61. O Plano de Hikai
Notas: Há um hot no capítulo, mais para o fim. Se não gosta desse tipo de conteúdo pule, no mas, boa leitura.
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O Plano de Hikai
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Por Shigaraki,
Eu estou puto, prometi a Mirai que ninguém encostaria um dedo nela, meu plano não possuía falhas e agora ela está no hospital e ninguém nesse lugar me explicou o motivo.
-- Kurogiri leve o sangue eu vou dar uma volta.
-- Shigaraki o que você vai fazer? -- Meu aliado perguntou e não me dei o trabalho de responder.
-- Relaxa fumaça eu vou com ele. Não tenho a mínima vontade de mexer com drogas, quem faz a contabilidade é o Hikai e a Mirai, eu só roubo. -- June se levantou, pegou os sais e colocou preso num apoiador na coxa. Essa garota é a versão bruta de Toga. -- Toma desgastado veste isso aqui. -- Atirou uma máscara e um boné na minha direção. Desconfio seriamente que sejam daquela desgraçado que vive encostando na minha mulher.
...
Andávamos a mais de meia hora pelo centro, meus cabelos estão presos e o boné em minha cabeça, a máscara na minha cara e agora estou procurando por vestígios que indiquem onde Mirai se meteu em confusão.
-- Se for comprar flores para ela sugiro rosas, se bem que ela prefere joias. -- Eu não ia, na verdade não vou. Porém, gravei tal detalhe.
-- Vamos atrás da desgraçada que machucou minha Diaba. -- Coçei meu pescoço e a vermelha me segurou.
-- Não vamos fazer isso, Mirai estava bem, não tinha ferimentos e ela estava exausta porque provavelmente usou demais sua individualidade de controle. Hikai levou-a para o hospital por ser um pai preocupado e não por ela estar mal, já que ela se machucou das outras vezes e ele não quer arriscar, entendeu? Agora compra flores e sorvete de morango que tá tudo certo. -- Revirei meus olhos enquanto essa maldita me arrastava para a sorveteria.
-- Não vamos comprar nessa, prometi a diaba um sorvete belga. -- Ela me olhou com um sorrisinho cínico.
-- Você está completamente apaixonado não é mesmo? Ouso dizer que isso é amor mesmo. -- Preferi não responder. -- Se te serve de consolo ela sente o mesmo por você e até fazem um casal bonito, se formos deixar de lado todo os problemas que causam.
-- Deixe de palhaçada June, ainda temos que trabalhar, agora vou arrumar o sorvete. -- A ignorei e ela riu, continuo bastante preocupado com Mirai, mas o fato de saber que há um ferimento grave me deixou confuso e agora exigirei explicações.
-- Quer que eu compre as flores? Ou prefere dar joias?
-- Compra chocolate a Diaba já tem joias demais! -- E assim me despedi, mas que merda eu estou fazendo? Deveria ir atrás da heroína que tocou nela e não comprar essas coisas inúteis.
Off
Enquanto isso na casa de Drac:
-- Talvez haja como matar o desgraçado.
Os orbes escuros do moreno miraram o velho amigo.
-- Abra de uma vez o jogo!
Hikai Suspirou.
-- Tudo bem. Tudo começou quando Mirai foi trabalhar com Tomura, até então, eu estava focado em aumentar a renda da mansão providenciando lutas e trabalhando com drogas. -- A cara de Drac foi de uma verdadeira aversão. Não gostava de saber que Hikai se mantinha com negócios tão escusos.
-- E nesse meio tempo recebi a visita do doutor filho da puta, o tal do Shiga. Ele queria conversar comigo a respeito de Mirai e obviamente neguei, mas ele não desistiu e certo dia acarretou de minha filha o conhecer, Mirai já não curtia o AFO por tudo que ele fez na cidade e pelo fato de saber que era ele a obriga-la a trabalhar com Tomura. Claro que eu deixei que achasse que estávamos sobre ameaça e depois disso comecei a caçar mais informações a respeito desse desgraçado e assim como o ALL Might tem um museu em seu nome e dos grandes heróis, no submundo temos a versão do ALL for one e de todos os grandes vilões que obviamente foram extintos.
Drac desviou o olhar.
-- Eu me lembro bem dessa época. ALL for one era o supremo e qualquer vilão que tentasse se igualar a ele tinha em suas consequências a perda da individualidade Obviamente roubada isso quando até o corpo não sumia.
