26. Efeito Mirai -2
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26 - Efeito Mirai-2
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É fácil estar certo
Quando tudo se repete
É mais fácil nos rasgar e apontar para os nossos defeitos
É fácil estar certo
Quando tudo se repete
Cavar abaixo da superfície, achar suas inseguranças
Por Mirai,
Minha cabeça ainda doía, depois que acordei fui informada que ficaria em repouso e observação por alguns dias e que a polícia queria me ver, colher meu depoimento e provavelmente me interrogar a respeito do ocorrido, afinal não sou uma suspeita e sim uma vítima. Tive que sorrir, estou tão metida nisso quanto os outros e agora tudo o que não posso é ter contato com a polícia para que descubram minha verdadeira identidade e assim cheguem a Hikai, Overhaul ou Shigui.
Esperei ficar sozinha para averiguar se algum dos meus bens estava no quarto, abri as gavetas do móvel ao lado da cama torcendo para ter algo e me surpreendi por ter visto um aparelho telefônico descartável. De forma apressada peguei a peça e encarei o visor claramente estava desligado, preferi aguardar mais um pouco até que a segunda visita da enfermeira viesse o que ocorreu por volta das quatorze horas e após check up ela me informou que dentro de quinze minutos seria interrogada e na primeira chance que tive liguei o celular e vi nos registros que havia apenas um número e não pensei duas vezes antes de ligar:
"Finalmente Diaba."
De certa forma ouvir a voz dele me causou alívio.
- Preciso sair daqui em dez minutos, a polícia quer me interrogar!
"Sairá em cinco, só tira todos os fios do seu corpo que estou indo."
O celular foi desligado e me apressei em cumprir as ordens mesmo sabendo que aquilo seria extremamente desconfortável.
Off
Shigaraki foi rápido, não deixou que transparecesse sua vontade de vê-la e em cinco minutos parte daquele quarto de hospital escureceu, o azulado ao adentrar o local observou a lilás ainda em trajes hospitalares.
- Vamos Mirai. - Deu as costas disposto a entrar no portal.
- Espera Shigui, minhas roupas...
- Você não vai precisar delas.
- São provas.
- Não mais, tudo não passa de poeira e Kurogiri já providenciou os comprimidos que você vai tomar. Agora veste isso e entra no portal. - Jogou o sobretudo na direção dela que pegou a peça e assim o seguindo pelo portal...
A liga estava vazia, os membros da vanguarda aproveitaram que estavam "encostados" para se concentrar em seus assuntos pessoais e assim que ficaram sozinhos no quarto a face dele demonstrou descontentamento:
- O que raios aconteceu com você Diaba? - Perguntou a observando pela "máscara", Mirai tirou o sobretudo e abriu a porta do armário tirou de lá um moletom preto e uma calcinha estava louca para tomar um banho e tirar o cheiro e a sensação mortaz que só um hospital e um cemitério trazem, pegou a toalha deixando as roupas na cama e seguiu para o banheiro do quarto e por mais que Shigaraki quisesse explodir, sabia que aquele não era o momento.
Mirai tomou banho agradecendo por seus hidratantes e óleos de banho estarem intactos, quando saiu enrolada na toalha notou o azulado encostado na cama provavelmente esperando pela resposta, com o corpo seco colocou a calcinha sem retirar a toalha e por fim prendeu os fios ainda úmidos e ele retirou a mão que cobria-lhe o rosto, os orbes vermelhos parecia reluzir de ódio ao notar cicatrizes que antes não estavam ali e sem a menor delicadeza se aproximou bruscamente tocando na pele do braço esquerdo apenas com os quatro dedos.
- Tira a toalha, me deixa ver o que aquele desgraçado fez com você. - O pedido suave deixou-a em alerta, não é como se não gostasse, mas o Tomura Shigaraki que conhecia não lhe fazia pedidos e sim lhe dava ordens. Os orbes esfumaçados corria pelo toque suave demais e o fato dele está apenas com os quatro dedos encostados, o que comprovava a cautela e de certa forma gostou de sentir isso, algo que talvez, só talvez pudesse julgar como preocupação.
Sem demora desviou o olhar do dele e abriu a toalha demonstrando os pontos na região da barriga onde havia levado o tiro além dos já cicatrizados no braço e os novos, ele coçou o pescoço visivelmente irritado e ela se aproximou.
