Cap.38 Feliz aniversário, Diaba!
Tem tanta coisa acontecendo nesse capítulo, além de contar com dois cenários sexuais aos quais não terei como sinalizar dessa vez.
Músicas do capítulo: nua linda e inigualável. - Charlie Brown Júnior e for you entertainment - Adam Lambert
Pré-revisado, boa leitura.
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Feliz aniversário Diaba!
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Era no mínimo engraçado que após o café da manhã todas as ideias que Shigaraki tinha caíram por terra. A lilás tratou de tomar um bom banho e substituir o vestido por um conjunto de short com blusinha tudo isso enquanto o azulado permanecia deitado na cama jogando no celular da mesma, visto que aproveitaria o fato dela estar no banheiro para procurar por qualquer coisa que o deixasse minimamente revoltado e no fim, não encontrou.
Mirai saiu do local devidamente vestida dando de cara com o tédio que ele sentia por provavelmente perder muitas das partidas.
- Finalmente Diaba, pra que se vestiu? - Não tirou os olhos do celular e ela fingiu não perceber.
- Vamos sair.
- Vamos? - Ironizou.
- Segundo você, por hoje sou eu quem mando. Então levanta daí Shigui e vamos no aquário subversivo. - O celular foi posto de lado enquanto os orbes vermelhos capturavam cada detalhe, estava bonita e... Feliz e de certa forma isso o deixava inconstante por está ao lado dele, desviou o olhar incerto e a mesma sorriu.
- Não foi isso que mencionei, fora que... O que foi dito pelo álcool não tem valor.
Ao ouvi-lo se aproximou, subiu na cama engatinhando e se sentou sobre ele.
- Não seja tão mal assim, hoje é o meu aniversário então vamos nos divertir.- Sentiu o quadril ser apertado com força e rapidamente as posições serem invertidas os fios estavam esparramados pela cama e o rosto vermelho devido ao sorriso de Shigaraki, ela adorava observar aquela boca, a pinta no rosto extremamente sexy do maior e principalmente os orbes vermelhos tão impuros capazes de lhe prender por horas, mas agora Shigaraki tinha outras intenções e se aproximando do ouvido sussurrou:
- Eu sempre serei o "mal" diaba. Estarei no controle de cada aspecto da sua vida então, não se engane.
Se a intenção era causar medo estava falhando pois a única coisa que fez foi com que o corpo se sentisse completamente disposto a si e as mãos suaves contornando o pescoço seco evidenciavam tal emoção e se ele queria um jogo, teria. Os lábios roçaram no pescoço conforme as mãos desciam para as costas e a voz melodiosa piorou toda a situação.
- Shigui eu adoro quando você é mal, é tão sexy. - Mais um beijo foi deixado. - Me deixa excitada te ver no controle principalmente quando fica estressado. - Deixou uma mordida e ele comprimiu os pulsos. - Ainda não estreamos a cama nova não é mesmo? - As pernas dela se enroscaram no quadril puxando-o para o meio, o sentindo melhor e de propósito rebolou ouvindo arfar, a destra de Tomura foi ao pescoço apertando-o e os lábios exigidos provando que o controle que exercia naquela momento havia acabado.
O beijo explorando toda a boca deixando uma mordida no lábio inferior.
- Não me provoca. - Tais palavras foram ditas com um olhar insanamente tenso em uma conexão que deveria por pura sanidade amedrontá-la, no fundo tudo o que sentia era uma vontade tremenda de se atirar diante do perigo.
- Ou vai fazer o quê? - A face se contorcia em um sorriso lascivo, com a direita desintegrou o short e com os dedos arredou a calcinha para o lado sentindo a lubrificação melar as pontas espalhando-a, abriu o botão e a braguilha da própria calça puxando o membro para fora e adentrando o interior quente de uma vez ouvindo-a gemer.
- Te avisei para não me provocar agora terá que lidar com o problema que criou, travando o quadril com força observou-a revirar os olhos numa mistura de dor e prazer tentando minimamente e em vão se afastar. - Nem pense nisso. - abrindo bem as pernas estocou com força.
- Awn Shigui... - Sentiu o lado direito do rosto arder. Nunca imaginou que Tomura fosse tão bruto e o pior de tudo é ter gostado disso.
- Nada de gemer diaba, quero que controle cada um dos seus impulsos enquanto me afundo em você. - Tirou as calças e puxou a blusinha para cima se deparando com os seios durinhos e sem sutiã, não tardou e tomar o esquerdo enquanto a enforcava e se arremetia entre as pernas, a lilás poderia sentir a vertigem tomar conta de si mediante o prazer e quando ele foi mais forte ainda o corpo tremeu e mais um gemido escapou dessa vez o lado esquerdo foi marcado com um tapa e logo os lábios foram invadidos bruto e cada vez mais exigente, as lágrimas se formando no canto dos olhos e a respiração tornando-se intensa.
