70.Confusa

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Confusa

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Por Mirai,

Faz exatamente dois dias que estou livre pelas ruas de Paris e está para completar quatro meses que não consigo retornar para meu lar, infelizmente toda a minha de identificação ficou em Musutafu então não vou conseguir sair do país com tanta facilidade e claro que estou tomando precauções caso o governo Russo esteja atrás de mim, eu comprei um celular e chip descartáveis, mais ainda não fiz a ligação pois preciso estar segura e em um local, antes de voltar para casa e tenho me hospedado em hotéis baratos com o nome Sue para ficar mais fácil e claro que meu corpo não para de doer a meses, um incomodo no baixo ventre e um leve inchaço na barriga algo me diz que vou menstruar e por esse motivo estou saindo do hotel, sempre ando com todo o dinheiro, dessa vez vou comprar uma boa peruca, absorventes e lentes de contato castanho escuro.

Minhas compras foram rápidas graças a vendedora entender outro idioma que não seja o francês, confesso que estou louca para dar um trato na minha aparência e cuidar de mim, mas não tenho tempo, preciso sair daqui o quanto antes, uma luz se deu em minha mente no momento em que provava o chapéu, o lugar mais seguro desse mundo é o único local onde um vilão não pode ser pego, ou seja, Leviatã. Retornei para o hotel abri a mala e peguei minhas coisas, colocando em outra que trouxe da loja, tirei o chapéu e o óculos que faze parte de mim desde que entrei nessa cidade, coloquei as lentes e a peruca de cabelos brancos fechando a conta, peguei minhas coisas e pedi para chamar um táxi, pedi para que fosse até o Leviatã e pela primeira vez desde que cheguei a esse lugar relaxei. 

...

O hotel/cassino que eu considero como minha salvação, adentrei o local e fui direto para a área de reserva, pedi por um quarto padrão e me deram o 1033, dessa vez assinei com meu nome Mirai Kazani e o recepcionista chegou a sorrir quando viu o sobrenome.

-- Tem certeza que ficará num quarto tão simples? A senhorita costuma ficar na cobertura não é mesmo?

Assenti, meu pai sempre fica nos quartos mais caros, afinal ele também rouba para esbanjar. 

--Não, esse está de bom tamanho, estou a trabalho e preciso de total descrição. -- Deixei o quarto pago para uma noite e pedi que levassem um bom fricassée, suco e sorvete de morango, fora uma salada de feijão vermelho que do nada me deu muita vontade de comer e um pudim salgado também, mas que droga de pedido é esse? Balancei minha cabeça e subi para o quarto, finalmente vou poder descansar de maneira decente, tirei minha roupas e fui direto para o banheiro enchi a banheira e quando estava prestes a adentrar batidas soaram na porta e óbvio que ativei a minha individualidade e antes de abrir perguntei se estava armado, quando me respondeu, vesti meu roupão e abri recebendo toda a minha comida, dei uma boa gorjeta e tranquei a porta, finalmente pude relaxar na banheira imaginando que todos devem star preocupados e por um lado me sinto muito cretina por não ter ido de imediato, mas eu não queria por ninguém em perigo, não depois de tudo o que passamos. Sequei meu corpo e me olhei no espelho, há algumas cicatrizes ao redor dos meus braços e escápulas além de clavícula, minhas unhas também não escaparam e só de lembrar de terem as arrancado sinto todo o meu corpo tremer, uma reação ao medo que não sei se vou conseguir deixar de lado e pior do que a tortura física foi a exploração mental ao qual me submeteram, respirei pesado sentindo meu baixo ventre doer e um filete de sangue escorrer por minhas pernas , uma péssima hora para menstruar, uma cólica forte invadiu meu corpo e  tudo que fiz foi abaixar no chão, nunca senti tanta dor, peguei o telefone do quarto e solicitei um médico que não tardou a chegar, em casos como esse eles recebem o cartão magnético da porta, eu só senti meus olhos pesarem antes de tudo escurecer.

.

..

...


Minha cabeça doía demais e eu até tentei me sentar mas falhei miseravelmente, agora estou na ala superior do hospital. 

-- Que bom que acordou. Temos muito a conversar. -- O médico se aproximou -- Meu nome é Marcel.

-- Prazer sou Mirai.

-- Eu sei, senhorita Kazani, eu tenho que lhe dizer que seu corpo é bem forte. -- Fiquei apreensiva.

-- E eu estou bem?

-- Ambas estão.

-- Como assim ambas? -- Arquei minha sobrancelha, isso não é possível.

-- Está grávida senhorita, perto de fechar quatro meses. Agora deixe-me especificar o que aconteceu, você passou por muito estresse havia uma fissura perto do útero ao qual fechamos e cauterizamos então não estranhe se durante urinar notar pontos pretos a partir de quinze dias, e um sangramento de implantação do embrião também não foi tratado corretamente isso há meses atrás, então você precisa se manter distante de tanto trabalho compreendeu. -- Claro que eu não entendi uma palavra do que ele disse apenas o precisa descansar então concordei.

-- Eu preciso conversar com alguém, será que posso...

-- A senhorita está impedida de sair dessa cama pela próxima semana. -- Respirei pesado.

-- Mas se quer tanto dar seus telefonemas utilize isso. -- O médico pegou o telefone sobre a cômoda ao lado direito da minha cama. -- Faz parte das dependências do hotel então não se preocupe. -- Dei um singelo sorriso é por isso que todos os vilões adoram esse lugar independente do pais em que estejam, pisquei algumas vezes antes de compreender o que estava acontecendo: eu estou grávida, mas nós nunca fizemos sem camisinha, droga como é que vamos criar uma criança, Shigaraki mal conseguiu se dar conta dos sentimentos que tem por mim, Deus, Shigaraki vai ser pai. Que confuso. -- Vou deixá-la sozinha.