- Estou bem. - Fez menção de tocá-lo.
- Fique aí. Você não está cem porcento e acredito que sua individualidade não esteja funcionando.
Ela piscou deliberadamente antes de assenti e vestir o moletom.
- Você vai ficar aqui, descanse tenho alguns assuntos a resolver. - Pegou a mão e cobriu o rosto, mas antes que pudesse sair teve a manga da camisa segurada.
- Shigui eu tenho que voltar, Overhaul está tramando algo grande e preciso descobrir o que é.
Ele se permitiu ficar ali por mais alguns segundos, não esboçou nenhuma reação apenas se manteve imóvel.
- Não. Vai ficar aqui quietinha até que seus pontos de curem.
Ela revirou os olhos enquanto ele puxava a peça com força e batia a porta ao sair.
Shigaraki estava estressado e Mirai não poderia de dar ao luxo de ir atrás dele, apenas deitou na cama e voltou a dormir.
Por volta das oito horas da noite a garota acordou, o estômago roncando de fome e os cabelos bagunçados, os arrumou de qualquer jeito antes de sair do quarto e descer as escadas de fininho, passou pelo balcão e abriu a geladeira que ficava atrás, tirou de lá um pote de sorvete de morango e uma garrafinha d'água, pegou uma colher e se sentou na banqueta, ao dar a primeira colherada os olhos chegaram a brilhar, fazia tanto tempo que não comia besteira.
- Que saudade de me alimentar mal! - Sussurrou sentindo as bochechas gelarem sem saber que ao longe Tomura a observava ao lado de Kurogiri. Mirai estava concentrada demais nos próprios pensamentos para rebater.
- Até que Kai estava certo, dei uma boa engordada depois de tantos sorvetes e porcarias. - Se referiu ao fato de Chisaki ter comentado sobre o corpo fora do padrão magro.
- Quer saber? Eu não ligo! Continuo gostosa e dane-se o meu peso, estou bem e isso que importa. - E mais uma vez a garota voltou a comer, só parou quando o sorvete estava abaixo da metade e sentiu sono, havia tomado um dos comprimidos antes de dormir e agora estava ali com tanto sono que apenas deitou a cabeça no balcão ao lado do pote. Shigaraki se aproximou olhando-a com calma.
- Vou levá-la para o quarto. - Kurogiri informou.
- Não. - Shigaraki o olhou de lado.- Deixa que eu levo e também estou cansado o suficiente para dormir. - Ele enfiou as mãos nos bolsos e tirou de lá um par de luvas as colocou antes de pegá-la no colo deixando a cabeça feminina repousar em seu peito, para facilitar as coisas Kurogiri os levou ao quarto através do portal antes de retornar até o bar e limpar a bagunça.
Naquela noite ambos dormiram bem, Mirai com a perna sobre o quadril de Shigaraki e o rosto enfiado em seu peito e o azulado com a destra descansando em sua cintura.
...
Haviam se passado doze dias e nesse período de tempo, a garota se sentia em polvorosa por estar de fora de todos os objetivos e missões, os pontos estavam praticamente cicatrizados e tudo o que ela queria era sair daquele quarto e tentar aproveitar o dia antes de voltar para Overhaul, sim, estava curiosa o suficiente com os ideais do mesmo para retornar a Yakuza sem pestanejar e pensando dessa forma foi até o armário pegando um conjunto de saia e top florido na cor verde, além de lingerie amarelo clarinho, seguiu para o banheiro do quarto ao qual preferia usar depois dos recentes acontecimentos e após as higienes e se vestir tomou todo o cuidado para por a alça do top sobre os pontos do ombro pegou a bolsa colocou algumas jóias e uma sandalinha além de deixar o cabelo solto para tapar qualquer ponto que aparecesse já que as madeixas lilases estavam na altura dos seios.
Mirai saiu do quarto sorrindo,desceu as escadas desaguando no pequeno salão e não foi surpresas alguma encontrar Shigaraki empilhando cartas ou Twice bebendo em um canto com Ms.Compress
- Cadê a Toga? - A voz de fez presente deixando todos confusos. Desde quando ela estava de volta?