- Me queria na minha forma vil, então me tem. Agora não tente me controlar e serei todinho seu. - Apesar de tais palavras aumentarem as batidas do coração as arremetidas brutas ecoavam pelo quarto e ela desejava por mais, sentia algo dentro de si reverberar conforme ele ia fundo e firme segurando no quadril com direita enquanto a esquerda mantinha o enforcamento, um beijo foi deixado sobre os lábios dela que se esforçava pra não gemer
revirou os olhos sentindo o azulado morder o queixo de leve enquanto ria de lado confirmando os pensamentos recorrentes a respeito da lilás.
- Tão boa... - Sussurrou travando o quadril feminino sentindo a garota tremelicar pela pressão exercida em seus pontos. - Tão ingênua... - Sussurrou novamente apertando a mama esquerda, o gemido ecoou alto conforme ele voltava a se afundar pouco se importando com a face que provavelmente ficaria marcada. - E tão gostosa. Você pertence a mim Mirai e mais ninguém, não tente me enganar ou poderá detestar minha reação.
Ela ainda tremia sentindo as estocadas cada vez mais fortes e rápidas.
- Ah Shigui... Droga - As costas arquearam lindamente conforme alcançava o ápice fechando os olhos e apertando os lençóis da cama ele riu ladino notando a respiração descompassada e os lábios entreabertos seus olhos estavam vidrados na imagem que tinha em sua mente onde ela aos poucos tornava-se sua musa, sua pequena obsessão.
....
Ambos estavam dentro da banheira Mirai no meio das pernas de Shigaraki recostada sobre o peito, uma situação bem atípica visto que ambos nunca tomaram um banho juntos.
- Depois do aquário subversivo vamos comer e depois boate. - Ele não respondeu apenas continuou observando os seios cobertos pela água e espuma tendo ideias perversas do que faria da próxima vez que a tomasse.
- Ainda com isso na cabeça? - Perguntou sentindo a garota se virar de frente e sentar sobre as pernas o olhar brilhante e pedinte de quem queria aquele passeio mais do que tudo e sabia que era com ele, afinal Mirai sempre saia sozinha.
- É meu aniversário não quero passar o dia no quarto de um hotel transando. - Reclamou e ele riu de lado mais uma vez.
- Considerou mesmo aquilo como sexo? Rapidinhas não dão pra nada Mirai, aposto que vai andar normalmente depois desse banho. - Sussurrou.
- Não muda de assunto Shigui. Vamos sair vai, você prende os cabelos coloca uma máscara e pronto ninguém vai te reconhecer é como sair da rotina entende?
Ele respirou fundo sentindo-a voltar a deitar no próprio peito e apoiou o queixo sobre a cabeça dela.
- Não diga que não te avisei. Faremos isso apenas hoje. - Shigaraki não viu, mas um sorriso verdadeiro se formou nos lábios dela.
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..
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O não casal caminhava pelo aquário gigantesco de Musutafu observando os peixes, Shigaraki estava com os cabelos presos usando um capuz e luvas de contensão além de um máscara que tampava seus lábios, já Mirai trajava um short jeans e camiseta branca, além de tênis, estava com os fios presos em um coque e óculos escuros fotografando tudo, além de secretamente tirar fotos de Shigaraki conforme ele visualizava os tubarões. O azulado demonstrava desinteresse no passeio mas no fundo estava gostando, um casal de aproximou da garota chamando atenção:
- Poderia tirar uma foto nossa? - A moça sussurrou tinha uma aparência um pouco felina.
- Claro. - Mirai respondeu pegando a câmera e fotografando o casal em frente a parte dos recifes, tirou três fotos para ter a certeza de que ficariam boas.
- Muito obrigada, quer que tire de você com o seu namorado? - A lilás enrubesceu e seu coração bateu mais forte, eles pareciam um casal, um casal de verdade?
Respirando fundo entregou o celular nas mãos da moça e assentiu, delicadamente se aproximou de Shigaraki encostando no corpo dele e puxando a destra em direção a cintura, sabia que não negaria porém, sentiu o braço enrijecer. Ambos ficaram encostados no vidro do aquário e a cabeça repousando no peito alheio a foto foi tirada e ao receber o celular agradeceu. O registo em sua mente seria impresso e posto no quarto do hotel.
Mirai sorriu e por mais algumas horas visitaram o local, por volta das quatorze horas o não casal parou em um restaurante para almoçar próximo ao hotel.
- A noite vamos a boate? - Mirai perguntou após degustar um prato de Udon.
- Eu tenho mais o que fazer mulher não posso ficar a sua mercê o dia todo. - Ela revirou os olhos notando como o líder da liga se deliciava com um simples macarrão com queijo.
- Beleza então. Irei sozinha só não vai reclamar depois, vou usar um vestido mais sexy do que aquele do cassino e aprendi um movimentos novos com o quadril que nossa... - Os palitos viraram pó e ela riu entregando outros, tá que o lance do vestido é mentira, mas a reação sempre se torna impagável. - Você precisa se controlar. - Ele coçou o pescoço.
- Diaba não apronte ou posso acabar matando alguns dos seus aliados estúpidos. - Ironizou sentindo a destra ralhar pelo pulso em um carinho mínimo.
- Vou dançar especialmente em você - piscou.
