Cap.29 Jamais encoste no que é meu!
ALERTA DE GATILHO: VIOLÊNCIA, ABUSO FÍSICO E TORTURA NÃO PREJUDIQUE SUA CABEÇA LENDO ESSE TIPO DE CONTEÚDO SE SENTIR MAL
Tentei narrar a luta novamente, mas não sei se ficou boa, desde já peço desculpas por isso e boa leitura.
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Jamais encoste no que é meu!
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— Não se preocupe com isso apenas se concentre em responder as minhas perguntas e talvez saia daqui inteira, agora onde estão as placas?
— Que placas? — ela tentou compreender a real situação e ele balançou a cabeça de maneira negativa.
— Vamos tentar de novo sim — Embrenhou a mão pelos fios dela os puxando e a mesma gritou de susto. — Onde estão as placas garota?
— Eu não sei.
Ele bufou chateado:
— Está vendo Sabine ela não me deixa escolha! — Parecia estar falando sozinho. — Serei obrigado a devolver o agrado que Overhaul e Hikai me deram — se aproximou tocando a cintura e despertando certo medo na garota.
— Pode relaxar que dessa vez vou usufruir do seu corpo e não da sua mente, te mandarei toda quebrada pro seu papai assim ele vai aprender a nunca mais encostar nos meus negócio. — E assim os lábios foram tapados com uma fita, Mirai se debatia, se contorcia e tentava a todo custo usar a individualidade sem saber qual seria o próximo passo de Marawani, mas ainda estava dopada, as mãos do homem apertaram o corpo com força os lábios carnudos morderam o pescoço ao ponto de sangrar infundido ali um pouco de veneno e ela não conseguia ouvir o som do próprio grito apenas o abafado mesmo com as lágrimas descendo agressivamente pelo rosto a destra apertou o seio antes de puxar o zíper da pequena peça mais para baixo e se abaixando mordeu acima das mamas com a mesma força.
— Sabe quando eu descobri de quem você é filha me deu ainda mais ódio, mais vontade de te machucar e diga-se de passagem você é a cara da sua mãe. — Ralhou os dedos pela face úmida, a garota tentava entender se os motivos dele vinha a partir do ódio por seu pai ou algo mais antigo. — Essa ingenuidade no olhar me enoja posso afirmar que dei um fim bem melhor para ela diferente do que farei com você.
O rosto queimou antes ao sentir a face ser marcada com um tapa tão forte que cortou a bochecha, o mesmo se ajoelhou no chão conferindo as pernas e a lilás aproveitou para chutar a face ele caiu no chão limpando o sangue do nariz e da boca e riu antes de agarrar a perna com força e utilizando um dos dedos para atravessar a coxa de uma ponta a outra ela gritou através da fita sentindo o corpo ressoar e ele se afastou.
— Acho que está pronta para falar não é mesmo? — Tirou a fita.
— Agora me diz onde tá a porra das placas que Overhaul roubou! — Vociferou.
— Eu não sei. — De fato dizia a verdade, Overhaul é meticuloso o suficiente para não dispor de seus planos.
— Só pode estar brincando garota, não teme pela sua vida?
— Você deve ser surdo ou está gagá, não me ouviu falando que eu não sei? Pegou a garota errada! — Se moveu tentando tirar as correntes.
— E o sangue? Cadê a porra do sangue que vocês roubaram hum?
Ela deixou que o ar saísse dos pulmões, olhou fundo nos olhos dele e sorriu.
— Pergunte para All for one. — Suas palavras no entanto o encheram de fúria, ele não acreditava nela, tinha certeza de que a garota estava brincando com o perigo e pensando desse jeito respirou fundo voltando a por a fita na boca.
— Você não aprende. — Modificou a mão levemente para uma bola com espinhos e socou a barriga da garota que grunhiu antes de fechar os olhos desmaiando, o sangue escorria por todos os pontos que a machucou e foi até ela puxando os cabelos para cima e estapeando a cara até que a mesma acordasse.