-- Exatamente, então imagina o meu desespero em proteger o que me é importante. Comecei a vasculhar tudo só para descobrir que ele não possui fraqueza a não ser bater de frente com o ex-símbolo da paz, aí dei por mim que ainda estava com alguns dos prontuários dos bebês em minha mesa, passei dias enfurnado em meu quarto lendo, viajei para fora do país dizendo a todos que estava atrás de mais recursos quando na verdade eu fui verificar com a geneticista se haveria a possibilidade de anular alguém como ele e foi então que ela me explicou o que sabia sobre as mutações e sobre como AFO funcionava e foi ali que tive a ideia. O prontuário de Mirai estava em minha mesa e eu não tinha certeza se daria certo, mas ela conseguiu me controlar e me obrigar a usar minha individualidade a seu favor, claro que os motivos não foram dos melhores, mas, ali tive a constatação de que meu plano poderia funcionar. Veja bem Drac, eu quero colocar uma bala na cabeça daquele filho da puta e não tenho como fazer isso se ele estiver em plenas faculdades físicas e mentais, para que meu plano funcione, preciso que Mirai consiga ativar duas das suas individualidades ao mesmo tempo, preciso que ela anule tudo a sua volta enquanto ordena que ele não use nada. Anulação e negação juntas e eu consigo matá-lo só com um tiro.
O moreno sorriu.
-- Ela sangra toda vez que usa essa porcaria Hikai, não consegue controlar, porque provavelmente não era para estar dentro dela. Como planeja fazer isso funcionar? E outra, ele está no tártaro, não há como entrar.
-- Eu não sei, só tenho absoluta certeza de que jamais a forçaria a esse ponto. Sempre tentei incentivá-la a usar e sobre a sua pergunta, tenho contatos excelentes lá dentro e você os conhece bem. -- Sorriu novamente.
-- Me dê um nome Hikai.
-- Sugueru. -- Notou o semblante do amigo confuso.
-- Você tem a porra do diretor do tártaro como seu aliado?
Assentiu achando graça do fato de Damien falar palavrão, ele e Mirai nesse quesito são iguais não curtem muito.
-- Ele está na folha de pagamento há dez anos, quem você acha que me dá os nomes dos presos que precisam de um emprego depois de cumprirem sua pena? Como você acha que consigo tantos lutadores com facilidade? O tártaro tem o conhecimento de todos os presos dessa cidade. Querendo ou não os arquivos gerais ficam lá, as outras cadeias não funcionam com tanta precisão contra seres humanos com individualidades classificadas como de grande risco, assim, o Tártaro possui uma divisão menor para esses seres que apesar de não serem tão fortes como AFO podem dar bastante dor de cabeça, como por exemplo o muscular, foi sentenciado ao tártaro e retirado de circulação antes de ser preso e claro que ele não iria para o prédio central e sim para essa divisão que lhe informei. Então você imagina o quanto fiquei feliz em saber que AFO estava preso e que provavelmente não irá sair de lá tão cedo, porém, Sugueru deixou claro que ele não será contido para sempre, como se AFO estivesse preso por que quer, como se o tártaro fosse o SPA pessoal dele.
-- E ainda assim você quer tentar algo tão arriscado? Hikai esse é o planos mais infundado que você já criou! Quem te garante que Sugueru já não te traiu e está na folha de pagamento do AFO?
-- Não fará diferença, eu pretendo matá-lo lá dentro e só preciso encontrar o momento correto.
-- Hikai, para pra pensar por um momento, você já imaginou o que vai responder quando ela perguntar sobre os pais? --
-- Ela não vai.
-- E quem te garante? Depois de todos esses problemas, quando essa garota parar pra pensar tenho certeza de que vai querer saber sobre a mãe, afinal todos temos curiosidade de onde viemos. -- O azulado revirou os olhos.
-- My baby está sempre ocupada. E depois que eu me livrar desse problema, Mirai estará ocupada decidindo se leva ou não essa gravidez a frente. -- Respirou pesado. -- Da pra acreditar que eu posso vir a me tornar um avô? Consegue me imaginar desse jeito?
Drac riu.
-- Imagino você servindo de cavalinho para essa criança e se for menina então vai ser tudo pior, pois, fará todas as vontades dela.
