☠︎︎34
➪não esqueça do seu votinho
Apesar de tudo, Park não conseguia proferir uma só palavra. Sua atenção voltada para o nada, tendo a assimilar tudo que acabara de acontecer. O insano caso de como sua vida estava de cabeça para baixo tão repentina, circula em sua mente. Sem conseguir, porém o suficiente para estar abalado.
Nem o homem com um perfume moderado em um misto de adocicado fazia-o parar de pensar nos acontecimentos que pareciam ainda vivos em cada parte do seu pensar. Vidrado em olhar para frente, vendo os borrões que passavam rapidamente. As luzes da noite pareciam calmas o bastante para se colidir com o vazio da rua.
Encostou sua cabeça, respirando profundamente, desejando que os episódios anteriores evapora-se de sua mente. Fitou para o lado encontrando um semblante tranquilo de Jungkook, dirigindo o carro parecendo estar confortável. Se não estivesse em meio ao abalado da noite, Park poderia estar facilmente rindo de toda a situação, imaginando que apenas ele sentiu o impacto disso tudo.
- O que foi? - A voz fina e baixa de Louis invadiu todo o silêncio. Park encarava-o.
- Eu nunca imaginei que Byun e meu pai terminassem assim. - Confesso em meio aos suspiros. - Ainda mais matando um e o outro.
Houve alguns segundos de silêncio antes de Jungkook se pronunciar.
- Eles tiveram a escolha deles.
- Por que fale dessa forma? - Murmurou. - Você não pensa que eles podem ter tido alguma doença psicológica?
- A única doença que eles tiveram foi o egoísmo em pensar que pássaros iniciantes sabem voar nas grandes alturas.
Park fitou para o outro lado, mordendo suavemente seus lábios, a contragosto em afirmar as palavras duras do homem ao seu lado. Mexeu levemente suas mãos, deslizando delicadamente em sua coxa, sentindo o gélido de seus dedos entrar em uma mistura com sua calça, ainda com os olhos cravados na estrada, perecendo chegar ao seu destino.
Um pequeno suspiro escapou de sua garganta, frustrado pelo silêncio arrebatador que se instalou. Apesar dos grandes abalos, ainda sim queria ouvir a voz de Park, mas soubera que tudo o que dizer vai se formar em uma pequena discussão vinda de sua parte. O silêncio parecia amigável com o garoto.
- Você não tem culpa de nada, tenha em mente isso. - disse com suas mãos gentilmente no volante, olhando para a rua.
Ele o olhou, esquecendo por um segundo sua batalha dentro de si entre querer falar ou se agradar com o silêncio. E por mais que a voz do homem estivesse inundado de tranquilidade, percebia-se que no fundo havia uma preocupação. E isso o surpreendeu. Desejou no momento olhar nos olhos dele, enxergar tudo que permitia ver, aos olhos nu, sem ter que fazer mapeado para desvendar.
Ele queria-o sincero para si.
O carro parou. O moreno olhou-o em meio ao escuro do carro, com apenas uma fraca luz iluminando ao redor. Jimin ficou encarando seus olhos como sua frustração diminuindo dentro de si em segundos. Com várias limitações, vendo seu semblante em um mar de calmaria, transbordando em seu olhar um certo cuidado. Preocupação.
Park tirou o cinto em volta de seu corpo, sentindo a exaustão acompanhar cada movimento repentino seu. Olhando para sua casa brevemente, parecia mais assombrada e aconchegante.
- Obrigado. - Apenas disse, antes de se retirar do carro e fechar a porta.
[...]
"Aos 47 anos e 48 anos, morreu nesta madrugada de sexta-feira para sábado os empresários Byun Baekhyun e Park Jinsung. Policiais averiguaram o local da morte, encontrando vestígios de corpos já sem vida. Segundo o Policial James Evans, houve trocas de tiros quando estavam dentro de um jatinho particular. Tudo indica que essa foi a causa da morte. Os pilotos estão desaparecidos. Os policiais estão investigando mais a causa da morte e o que tudo aconteceu. Esse é o rádio da manhã. Agora é com você, Kim Taeyang."
O barulho de vidro ecoou por todo cômodo. Sentindo seu coração acelerar em segundos, fazendo adrenalina em seu peito viver, acordou, podendo jurar que sua pupila estava dilatada. Seu corpo parecia reagir em pulso levantando seu corpo ao ouvir um silêncio momentâneo, logo depois de um grito afeminado e ardente, saindo do fundo da garganta.