— Violência física não funciona com você não é mesmo? Vamos ver se dá outra forma você coopera mais. — As mãos foram em direção aos braços as garras se alongando arranhando com força a pele ao ponto de abrir a carne mesmo que ela debatesse as pernas não adiantava, o grito ecoou pelo local. — Não gosto de tortura, mas você não me dá escolhas entende? Tudo isso será culpa sua. — A reação de Mirai foi cuspir na cara dele e o mesmo riu sadicamente antes de desferir um tapa forte do lado esquerdo do rosto e voltar penetrar as garras no braço dela os rasgando com mais vontade.
— Vamos tentar de novo sim? Cadê o sangue? — Ficou muda.
— Cadê as placas? — continuou em silêncio.
Ele se afastou manchando em como sangue escorria pelos braços dela manchando a pele e o corpo cobrindo os ombros, ele suspirou mais uma vez antes de se afastar puxar uma cadeira e se sentar observando o corpo dela cada vez mais fraco, acendeu um charuto, tragou e sorriu sentindo a fumaça o inundar.
— Façamos o seguinte: se não tem os meus itens, tem dinheiro ah se tem. — Se aproximou do corpo da garota novamente alisando as costas e notando o celular no bolso detrás. — Até onde me lembro Hikai tinha uma pessoa que explorou para lidar com suas finanças e sei que é você, então quero todo o dinheiro que perdi nos seus trabalhos para aqueles dois desgraçados.
Por um minuto ele saiu da sala deixando a garota praticamente inconsciente de tanto sangue que havia perdido e se continuasse assim provavelmente morreria, ela não se moveu, não disse uma palavra apenas ficou em silêncio não é como se tivesse uma opção naquele momento e poupar forças era tudo o que lhe restava.
— Vamos ver, preciso da senha pirralha. — Ainda com o charuto em mãos se aproximou abrindo as pernas da garota com força se colocando no meio e segurando a coxa, agora tragava o charuto sem o tirar da boca. — Vai me dizer a senha ou terei que te matar?
Mirai olhava nos olhos dele com raiva e manteve o silêncio, foi então que o charuto saiu de seus lábios indo em contato com a perna que estava segurando.
— E então?
Ela continuou muda e ele riu.
— Você é muito resistente, gosto disso, estou me divertido muito hoje! — Voltou a queimar o charuto sobre a pele dessa vez o braço com a carne exposta, era como se não tivesse mais lágrimas nos belos olhos.
— 4593, banco central. — Sussurrou e teve o pescoço apertado.
— Está mentindo! — Mirai não notou que havia mais alguém naquela sala testando suas palavras, o ar parecia inexistente enquanto revirava os olhos e ele se afastou fazendo-a tossir descontroladamente. — Me da a porra da senha!
— 2592. — Ela sussurrou.
— Entrou chefe.
— Boa garota. Agora transfira tudo para a minha conta particular.
— Chefe. — O inquilino chamou novamente. — Só tem dez milhões aqui.
— Garota você não aprende, transfira tudo e vamos ter uma conversinha mais séria. — Novamente voltou a posicionar a destra no pescoço dela quando o canto da sala escureceu, os tênis vermelhos pisando no centro da Lotus e a face assim como o corpo coberto pelas mãos expressavam um ar massivamente cruel, naquele momento estava claro que ele não se controlaria.
.
..
...
Por Shigaraki,
A situação já estava ridícula, aquela mulher de pele vermelha estava passando dos limites, em um único movimento o portal inferior foi aberto e nos passamos adentrando uma ilha desconhecida e completamente confusa
— Escuta maldita você não disse que sabia exatamente onde iríamos?
— Tive uma interferência.
— Como assim interferência? — Toga jazia tão irritada quanto eu.
— O sangue que passei na roupa dela, está sendo contaminado. Acho melhor nos apressarmos. — A voz dela parecia carregar um receio e fui eu a segurar em seu pulso com quatro dos meus dedos.
— Ou se explica ou morrer.
— Meu sangue só pode ser contaminado com mais sangue entendeu? — Seu alerta né deixou revoltado e apressamos os passos. Kurogiri avistou uma torre de comando e por trás dela um prédio alto e amplo com o símbolo de uma lótus em tom púrpura no topo da fachada e nem precisei olha-lo o mesmo abriu caminho para nossa pequena reunião, páramos na entrada do prédio e não foi novidade alguma a quantidade de capangas.
— Me dêem cinco minutos. — A vermelha comentou puxando das laterais das calças duas armas e enquanto nela ficava para trás invadimos o prédio.