No restante do almoço a conversa que se seguiu foi a respeito das finanças da liga com uma Mirai descobrindo que Hinshitsu foi pago com todas as economias que juntou para o fundo de caixa da organização e não sabia se ria ou se chorava de desespero ao mentalizar o quanto teria que trabalhar/juntar e depois disso pagou a conta antes de retornarem para o hotel. Mirai bocejava dentro do elevador encostando a cabeça no metal, Shigaraki observou, quando a porta do elevador se abriu seguiram para o quarto Mirai tirou os sapatos e foi em direção a cama se jogando de bruços Shigaraki permanecia na porta dessa vez com o celular em mãos.
- Não vai me fazer companhia? - Sussurrou.
- Talvez mais tarde agora preciso ir. - Apesar de querer que ele passasse o restante da tarde naquela cama dormindo sabia que os serviços da liga vinham em primeiro lugar e estava cansada demais para rebater ou insinuar qualquer outra coisa, os olhos se fecharam lindamente conforme adentrava o mundo dos sonhos...
Já passava das 22hs quando os toques de telefone estavam cada vez mais insuportáveis todos sendo maravilhosamente ignorados, até que as batidas na porta soaram como se fosse arrombada e pelo susto não teve outra alternativa a não ser levantar.
- Abre a porta amor ou vamos arrombar! - June riu enquanto Mirai se revirava na cama, estava cansada e não queria levantar de maneira alguma.
- É sério Mi, anda logo com isso. - A voz de Toga chamou atenção. Desde quando essas duas andavam juntas?
Mirai se revirou na cama novamente.
- Vou começar a contar hein ... 1,2... - A garota reclamou antes de levantar e ir até a porta.
- Eu só queria dormir porcaria! - Resmungou. June adentrou o quarto carregando um porta vestido pouco se importando com as palavras dela, deixou a peça sobre a cama e se sentou na cadeira.
- Aposto que esse cansaço tem haver com o chefe da liga. - June Ironizou e automaticamente o rosto de Mirai mudou de cor. - Ah amor você não consegue nem esconder... - Gargalhou.
- Beleza o que querem aqui? - Se aborreceu.
- É assim que me trata? Depois de tanto esforço para escolher seu presente de aniversário? - June levou a mão ao peito fingindo indignação. - Pensei que fôssemos amigas.
- Chega June, a Mi está cansada agora veste logo isso pra gente sair - Toga comentou, a lilás se aproximou da peça abrindo e revelando um vestido lindo, estruturado e curto:
- Não vou vestir isso. - Reclamou.
- Ah vai, oh se vai! É a sua cara, sexy, bonito e impecável! - June sorriu.
- Fora que você está tão estressada que nem notou as nossas roupas essa é a última vez que me visto pro seu aniversário. - Toga dramatizou e só então Mirai notou, estava bonita e com as facas aparentes como se utilizasse o "traje" de vilã, virou para June observando o vestido preto cheio de recortes.
- Realmente capricharam. Beleza vou vestir isso e já volto. - Arrastou o porta vestido pegou uma lingerie e no banheiro ligou a ducha e se banhou perfumou e hidratou o corpo antes de entrar no vestido se dando conta de que não daria para fechar sozinha, por isso optou por tirar as mangas e usá-lo tomara-que-caia quando saiu do banheiro ouviu o assovio da vermelha, que estava sentada na cadeira com Toga em seu colo, Mirai apenas sorriu se aproximando. - Quando vão assumir? - Implicou recebendo um olhar mortal da loira enquanto a vermelha mantinha o semblante debochado.
- Depende... Que tal no dia em que você assumir que aquele idiota que te fode feito um animal é o seu no mínimo seu amante? Olha dá pra ver a marca dos dedos dele no seu pescoço de longe! - Ironizou deixando-a completamente em combustão.
- June idiota! Não seja tão vulgar, já falei que Sato está te corrompendo. - Balançou a cabeça tentando deixar de lado as memórias da tarde nos braços dele.
- Dessa vez ela tem razão Mi já está ficando colorido.
- É só por um colar. - Mirai caminhou até o armário em busca da peça adequada para tapar a marca dos dedos, isso ocorria principalmente quando perdia o controle da individualidade parcialmente por menos de meio segundo não era o suficiente para que Shigaraki conseguisse desintegra-la, não quando portava outras que se auto protegiam mas afetava seu corpo aos poucos, foi assim da primeira vez quando estava bêbada e teve a bunda açoitada e agora que passou mais de 24hs de pé e ainda o provocou pelo sexo.
- No mínimo tem que ter válido apena. Por que olha... Só não está pior do que aquela vez que você foi na mansão com o corpo cheio de marcas.
- Claro que valeu. Se bobiar Shigaraki vai estar leve feito uma pena depois dessa e é só olhar pra Mi e perceber como está radiante. - Toga Ironizou e a lilás fechou a porta com força.
- Da pra calarem a boca? Olha... Shigaraki e eu não temos nada, agora vamos para a festa. - O colar cobria adequadamente o pescoço, os saltos foram postos nos pés e o trio seguiu para fora do quarto iriam para a Red Velvet de Uber e a lilás mal podia esperar para continuar com a comemoração do aniversário...