Com seu peito subindo e descendo em um ritmo acelerado, Park se levantou, correndo para porta logo abrindo, tendo sua mente da noite anterior e em seguida a imagem de sua mãe. Seus olhos buscavam entre meio a parede chegar rapidamente na cozinha, com seus passos rápidos e firmes sobre o chão, pedindo mentalmente que tudo que estava acontecendo não afetasse diretamente sua mãe, mesmo que fosse completamente em vão.
Parou seu corpo abruptamente na porta ao ver sua mãe de joelho sobre os vidros, com seu ouvido tampado e o grito constante saindo, rasgando sua garganta sem pudor. Parecia aterrorizante olhá-la daquela forma, parecendo estar atormentada e em pânico.
Jimin se aproximou cautelosamente perto de sua mãe, segurando em seu corpo, não permitindo que se afunda-se em meio aos cacos de vidros que pareciam querer perfurá-la. E um outro grito que saiu de seus lábios, alto e claro "não", mexendo sua cabeça baixa, tampando mais forte sua orelha.
Park buscou abraçá-la, sentindo seu peito doer em encontrar sua mãe vulnerável naquele ponto, podendo ver ali o quão ela o amava, mesmo com os defeitos amedrontados do homem, contudo ela o amava. Seus olhos pareciam virar cachoeiras de lágrimas, seu corpo frágil e abalado por mínimas coisas.
Afastando minimamente do corpo frágil de sua mãe, ouviu-a dizer frequentemente "Ele não era assim", aumentando sua voz cada vez que repetia as palavras, até sair em um perfeito berro, batendo sua mão na cabeça repetindo as palavras que parecia ter virado um monótono em sua mente, como se estivesse entrando em uma discussão interna dentro de si.
ao loiro franziu a testa ao ver sua querida mãe se machucando só. Vigiou-a pegar um caco de vidro na mão, apertando fortemente e levando em uma medida rápida em sua mente. O garoto segurou em sua mão, antes mesmo de a mulher concluir sua automutilação, redizendo as palavras várias e várias vezes, saindo algumas desconexas de sua garganta.
Ela tinha surtado. Estava totalmente fora de si.
- Mãe? - Chacoalhou-a levemente, desejando que saísse de seu transe.
E em um ato inesperado, ela o empurrou, fazendo-o quase cair no chão em volta dos vidros. Ela ainda repetia sem fim as palavras, tentando desvencilhar-se das mãos do garoto para concluir sua trajetória com o vidro. Com uma pequena agilidade, Jimin tirou o vidro de sua mão, logo em seguida segurando firme seu corpo e tentando arrastá-la longe dali.
Se debatendo e gritando em seu corpo, Park tentou colocá-la sentada, enquanto buscava em alcançar as mãos no telefone. A mulher parecia criar mais força em seus braços, sendo quase impossível o garoto segurar ela sozinho. Alcançou o telefone, logo pegando e ligando para Kim, vendo sua mãe dizer palavras irrelativo, se debatendo, desejando loucamente sair dali.
- Alô? Taehyung? - proferiu tendo dificuldade em sua voz, por ter sua força voltada em segurar Anne.
- Jimin?
- Tae, eu preciso da sua ajuda agora! Minha mãe surtou e eu preciso levar ela para o hospital para acalmá-la. - Implorou, ouvindo sua mãe chorar desesperada, parando aos poucos de se mexer bruscamente.
- Eu estou indo aí. - Ouvindo isso, Park desligou, jogando o telefone no sofá e partindo sua outra mão para segurá-la com firmeza, vendo seu corpo começar a amolecer.
O choro desesperador começou a ser frequente e as lágrimas pareciam lavar seu rosto. Park sentiu seu peito em uma adrenalina e um aperto ao ver a cena, não podendo acreditar que sua mãe parecia ter se agravado com todo o cenário. Abraçou-a, envolvendo suas mãos no corpo sensível da mulher, que agora tinha seu choro abafado pelo o peito do garoto batendo levemente sua cabeça, com as mãos ainda nos ouvidos.
- Isso está sendo tão difícil para mim. Ele não era assim. Ele nunca foi assim. Não era para terminar dessa forma. Eu ainda o vejo. - As palavras saíam livremente de seus lábios, em uma carranca de choro repetidamente.
[...]