- Ela foi resolver umas pendências para o Dabi. - Twice respondeu desconfiado.
- Foi cuidar da maquiagem dele. - Spinner ironizou enquanto jogava vídeo game e a lilás sorriu, no fundo estava com saudades desses momentos.
- E você vai aonde? Se passar no mercado trás vodka. - Twice.
- Preciso dar uma renovada no meu armário antes de voltar pra casa de Kai, acabei deixando umas coisinhas por lá. - Reclamou e o castelo de cartas perfeito do azulado veio ao chão.
- Diaba, você não vai sair. - A voz suave fez com que Kurogiri o encarasse.
- Ah mas eu vou sim, olha só como estou linda. - Deu uma voltinha.
- Mirai...
- Tomura você sabe que não é assim que funciona, vou sair e acabou.
Ok pode parecer pouco, mas aquela conversa estava tomando um péssimo rumo. Shigaraki se levantou e a fuzilou com o olhar, a mesma demonstrou descontentamento e seguiu para a porta tendo o braço segurado por ele.
- Vamos ter mais uma conversinha diaba.
- E se eu não quiser conversar com você?
Ele riu de lado.
- Desde quando tem escolha? Ou sobe as escadas por bem ou vamos discutir aqui mesmo.
Ela revidou o sorriso e se aproximou mais.
- Como desejar mestre. - Ironizou sabia que Tomura não baixaria a guarda e sem esperar por uma brecha apenas chutou a canela dele com força e abriu a porta da liga. Antes de sair mandou um beijinho para ele além de piscar e seguir caminho a fora, dentro do covil o pessoal se segurava pra não rir, a garota realmente passava dos limites quando queria.
Me diga
Talvez você estava certa
Talvez eu estava errado
Mas eu estive em silêncio por muito tempo
Talvez você estava certa
Talvez eu devesse ir
Mas eu estive em silêncio por muito tempo
...
Por incrível que pareça Mirai não foi para a casa de Overhaul, não pisaria lá até retirar os pontos e pensando dessa forma resolveu ir para a mansão de Hikai onde sabia que poderia ficar confortável, segura e claro sem discutir com o azulado.
Não foi surpresa nenhuma ser recebida pelos braços de June tão eufórica quanto Sato que ao ver a lilás só faltou lhe sufocar em um abraço.
- June você marcou o rosto dela todo porra, vou beijar aonde agora? - Sorriu com malícia olhando para os lábios.
- Sato, mal cheguei e você já quer me provocar? Inacreditável. - Ela Ironizou antes de se aproximar e ela mesma beijar o rosto dele.
- Agora cadê o meu pai? Preciso falar com ele.
- Não é uma boa hora gatinha. - Foi a vez de Sato coçar a nuca claramente desconfortável.
- O que está acontecendo? Ele foi ferido? - Se preocupou
- Não.
- Está em missão?
- Não.
- Então que porcaria está acontecendo? Quer saber, deixa que eu descubro. - E assim deu passos curtos até o escritório entrando sem bater, os olhos desde o primeiro momento se manteve aberto e confuso diante daquela cena:
Ali estavam Hikai e Overhaul, que agora brindavam com um copos de whiskys.
- Que merda é essa? - Se exaltou e o azulado sorriu.
- Meu bem que bom que veio me visitar.
- Agora não pai. O que ele faz aqui? - Apontou para Kai que sorriu.
- Garota, você está sendo mal educada e até onde sei seu pai trabalha pra mim, assim como você.
A respiração se tornou intensa a medida que se sentia ludibriada. Desde quando Hikai era tão amistoso com quem lhe machucava? O que estava acontecendo!
- Babygirl. Sato vai te explicar tudo está bem, agora preciso que você saia.
Os orbes esfumaçados miraram a ambos com raiva, antes de sair e bater a porta com força. Miria não precisou dar dois passos pois Sato interveio para que ela o olhasse diretamente.
- Amor vamos conversar. Fica mais fácil se você entender o que está acontecendo. - A contragosto aceitou indo até a sala de jantar onde June os esperava com uma bandeja com sucos e cheesecake.
Suspirou aceitando a comida, no fundo estava uma pilha de nervos, praticamente discutiu com Tomura, veio para a mansão a modo de entender o que aconteceu e se deparou com Overhaul. Realmente o dia estava uma bagunça!