Quente como a luz, vem me exorcizar
Bebe desse cálice e me faz pirar
Deite e se espalhe pra eu te ver gozar
Deixe que se espalhe no ar
Vou te escravizar, vem me exorcizar, vou te fazer pirar
Quero te ver gozar
A indignação nunca foi comovente
Eu também tô bolado buscando um sentido
Porque tanta angústia? Por que tanta dor?
Sou um guerreiro que canta com amor
Mas às vezes o frete amor não tem pudor
Eu quero ela em clima quente
Nua, linda, inigualável, minha puta insaciável
As luzes ofuscantes de RV deixavam o clima mais intenso, Mirai já estava dentro do local ao lado de June e Toga, dessa vez reservaram uma mesa para ficar mais á vontade perto do mezanino, assim tinham uma vista inteira da boate e podiam se divertir sem serem incomodadas.
- O restante atrasou. - June comentou levando o copo até a boca.
- Só se for por sua parte, tenho certeza que os meus já chegaram e estão lá embaixo. - Toga apontou com a faca para a pista. - Uh... Aposto que Dabi está se pegando com alguma stripper e Twice no bar! - Voltou a comer. Mirai no entanto se divertia e claro queria que todos estivessem ali, aqueles que julgava como família.
- Bom vou pegar umas bebidas querem o quê?
- Unicorn blood - Toga.
- Você - June.
- Beleza então são dois de mim e um Unicorn blood. Vou pedir pro Peter caprichar na sua Toguinha. - Sorriu antes de sair ouvindo June murmurar sobre a preferência.
Mirai balançou a cabeça e desceu as escadas indo em direção ao bar.
- Peter me vez três drinks dois de mim e um Unicorn blood pra minha amiga e capricha. - Ele se aproximou.
- Claro fadinha.
- Fadinha?
- Sim, o trabalho que me envolveu resolveu metade dos meus problemas financeiros então, muito obrigado e aquele seu namorado é meio estressado.
Ela sorriu.
- Todo mundo diz isso, mas ele não é meu namorado. - Peter arqueou a sobrancelha.
- Sei... Há e antes que eu esqueça hoje as bebidas da sua galera já estão pagas fora que a aniversariante é graça.
- E quem pagou? - Antes que o barman pudesse responder os ombros foram envoltos por um abraço gentil e um beijo foi deixado sobre os cabelos. A fragrância ambarada forte invadiu as vias nasais da garota que sorriu abertamente.
- Feliz aniversário amor. - Teve de solta-la.
- Parabéns filha está tão linda e me deixa cada dia mais orgulhoso. - Foi abraçada pelo pai em um carinho que por mais que não admitisse adorava.
- Vocês demoraram. - Comentou.
- A culpa foi minha, tive um probleminha com o seu presente. - Sato pegou as bebidas e Hikai pediu mais além de avisar a Peter que ele poderia tirar folga se quisesse o que levou a lilás a indagar se o novo dono da boate não era o próprio pai e foi surpreendida pela resposta: - Sou o gerente My baby.
Ambos subiram e não viram nem Toga ou June nas cadeiras, deixaram as bebidas e enquanto Hikai avisava que ficaria um pouco longe para resolver algumas pendências Sato tratava de ter Mirai em seu colo.
- Por que não foi para a mansão?
- Precisei descansar.
- Hikai me disse que aquele idiota estava com você - desviou o olhar chateado e ela balançou a cabeça antes de por ambas as mãos no rosto dele.
- Precisa superar isso Sato, Shigaraki é meu chefe é completamente normal, fora que sou um espírito livre. - Continuaria negando e não se permitindo pensar a respeito até que o próprio Tomura lhe desse um motivo, se recordava o quão mal ficou depois de expor para si mesma as próprias emoções e tudo de tornou dúbio por ele parecer não corresponder e afirmar que lhe pertencia tantas vezes que chegava a confundir, quando os sentimentos falavam mais alto era fácil se perder entre posse e o que aparentava uma louca e viciante paixão. Sentiu os dedos de Sato virarem o queixo com cuidado conectando os olhares.
- Vou ficar na minha, aceitar é diferente de superar e não há como. Não me leve a mal amor, mas você merece coisa melhor e dessa vez não estou falando de mim e caso queira sou todo seu. - Sentiu os lábios dele na bochecha direita e um carinho mínimo no braço esquerdo, enlaçou o pescoço abaixando em direção ao ouvido.
- Obrigada por estar sempre comigo. - O abraçou e pela altura o rosto de Sato fico sobre o busto e não fazia a menor ideia de que a liga já estava na festa.
Do bar do segundo andar Shigaraki assistia a tudo o corpo de vidro chegava a trincar enquanto o apertava com quatro de seus dedos, Dabi recostado na parede agarrado a uma garota de fios verdes tragava o cigarro.
- Aposto que até o fim dessa noite você vai matar alguém.
Um mulher se aproximou de Shigaraki, ele estava vestido normalmente em roupas pretas e luvas de três dedos, os fios arrumados e por um milagre estava perfumado tudo para agradar a ela, a sua adorável garota, mas pelo visto não merecia. Não quando estava ali sentada no colo de outro cara, mesmo que soubesse que não ia rolar nada, detestava que outro homem a tocasse, o sentimento de posse que infligia aos poucos se emaranhava em suas mãos como fios invisíveis aos quais gostava de estar preso.
