𝒆 𝒔𝒆 𝒍𝒊𝒑𝒑𝒆 𝒇𝒖𝒈𝒊𝒔𝒔𝒆...?

"Sr. Papai Noel, eu desejo..."

"Ainda acordada, querida?"

A menininha olhou para a linda mulher com as bochechas coradas de vergonha. Lippe riu baixinho, indo até ela e se abaixou um pouco para chegar na altura da filha.

Aquela era uma noite comum para todos - menos para a pequena Athy. Ela esperou ansiosamente pela noite da véspera de Natal, treinando sua letra para preparar uma cartinha bem bonita para o Sr. Papai Noel. Pois talvez assim ele realizasse seu desejo.

Lippe olhou amorosamente para a filha, um sorriso nos lábios enquanto apertava mais o xale contra seu corpo. "Eu sei que você está ansiosa, mas já é tarde, querida. Que tal eu te fazer um chocolate quente e depois te levar para a cama, hum? O que acha?"

"Chocolate quente com chantilly e marshmallows?"

"Sim, sim" A mulher riu.

Athy apertou a cartinha contra o peito antes de assentir para a mãe. Ela foi até a árvore, suspirando dramaticamente como se estivesse fazendo aquilo contra sua vontade.

"Desculpa Sr. Papai Noel, mas não vou poder esperar o Sr." A menina sussurrou para a árvore, parecendo estar contando um segredo. Lippe continuou sorrindo ao fundo. " E eu espero do fundo do meu coração que o Sr. realize meu desejo."

Lippe deu a mão a filha, que a pegou dando pulinhos animados ao pensar em tomar um chocolate quentinho naquela noite fria de inverno.

Mais tarde, já no quarto da menina, Lippe a olhou curiosa. "O que você pediu para o Sr. Papai Noel na sua cartinha, querida?"

"Mamãe boba, eu não posso dizer! É segredo!" Riu, toda fofinha, abrindo um sorriso largo que fez Lippe acabar sorrindo junto.

"Ok, ok, já entendi, mocinha" Soltou uma risadinha, arrumando as cobertas sobre o corpinho da filha.

Lipe deu um beijinho na testa dela e lhe desejou uma boa noite.

Quando estava perto de abrir a porta, Athy a chamou. "Mamãe... Cadê o meu papai?"

Lippe engoliu em seco. Se virando, ainda com as mãos na maçaneta, ela abriu um sorriso suave para a filha e tentou transmitir confiança, mas seus olhos deixavam claro sua turbulência interna.

"O que você quer dizer, querida?" Perguntou com a voz doce e convidativa, agindo sempre tão amável. "Seu pai está dormindo."

Athy olhou para a mãe por baixo das cobertas, grandes olhos de jóias azuis brilhando intensamente mesmo na escuridão. "Meu papai verdadeiro, mamãe. Não o papai Kaleid."

Aquele olhar cheio de conhecimento a deixou com arrepios. Parecia Claude ali, sempre tão confiante em si mesmo e em suas palavras, daquele jeito que a fez se apaixonar perdidamente.

Lippe jurou que deixaria tudo que o lembrava para trás quando decidiu ir embora. Ela se foi, achando que com sua partida as coisas aconteceriam como no manhwa, mas acabou descobrindo que estava grávida de Claude - seu próprio primo. Justamente enquanto tentava entrar nas boas graças de um viúvo rico que parecia encantado por sua boa aparência. Mas no final, tudo que ela conseguiu foi se casar com um plebeu aleatório que era completamente apaixonado por ela porque esperava um filho fora do casamento e precisava de um homem que aceitasse seu bebê e o criasse como seu.

Mas ela não se arrependia de ter Athy. A menina iluminou seus dias e trouxe muita felicidade para sua vida. E ela também conheceu Kaleid, o homem que se casou, que era doce e carinhoso e tão expressivo e que sempre dizia que a amava com sorrisos suaves e olhares cheios de adoração. Ela passou a amá-lo tão forte e genuíno de volta.

Para Lippe, Claude era um passado distante que ela não fazia questão de pensar. Não fazia nenhuma falta. Ela se apaixonou por ele, mas não passou disso. Mas Kaleid... Ele era seu presente e seu futuro. Ela o amava intensamente e com tudo de si.

E Kaleid era mais pai do que Claude jamais seria. Disso ela tinha certeza.

E ela não entendia a fixação de Athy em saber quem era seu pai biológico. Athy era tão parecida com ela, quase sua imagem cuspida se não fosse pelo seu cabelo ser de um loiro mais escuro. Foi essa semelhança quase bizarra que as duas tinham que fez as pessoas não suspeitarem que Kaleid não era realmente seu pai.

Ela acariciou a barriga de cinco meses de gravidez - esse sim filho do homem que amava - e sorriu para a filha.

"Já que você quer tanto saber, quando você for mais velha, eu te conto."

Apenas desista logo de descobrir a verdade, por favor.

Por enquanto, ela manteria segredo e não deixaria sua filha descobrir. Mas quando crescesse, Athy seria livre para decidir se queria ou não ir atrás de seu pai e do que era seu por direito. E quando a hora chegasse, Lippe e Kaleid estariam junto dela.

....

nesse bônus, lippe fugiu quando seus sentimentos por claude cresceram. e ela achou que sua fuga faria claude conhecer a possível mãe da athanasia, mas acabou descobrindo que estava grávida após parar definitivamente em uma cidade em um reino bem longe de obelia.

sem athanasia para ser maltratada por claude (e sim, esse é o universo de lovely princess, diferente da história principal que é em wmmap), o destino fez com que claude e uma mulher tivessem um caso para nascer outra princesa abandonada. e quem foi? helena, a dama de companhia de lippe.

helena teve uma filha com claude que foi chamada de lippe (e claude a odiou por causa do seu nome). ela foi feita para destacar o quão inocente e angelical jennette é e era deixada de lado por todos.

enquanto isso, lippe se casou com um homem chamado kaleid para que athy crescesse sem o julgamento das pessoas. ela acabou se apaixonando pelo mesmo, vendo como ele as tratava tão bem e era um amorzinho (e sim, ele é um neném).

e se você leu tudo isso, valeu aí 😅

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