- Só não me enrole por-favor. - Pediu levando o suco até os lábios.
- Jamais farei isso com você amor. - Piscou comendo um pedaço do cheesecake em seguida sentou o peso de June sobre as coxas.
- Quanto tempo isso tá rolando? - Perguntou curiosa.
- Ah desde a festa. Sabe como é né, quanto mais melhor.
Mirai sorriu.
- Agora conta pra ela Sato. - June sentiu um tapa ser deixado no traseiro e sorriu.
- Beleza. Mawarani está atacando todas as bases de Hikai, ele quer o item que vocês levaram pro careca e agora mesmo não sabe como proceder, então extraviou a nossa entrega nos Estados Unidos e estourou o garagem 57 e antes que pergunte o que Overhaul está fazendo aqui, ele veio passar as placas frias, o fabricador vai fazer as notas com mãos facilidade a partir de agora, ou seja, dinheiro fácil circulando no meio dos vilões enquanto os as assaltantes de banco substituem as notas frias fabricadas pelo dinheiro do governo.
- Isso é um plano arriscado Sato.
- Relaxa meu bem, temos um contato no banco central. Marawani quer desviar a atenção do público e do governo causando pequenos acidentes, semana passada ele afundou um navio cargueiro no sul do pacífico, houve também a explosão do cais em que estávamos e outro navio cargueiro que explodiu calculadamente nas docas, a polícia comprovou o uso de explosivos e por fim tivemos o fiasco do garage 57.
Por um lampejo todo o ocorrido percorreu mente de Mirai, o incidente nas docas onde ela colocou os explosivos e a explosão do garage 57 enquanto a troca intensa de tiros corria no centro da cidade e aos poucos passou a ligar os pontos.
Mawarani queria algo grande, o suficiente para lhe alavancar e dar o posto que um dia pertenceu a ALL for one e até onde sabia só existe um projeto capaz disso, o famigerado Fênix.
- Imagino que Hikai saiba exatamente o que ele quer. - Sorriu.
- Já ouviu falar do projeto Fênix? - June.
- Por alto sim. - Mencionou.
- Não sabemos ao certo o que tem lá dentro apenas boatos, mas uma coisa tenho certeza, aquele projeto vale milhões e nas mãos incorretas o mundo facilmente se curvaria. - Sato voltou a comer.
- E já sabem a localização?
June sorriu entregando a garota uma fatia de cheesecake.
- Mirai querida sabemos que seu namorado está atrás desse projeto então dessa vez, que vença o melhor. - Piscou levando a Lilás a sorrir.
- Sabe que eu adoro uma boa competição mas sei que no fim vamos acabar cooperando, afinal de contas o inimigo do meu inimigo é meu amigo.
Música.
A lilás passou boa parte do dia na casa do pai conversando com os companheiros e por volta das dezessete horas se sentiu entediada. Olhou para ambos e sorriu.
- June o que acha de umas compras? - Arqueou as sobrancelhas as mexendo de forma travessa.
- Ah não Mirai, puta que pariu da última vez eu fiquei seis horas batendo perna no shopping tô fora! - O moreno reclamou.
- Foi por isso que eu convidei a June e não você, programa de garotas idiota. - Ironizou.
- Mirai - Ele sorriu. - Agora me sinto ofendido por ser deixado de lado.
- Ah para de graça Sato. Vamos ou não?
- Por mim tudo bem.- June.
A lilás levantou empolgada e não demoraram muito a sair dali, rapidamente seguiram para o carro conversível do dono da mansão. E dessa vez Mirai não poupou esforços adquirindo desde um celular novo a joias sapatos e roupas cada vez mais caras, quando retornaram para a casa já passava das dez horas e Hikai fumava um charuto sentado na poltrona acolchoada tendo as costas massageadas.
- Finalmente voltaram família desacatada! - Ironizou enquanto June se jogava no sofá e Sato também, já Mirai vinha com um pote de sorvete em mãos.
- Olha reclama com a sua filha ela queria comprar o shopping todo.
- O que eu posso fazer, estou precisando de umas coisinhas engordei um pouquinho então não dá pra usar aqueles trajes com essa pancinha aqui.- Apontou para a barriga e Sato riu.