- A notícia causou um transtorno psicológico nela, causando um surto de emoções e mental. Aplicamos calmante diretamente na veia dela. Agora ela está em observação e em um sono profundo por conta do medicamento. - O médico em sua frente explicava, olhando de vez ou outra na prancheta em sua mão. - Ao acordar ela pode demonstrar estar bastante sonolenta, pois o remédio que aplicamos tem quantidades fortes para ela definitivamente se acalmar e se recompor. - Finalizou.
Com um pequeno sorriso sem humor, Park apenas respondeu um.
- Obrigado, doutor. - em seguida ouvindo o médico dizer um simples "de nada" e se retirando de seu campo de visão.
Fitou para o lado vendo Kim encher um pequeno copo de plástico com água e caminhando em sua direção, com um semblante preocupado e um pouco abalado com tudo. Vigiou-o esticar a mão em sua direção. Pegou o copo dando uma pequena goleada na água morna.
- O que ele disse? - parou em sua frente.
- Foi um surto por conta da notícia que recebeu. Eles deram calmante diretamente na veia dela e agora ela está dormindo. - Suspirou, voltando a sentar no banco atrás de si.
Kim sentou-se ao seu lado, bebendo água e olhando para frente. Park olhou para suas unhas, buscando distrair de seus pensamentos e rumo que tomaria ali pela frente. Certamente as coisas mudaram e com a morte de seu pai nada seria a mesma coisa.
Seul pareceu ficar sombrio no momento, apesar que sempre amou a cidade e teve uma ótima ligação por cada ponto. Sua mãe se recuperaria e não desejaria que ela voltasse a ficar em tal situação nunca mais. A rotina não seria mais a mesma, contudo, mesmo assim, buscaria melhorar dia após dia. Londres pareceu ficar tão sufocada de uma hora para outra.
- Eu vou embora, Tae. - Murmurou, mas o suficiente para fazer o acizentado olhar com o semblante franzido para o lado.
- Oi? - Indagou, cogitando que poderia estar havendo algum engano e que o mesmo ouviu errado. - Você vai embora? - Repetiu as palavras. - Como assim vai embora?
Em um pequeno suspiro, Park disse
- Vou para Brighton, lá temos uma casa simples que moramos há muitos anos atrás, porém o suficiente para eu e minha mãe morarmos por um longo tempo. - Se calou ao finalizar as palavras, não apresentando interesse em encarar o garoto ao lado que ainda mantinha a mesma expressão do anterior.
- E a faculdade? E por que você está fazendo? - E pela primeira vez naquele diálogo, Jimin o olhou.
- Acredito que minha mãe não vai querer ficar aqui depois de tudo que aconteceu e sinto que lá no fundo também não quero ficar aqui e ter recordações que me leve para baixo. Com tudo que aconteceu em volta, acho que devemos aprender a virar a página e começar uma nova narração em um ambiente diferente. Vou transferir minha faculdade para Brighton e começarei uma nova vida lá, apenas eu e minha mãe. - Podia ser notório as pequenas moléculas de lágrimas se transformarem nas laterais dos olhos do loiro, deixando o seu olhar mais intenso e levemente avermelhados.
- Cara, eu não acredito que você vai me deixar. - Comentou com um sorriso sem humor.
- Demora apenas uma hora de Londres até Brighton de metrô, posso vir todo o final de semana para te ver e talvez dormir em sua casa. - tenta alegrá-lo.
- Já que é assim, falarei para minha mãe preparar um quarto para você ou colocar mais uma cama em meu quarto. - Tentou conter um pequeno choro, bebendo a água. Evidentemente Taehyung era um tanto emocionado para perder algo e certamente imaginar Jimin indo embora, o abalava. - Não me diga que você vai tão já...
- Sim. Na verdade, só vou esperar minha mãe acordar e se recuperar e irei questioná-la sobre isso, se ela ceder, vamos embora entre alguns dias. - Confessou, não querendo esconder nada de seu amigo.
[...]
Uma semana depois...
- Mãe, você aguenta colocar isso no caminhão? - Proferiu esticando uma quantidade de livros da faculdade para sua mãe que parecia atenta para cada cômodo da casa, verificando não estar esquecendo absolutamente nada. - Irei pegar a outra quantidade e levarei. - Justificou, recebendo um pequeno sorriso de lado vindo da mulher
- Sim, claro, Jimin...- Pegou inclinando um pouco para frente pela quantidade de peso que continha. - Isso daqui realmente está pesado. - Murmurou caminhando rapidamente até o caminhão.
