5.E quando dei por mim 10 anos se passaram
Por Diane,
Se passou um ano desde que saí da casa Von Stain, agora moro num flat no meio de Liones que me facilita muito a vida, sempre após a aula vou para casa com Elaine ver minha mãe e depois sigo para meu ap, king tinha a copia da chave então era normal sempre encontrá-lo lá, naquele dia o encontrei abatido sentado no sofá entristecido nunca nesses seis anos de convivência vi meu namorado em tal estado.
— O que aconteceu King? — beijei sua cabeça e me sentei ao seu lado.
- É o Helbram está com problemas sérios desaparecido há três dias temo que o pior possa ter acontecido — Nunca o vi tão desesperado, mesmo que não esboçasse era possível sentir sua respiração pesada e seu corpo tenso, o abracei forte ao escutar aquilo, assim como ele teria feito comigo. Helbram é o melhor amigo dele, enquanto morávamos na mansão ele vinha constantemente visitar o King, mas há dois anos que suas visitas diminuíram absurdamente e claro meu namorado começou a estranhar.
- E o que pretende fazer ? - perguntei sentindo meu peito apertar, sentindo que King não deixaria tal assunto de lado.
- Eu liguei para o chanceler essa semana depois de receber uma ligação estranha do Helbram e ele não soube me informar nada, disse que eu precisava ir a Fairy florest para uma reunião. Meus tios foram para lá ontem e Elaine decidiu ficar aqui provavelmente ela vai querer ficar com você, mas eu sou indispensável já que o trono vai passar para as minhas mãos - meu namorado aparentava tristeza e desconforto era só uma viagem, por que ele estava assim se ele logo voltaria?
- Não fiquei assim King é só uma viagem, você vai voltar logo.
- Temo que não seja tão simples assim Diane, o chanceler me passou uma pequena parte dos problemas e ao que parece serei obrigado a permanecer naquele lugar por um ano - haviam lágrimas nos olhos dele e instantaneamente se formaram nos meus.
- UM ANO! Então... Irei com você!
- Você sabe que não pode, esse maldito contrato te força a permanecer em Lione pelos próximos cinco anos - acariciou meu rosto e limpou minhas lágrimas.
- Eu vou desistir de tudo ai nós vamos juntos para sua cidade que tal? — Tentei soar o mais confiante possível.
- Diane, eu não vou deixar você desistir de seu futuro por ninguém, muito menos por mim.
- Mas... O meu futuro é com você! E é tudo o que eu quero no momento - o abracei com força.
- Então aguente firme, farei o mesmo e quando dermos conta esse um ano terá passado rápido e nós estaremos juntos de novo. Faça isso por você mesma e se não for assim, faça pela sua mãe. - Terminou aquela frase me beijando docemente eu sentiria tanta falta de sua presença quanto de seu toque apaixonado e por mais bobo que pareça a sensação e a certeza de que ficarei sozinha mais uma vez me deixa inquieta.
- E quando você vai? — Funguei tentando deixar de lado meus pensamentos, King acariciou meus fios e beijou os nós dos da minha destra.
- Amanhã a noite, a reunião será daqui a dois dias - me aconcheguei em seu peito. - Me perde por não avisar antes foi difícil compreender que ficaríamos tanto tempo afastado.
- Então dorme aqui, a Elaine está na casa da Ellie ao que parece terá uma festa do pijama eu fui convidada, mas alguma coisa me mandou vir pra casa e assim o fiz.
- Que bom, eu não conseguiria partir sem me despedi da minha garota - sorriu pra mim antes de me beijar, um beijo estupidamente apaixonado. Passamos a tarde toda grudados vimos alguns filmes, jogamos um pouco, aproveitamos a piscina tudo isso entre beijos apaixonados e quando escureceu pedimos pizza para o jantar quando chegou eu paguei e seguimos para dentro do ap.
- Eu vou tomar um banho. — King avisou e assenti o lembrando que suas roupas estavam no meu closet e uma ideia passou pela minha mente, talvez a vontade de possuir uma lembrança marcante o suficiente seja o meu motivo.
- Ta bom, enquanto isso vou arrumando a mesa - falei indo para a cozinha assim que King sumiu da minha visão fui até a lavanderia, tirei o biquíni molhado coloquei o roupão de banho e segui para o quarto dei duas batidas na porta e confirmei que meu namorado estava embaixo do chuveiro, respirei fundo tendo ciência do que farai: tirei o roupão e abrir a porta lentamente não queria estragar a surpresa, abri box e entrei sem fazer barulho. King estava lavando os cabelos então jamais teria me visto ou escutado me aproximei e joguei meus braços em cima de seus ombros.
- Di-di-Diane o que você faz aqui? - adorava vê-lo nervoso, era tão fofo eu estava totalmente vermelha mais eu não podia deixa-lo ir embora, não desse jeito.