-- Ah isso com toda certeza. -- Hikai gargalhou. -- Imagina Drac vai ser uma festa de princesa por ano, fora a do dia das crianças. Isso é, se Mirai quiser levar a gravidez a frente. --Drac revirou os olhos por Hikai criar e minar as próprias expectativas e no restante da conversa deu os detalhes do plano, além de explicar sobre as tentativas de Overhaul e por fim sobre Rikyia que está a tomar a frente do submundo do crime, no fim daquela conversa ambos foram para a cama precisavam dormir e Hikai só queria ver a filha.
No dia seguinte no hospital:
A lilás despertava lentamente coçando a bochecha.
-- Finalmente minha bela adormecida acordou. -- Um peso extra afundou na cama e um beijo foi deixado na bochecha. Mirai estava um pouco confusa, mas o retribuiu com um abraço.
-- Por que estou aqui? Quer dizer, não me feri ao ponto de precisar de um hospital, você mesmo poderia ter dado um jeito em mim.
Sato sorriu pela palavras.
-- Hikai insistiu, sabe como ele fica quando o instinto paterno dele aflora e outra não posso mais te dar um jeito, se não aquele ameixa seca que você namora vai querer destruir tudo. -- Gargalhou de maneira irônica, fazendo com que a lilás revirasse os olhos.
-- Vocês se amam só não perceberam ainda. Shigaraki te apelidou de vadia e você retribuiu com ameixa seca. Isso está cada vez melhor. -- Riu de leve -- Agora quer me dizer em que hospital estamos?
-- Amor isso aqui vai ser uma surpresa e tanto. -- Piscando o moreno se levantou pegou o celular e fez a ligação que sanaria com a curiosidade dela, enquanto Mirai se apressou em levantar e ir no banheiro, obviamente que Sato comprou o básico e não demorou muito para que o moreno passasse pelo clarão que se formou no quarto e a garota sorrisse feito boba ao sair do banheiro e encará-lo.
-- Já de pé tão cedo nanica? -- Riu ao notar a face dela séria. Mirai se aproximou e o abraçou com carinho. -- Faz tempo Drac...
-- Oh se faz, agora você precisa comer. Vou autorizar a sua alta e podemos passar um tempo juntos que tal?
-- Espera, antes me diga porque estou aqui. -- Drac detestava mentir, mas Hikai estava ali o vigiando.
-- Se alimentando mal desse jeito, usando sua individualidade de qualquer forma não poderia dar em outra há não ser um desmaio. Agora promete que vai comer direito. -- Ela concordou sorrindo de leve e se apressou em se vestir, por um minuto pensou em ligar para Shigaraki, porém mudou de ideia ao lhe ocorrer que ele deveria estar muito ocupado.
Sato deitou na cama e Drac sai do quarto para atualizar o prontuário, Hikai se aproximou abraçando a filha em carinho praticamente sufocante.
-- Mirai você vai seguir a risca a tabela alimentar que o Damien vai te dar entendeu?
-- Tudo bem pai, mas pelo amor me solta preciso respirar. E pede pra ele fazer uma tabela com itens de dieta estou reclamando há um tempo que engordei.
-- Ah se engordou nos lugares certos esse quadril e essas coxas. -- Sato comentou e ela buscou chateada.
-- Olha você e Tomura são iguais nesse ponto, reclamei com ele da mesma maneira e ele disse que tinha ficado melhor.
-- É porque ficou!
-- Tá-tá chega dessa discussão, não quero saber sobre isso. -- Hikai passou as mãos nos cabelos os deixando confuso. -- Quero levar a ambos para sair e daqui a pouco retornaremos para cada.
-- Ah não Papi nesse caso me deixa direto na liga, eu estou bem cansada ainda.Vou precisar dormir e Shigaraki deve estar cheio de ódio pelo meu sumiço.
-- E por falar nele vocês estão namorando ou não? -- Hikai perguntou.
-- Papi é complicado, estamos juntos, mas não definimos nosso relacionamento como um namorado. -- Respondeu.
-- Você moram juntos, transam e fazer tudo juntos nessa porra, é óbvio que ele é o seu namorado! -- Sato desdenhou e Mirai revirou os olhos.
-- Ignorando o Sato, por que dá pergunta?
-- Só fiquei curioso. Sabe sou seu pai e sempre estarei aqui pra você. -- Hikai sorriu, tanto Mirai quanto Sato se olharam.
-- Você está estranho velhote. Será que isso é falta de um namorado? -- O olhar fulminante de Hikai foi em direção a ele que ergueu as mãos de leve: -- Não está mais aqui quem falou.