-- Espere, pode me informar as horas? -- Ele olhou o relógio calmamente

-- São dezenove horas.

-- Daqui para o Japão a diferença são de oito correto? -- Ele assentiu e eu agradeci, Marcel me informou que se precisasse de algo era só apertar o botão ao lado da cabeceira e  quando fiquei sozinha finalmente comecei a refletir, todas as vezes que passei mal achando que fosse por causa da comida e na verdade era o bebê que eu quase matei mais de uma vez com minha maneira de agir e sem saber, cara que bosta. Foi tanta correria que nem liguei para o meu ciclo e quando foi que eu engravidei? Se todas as vezes usamos camisinha... Peguei o telefone e respirei pesado, eu preciso me concentrar se são oito horas de diferença, em Musutafu atualmente são três da manhã e duvido muito que todos esteja em casa, é capaz do meu pai está me procurando junto aos outros, liguei para o celular dele e nada, depois tentei o de June e deu no mesmo e senti meu coração bater mais forte  será que aconteceu alguma coisa para que eles não atendam? 

Não Mirai, você precisa ficar calma, respirei lentamente, não me sinto pronta para conversar com Shigaraki a respeito disso agora, mas ele tem que ter o primeiro a saber e imagino que também esteja me procurando. Disquei seu número meio confusa e após duas chamadas fui atendida:

-- Quem deseja? -- Senti um alívio correr dentro de mim, pelo menos sei que eles estão bem.

-- Kurogiri, sou eu Mirai.

-- Senhorita, onde você está?

-- No Leviatã de Paris.

-- Vou buscá-la e..

-- Espera Kuro, preciso dos meus documentos o Shigui sabe onde ficam já que é a gaveta favorita dele é só pegar a carteira preta e por favor me diga como estão os outros. -- A respiração dele pesou.

-- Creio que deva conversar com eles pessoalmente, mas estão todos vivos se isso te preocupa. Qual o número do quarto?

-- 1033, mas eu não estou nele e sim na ala médica.

-- Certo levarei tudo o que precisar. --  E assim o telefone foi desligado, me deitei na cama encarando o teto, eu estou grávida.

Eu a garota responsável pela contabilidade e é apenas isso que deveria ser,  engravidei do cara que no início so me via com uma ferramenta, puta que merda minha vida é uma bagunça passei a mão em meus cabelos pensando em tudo o que passamos até chegar aqui e nunca pensei em planeja algo para nós dois, ou até mesmo para mim. Só queria uma vida confortável e longe das confusões e agora sou responsável por outra vida, senti meu corpo doer e parei de pensar, pelo visto estou muito cansada e assim fechei meus olhos deixando de lado tais pensamentos.

Por Shigaraki,

Eu estou tão estressado que estou insuportável e tenho plena consciência disso, por isso estou quase apagando depois de ter bebido feito um porco, definitivamente Twice é a piro companhia de todas e nem vou falar de Dabi que só sabe sugerir um ida a black dragons e se   Mirai o escutar é capaz de mandá-lo enfiar uma faca no meio do cu, puta que pariu eu nunca mais vou encher a cara. Desci as escadas para pegar um café  e assim que pisei no térreo ouvi a voz de Kurogiri no telefone.

-- "Certo levarei tudo o que precisar." -- Ele desligou e me aproximei atrás do meu café gelado.

-- Quem era Kurogiri? -- Bebi o café e fucei a gaveta do balcão atrás de remédio, peguei a aspirina e tomei antes que a ressaca viesse a gritar já que não durmo a mais de vinte e quatro horas.

-- Tomura... A senhorita.

Arregalei meus olhos.

-- A diaba... --  Já me preparei para o pior imaginando quem terei que matar.

-- Ela está bem. --Senti um peso sair dos meus ombros.

-- Era ela no telefone? -- Assentiu. -- Por que não me chamou Kurogiri? Quer saber vamos buscá-la agora!

-- Ela pediu pelos documentos...

-- Ta-ta...-- Subi as escadas rapidamente peguei meu sobretudo e abri a gaveta de calcinhas dela tirando de lá uma carteira preta e enfiei com tudo no meu bolso, nem precisei retornar, apenas observei parte do quarto escurecer e por ela nós passamos...

A claridade rapidamente tomou conta e tudo tão amplo e vazio, vi de relance umas mulheres de branco e depois observei melhor da entrada até o balcão da recepção. 

-- Posso ajudá-lo? -- Respirei fundo contendo meu humor, li em seu crachá seu nome e acima o nome da rede Leviatã e revirei os olhos, se a diaba estiver  descansando enquanto eu me mato de procurá-la teremos sérios problemas.

-- Procuramos uma moça chamada Mirai. -- Kurogiri falou ao notar a minha falta de senso.

-- Deixe-me ver, há apenas uma senhorita com esse nome está no quarto setecentos e seis, mas, não podem vê-la ainda. 

-- E por que não? -- Perguntei praticamente rangendo o dentes.

-- Não é horário de visitas e ela está dormindo depois de uma cirurgia, podem voltar amanhã por volta das nove horas e precisamos preench... -- Comecei a andar em direção ao corredor dos quartos e Kurogiri escureceu tudo, quando a claridade retornou estávamos em um quarto de hotel.

-- Tomura descanse não é apropriado ver a senhorita desse jeito, trarei roupas volto em breve. -- Ele sumiu e olhei o quarto melhor, havia um carrinho de comida lotado e algo derretido em uma taça, fui até o banheiro notando que a banheira ainda estava cheia além das bolsas de compras caras sobre o balcão e um sorriso surgiu em meus lábios, pelo visto estou no quarto dela. 

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