- Sozinho querido? - Uma voz atraente o tirou do curto solilóquio.
- Ocupado. - Pronunciou sério e a mulher se aproximou mais, usava um vestido preto curto em tubinho com decote que ia até dois dedos do umbigo, os cabelos vermelhos e longos estavam soltos a pele clara e os olhos em um tom de castanho intenso.
Tão comum... - A mente falhou quando na verdade sua manipulação as vezes lhe cegava.
- E não poderia perder alguns minutos se distraindo? Aposto que valeria a pena. - Shigaraki arqueou a sobrancelha e Twice que até então está com a máscara erguida até o nariz para beber baixou a mesma e se virou na direção da mulher.
- Ele é casado, mas estou disponível! - Dabi sorriu ladino achando o cenário atual hilário. A "ruiva" olhou para Twice de cima abaixo com desinteresse antes de apoiar a destra na coxa do azulado.
- Não vejo aliança no dedo do seu amigo e o perigo torna tudo mais interessante. - Audaciosa, porém escolheu o alvo errado, Shigaraki segurou o pulso da mulher com quatro de seus dedos e o tirou dali.
- Não estou interessado, agora vaza. - Apesar de tais palavras em momento algum olhou nos olhos da mulher, sua visão de recusava a deixar Mirai que agora dançava na pista ao lado de June, Sato e Hikai, enquanto Toga se aproximava.
- Um pena, mas fazer o quê. Se mudar de ideia estarei no bar do primeiro andar. - Piscou e dessa vez Dabi riu antes de deixar um tapa leve na bunda da dançarina com quem sempre se agarrava.
- Vou fazer meu show amor vê se não se atrasa e abre bem essa carteira. - Informou se despedindo roubando um beijo e o cigarro do moreno.
- Elena vai acabar te deixando duro! - Twice comentou.
- Ela sempre deixa. - sorri de escárnio arrancando um revirar de olhos da loira pela ironia.
- Demoraram, por acaso esqueceram o caminho da boate? - Toga se sentou na banqueta e pediu um drink sem álcool e Twice sorriu se aproximando.
- Está muito bonita, ficou fofinha com essa roupa. Ficou gata demais! - Pôs-se a mexer nos cabelos dela em um carinho mínimo.
- E você Tomura vai ficar aí até quando? A Mirai acha que você não veio.
Ele coçou o pescoço.
- E vai continuar assim, quando retornar manda a Diaba subir e entrar na cabine 18. - Ordenou entregando uma chave nas mãos dela e se levantando com o copo de bebidas em mãos.
A liga continuou ali até que Mirai finalmente resolveu ir ao bar, se sentou na banqueta pedindo por uma água.
- Finalmente hein achei que não viessem. - Apoiou a cabeça na palma direita.
- Estamos aqui há horas. - Dabi bebeu notando que a lilás olhava para os lados em busca de um certo azulado.
- Se procura pelo Shigaraki ele es...
- Numa dança privativa. - Dabi concluiu deixando Mirai no mínimo confusa.
- Ele o quê?
- Não Dabi ele... Aí. - Teve o pé pisado pela loira que discretamente levou o indicador esquerdo até a boca como se pedisse silêncio. - Ele disse pra não falar nada. - Tapou os lábios antes que a própria individualidade desse com a língua nos dentes. Mirai parecia desnorteada, até onde o conhecia sabia que além de objetivo não parecia se interessar por esse tipo de coisa e sendo assim simplesmente se levantou e pediu um drink duplo.
- Não vai fazer nada? - Toga questionou.
- Eu? Não, ele faz o que quiser. - Desviou o olhar.
- Ok, mas caso mude de ideia ele está na cabine 18. - Toga deslizou a chave pelo balcão dando nas mãos da garota que após alguns minutos pegou.
- Por que não vai lá, abre a porta e acaba com a pose dele? - Dabi estava se divertindo atirando álcool no fogo.
- Não sou desse jeito.
- Nem uma espiadinha? - Twice induziu, eles estavam tão convencidos de que algo acontecia naquela sala que despertou a curiosidade dela.
- Eu vou, mas não vai acontecer nada. Não vou fazer um barraco por que estão entediados. - Apontou o dedo antes de sair dali indignada, claro que estava temerosa pelo que veria, mas não tinha do que reclamar já que ambos são livres.
No andar debaixo Toga explodia em uma gargalhada observando a garota subir as escadas.
- Isso vai ser divertido. - Dabi comentou bebendo uma garrafa de cerveja.
- Mas o Shigaraki está sozinho. - Toga se aconchegou no banco.
- É, só que a mulher dele não sabe. Aposto que ela vai entrar naquela sala com tudo praticamente espumando de raiva. - Dabi.
- Não, não vai. Mi é muito contida. Aposto que vai entrar devagar e depois ficar com cara de paisagem. - Toga.