-- Não seja bobo Sato, todo mundo da casa sabe que o coração do papai já tem dono. Um moreno médico charmosão que há anos atrás morava com a gente.
Hikai revirou os olhos, nunca falou sobre sua sexualidade com os filhos, então todos ficaram em dúvida e não fez questão nenhuma de sanar. Hikai sempre foi ocupado demais para se preocupar com isso e no passado amou uma única mulher, porém nunca nutriu sentimentos carnais ou sequer desejo, seu amor provinha do coração e demorou a entender que estava tudo bem em não precisar se sentir atraído sexualmente ou desejar alguém para que isso o definisse, mas quando encontrou Damien percebeu que as coisas eram diferentes.
-- Estão falantes demais pro meu gosto.
-- Ah pai para, todo mundo nessa família tirando o Sato tem alguém. Então por que não nos tira essa dúvida? -- Os olhos dela chegaram a brilhar.
-- Não falarei da minha vida particular com vocês!
-- Ah tá né, mas queria que eu falasse da minha, enfim a hipocrisia. -- Mirai cruzou os braços.
-- Isso não é nada delícia, depois que você foi embora eu tive que aguenta-lo dando aulas de prevenção contra *IST pela casa, além de levar uma bronca para não tratar as mulheres como objeto. Porra eu nunca fiz isso!
O mais velho jazia sem graça.
-- Eu estava bêbado, então relevem.
-- Claro que estava, em sã consciência você nunca usaria pantufas amarelas com short azul e blazer branco. -- O mais velho passou a mão no rosto ao ouvir Sato falando.
-- Pai você virou o tiozão da piscina por um dia e eu perdi isso. -- Gargalhou seguida pelos outros.
Drac adentrou na sala achando o clima descontraído maravilhoso só faltava June naquele lugar para estarem todos reunidos.
-- Desculpem atrapalhar, mas, podemos ir. Creio que Mirai vá precisar de roupas.
A lilás vibrou ao ouvi-lo e Sato esmoreceu.
-- Drac não dê ideia...
-- Compras! -- Sorriu ao encarar o moreno sorridente seguido pelo pai que estava adorando a situação enquanto Sato de arrependia de não ter ficado para contar a cocaína.
...
A liga estava praticamente vazia, o clarão surgiu na sala de jogos e por ele a lilás passou usava um macacão off-white com um pequeno recorte na barriga, em seus pés salto de sete centímetros.
-- Pode colocar aqui. -- Indicou e dois homens adentraram o local deixando um monte de sacolas no espaço, a porta foi aberta e Kurogiri encarava a situação seguido por Shigaraki que estava de blusas de meia manga e calça de moletom. -- Não, isso vai lá pra cima terceira porta a esquerda, podem levar. -- Os homens passaram pela dupla e Tomura se aproximou.
-- O que raios está acontecendo aqui? O que é tudo isso?
-- Comida meu bem, tudo isso é comida. -- Ironizou e Shigaraki tocou a cintura com cuidado.
-- Temos que conversar diaba.
-- Tudo bem, só espera um pouquinho, eles já devem estar descendo. -- Shigaraki suspirou e Kurogiri foi até eles.
-- Vou começar a colocar essas coisas na geladeira.
-- Muito obrigada Kuro, precisa de ajuda?
-- Não senhorita.
Os homens desceram e adentraram o portal que logo foi fechado, Mirai e Shigaraki subiram as escadas, assim que entraram no quarto o azulado trancou a porta.
-- Exijo explicações do que aconteceu com você. -- Cruzou os braços e ela sorriu antes de se aproximar e deixar um selinho em seus lábios.
-- Eu meio que desmaiei depois que cheguei na mansão ai Hikai me levou ao médico e ao que parece eu estou me alimentando mal.
-- E a desgraçada que te feriu...
-- Ah isso? Ela não chegou nem perto, na verdade era alguém que parecia querer machucar a tal da Ava e quando descobriu que não era eu, ela tentou, mas falhou, no final acabou esfaqueada.
-- Então você não se machucou? -- Ela Assentiu. -- Não te feriram de forma alguma? -- Concordou novamente e pode notar os ombros dele suavizarem.
Tomura se aproximou segurando com firmeza na cintura e sorrindo antes de tomar-lhe os lábios.
-- Diaba... Pra que tudo isso? -- Enquanto falava grudado ao corpo dela a destra descia o zíper do macacão.