- Eu vim tomar banho... com você. Não gostou da surpresa? - perguntei vendo os olhos de King vagarem por todo o meu corpo e suas mãos segurarem na minha cintura me puxando mais pra perto.
- Que homem não gostaria de uma surpresa como essa? - Beijou meu pescoço e em seguida meus lábios, seus beijos antes calmos e gentis agora possuíam uma certa luxúria contida, uma de suas mãos desceu até meu quadril e apertou enquanto a outra pressionava meu corpo no seu, aquele banho frio estava ficando quente até demais. Continuamos aquela pregação no chuveiro em meio a beijos e alguns amassos, King desligou o chuveiro e puxou um roupão pra mim enquanto se enrolava na toalha, saímos dali direto pra minha cama, meu namorado manteve as luzes apagadas pra não estragar o clima, era visível que ambos estávamos nervosos dois virgens se descobrindo se isso daria certo? Veríamos agora. Eu estava deitada na cama e King beijava meu pescoço e alisava meus seios, aquilo me causava um arrepio agradável em todo corpo, suas mãos percorreram meu quadril e alisaram a parte interna da minha coxa um fluído quente se fazia presente no meio das minhas pernas e quando seus dedos chegaram até lá minha respiração começou descompassar, acariciei as costas do meu namorado e em seguida fui beijada com voracidade a mão dele permanecia no meio das minhas pernas me causando um prazer até então desconhecido por mim.
King então se encaixou no meio de minhas pernas e deitou seu corpo sobre o meu, seus lábios voltaram a percorrer meu pescoço e em seguida meus seios quando voltou a me olhar eu apenas o beijei até que o ar em nossos pulmões faltasse e me separei daquele beijo mordisquei sua orelha e beijei seu pescoço, arranhei de leve sua nuca e pude sentir sua pele totalmente ouriçada. Meu namorado, encaixou seu membro rijo em mim e empurrou de leve, cravei as unhas em seu ombro aquilo estava desconfortável para nos dois.
- Você quer parar? - Perguntou visivelmente preocupado.
- Não, só precisamos relaxar um pouco - respondi tentando acalmar a tensão do meu corpo, beijei meu namorado novamente e senti ele entrando novamente, aquilo doía muito mas eu não iria falar mais nada quando ele entrou totalmente ficou parado por um tempo distribuindo carícias em meu rosto e me beijando delicadamente e correspondi a cada toque apaixonado.
- Pode continuar - sussurrei e ele começou a se movimentar, os primeiros movimentos foram bem dolorosos, mas aos poucos conseguimos encontrar o nosso ritmo e depois disso veio uma onda de prazer imensa e a cada estocada ficava melhor.
- Ahhh King.... - gemi alto enquanto arranhava suas costas, as estocadas ficaram cada vez mais fortes e descompassadas uma súbita onda de prazer invadiu meu corpo o deixando quente em seguida foi a vez dele que se despejou em cima dos lençóis. - Ah King, isso foi maravilhoso - me aconcheguei em seu peito enquanto ele tecia carinhos na minhas costas.
- Foi mesmo, não sei se consigo ir embora depois disso, na verdade não sei se consigo ir de qualquer forma.
- Mas você tem que ir pensa que daqui a um ano nós estaremos juntos de novo isso é uma promessa. - respondi me levantando de seus braços eu estava com fome, olhei pro lençol vendo algumas gostas de sangue me inclinei depositei um beijo nos lábios do meu namorado e segui para o banheiro, enchi a banheira e entrei sendo seguida por ele ficamos conversando e fazendo alguns planos para o nosso futuro, depois daquilo seguimos para a cozinha e devorámos a pizza que já estava fria e no fim trocamos os lençóis da cama onde deitamos, íamos ver um filme mas estávamos tão cansados que acabamos adormecendo.
O dia amanheceu cinzento e quando abri os olhos percebi que já estava de tarde, estiquei a mão e peguei meu celular em cima da cômoda se canto o desbloqueei encarando o horário que marcava exatamente 16:40hs dormimos tanto e comecei a ficar preocupada, afinal se ele não chegasse a tempo para a viagem a culpa seria minha, o observei dormir por mais alguns instantes:
-King! King! Acorda! - balancei meu namorado adormecido, até ele despertar.
- O que foi? ... Eu quero dormir mais - não era atoa que ficou conhecido como pecado da preguiça durante a escola.
- Está quase na hora de você ir se esqueceu? - Ele continuou dormindo e dessa vez puxei a coberta - King...
- Ok você venceu. - Ele pegou o celular desbloqueando:
- Ah não, já são 16:40 hs! Tenho que arrumar as coisas - meu namorado nu pulou da cama catando as roupas, apenas o observei da cama com um sorriso apaixonado se vestir e me levantei, coloquei um vestido laranja prendi meus cabelos e voltamos de carro até a mansão Von Stain.
