas vezes. — E eu aposto que já se arrependeu pela confusão que criou.
Foi a vez dela sorrir.
— Preocupação e arrependimento não fazem parte dele Compress. — Apesar das palavras carregarem certo ódio, sabia que o colega de "trabalho" tinha razão e por isso continuou: — Se esses sentimentos estiverem dentro dele, que venha se desculpar pessoalmente.
— Creio que esteja pedindo demais.
Ela voltou a sorrir dessa vez fechando os olhos.
— Eu sei disso. Mas veremos até onde vai a sanidade dele a meu respeito, não é mesmo? — Pela primeira vez em uma conversa com ela Compress se sentou a vontade o suficiente para sorrir abertamente, a garota brincava constantemente com o perigo e sua falta de medo ou excesso de convicção tornava-se impressionante, por fim Mr.Compress meneou com o chapéu sorrindo sem mostrar os dentes:
— Certamente. — As palavras saíram baixas o suficiente para que Mirai entendesse que aquilo poderia ser uma forma de apoio.
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