-- Drac e Hikai me levaram as compras, acho que estourei o orçamento do meu pai, mas renovei meu armário pelos próximos meses-s... -- A voz falhou ao sentir a boca de Tomura em seu ombro.
-- Você não tem jeito e ficou uma delícia vestindo isso.
-- Então por que está tirando? -- Sussurrou distribuindo carícias em seus cabelos.
-- Não é óbvio? Fica tão melhor sem nada e cavalgando no meu colo. -- A vergonha alcançou a lilás e antes que alguma palavra saísse de sua boca, sentiu o seio esquerdo ser tomado já que a roupa não lhe permitia usar sutiã.
Batidas soaram na porta enquanto a lilás jogava a cabeça para trás.
-- Seja quem for, estou ocupado. -- Mirai se afastou sorrindo, as mãos adentraram a camisa o ajudando a tirar e jogar longe, os beijos foram parar em seu pescoço, descendo pelo peitoral onde deixou uma mordida leve ouvindo-o arfar, apertou o membro por cima da calça e novamente batidas soaram na porta.
-- Eu juro que se estiverem me atrapalhando sem motivos vou punir quem quer que sejahum... -- A voz saiu falha ao sentir a boca quente da garota na ponta do membro deslizando lentamente.
-- Tomura há uma ligação importante pra você. -- A voz veio de Kurogiri.
-- Eu ligo depois -- Segurou nos fios lilases deixando que Mirai apertasse suas coxas.
-- Ela insiste.
-- Então mande-a esperar Kurogiri! Se não é o mestre não há prioridade. -- A névoa desceu as escadas e o mesmo sorriu. -- Deixa que eu faço pra você, só abre bem essa boca e relaxa a garganta. -- Piscou de leve deixando a garota muito envergonhada e excitada, passou a investir com vontade e força, os olhos dela passaram a lacrimejar enquanto ele ia com tudo ao ponto das bolas baterem no queixo, as unhas fincaram nas coxas dele que chegou a jogar a cabeça para trás enchendo as mãos nos cabelos macios dela e os apertando com gosto quando gozou.
-- Devia atender. -- O Ploc molhado de quem lambia as gotas que deixou escapar pelo queixo fez com que Shigaraki sorrisse.
-- Depois, agora tira essa roupa mulher. -- Ela sorriu deixando o macacão deslizar pelo corpo e Shigaraki pegou uma camisinha dentro da gaveta, jogou na cama e abriu as pernas se deitando entre elas. -- Você está ensopada e nem fiz nada, pelo visto minha diaba parou de controlar seus desejos.
-- Shigui isso não tem nada ah... -- Lambeu com força o clitóris, sugando os grandes lábios levemente antes de voltas ao bom trabalho agarrando as coxas com força e se afundando mais, dois dedos adentraram a cavidade úmida conforme os curvou estocando lentamente para que ela se desesperasse, quando a garota estava prestes a gozar, Shigaraki se afastou, colocou a camisinha e voltou a chupá-la. A cara de satisfação que era lhe negar algo tão importante o deixava em êxtase e Mirai desesperada, Shigaraki colocou mais um dedo estando com seus três e os movimentando com facilidade devido a ampla lubrificação as costas da garota arquearam de leve e ele se levantou a invadindo de uma vez a observando se desmanchar apertando os lençóis e fechando os olhos em um gemido baixo e fino já que Kurogiri estava lá embaixo.
-- Já gozou? Tão fraquinha... -- Desdenhou segurando os braços acima da cabeça.
-- Você fica impossível quando fica sem sexo. -- Ele riu se movendo rudemente.
-- Uma semana é muito tempo diaba. -- E assim voltou a mover-se sem dó a cama batia na parede e ela se agradeceu mentalmente por ter comprado armações de ferro, Shigaraki gemeu ao sentir os apertos ao seu redor e saiu de dentro dela rapidamente, a garota de posicionou na ponta da cama como se ficasse de quatro com uma das pernas no chão e a outra dobrada e apoiada no colchão e assim voltou a invadi-la encheu a destra no cabelo e estapeou a bunda com a esquerda enquanto ia cada vez mais forte e rápido, a garota abafava a própria voz nos lençóis enquanto Tomura grunhia levando-a gozar mais uma vez e ele estava quase, porém, Mirai o deixou.