- Que aposta meio merda. Aposto que vai chutar a porta imaginando alguém rebolando no colo dele e com vontade de arredar a pessoa pelos cabelos - Twice.
Dabi e Toga se olharam e pronunciaram em uníssono:
- É, ela não vai.
Tão quente fora do padrão
Você consegue entrar no ritmo?
Aumente o volume, aumente a temperatura
Preciso ser entretido
Force até o limite, você sacou? Querido, não tenha medo
Eu vou te machucar pra valer, amor
No andar de cima a garota sentia as mãos suarem, nunca o viu em tal condição e a imaginação fértil produzia um cenário cada vez mais insano, encarou a porta número 18 e delicadamente colocou a chave girando com bastante cuidado, destrancou e entrou agradecendo por estar tudo escuro e quando finalmente fechou sentiu o corpo ser prensado na madeira e deu um gritinho. O cheiro era completamente diferente um perfume meio cítrico e sândalo mas o aperto firme na cintura é o mesmo de sempre, sentiu a respiração ir de encontro com o pescoço e o peito arfou em êxtase e receio.
- Pensei que estivesse acompanhado. - Resolveu quebrar o silêncio e ouviu uma risada de escárnio.
- Se fosse o caso veio até aqui para me espionar hum? - Sentiu o corpo ser prensado no dele que aproveitou a posição para dar mais uma volta na porta.
- Só fiquei curiosa, queria saber até onde vai o seu limite e o que faz quando não está comigo. - Respondeu a primeira coisa que veio na cabeça e ele se afastou acendendo a luz da cabine privativa, Mirai pode rapidamente se deleitar coma imagem a frente: um Tomura de cabelos penteados roupas pretas sendo a camisa de tecido mais fino e a calça um pouco mais apertada além de um sobretudo de alta costura ao qual conhecia perfeitamente, foi o primeiro presente que deu a ele desde que entrou para a liga e Shigaraki nunca tinha usado, no pescoço viu a discreta corrente de prata diamantada fina e tão chic quando o longo casaco ambos escolhidos a dedo e respirou profundamente, mas quando o mesmo se desfez do sobretudo deixando sobre o braço do sofá acolchoado sabia que havia algo errado.
- Então quer dizer que tem esses tipos de pensamento? Quer me ver transando com outra na sua frente? Posso realizar esse desejo plenamente e...
- Não! Quer dizer, eu não ligo. - Desviou o olhar e ele se aproximou lentamente prendendo-a entre os braços e sorrindo.
- Desde quando virou uma mentirosa? E é péssima por sinal. - A destra apertou a cintura subindo pelo vestido durinho e estruturado até chegar no pescoço afastou o colar visualizando as marcas que deixou e sentindo o corpo da garota responder a cada um de seus toques, ela fechou os olhos, não daria o gostinho de assumir que estava temerosa com a ideia de haver outra pessoa.
- Falo sério Shigaraki, se estivesse com outra pessoa não teria problema não temos um... Relacionamento. - A última palavra foi praticamente balbuciada e ele riu cheirando o pescoço enquanto a destra arranhava as coxas de leve.
- E nem teremos, isso é algo irrelevante. - Sussurrou. - Se tornou minha bem antes de transarmos.
- Mais isso não quer dizer que sou somente sua. - Rebateu sentindo um aperto cada vez mais forte na coxa provocando uma leve dor. - Vai me machucar Shigaraki? - Ironizou, sem saber o quanto ele odiava ouvi-la o chamar de forma tão séria.
- Nunca Mirai. - Foi incisivo enquanto os orbes vermelhos se prendiam nos brancos esfumaçados se aproximou mais roçando os lábios e ela amoleceu sentindo a cintura ser tomada por ambas as mãos e em poucos passos estavam no sofá. - Só vou garantir que entenda a quem pertence e que falo muito sério quando faço essa afirmação. - Os fios da nuca foram puxados e o queixo levemente mordido, Shigaraki prensou o corpo ainda mais no seu fazendo com que as intimidades cobertas pelas roupas se tocassem devido ao foto de estar sentada no colo, levemente desconfortável e ao mesmo tempo excitante. Os lábios foram tomados com firmeza em um ósculo repleto de desejos nada sutis, estava claro que sairia dali completamente bagunçada, isso se saísse.