Os vermes não paravam de surgir, apenas para morrer até que notei um elevador para o décimo oitavo andar e se Mirai estiver em algum lugar desse prédio vai ser lá.
— Kurogiri vamos ao décimo oitavo andar, não temos tempo a perder. — Segurei um dos capangas com uma das minhas mãos o desintegrando enquanto a névoa roxa nos encobria.
Off
Os orbes vermelhos embebidos em ódio deixavam claro que ele não pegaria leve, a coceira se fez presente cada vez mais inconstante conforme se aproximava.
— Pelo visto temos visitas. — Marawani não precisou se virar para conferir o que ocorria sentia a presença do local mudar.
Os olhos do vilão contemplaram o do azulado, vermelho intenso transbordando fúria, as portas da sala se abriram e aquele palco de tornou cheio, haviam vilões demais, pessoas sem individualidade entre outros que agora entravam em um combate corporal.
— Toga, tome cuidado se quiser viver. — Shigaraki não se importou em quem estava matando tudo que ia em sua direção era desintegrado. Kurogiri já havia desaparecido e agora encontrava-se atrás de Mirai removendo os grilhões de seus pulsos elevados logo em seguida olhando para Toga que já estava ao lado de Kurogiri e até mesmo Sato e June estavam próximos. O homem tomou outra forma dessa vez mais feroz não imaginava que viriam resgatá-la tão rápido e em um dos braços uma estrela da manhã surgiu e na outra uma arma era no mínimo engraçado que toda vez que atirasse um buraco negro aprecia na frente de Shigaraki e quando tentou acertá-lo com a estrela foi completamente desintegrada, no movimento seguinte desintegrou o chão e o homem vacilou caindo, Shigaraki notou uma sombra deixar o corpo do homem que antes lutava ferozmente agora simplesmente ajoelhava tentou atacar mais uma vez tendo o braço pisoteado e dessa vez Shigaraki removeu a mão de seu rosto.
— Lento demais, talvez você pudesse viver... Se não tivesse passado dos limites mas você machucou ela e ninguém toca no que é meu!
Toga sorriu por baixo da máscara pra quem negava tanto agora estava ali matando tudo que via pela frente. Shigaraki desintegrou o corpo aos poucos antes de sacudir a mão e colocar o suporte de volta no rosto, ao andar em direção ao pequeno grupo tirou o sobretudo e jogou sobre o corpo da garota.
— Vamos Kurogiri tenho um trabalho a fazer. — E assim o portal de abriu levando todos de volta a mansão, o corpo da lilás foi deitado no sofá e a mesma ficou as mãos no tecido preto estava desperta desde o momento que Kurogiri pegou-a nos braços. Sato no entanto suspirou pegando a garota nos braços sem esperar por qualquer comentário mesmo que os olhos de Shigaraki quisessem mata-lo.
— Vou levá-la para o quarto preciso curar o corpo dela.
June se levantou.
— Deixa que eu faço você não recarregou desde hoje cedo.
No fim todos subiram para o quarto, Toga olhou ao redor percebendo a tensão de alguns membros enquanto Hikai invadiu o ambiente.
— Minha filha! O que aquele desgraçado fez? — Ela não respondeu.
— Isso não importa. E sim que ele está morto. — Shigaraki mencionou observando o mais velho distribuir carinhos nos fios da garota em choque, Mirai não falava nada e não de movia. June percebeu a situação da garota assim como Toga e ambas se entreolharam:
— Beleza acho que vai ser mais fácil se vocês saírem. — Toga.
— O que você quer dizer com isso hein? Não ver que... — A destra de Kurogiri tocou o ombro de Shigaraki.
— A senhorita Toga tem razão, devemos deixá-las cuidar disso. — Por um instante os ombros de Shigaraki relaxaram e mesmo a contragosto saiu do quarto seguido por todos os homens:
— Talvez devam me acompanhar tomar um drink quem sabe podemos conversar. — Hikai interferiu.
— Nada do que disser vai me interessar, só terminem logo com ela e vamos voltar. — A voz de Shigaraki estava cada vez mais densa enquanto seus passos iam de encontro as escadas.