Pegando as últimas coisas que faltara, Park olhou mais em volta de seu quarto vendo que não sobrou vestígio nenhum para trás. Saiu ligeiramente do cômodo, andando às pressas até o caminhão, sentindo o peso dos livros querer arrancar seus braços a qualquer momento. Observou sua mãe finalizar de colocar as coisas no veículo, tendo ajuda do homem que levaria.
Soltando o ar de alívio, Park colocou os livros na mão do homem que estava dentro do caminhão e colocou mais a fundo, em um lugar para que não pode-se bagunçar na hora de se locomover. Fitou para o lado vendo Kim ajudar GoEun com seus vasos de flores, colocando no porta-mala do carro. Aproximou-se de ambos.
- Será que não estou esquecendo nada? - Indagou a mulher pensativa no que poderia estar faltando. - Vou dar uma última olhada e podemos partir, Jimin. - Proferiu se afastando rapidamente de ambos, adentrando novamente na casa.
- Eu estou morto. - Comentou Pqrk, encostando seu corpo no carro, vendo Taehyung parar ao seu lado.
- Só de ter olhado vocês correndo para lá e pra cá me cansou, imagina vocês. - comentou arrancando uma pequena risada de Jimin. - Sentirei sua falta como vizinho. - Diz, fazendo Park encará-lo, vendo o amigo um pouco triste com a situação, porém mostrava estar feliz ao mesmo tempo. - Sabe - o acizentado o olhou. -, isso vai ser bom para vocês. Vocês precisam se libertar como eu e minha mãe nos libertamos. Quando meu pai foi embora, minha mãe mudou toda a casa, e acho que vocês também tem que mudar de cenário. Daqui para frente será uma nova e grande jornada para você e sua mãe, como está sendo para nós. Só não esquece quem foi seu verdadeiro amigo. - Sorriu ao finalizar a fala. Park o abraçou forte, querendo guardar para sempre o abraço de seu amigo.
Ele nunca esqueceria de Taehyung.
- Nem se eu tivesse Alzheimer, eu nunca me esqueceria de você. - Afastou minimamente seus corpos, notando Kim com uma lágrima solitária querendo cair de seus olhos. Riu com o comentário de Park.
- Você foi profundo demais. - Proferiu notando Anne se aproximar com um pequeno vaso em mão.- E Mason mandou agradecer pelo carro. - riu suavemente.
- Eu falei que tinha esquecido alguma coisa. - Anne proferiu assim que se juntou a eles, vendo-o se afastar e olhar para a sua mão.
Escutou o caminhão ser fechado indicando que não faltava mais nada para fora, restando apenas partir para outra cidade.
- Tae, diga para sua mãe que sentirei falta dela e apesar que fiquei a tarde toda ontem com ela, ainda sinto que não foi o suficiente. Voltaremos para visitar vocês sempre. - Ela sorriu docemente, sendo acompanhada de Kim.
- Pode deixar, Dona GoEun. Vejo vocês em breve. - Abraço-a rapidamente.
- Vamos, Chim? - Ouviu a voz de sua mãe lhe direcionar. Fitou ligeiramente para trás vendo o homem entrar no caminhão e partindo para a estrada.
E em um suspiro, proferiu.
- Vamos. Até mais, Tae. - Abraçou-o pela última vez, antes de adentrar no carro e partir.
E sem olhar para trás, Jimin conduziu o carro, tendo sua mãe ao seu lado quieta. Durante essa semana, GoEun teve que trabalhar muito com seu psicológico pela perda de seu marido Jinsung, contudo se manteve firme por seu filho, pois, apesar de tudo, Jinsung estava trazendo apenas transtorno e notou mais ainda quando estava prestes a entrar em surtos.
No entanto, quando Park a questionou sobre a mudança, não pensou duas vezes antes de aceitar. Queria ir embora o mais depressa possível. A casa que ficaria, sem evidências, não iria trazer lembranças de Jinsung. Apesar que os seus planos eram aos poucos mudando os móveis e dando outra arquitetura no lugar que seria seu mais novo lar.
Park, entretanto, parecia quieto sobre a situação, apenas se limitando com as expressões e emoções. Não parecendo totalmente animado, mas ainda sim disposto em mudar como o mesmo propôs.
- E Jungkook? - por um triz parou o carro bruscamente, sentindo sua saliva entrar em lugar errado, fazendo-o quase se afogar com a pergunta repentina de sua mãe.
- Do que você está falando? - Buscou disfarçar sua reação que facilmente estivera o julgando naquele exato momento.