Ele comandava não só o corpo mas a mente lhe fornecendo uma aura pesada e luxuriosa capaz de levá-la ao êxtase apenas pela vontade, o quadril se mexeu sem comando como se tivesse vida própria o sentindo melhor e o tapa que levou no traseiro coberto foi ardido, forte demais para fazerem isso numa salinha. Foi então que uma ideia passou pela menta da lilás sentindo a boca ser tão bem explorada quando o ar lhes faltou sentiu outro tapa e aos pouco o tecido sendo levantado, arfou ao continuar o provocando envolvendo os braços nos ombros ele a olhava com um sorriso de lado e ela gemia baixinho sentindo vez ou outra tapas cada vez mais pesados na bunda como se a incentivasse, mordendo o lábio inferior resolveu por a ideia em prática:
- Fica quietinho Shigui - sussurrou enquanto beijava o pescoço masculino. - Quero brincar com você hoje. - A língua passou rente ao lóbulo direito e ele se arrepiou sem consegui se conter o que levou Mirai a crer que ali era um de seus pontos fracos, as mãos apertaram o vestido com força enquanto rebolava em seu colo sentindo a ereção que tanto gostava. O rastro dos beijos dela desceram até o torso coberto, as mãos adentraram a camisa preta levantando-a até que ele tirasse, agora com o corpo parcialmente exposto Mirai depositou beijos cálidos sobre a pele marcada a língua correu até o seio direito deixando uma mordida leve antes de sugar o mamilo e fez o mesmo com o direito, contra a vontade saiu de cima do colo se ajoelhando entre as pernas as mãos esfregaram as coxas cobertas antes de ir ao encontro do botão ao qual abriu tranquilamente além de descer o zíper, pela primeira vez tomava as rédeas completas daquela situação e percebia pelo olhar de Tomura que não duraria muito porém faria valer a pena e mentalmente queria testar tudo o que leu naquele livro. A destra fez uma leve carícia sobre a boxer preta antes de retirar o membro de dentro e sorriu ao notar uma boa quantidade de pré gozo ser expelida, primeiro deixou a mão acariciar a glande fazendo movimentos circulares com o dedão espalhando o líquido, depois desceu pelo comprimento o masturbando de leve sem tirar os olhos da face masculina queria vê-lo contorcido de prazer, sem aviso prévio substituiu a mão pela boca descendo o máximo que pode sentindo-o na garganta.
A sucção começou lenta e profunda e Shigaraki apenas mantinha a destra nos cabelos por enquanto os acariciando com calma, Mirai ousou um pouco mais e embalou em um ritmo intenso agora ia forte, rápido e fundo tomando cuidado com os dentes e tal ação causava algumas ânsias mas nada que não pudesse lidar principalmente quando notou Tomura apertar os fios com força e inclinar a cabeça para trás de leve: aquela sim era uma visão do paraíso, mas como bem sabia não duraria muito. O azulado travou a nuca feminina se afundando com força na garganta antes de empurrá-la de leve ela tratou de recuperar o fôlego sentindo a garganta arranhar.
- Tira a calcinha Mirai. - Sentiu a peça molhar mais com a ordem, Tomura ajeitou o membro dentro das calças e manteve aberta. - Agora dança pra mim. - Aumentou o volume da música da sala privativa e ela dançou sem pudor rebolava o quadril sentava sobre ele e levantava, tudo para deixá-lo mais enlouquecido e não foi surpresa alguma quando o azulado sem aviso algum avançou derrubando-a no sofá acolchoado, usando a mão livre colocou o volume no máximo mesmo que a sala fosse a prova de som, os lábios se conectavam num beijo ávido ele mordia chupava e não dava trégua alguma aquela boca e para impedir que Mirai o arranhasse segurou ambas as mãos no topo se afastando calmante. - Vamos nos divertir um pouco. - Olhou de esguelha, o observando tirar algo de dentro do bolso do sobretudo, aquilo são cordas finas? Ambos os pulsos foram travados enquanto a boca acolhia o seio, um de cada vez os chupando como se fossem seu doce favorito, mordidas e chupões brutos foram deixados pela barriga com os dentes puxou a calcinha para lado se perdendo entre as pernas com a mesma intensidade de antes, foi inevitável as costas se arqueando enquanto a destra se movimentava nos grandes lábios os abrindo de leve para que a boca fizesse um trabalho impecável no clitóris, chegou ao orgasmos tão rápido que duvidou porém o quadril se mexia intensamente e ele continuou causando um puta desconforto fazendo com que as pernas tentassem se fechar, foi rápido em garantir que ela as mantivesse aberta conforme continuava com seu joguinho.
- Awh Shigui para...
- Shiu! Você consegue gozar mais. - Piscou e ela revirou os olhos era uma bagunça de sensações lá embaixo e a mente embebida no mesmo prazer com o tempo veio a gozar novamente e ele sorriu, estava tão duro que poderia se enterrar dentro dela agora mesmo, porém queria restringir todo e qualquer movimento. Estava prestes a amarrá-la quando o celular vibrou.
- Não vai atender? - Sussurrou roçando os lábios nos dele e tendo a boca invadida em um beijo desconcertante. O celular continuou tocando e só pararam quando o ar faltou.
- Quem será o desgraçado que me atrapalha! - Observou o celular na poltrona escrito (🌌Kuro) desligou por não saber quem era e dessa vez mordeu acima das mamas ouvindo-a gemer de dor, dor está que foi aliviada pela língua sugando mamilo direito.
- Você sabe que ainda preciso andar até em casa. - Sussurrou sentindo a cintura ser apertada enquanto um riso pervo escapava dos lábios alheios.
- Se não conseguir vai ter que ficar quietinha pelo resto da noite. Não quebre tão fácil, sim? - O celular tocou novamente e dessa vez havia outro nome (Shigui 💕) não pode ignorar:
- Quem se atreve? - Perguntou.
- Shigaraki o mestre deseja vê-lo. - O azulado se afastou da lilás assumindo uma postura séria.