O jato da família já estava parado no heliporto enquanto Elaine e Ban se despediam de King eu apenas observava com tristeza, assim que eles se separaram meu namorado veio até mim entrelaçou nossos dedos me puxou para perto do jato, me abraçou forte e em seguida me deu um beijo que durou mais do que de costume devido àquela despedida.
- Eu te amo demais King - Sussurrei de forma tão espontânea que senti meu rosto aquecer enquanto levava minhas mãos aos lábios.
- Eu também te amo Diane e vou voltar pra você custe o que custar - me deu mais um selinho depois entrou no jato, me afastei e acompanhei meu amor indo embora fui amparada pela minha cunhada e nós ficamos ali sofrendo pela sua partida.
A primeira semana foi a mais dolorosa porém, King me ligava todos os dias e isso amenizava a saudade que sentíamos um do outro, de certa forma era como se não estivéssemos sozinhos ou tão distantes se continuássemos assim nada mudaria e em seu regresso afirmaria aquilo que nos prometemos.
Doze meses se passaram e eu e Elaine estávamos eufóricas, minha mãe agora estava em um hospital particular o melhor de Liones e quando eu não estava com minha amiga estava com ela. Sai de lá, pensando que amanhã King estaria de volta, estava em êxtase até receber uma ligação de Gloxinia:
- Diane, o King já te ligou?
- Não, apenas me mandou uma mensagem por quê?
- Ele não vai voltar.
- Como assim, ele não vai voltar?
- O Helbram sumiu do hospital e o King saiu para procurá-lo e até agora não voltou, sinto muito Dia... - não conseguir terminar aquela ligação, apenas bloqueei a tela e entrei dentro do carro, minha respiração aos poucos foi pesando e de forma involuntária senti minha mente verter em lembranças, lembranças essas que agora ficavam manchadas com uma falsa promessa, em minha ente começou a ecoar o que ele havia me prometido e isso aos poucos despedaçava meu coração e assim perdi o controle de minhas emoções enquanto minhas lágrimas caiam.
Ele esqueceu da promessa que me fez? Ele esqueceu de nós? Como pode abrir mão de tudo dessa forma? - Essas eram algumas das dúvidas que se abrigavam aos poucos em minha cabeça, meu celular tocou mais uma vez e deixei de lado tais pensamentos, atendi ouvindo uma respiração pesada do outro lado da linha:
- King? É você? - nada foi dito.
- King? Me responde por favor.
- Me desculpa Diane eu não posso voltar, não agora, o Helbram sumiu.
- E quando você pretendia me contar sua decisão ou ia partir e esquecer da promessa que fizemos?
- EU NUNCA FARIA ISSO! Você é o amor da minha vida... Olha, vou achar o Helbram e assim que ele estiver seguro vou voltar pra você - eu não o respondi senti que não deveria, afinal não poderia mudar nada e por mais que me diga que voltará, sei o quanto as coisas podem se complicar, mias uma vez nos despedimos com ele afirmando que retornaria aos meus braços e segui para minha casa, pros braços das minhas amigas onde chorei por cinco longos dias e me permitir amargar o inferno novamente.
Nos três primeiros meses as notícias de King eram constantes, seus tios estavam tão preocupados quanto eu e Elaine. Conforme os meses iam passando as notícias sobre ele estavam ficando cada vez mas distante às vezes demorava cerca de três semanas até receber uma ligação, às vezes meses e com aquilo tomei uma decisão que mudaria a minha vida para sempre.
Decidi segui em frente sem esquecê-lo ao que parece Arlequim havia ido até o inferno atrás de seu amigo e ainda não tinha achado, respirei fundo e guardei dentro do armário todas as coisas que eu e King tínhamos, viver dessa forma estava acabando comigo, uma vez que passei a me preocupar mais com ele do que o que acontecia em minha própria vida e ao meu redor, passei a repetir para mim mesma que assim seria mais fácil. Não é como se eu tivesse deixado de lado meus sentimentos, mas o que posso fazer com eles nesse momento em que não servem para nada além de me entristecer? Respirei fundo mais uma vez deixando de lado a sensação de que talvez o problema fosse comigo ou a vida me avisando que não deveria me apegar as pessoas e em meio aos meus amigos, minha mãe em como ao qual eu visitava e contava todo a minha vida durante os dias e o meu cotidiano agitado os anos se passaram como um raio quando percebi haviam se passado 4 anos.
Não demorou muito para nos mudamos para Camelot e agora eu dividia um flat com as minhas duas amigas quase irmãs Elaine e Elizabeth, quem diria que aquela garota que há 10 anos atrás perdeu tudo no Tsunami hoje estaria aqui na capital mais badalada de todas cursando administração e economia e trabalhando de bombeira.
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