- Que pancinha Mirai? Tudo o que vejo é muita fartura. - Lambeu os lábios e a garota ficou vermelha.
- Por acaso está grávida? - A pergunta veio de June e a lilás arregalou os olhos.
- Claro que não né! Sou um ser humano consciente e não tenho nem como cuidar de mim direito fora que falta pouquinho pra completar dezoito, então engravidar seria burrice! - Mirai sentia que o rosto iria derreter pela quentura de tanta vergonha.
- Olha não seria burrice fora que você tem a gente. Então seria uma criança tão fofinha e bem cuidada com as melhores e mais bem pagas babás que o dinheiro não rastreável pode pagar!
-Então quer dizer que você quer ser mãe June? - Mirai desconversou.
- Não credo! Olha pra mim, a criança ia nascer com uma quirk péssima! Iam chamá-lo de filho de Satan, mini demônio, capirotinho e por aí vai.
- Ah para June eu iria adorar ter um pirralhinho vermelho correndo por aqui.
- Então vai lá e faz você. Imagina uns incobuzinhos correndo ou voando pela sala seria demais! - June riu.
- Ah é o paraíso dos capetas seria lindo. - Sato complementou e foi a vez de Mirai gargalhar, quando foi que mudaram para uma conversa tão nada haver? No fundo não se importava estava em família e feliz por esse momento, Hikai permaneceu sério se levantando e indo até ela.
- Vamos até a sala de armas precisamos conversar querida. - A saliva desceu com dificuldade era tão difícil Hikai falar daquele jeito, sem muitas alternativas o seguiu até o segundo andar da casa se surpreendendo quando ao adentrar a sala de armas presenciou um estande de tiro adaptado atrás de portas metálicas e claramente acolchoadas e com isolamento acústico, isolamento este que se estendia pelo chão e a aparência do local parecia uma mini versão de a vingança do rei.
- Escolha a sua arma.
A garota analisou as prateleiras e optou por uma semi automática com cabo de madeira e fios de cobre, foi até o estande e sorriu ao colocar o óculos, Hikai por sua vez permaneceu com uma Glock 9mm padrão.
- Sobre o que quer falar pai? - Se posicionou para atirar.
- Overhaul é esperto Mirai ele acha que você está traindo ele.
Ela atirou
- E estou?
- Filha...
- Ok. Não estou enrolando ele, mas ele me meteu em muitas confusões. Durante toda a minha vida nunca levei um tiro, mesmo Tomara sendo um estressado tem mais consciência sobre as minhas habilidades do que ele, agora foi só ir trabalhar com aquele babaca que já leve quatro tiros. Quatro!
E assim atirou várias vezes no alvo.
- Eu não sei o que ele quer mas quero que tome cuidado, pois hoje ele me confirmou que vai te treinar pessoalmente antes de atacarem a base de Marawani.
Foi a vez dele atirar enquanto Mirai recarregava a arma.
- E onde isso fica?
- Ao sul da Coreia do Norte. - Descarregou a arma.
- E foi só isso que descobriu pai? - Questionou
- Com ele sim, mas antes da polícia periciar o garage57 recuperei um arquivo do Hans em forma de sd card. O desgraçado é bom, consegui esconder os segredos sobre o projeto do governo bem na frente deles. - Riu.
- E o que mais? - Mirai engatilhou a arma aprontando paro o alvo praticamente destruído.
- Ele descobriu onde o projeto Fênix está. - Um tiro foi dado e a garota sorriu deixando a pistola devidamente travada sobre o apoio de madeira.
- E mais alguém sabe disso papi?
Hikai executou uma bela sessão de tiros terminando de esburacar o alvo.
- Não e sinceramente estou sem ideias a respeito então o que quer fazer?
Ela sorriu embebida em ideias maliciosas.
- Talvez possamos usar essa informação a nosso favor.
Você sempre abandona
Em breve você terá de enfrentar
Sua distância da realidade não irá enterrá-la ou apagá-la
Eu tentei fazer o mesmo
Vivendo tão satisfeito
Mas os problemas não iriam ir embora
Então virei-me para enfrentá-los
•ೋ° °ೋ•
Notas finais: música The heart from your hate - Trivium
O link da playlist está na minha bio se quiserem escutar
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