- Dentro de cinco minutos em frente a RV. - Desligou, o celular entregando na mão dela. - Se veste Mirai. - Tratou de fechar as calças.
A garota piscou confusa aceitando o vestido.
- Não me olha assim diaba, ainda tenho que te castigar pelos 28 dias, mas agora tenho um trabalho a fazer. - Apesar dela revirar os olhos tratou de entrar no vestido e ficar de pé sentindo as pernas formigar e as mãos dele deslizarem pelas costas fechando a peça e seguidamente envolvendo a cintura trazendo-a para si apertando a curvatura que tanto gostava de marcar deixando-a sentir o volume que batia na bunda.
- Shigui... Era pra você passar a noite inteira comigo. - Sentiu os fios serem afastados e beijos depositados na curva do pescoço por fim uma mordida leve que a fez arfar.
- Amanhã diaba, agora temos que ir - antes de sair teve o braço travado na frente da barriga.
- Por que diaba? - A pergunta o pegou de surpresa e fez com que o mesmo voltasse a suavizar a expressão enquanto virava de frente e o encarava ajeitando os braços nos ombros dele, que sorriu de lado.
- O que os diabos/diabretes fazem?
Ela ponderou por alguns segundos.
- Bagunça.
- E mais o quê?
Ela não respondeu e assim recebeu um selinho nos lábios devidamente erguidos por dois dedos abaixo do queixo.
- Quando descobrir não me fará essa pergunta. Agora tenho que ir - se afastou abrindo a porta, antes de sair olhou para ela: - Só não passe dos limites.
Mirai pareceu não se importar com o aviso e saiu depois dele andando bem ao lado, nada de mãos dadas ou contato físico, porém o suficiente para chamar atenção daqueles que estavam de olho no "casal".
Shigaraki foi embora e a garota retornou para a pista de dança onde June, Toga, Twice, Dabi, Sato e Hikai estavam.
- Cadê o seu namorado, não vai ficar para a festa? - Sato desdenhou.
- Ele está ocupado. - Os olhares vagaram de um para o outro. - E ele não é meu namorado.
- Claro amor. - A mão de June enlaçou o ombro em um abraço mínimo. - Todo mundo aqui acredita em você.
Mirai fingiu não ligar e olhou para o restante dos membros da liga.
- Que tal uma competição de bebidas hein? Quem perder dança naquele mastro ali. - Piscou atraindo atenção dos demais enquanto apontava para o palco.
- E quem ganhar? - Foi a vez de Toga perguntar enquanto Twice mexia em seus pompons.
- O vencedor escolhe o presente.
Dessa vez foi Dabi a tragar o cigarro com calma e observar o olhar completamente duvidoso.
- Isso vai ser divertido. - O moreno sorriu e enquanto a liga e outras pessoas se divertiam no aniversário da lilás, Shigaraki se encontrava dentro do esconderijo em mais uma conferência com o mestre. ALL for one explicava que as comunicações ficariam mais escassas os policiais que o guardavam aos poucos foram substituídos e ALL Might fazia questão de passar na prisão uma vez por semana para ter certeza de que não havia corrupção entre eles.
- Mestre o que quer quê eu faça?
- Tomura, preciso da garota. - Foi direto.
- E para quê quer isso mestre?
Do outro lado da linha ALL for one estranhou, Shigaraki Tomura jamais questionou uma ordem e por isso deveria ser confrontado:
- Ouvi boatos de que o líder da liga tinha se comprometido por uma chave de perna. - Riu amargo. - Espero sinceramente que isso não seja verdade afinal tem os seus objetivos e nada e nem ninguém devem estar a frente disso, a veia do azulado saltou na têmpora esquerda enquanto o pescoço era coçado.
- Mestre, me diga de uma vez o que quer.
- Preciso de uma quantidade massiva do sangue dela e saberá exatamente onde ir. Por hora mantenha sobre controle e falarei pessoalmente com Mirai. E Shigaraki, é preciso apressar os seus planos. - O notebook foi desligado e Tomura olhou para Kurogiri.
- Quem foi? - Ainda coçava o pescoço sem parar.
- A que se refere Tomura?
- Não se faça de bobo Kurogiri, alguém abriu a boca para meter o bedelho aonde não deve e agora vai pagar, quero que descubra quem me espionou e mande para a mansão daquele babaca. - Tirou o sobretudo e se recostou na cadeira, decidiu que por hora iria esperar que Kurogiri concluísse sua missão e até lá jogaria vídeo game.
Vamos nessa, esse é o meu show. Querido, faça o que eu digo
Não saía fora do ritmo do que eu vou mostrar
Eu disse que eu vou te prender até que você esteja extasiado
Te dar até você gritar meu nome
*
"Existem duas coisa que eu quero de você :
sua devoção e sua falta de racionalidade
assim poderei te mover ao meu bel prazer."
•ೋ° °ೋ•
Notas finais: Frase no final do capítulo é de minha autoria e faz parte do meu livro de drabbles
A carinha do Shigaraki quando a Mirai estava rezando:
Roupa das meninas acho que pelo estilo da pra saber de quem é só olhando, caso fique dúvida a ordem é: Mirai, Toga e June.
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