-- Senta na cama com os pés pra fora. -- Estava confuso e ofegante, no entanto, obedeceu. -- Mirai fez um coque nos cabelos antes de sentar sobre ele apoiando os joelhos no colchão uma de suas mãos foi na nuca de Shigaraki e a outra arranhou de leve o ombro, os movimentos começaram como uma onda para depois evoluírem. O barulho dos corpo se chocando cada vez mais alto enquanto tinha as costas arranhadas por ela ao ponto de ferir, a boca da lilás marcando seu ombro e pescoço com beijos, mordidas e chupões e o mesmo segurou em ambos os lados da bunda apertando com força ao ponto de tatuar seus dedos na pele, não durariam muito e com mais alguma sentadas chegaram ao orgasmo juntos. Shigaraki deitou na cama e Mirai por cima de seu peito, saindo de cima do pau.
-- Porra... Você me ordenhou diaba.
-- Shigui não fala desse jeito. -- Respirou tão suada e cansada quanto ele, fechou os olhos por um segundo somente para sentir as leves carícias em seu rosto e os lábios que foram tomados com carinho.
-- E por que não? Nao tem motivo para ter vergonha, principalmente quando tenho muitas ideias perversas para você.
Ela se espantou levando-o a rir.
-- Você sabia no que estava se metendo quando resolveu ser minha mulher. -- Ralou os lábios pelo pescoço a arrepiando por completo. Mirai não conseguiria assumir, mas ficava completamente desarmada quando o ouvia chama-la assim e aquela era a primeira vez que lhe dizia. -- Agora precisamos de um banho.
-- E você tem uma ligação pra atender. -- Shigaraki jogou os fios úmidos para trás, passando a mão no rosto. -- Você esqueceu não foi?
-- Diaba, tendo você nua na minha frente, como eu iria me concentrar em outra coisa? -- Riu mais uma vez se levantando e tirando a camisinha dando um nó antes de seguir para o banheiro e ao ouvir o barulho da ducha a lilás foi até ele envolvendo o abdômen com as mãos e deixando um beijo nas costas.
-- Vamos jantar fora? -- Sussurrou
-- Se você for a sobremesa, sim. -- Mirai encostou a cabeça nas costas dele, sorrindo boba, estava tudo tão perfeito que temia que algo estragasse.
...
O não casal descia as escadas conversando, Shigaraki em seus trajes costumeiros e Mirai de short e blusinha sem mangas e chinelo, o tema da conversa era o que fizeram com a garota da UA e Shigaraki informou que eles deixaram-na próximo da escola já que Ava não contaria nada e no fundo sabia que a garota ainda seria útil, pois, gostou do tratamento que recebeu, exceto pelo sequestro.
Ao chegarem na sala de reuniões encontraram Kurogiri conversando e quando viram os fios vermelhos Mirai revirou os olhos enquanto Tomura coçou o pescoço.
-- O que essa desgraçada faz aqui?
-- Oi pra você também Tomura e garotinha. -- Desdenhou -- Vim pessoalmente visto que demorou a atender.
Mirai passou por ela indo até o frigobar pegou de lá uma garrafinha d'água notando os olhares dela sobre seu corpo, claro que dava pra ver as marcas das mãos e os lábios de Shigaraki e para ele não estava diferente o pescoço com marcas dos lábios da mulher que lhe pertencia e quando voltou para o lado dele foi puxada para se sentar em seu colo. -- Fazendo com que Riza revirasse os olhos.
-- Diga de uma vez ou te colocarei para fora daqui.
-- É assim que trata a quem te faz um favor? -- Se fingiu de ofendida e Mirai riu.
-- Você não concede favores e sim cumpre ordens, ao melhor, as ordens dele. Agora para com esse showzinho ridículo e diga de uma vez o que veio fazer aqui. -- A voz de Mirai saiu tão calma que Tomura apenas alisou o quadril entendendo que nunca deveria provoca-la desse jeito.
-- Que assim seja, já que estão de graça. -- Há noventa e três minutos atrás o projeto fênix foi lançado, eu te liguei no exato momento, mas você parecia bem ocupado.
O olhar de espanto de Mirai foi direcionado a ele que respirou pesado.
-- Talvez deva retirar os seus das ruas, agora vou embora visto que não sou bem vinda aqui. -- Riza parecia orgulhosa enquanto Tomura se controlava para não matá-la, o estresse ficava risível em seus olhos. O projeto Fênix foi lançado e agora nada os protegia.
•ೋ° °ೋ•
*IST - Infecções sexualmente transmissíveis.
Eu só queria esse Shigaraki na minha vida.
O macacão que Mirai usou:
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