— Nem se eu te disser que Marawani provavelmente ainda está vivo? Ou que o objetivo dele é atrapalhar seu Mestre?
Shigaraki travou nas escada.
— Foi o que pensei, vamos para a sala de reunião e mandarei servir algo pois aquele processo vai demorar.
Enquanto isso no quarto da lilás:
Toga observava atentamente as mãos de June irem em direção ao sobretudo e Mirai o puxar.
— Meu amor não precisa ter medo, apenas me deixa tirar isso, temos que curar você antes que as coisas piorem.
A garota permaneceu em silêncio e June suspirou.
— Me desculpe por isso. — Em um movimento rápido, as mãos dela apertaram com previsão um ponto do ombro travando a circulação e assim os olhos esfumaçados base fecharam deixando Toga em alerta.
— O que você fez?
— Coloquei ela pra dormir. — Mesmo apagada foi difícil tirar o sobretudo pois os dedos se mantiveram rígidos na peça, mas ao conseguir soltar sentiu os olhos verterem em ódio. O corpo de Mirai estava completamente machucado, a barriga com furos profundos e a perna do mesmo jeito, mordida no pescoço, peitoral e rasgos profundos pelos braços e finos na bochecha, fora a coloração que se espalhava em volta das partes feridas. — Aquele desgraçado — Sussurrou, as garras se alongaram e aos poucos ela travou ambos os lados da cintura deixando que as unhas entrassem em contato com a pele as alongando por baixo da derme passando por entre as costelas e apesar de desmaiada a morena gemeu de dor.
— O que você está fazendo? — Toga perguntou com a faca na mão.
— Drenando ela, não me chamam de hellgirl atoa. — Piscou.
— E como faz isso?
— Parte da minha habilidade me permite manipular a dor ao meu prazer e sim, quanto mais dor eu causo melhor é para mim, porém eu consegui evoluir ao ponto de não só manipular como drenar, então posso simplesmente tirar aquilo que a incomoda e nesse caso é o veneno por exemplo desde que passe para o meu, o mesmo se aplica com as feridas e hematomas, só não sei se conseguirei curar esses cortes.
— E isso não te machuca? — June gostou de ouvir tal pergunta.
— Na verdade não, minha pele parece uma couraça, minha força é sobre-humana e para completar consigo me divertir muito com isso o problema é que não posso reestabelecer a energia física do corpo dela, nem o sangue que eu tô sugando no processo. — Arfou, realmente para a vermelha aquilo era incrível, se alimentar da dor, violência e qualquer outro critério abaixo do permitido lhe fortalecia.
Toga parecia ainda mais interessada olhando os chifres da garota pontuarem e a mesma revirar os olhos, as horas foram passando enquanto ambas ficavam ali, a cor da pele da lilás aos poucos se tornava um marrom cada vez mais pálido assim como os lábios estavam quase post mortem, June puxou as garras com delicadeza estava suando e o peito descia e subia em êxtase.
A vermelha se levantou e a loira a observou passar o sangue dos dedos nos lábios e não pode deixar de observar o brilho da famigerada loucura, June se aproximou puxando a destra de Toga em direção aos lábios.
— Temos que sair, agora é a vez de Sato e é bom que faça com Mirai dormindo. — Toga no entanto segurou o braço dela sentindo os lábios sujos de sangue ralharem pelo dorso da mão.
— Pera aí, como conseguiu rastreá-la? — Apontou a faca em direção ao peito da vermelha que fez questão de pegar a peça e
atravessar no próprio peito.
— Você pergunta demais loirinha. — E assim puxou a faca e levou aos próprios lábios lambendo o sangue e puxando Toga em direção aos próprios lábios deixando um selar e lambendo o inferior.
O rubor nas maçãs da Himiko não passaram despercebido por ela que devolveu a faca e afastou.
— Vamos?
— Pra onde?
— Acho que temos um tempo livre antes dela acordar que tal eu te levar para conhecer um pouco do meu mundo, posso afirmar que você não vai se arrepender. — A passos curtos a vermelha saiu do quarto deixando Toga pensativa e claramente inclinada a aceitar o convite. Mirai estava segura e tudo o que poderia fazer por hora é relaxar.
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Notas finais: Próximo capítulo terá um pouco de June e Toga.
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