- Você sabe do que eu estou falando...- Sua voz parecia divertida com a situação que seu filho se encontrava. - Eu sou sua mãe, Jimin, sei quando você está mentindo ou falando a verdade para mim. Você deveria aprender a mentir bem. - Comentou revendo um olhar brevemente do garoto em sua direção. - Eu sei que você não estava indo se encontrar com amigo nenhum de faculdade, eu sabia que era Jungkook, mas não queria causar brigas com seu pai, não suportava vê-lo gritando com você. E do nada seu pai vem me comunicando que a dívida acabou e Jeon achou melhor assim e você saindo mais que o costume, dizendo que estava indo dormir na casa de Taehyung mais que o normal. Eu queria acreditar que você estava realmente saindo com alguém da faculdade, mas eu não conseguia acatar isso, parecia que tinha algo faltando. O que você teve com Jeon?
Park respirou fundo, não enxergando mais motivos para esconder mais nada de sua mãe, contudo o receio ainda estivera intacto em seu corpo, demorando alguns longos segundos para responder sua última pergunta.
Afinal, o que ele poderia dizer? Que se apaixonou por um acordo? Ou se apaixonou pelo que sentia por Jungkook ?
- Foi uma coisa rápida e fizemos um acordo. Não tenho muito o que dizer, eu apenas conclui e ele concluiu o dele, depois disso ele achou melhor pararmos e seguirmos nossas vidas, foi o que eu fiz. Agora não temos mais nada. - Resumiu sua pequena situação, escondendo o real motivo para ainda pensar em Tomlinson, contudo, não queria alimentar qualquer coisa vinculado a ele. - E o que você vai fazer com a empresa? - Mudou rapidamente de assunto, não querendo que sua antiga e recente relação com o moreno fosse o palco dos assuntos.
- Estou concluindo de vendê-la. Vamos abrir uma nova e eu e você vamos recomeçar, claro, se você quiser. - Sentiu a mão macia de sua mãe tocar na sua. Sorriu.
- Não quero trabalhar com essas coisas, mãe. - Proferiu com um pequeno sorriso gentil em seus lábios, ainda agradecido por sua mãe querê-lo que faça parte de seus planos. - Você sabe do que eu gosto.
- Oh, sim, claro, eu ainda quero meu filho montando os looks de minhas roupas. - Diz divertida, afastando suas mãos delicadamente com a de Park.
[...]
- A casa parece mais abandonada do que eu imaginava. - GoEun bateu suas mãos tirando a poeira que se formou em meio aos seus dedos ao passar a mão na parede. - Mas apesar de tudo está conservada, só dar algumas pintadas. Sabe, eu estava sentindo saudade dessas cores divertidas que existem ao redor das casas aqui em volta. - Comentou colocando sua mão na cintura.
Park no entanto finaliza de colocar as coisas para dentro. Demoraria alguns dias para a casa estar limpa e arrumada. No curto tempo que tiveram para ir, ao menos não pararam para poder limpar antes de chegar os imóveis. Agora tudo parecia uma bagunça de coisas espalhadas juntamente com as poeiras ao redor.
A casa parecia aconchegante com uma cor de pintura viva, contudo desbotando por conta do tempo. Relaxou mais suas costas ao soltar o sofá junto com o moço. Sua mãe parecia tomar cuidado com as flores, colocando logo no fundo do quintal para pegar o restinho do sol que ainda tinha. Park se jogou no sofá quando finalmente estava tudo concluído, agradecendo mentalmente por sua mãe ter ido pagar o homem e sem precisar fazer mais esforço algum.
Contudo, ao olhar para GoEun, a mesma parecia animada e poderia ver em seu olhar que passaria a noite toda arrumando, passando e colocando cada coisa em seu devido lugar. Era impressionante a disposição da mulher a sua frente.
- Deveríamos pintar essa parede com uma cor mais bonita e que combine com os quadros que eu tinha guardado por anos. Ficaria lindo se a gente colocasse ao redor. O que você acha filho? - Olhou-o, vendo-o quase dormindo no sofá, lutando para manter os olhos abertos e prestar atenção em cada palavra que saia de seus lábios, sendo inútilmente em vão. - Vai tomar um banho. Irei arrumar sua cama e irei ver se tem algo rápido para fazer. - O alertou, chacoalhando levemente seu corpo, soltando uma risada ao ver Jimin acordar um pouco assustado.
- Eu estou prestes a dormir em pé.- Comentou despertando rapidamente de seu pequeno cochilo.
- Sim, você está. - A mulher riu, caminhando até a cozinha.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top